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quinta-feira, 5 de abril de 2012

O fim do Império Americano?

Um bom texto (em inglês) fala sobre o fim do Império Americano, vítima de uma futura balcanização. O autor, que assina apenas como Vox Day, aposta numa nova divisão dos EUA em linhas étnicas e raciais.

Bem, na verdade, as cidades americanas já são para lá de segregadas, ainda que voluntariamente. Cada comunidade mora em seu próprio bairro, chineses com chineses, japoneses com japoneses, iranianos com iranianos. Há algumas comunidades multiétnicas, mas são raras. Em geral o povo não se mistura muito.

E existem códigos de conduta que, embora não estejam escritos, são bem claros. Por exemplo, se algum branco entra por engano em algum bairro negro, pode terminar depenado até das roupas. Por outro lado, criminosos negros não costumam entrar nos bairros brancos mais ricos, pois certamente terão problema com a polícia (se cometerem crime em seu próprio bairro, a polícia fecha o olho).

É um caldeirão. Qualquer dia, os conflitos explodem a céu aberto, como já ocorreu nos anos 60, ou então nos anos 90 em Los Angeles.

Seria mesmo lícito falar em um fim do Império Americano? O paralelo com a decadência de Roma é tentador, mas não sei se exato. Até por que, sob alguns aspectos, o colosso americano parece estar longe de ruir. Ainda é militarmente o país mais poderoso da Terra e é pouco provável que outro país, mesmo a China, o supere. Enfrenta uma crise econômica, é certo, mas tem algum lugar do mundo que não a enfrente? A vida parece estar difícil em todos os lugares. E a sua indústria cultural continua a todo vapor com uma influência maior do que todos os outros países somados. A América ainda é uma marca que vende.

Porém, quanto mais alto se está, maior a queda. É bem possível que os EUA estejam hoje em dia em seu ponto inicial de decadência. Pode ser que seja uma decadência longa, de várias décadas; ou então é possível que tudo ocorra bruscamente, como no fim da URSS. Pode até ser que tudo se resolva com uma sangrenta guerra civil. Quem sabe?

Mas o mais provável mesmo é que a vida vá progressivamente ficando pior, sem que a maioria das pessoas entenda bem o porquê. Haverá mais crime, mais pobreza, mais insegurança, mais desgraça e menos dinheiro. Os esquerdistas colocarão a culpa "na direita", naturalmente, e insistirão com ainda maior número de políticas esquerdistas que só acelerarão a ruína.

Uma coisa que o tal Vox Day fala que achei interessante é o seguinte (traduzo mal e porcamente):

Além da equivocada fé no poder transformativo da educação e da geografia, outra idéia errada por parte da aristocracia Americana é que o povo valoriza a civilização. Não é verdade. Eles podem valorizar seus frutos, mas poucas pessoas têm qualquer interesse em aceitar todas as limitações de comportamento que a construção e a manutenção de uma civilização requerem, e menos pessoas ainda têm a perspectiva ou a capacidade de entender a conexão entre os dois fatores. A civilização é uma construção frágil, e leva séculos, não anos ou décadas, para transformar um povo bárbaro em um povo civilizado. Considere que foram precisos 1.270 anos para que os Bretões se transformassem de um povo que pintava os traseiros de azul e praticava o sacrifício humano ao povo que criou a Abadia de Westminster e a Magna Carta, apesar da influência civilizadora de Roma. Levou ainda mais tempo para que as bárbaras tribos germânicas passassem da selvageria pura para a cultura cristã que gerou Mozart, Bach e Beethoven. 

O problema é o de sempre: construir leva tempo, mas destruir é muito fácil...

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Apocalípticos e Integrados

"Apocalípticos e Integrados" é um livro do Umberto Eco que eu tinha que ler para a faculdade, séculos atrás, mas acho que nunca li. Gosto do título, de qualquer jeito. 

Às vezes sou mesmo meio apocalíptico, como no post anterior, com direito a imagens de zumbis do Resident Evil. Não sei se exagerei, talvez não. Porém, muitas vezes nos concentramos nos exemplos extremos (para o bem e para o mal), esquecendo que há toda uma vasta gama de cinza entre um e outro. 

Há, efectivamente, muitos imigrantes, talvez a maioria, que se tornam integrados ao sistema (mas são eles que se integram ao sistema, ou é o sistema que se integra a eles?). Bem, além disso, há também imigrantes qualificados que ajudam certamente a desenvolver o país, qualquer país. Os EUA podem ser um "paraíso (ou inferno) de diversidade", mas também são a maior potência do mundo, e isso, em parte é graças a imigrantes qualificados que vieram e continuam vindo. 

Eu mesmo não posso ficar reclamando de "imigrantes parasitas", quando não deve faltar alguém que mora no país há gerações e me qualifica assim, talvez entre grunhir de dentes e cuspindo no chão ao me escutar falar com sotaque. Além disso, qual será o meu nível de contribuição à grande nação americana, se é que eu ficarei aqui por mais tempo? É pouco provável que eu chegue a ganhar um Nobel. Por outro lado, tampouco pretendo cometer crimes ou depender da assistência, portanto suponho que eu me encontre no meio-termo da maioria dos imigrantes, nem em um extremo nem em outro.  

Acho que eu teria menos problemas com a imigração se não parecesse haver um plano (e, se não há um plano, de qualquer modo este está sendo o resultado) de inversão de prioridades. Em vez de privilegiar a entrada a a reprodução e o progresso dos bons, estimula-se a entrada e a reprodução e o avanço dos maus. O Sistema premia os ilegais à frente dos legais, os usurpadores à frente dos trabalhadores, os mentirosos à frente dos honestos, os dependentes à frente dos empreendedores.

Se eu tivesse algum cargo político, minha sugestão seria a de diminuir o coitadismo e instituir políticas que visem uma imigração mais qualificada. Por exemplo, acabar imediatamente com a ajuda estatal a imigrantes seria um bom começo. Se você vem para um outro país, deve ser para trabalhar e pagar impostos, não ser sustentado pelos outros. Eu também acabaria com a admissão de refugiados. A verdade é que a maioria deles são mentirosos, inventando histórias falsas de sofrimento e horror (sei por experiência com alguns que conheci, e porque, como eu disse, o sistema funciona de modo a incentivar a mentira). Sim, alguns casos específicos de dissidentes políticos poderiam ser considerados, mas não muito além disso. O resto pode ser auxiliado em seu próprio país. Pessoas com estudo seriam valorizadas, naturalmente e, além disso, eu estabeleceria um teste básico de inteligência, para evitar os casos perdidos. Discriminação? You betcha. 

Porém, a verdade é que não podemos ficar separando as coisas, quando tudo faz parte de um sistema holístico, para usar uma palavra da moda. O problema da imigração massiva não é algo isolado, mas faz parte de todo um complexo de decadência ocidental que vem se manifestando já há gerações, talvez mesmo já desde a Primeira Guerra Mundial. Uma perda na crença na própria civilização, na própria crença de que exista algo que foi já chamado Ocidente.

Pois não é só o imigrante que é visto como um coitadinho, mas o próprio criminoso, a figura anti-social, o Mal por excelência, ele, o literal vilão, é visto como "vítima da sociedade". No texto abaixo passei um link sobre violentas gangues de "afro-ingleses" que em um dos vários tiroteios que realizaram pela cidade acertaram em uma menininha indiana de 5 anos, deixando-a paralítica. A manchete diz que "pegaram vinte anos". Parece quase razoável, até que você lê que vinte anos é o total da soma dos sete integrantes pesos. Pegaram menos de três anos cada um. Uma sociedade que não consegue mais separar o bem do mal, que protege o criminoso enquanto esquece da vítima, é uma sociedade perdida.

Mas como voltar ao que se era? Podem-se reconstruir as ruínas do Império Romano?


P.S. Existe um ditado no futebol que diz, "quem não faz, leva". Quem não ataca, é atacado. Acho que o mesmo é válido para as civilizações. Expande-se ou contrai, não tem alternativa. Os muçulmanos já colonizaram quase toda a península ibérica, quase por milagre foram expulsos e imediatamente após portugueses e espanhóis lançaram-se à exploração marítima continental. As Cruzadas foram também uma reação às invasões islâmicas. Quando Roma parou de invadir e saquear, foi invadida e saqueada. Os europeus invadiram e povoaram meio mundo, agora que estão parados recebem de volta o filho bastardo de seus empreendimentos coloniais. "Papai, estou aqui."

Isto chocará alguns, mas acho que sou a favor da recolonização do Terceiro Mundo por povos europeus. Crescei e multiplicai-vos. Demografia é destino. Quem não faz, leva. Aqui se faz, aqui se paga. Mió nudez que nu nosso. E todos os outros clichês. 

sexta-feira, 9 de março de 2012

Bioética da Morte

Quando ouço falar em "bioética", logo corro para pegar a minha espingarda. Certamente coisa boa não vem aí. Um dos mais conhecidos "bioéticos", o Peter Singer, acha que transar com macacos é natural e recomenda o infanticídio de "bebês defeituosos". Michael Tooley tem idéias parecidas. Agora os italianos Francesca Minerva e Alberto Giublini trazem uma nova teoria: o "aborto pós-nascimento".

No entender deles, um ser só atinge o estágio de "pessoa" quando tem consciência e capacidade de realizar planos de vida. Se não tem, como um bebê ou um velhinho com Alzheimer, "não são pessoas", e portanto podem ser terminados sem conflito ético. Não seria assassinato, seria apenas "aborto pós-nascimento", entendem?

O paper causou tanto escândalo que foi retirado de circulação, e a autora chegou a sofrer ameaças. Mas ela não se arrependeu. Eis aqui um trecho do que ela diz:

Não podemos dizer que um recém-nascido tenha objetivos, pois o futuro que imaginamos para isto [ela usa "it" para a criança] é apenas uma projeção de nossas mentes sobre suas vidas potenciais. Por outro lado, não apenas objetivos mas planos bem concretos são conceitos que certamente se aplicam às pessoas (pais, parentes, sociedade) que poderiam ser positivamente ou negativamente afetados pelo nascimento dessa criança. Portanto, os direitos e interesses das pessoas reais [bebê não é uma "pessoa real"] envolvidas deveriam representar a consideração primordial em uma decisão sobre aborto e aborto pós-nascimento

Já outra estudiosa de bioética, Anna Smajdor, apareceu dizendo que a gravidez é "barbárica" e uma "injustiça", e recomenda a ectogênese como solução para equalizar os sexos. Ectogênese é o ato de gerar uma criança fora do ventre. O conceito não é tão absurdo quanto parece, pois segundo os cientistas uma "barriga artificial" está atualmente em estudos. De novo, é o argumento feminista de que a gravidez, em vez de ser um fenômeno natural, seria uma crueldade impingida às mulheres, que as impede de serem iguais aos homens... Poxa, se as mulheres fossem iguais aos homens, seriam assim. Vai encarar?

Bem, eu acho que temas polêmicos devam ser discutidos, e como os novos conhecimentos de biologia e genética atualmente em estudos permitirão uma série de tecnologias antes impensadas, isto deve ser mesmo levado em conta. Posso até ver que temas como eugenia ou clonagem humana possam ser discutidos seriamente em um futuro não muito distante. Mas por que é que quase sempre tantos "bioeticistas" parecem ter essa obsessão mórbida em assassinar bebês e velhinhos, em acabar com as diferenças sexuais ou em relativizar/eliminar o conceito de "vida humana"?

Se é verdade que "nada existe na política de um país que antes não exista na sua literatura", é bem possível que estes artigos sejam apenas a preparação do terreno para algo que virá nas próximas décadas.

Cada vez mais a nossa sociedade vai se parecendo à do "Admirável Mundo Novo" de Huxley, com sua divisão da humanidade em castas genéticas, sua sociedade sem pais nem mães, sua sexualidade totalmente liberada, suas drogas gratuitas e pacificadoras para todo mundo. Quem ainda não leu, leia: é o futuro.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

As flores da primavera árabe têm cheiro de morte

Khadafi foi morto de forma selvagem e o Ocidente celebra. Mas celebra o quê, exatamente?

Este não é um blog que goste de ditadores árabes, mas o fato é que o que vem aí é pior. Esses rebeldes não são flor que se cheire, e muitos deles são terroristas conhecidos.

O fato é o seguinte, com a possível exceção de Israel, existem apenas dois tipos de líderes no Oriente Médio (e na África): ditadores seculares ou fanáticos religiosos. A "democracia" traz ao poder estes segundos, pois o que ningém parece perceber é o seguinte -- o problema não são os líderes: o povo é que é fanático. O povo é que é violento. O povo é que quer sha'ria e terror. 

Segundo um velho ditado, "cada povo tem o líder que merece". Começo a crer que seja verdade. Lula e Dilma são a cara do Brasil. Os fanáticos líderes árabes são a cara de seu povo. Os líderes esquerdistas multiculturais da maioria dos países do Ocidente também são a expressão do que há de mais comum hoje entre o povo de lá, que é também, a seu modo, fanático do progressismo.

Nunca entendi esta guerra na Líbia e, até agora, continuo sem entendê-la. Alguns dizem que é pelo petróleo, e eu bem que gostaria que fosse. Parece mais é haver um desígnio das elites globalistas para colocar fogo no Oriente Médio e criar centenas de novas teocracias islâmicas na região.

No Egito, quem sofre com a nova "democracia" são os cristãos coptas. Na Líbia, ironicamente, os que mais estão se ferrando são os negros africanos. Os próximos provavelmente serão os cristãos (tem só uns cem mil por lá).

Isso nos leva a um curioso paradoxo: a tal democracia, em muitos países pouco treinados, acaba virando mesmo ditadura da maioria, e por sua vez isso leva à limpeza étnica: a minoria, afinal, não tem voto nem vez, e pode ser mesmo eliminada. É o que acontece nos países muçulmanos com os não-islâmicos. É o que acontece na África do Sul com os brancos sul-africanos. É o que vai acontecer um dia aqui. 

Pode até estar havendo uma "primavera árabe". Mas suas flores cheiram muito mal!

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Educação sim, censura não!

Uma das maiores desgraças causadas pelo "politicamente correto", que nada mais é do que a aplicação prática dos princípios ultra-igualitários esquerdistas ao discurso, é ter tornado as pessoas extremamente sensíveis à mais ligeira provocação.

Além da censura midiática que proíbe a discussão honesta sobre certos assuntos, há a censura (ou até autocensura) que se cria entre os indivíduos, que cada vez ficam com mais medo de ter problemas, ou até mesmo um processo nas costas, devido a alguma frase infeliz dita ou escrita por aí. Isto até piorou com a Internet: às vezes, até uma frase inocente publicada no Facebook ou Twitter pode gerar infinitas dores de cabeça.  

Um exemplo, já mencionado aqui, foi o caso do ator brasileiro Rodrigo Lombardi, que foi criticado por ter elogiado o dançarino e cantor negro Sammy Davis Jr., só que de uma forma considerada preconceituosa pelos bem-pensantes. A intenção do ator não apenas era a de elogiar, como Sammy Davis está morto e não se importa mais sobre o que disserem sobre ele. Isso, naturalmente, não impediu muitos progressistas de quererem a cabeça do "racista".

Toda hora há casos novos. Agora tem o comercial de lingerie com a Gisele Bündchen, que o governo quer proibir. Antes, um humorista foi censurado por fazer piada com King Kong e teve que se retratar. Uma jovem acusada de criticar os nordestinos no Twitter teve que abandonar a faculdade. Vez por outra um jogador de futebol é acusado de "racista" por chamar outro de "negão" ou de "macaco". Segundo um jornalista do Globo, "todo castigo é pouco para os racistas": ele chega a afirmar que seria preferível que o racista tivesse agredido o outro jogador com um soco do que chamá-lo de "macaco", que hoje em dia parece ser a maior ofensa jamais criada contra qualquer pessoa de cor. (Também o saudoso Clodovil uma vez foi processado por racismo por ter chamado uma deputada negra de "macaca de tauilleur"). O que é estranho é que, no tempo dos Trapalhões, não lembro que houvesse tanto escândalo com palavras como "macaco", "cabeça-chata", "fresco", e por aí vai. 

Hoje no Canadá, ocorreu o oposto: um jogador de hóquei negro está sendo criticado por ter chamado um adversário de "bicha" ou "viado" (faggot). Detalhe: parece que o adversário é mesmo viado, ou ao menos está empenhado na causa do casamento gay. Outro detalhe: o jogador que realizou o insulto já tinha por sua vez recebido insultos racistas anteriormente, o que não impediu que agora seja criticado por ser homofóbico.

Isso nos leva a uma importante questão filosófica: o que é pior nestes dias, ser "racista" ou ser "homofóbico"? Se um gay ataca um negro e vice-versa, quem leva a pior? Nos EUA, um violento caso de negros que agrediram um branco no McDonald's foi ocultado pela mídia, até que se descobriu que a vítima branca era um travesti. Sendo, portanto, um ataque "homofóbico" (e não simplesmente contra um branquelo que merecia mesmo apanhar), o ataque passou a ser registrado e mesmo criticado. O que parece provar que: a) os gays venceram a batalha e a "homofobia" é mais forte do que o "racismo, e b) que o único grupo que não tem direito a reclamar são os brancos heterossexuais cristãos. Apanhem calados!). 

O mais curioso de tudo é que há almas delicadas até no campo de hóquei. Bater até quebrar ossos pode, o que não pode é insultar... 

De acordo com a Associacão Canadense de Gays e Lésbicas contra a Difamação (sim, existe isso), "o discurso de ódio e insultos homofóbicos não têm lugar no campo de hóquei."

Pôrrameu, são jogadores de hóquei, o esporte mais violento do mundo! Se um jogador de hóquei não pode nem chamar o outro de "viado", onde diabos iremos parar?!?

Isso tudo parece um tema menor e sem importância, mas não é mesmo. Todas essas novas leis anti-racismo e anti-homofobia, bem como a simples existência do "politicamente correto", tem uma função bem clara no projeto progressista:  a censura.

Sim, a esquerda, que tanto chora sobre a "censura" que sofreu durante a "horrível ditadura militar", é a maior censuradora hoje em dia!

Atenção, isso não quer dizer que eu seja a favor de insultos. A ética comanda que, por uma questão de civilidade, os insultos (raciais, sexuais ou de qualquer outra ordem) sejam evitados; mas, em certos ambientes como o esportivo, eles são bastante comuns, e não deveriam ser objeto de qualquer tipo de ação legal. Jogador de futebol e torcedor estão ali para xingar e serem xingados mesmo: só falta agora quererem proteger de insultos a mãe do juiz... 

Faz tempo que casos de injúria e difamação são corretamente levados em conta pela lei, e não pareceria haver necessidade de leis novas. Observe ainda que a censura esquerdista vai muito além disso, não permitindo nenhum tipo de discurso que seja sequer contrário aos grupos protegidos pelo progressismo mundial.

Por exemplo: um cidadão foi acusado de "racismo" por sugerir em artigo de jornal (mas sem usar qualquer insulto) que a cultura branca européia fosse mais avançada do que a cultura indígena nativa brasileira. O que parece algo óbvio -- afinal, os povos europeus eram ou não mais avançados tecnologicamente, artisticamente, etc? --  hoje virou caso de polícia. (O acusado também afirmou que os índios enterrariam ossos em certas propriedades para dizer depois que estas seriam "terras indígenas"; isso, lamentavelmente, também não é mais do que a verdade, já comprovada em vários casos). 

Não sei como acabou o caso: o Ministério Público queria do pobre homem uma indenização inicial de 30 milhões de reais.

Quanto aos gays, é ainda pior, e acontece no mundo todo. No outro dia, um estudante inglês foi suspenso por simplesmente dizer que "o homossexualismo é errado." Percebam que ele não insultou ninguém nem disse nada de extraordinário: o mero fato de achar que atos homossexuais sejam pecado já é um crime ou ao menos uma falta em muitos países. 

Até mesmo ser contrário ao "casamento gay", o que há pouco era apenas questão de opinião, está virando um discurso proibido. E isso que o "casamento gay" é uma questão que afeta, segundo estatísticas, 0.55% da população americana (é o número de parceiros do mesmo sexo que vivem juntos). Tempestade num copo d'água?

Essa censura toda termina tendo também, acredito, um efeito psicológico nefasto. Impedida de se pronunciar de forma civilizada, a crítica às minorias termina se transformando em ódio e rancor. Mesmo eu, que tenho contato com pessoas de todas as cores, religiões e orientações sexuais sem jamais ter insultado ninguém, toda vez que ouço alguma proibição politicamente correta, tenho vontade de urrar insultos racistas e homofóbicos aos quatro ventos. Imagine então alguém que foi suspenso da escola ou perdeu o emprego por ter dito alguma frase proibida: será que o seu ódio vai ser maior ou menor?

Com mil raios e trovões! Deixem o mundo se expressar em paz! Seus sacripantas, pândegos, anacolutos, embusteiros, antropopitecos, antropófagos, babuínos, ungulados, psicopatas, piromaníacos, sodomitas, bucaneiros, cabeçudos, colocintos, carcamanos, chucrutes, tecnocratas, terroristas, zapotecas, visigodos, iconoclastas, selvagens, astecas, esquizofrênicos, ornitorrincos, frouxos, macacos, parasitas, otomanos, ruminantes, canalhas, covardes, mercenários, ectoplasmas, doríferos, coleópteros, zulus!!

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Tristes pressentimentos do que há de acontecer

Ao mesmo tempo em que afro-caribenhos e chavs da welfare class incendiavam e saqueavam Londres, no Chile estudantes majoritariamente brancos de classe média e alta enfrentavam a polícia e também quebravam vidraças. Queriam educação universitária para todos: "pública, gratuita e de qualidade". Bem, universidade custa caro. De qualidade, mais ainda. E "todos" são muita gente. Quem vai pagar? Essa pergunta, curiosamente, ninguém fazia.

Hoje em dia, todos querem tudo de graça. Pior: todos acham que tem "direito" a ter tudo de graça, na mão, e pra já. Tanto os saqueadores londrinos quanto os estudantes chilenos certamente achavam que tinham toda razão em agir como agiram. Afinal, se roubaram um iPhone foi porque foram "injustiçados na distribuição de riquezas", se educação e saúde custam caro é porque o capitalismo é malvado.

Quanto mais benefícios o Estado dá, mais se quer. Quanto mais os países se endividam e precisam cortar gastos, mais a população protesta, e mais o Estado gasta em contrapartida. A dívida? Que importa! Esse é um problema para as futuras gerações...

Os mesmos progressistas americanos e europeus que dizem ser a favor da ecologia e da redução do aquecimento global são a favor da imigração de terceiro-mundistas que aumentarão seu padrão de consumo e portanto a queima de carbono, além de terem sete filhos e fazerem aumentar as cidades e diminuir os espaços naturais. Os mesmos que acreditam em "igualdade social" fazem o mais que podem para tornar as sociedades cada vez mais desiguais, em nome da diversidade. 

Recentemente vi uma exibição das gravuras de Goya. São imagens terríveis de guerra e violência. Não há conflito racial aqui: são franceses contra espanhóis, ou espanhóis contra os considerados hereges de seu próprio país. Todos brancos. Mesmo o maior apologista das "glórias da raça branca" há de convir que são cenas terríveis. De minha parte, vendo as gravuras vem me à mente uma observação de Mark Twain: "Não tenho preconceito de raça, cor, casta ou credo. Tudo o que preciso saber é que alguém é um ser humano -- isso é suficiente para mim, não se pode ser algo pior."

A questão é que, com a balcanização da Europa em linhas étnicas ou religiosas, esses conflitos tendem apenas a aumentar. Se membros de uma mesma etnia e religião lutam entre si, o que dizer de etnias ou religiões diferentes? Alguns acreditam que no futuro haverá integração e assimilação. Mas quem se asimilará a quem? Os muçulmanos ao secularismo, ou os pós-cristãos ao Islã?

Outros afirmam mesmo que com a mistura de raças e culturas em um "melting pot" geral os conflitos terminarão. (Na Europa, e especialmente na França, há cada vez mais casamentos inter-étnicos, de brancas e brancos com árabes ou africanos.) Lamentavelmente, parece-me uma utopia digna do "Imagine" do John Lennon (está tocando agora no café em que escrevo). O Brasil é o país mais miscigenado do mundo e, se (por ora?) temos menos conflitos abertamente raciais do que nos EUA, por outro lado, não quer dizer que não haja preconceito dos mais claros contra os mais escuros e vice-versa, e conflitos não faltam: temos 50 mil assassinatos por ano…

Uma das gravuras de Goya, reproduzida abaixo, chama-se "Tristes presentimientos de lo que ha de acontecer". Goya era pessimista quanto à humanidade. Acreditou no iluminismo francês e em seus valores de liberté, egalité e fraternité. Queria que os franceses trouxessem tais idéias à Espanha, que ele considerava bárbara, atrasada e supersticiosa. Porém, quando as tropas de Napoleão invadiram o país, Goya horrorizou-se com as atrocidades cometidas em nome da liberdade, muitas delas retratadas em seus desenhos.

Da mesma forma, o mundo de hoje não dá muita margem para o otimismo. A maioria das pessoas tem ideais utópicos e contraditórios entre si. Acreditam em paz global, igualdade total, harmonia entre os povos, fadas e unicórnios. A decepção será grande. E algum novo Goya talvez pinte os futuros desastres que ocorrerão.



domingo, 7 de agosto de 2011

A fúria dos idiotas e o fim da ordem social

(Ver ATUALIZAÇÃO abaixo.)

Há algo de podre no reino ocidental. E a antiga ordem social parece estar lentamente se desintegrando, a olhos vistos. Sem que ninguém faça nada.

Distúrbios raciais que começaram nos EUA (as tais "flash mobs", onde turbas de adolescentes negros do gueto se juntam para roubar e surrar todo branco que encontram pelo caminho) espalham-se pelo mundo. Nestes dias aconteceu um evento similar no Canadá e, ontem, houve um violentíssimo quebra-quebra em um bairro predominantemente negro e paquistanês de Londres: para reclamar pela "injustiça" de um criminoso ter sido morto pela polícia, colocaram fogo num edifício e aproveitaram para roubar televisões.

A violência niilista parece ser a norma em todo o mundo, pelos motivos mais absurdos. Nos EUA, teve até afro-americanos dando tiros de AK-47 em um ônibus de linha devido a uma discussão fútil sobre dar palmadas em uma criança (ver o incrível vídeo aqui). Na França, todo ano os árabes queimam milhares de carros e a polícia deixa, já virou rotina. No México e no Brasil, grupos criminosos dominam completamente a sociedade através do uso da violência extrema, transformando o restante da população em reféns. 

Mesmo brancos e asiáticos, os grupos tradicionalmente mais tranquilos, se metem em confusão e aceitam a violência como única linguagem. Vejam por exemplo, também na Inglaterra, o quebra-quebra promovido por estudantes contrários ao aumento de tarifas universitárias, ou no Canadá a violência gerada por um jogo de hóquei. Ou os protestos na Grécia. O vários tiroteios em escolas. Ou o massacre norueguês.

O que está acontecendo? Alguns falam na crise econômica global, outros mencionam as diferenças culturais e raciais que se acentuam com o multiculturalismo, outros falam na perda da religião. Embora esses certamente sejam fatores, acho que há algo mais profundo acontecendo. O Brasil sempre foi uma sociedade miscigenada e multiracial, mas eventos como o causado pelo PCC seriam impensáveis décadas atrás. Nos EUA, não se via uma comoção racial assim desde os anos 60. Na Europa do pós-guerra havia muito mais pobreza do que hoje, mas sem os conflitos sociais que se observam cada vez mais.

Minha teoria é a seguinte. Há 40 anos, Nelson Rodrigues observou em um brilhante texto que "os idiotas descobriram que são em maior número":
De repente, os idiotas descobriram que são em maior número. Sempre foram em maior número e não percebiam o óbvio ululante. E mais descobriram: — a vergonhosa inferioridade numérica dos “melhores”. Para um “gênio”, 800 mil, 1 milhão, 2 milhões, 3 milhões de cretinos. E, certo dia, um idiota resolveu testar o poder numérico: — trepou num caixote e fez um discurso. Logo se improvisou uma multidão. O orador teve a solidariedade fulminante dos outros idiotas. A multidão crescia como num pesadelo. Em quinze minutos, mugia, ali, uma massa de meio milhão.

Sim, é a rebelião do "homem-massa" preconizada por Ortega y Gasset que finalmente acontece. Acho que, da mesma forma que os idiotas, hoje as minorias descobriram que não são tão minorias assim, e que existe um sistema que as protege e que sempre as trata como "oprimidas", não importa o que façam.

Tudo isso tem a ver também com a falência da autoridade no mundo atual, onde não há qualquer controle sobre o comportamento e tudo é considerado igual a tudo; onde criminosos são vítimas do "sistema", e vítimas "fizeram por merecer".

Talvez estejamos assistindo aos primeiros momentos da Queda do Império Romano Ocidental. Por via das dúvidas, ande armado!


ATUALIZAÇÃO: Aparentemente para provar minha teoria sobre o "fim da ordem social", o inferno se espalhou por outros bairros e cidades londrinas. Aproveitando o caos, novos grupos de "excluídos" juntaram-se à balbúrdia. O que começou como um "protesto" quase exclusivamente negro, agora parece envolver também gangues de brancos "chavs" e outros grupos que decidiram tirar uma casquinha:


Dito isso, observem esta série de fotos e vejam se detectam algum padrão ou conseguem ver alguma diferença:


"Jovem" entrega suas roupas a "saqueador" em pleno dia.

"Jovens" correndo com mercadoria roubada.

"Jovens" caminhando tranquilos com produto do saqueio.

"Saqueador" mostrando pra galera o fruto do seu "trabalho".


"Jovens" voluntários ajudando a limpar as ruas.

Deve existir censura?

Houve uma polêmica no Brasil com o filme "A Serbian Film" (*), que chegou a ser proibido pela Justiça mas agora, parece, foi liberado. Não foi só na Tupiniquilândia que o filme causou confusão. Também foi banido na Espanha e teve cenas cortadas no Reino Unido para poder ser exibido. Nos EUA, ele foi exibido sem cortes, mas só porque aqui ninguém dá muita bola para filmes estrangeiros.

Não vi o filme e, francamente, nem pretendo ver. Mas, sabendo que tem cenas que incluem uma decapitação durante o ato sexual, o estupro de um bebê recém-nascido e mais outras imagens de necrofilia e bestialismo demasiado doentias para mencionar até mesmo neste blog, pergunto-me se neste caso a censura não seria um ato de clemência com o espectador.

Sempre que alguma obra polêmica é censurada, muitos reclamam e saem em campanha defendendo a "liberdade de expressão". Mas peraí, qual liberdade de expressão? Hoje em dia é proibido falar qualquer coisa que seja contra o politicamente correto. Criticar os muçulmanos? Não pode. Atacar os gays? Dá cadeia. Falar em diferenças culturais ou raciais? Tabu. Os jornais americanos e europeus causam alarmismo sobre o "aquecimento global" mas quando há tumulto social falam em "jovens" causando confusão, raramente especificando que se tratem de muçulmanos ou outras minorias. 

Ora, a única liberdade de expressão que restou é a de produzir obras de "arte" cada vez mais escatológicas. Mas será que, nesses casos, a censura na realidade não ajudaria a criar obras um pouco melhores? Os nossos artistas locais vivem criticando a ditadura militar de 64, mas, cá pra nós, será que sem a tal censura esses artistas seriam hoje tão famosos e teriam ganho tanto dinheiro? Ao menos nessa época escritores tinham que esforçar-se para ser mais sutis; compositores como Chico Buarque tinham que bolar boas letras para driblar a censura.

Os limites, na verdade, ajudam à criatividade. O escritor Jorge Luis Borges, em ensaio que agora não consigo encontrar, falava justamente sobre esse auxílio indireto que a censura pode dar às obras literárias demasiado óbvias. Penso por exemplo nos filmes da época de ouro de Hollywood, os quais, sem poder mostrar diretamente cenas eróticas, tinham no entanto uma encantadora sutileza de diálogos que hoje se perdeu.

Por outro lado, nada como a censura para transformar uma obra "polêmica" em sucesso de público. Lembrei de quando, lá pelos anos 90, proibiram "Je vous salue Marie" do Godard no Brasil. Nunca assisti, mas o filme chegou a ter sessões alternativas lotadas. Sei de pessoas que assistiram para "burlar a censura" -- e o consideraram o filme mais chato jamais realizado. (Bem, depois de tudo era um filme do Godard.)

Não vou ficar aqui defendendo a censura, afinal o problema com isso sempre é: quem é que deve definir o que deve ser censurado e o que não? Prefiro um mundo em que todos possam falar ou filmar o que quiserem, e que o leitor ou espectador decida em quem acreditar. Por outro lado, considerando o estado da arte contemporânea, às vezes me pergunto se a censura não faria um bem a certos "artistas", e à cultura contemporânea em geral. (Bem, só espero que esse filme sérvio não tenha sido financiado pelo governo ou pela Petrobras local, como costuma acontecer com os similares lixos nacionais, ver por exemplo "O Baixio das Bestas".)

(*) Obs.: Não entendi por que o título no Brasil não foi traduzido simplesmente para "Um filme sérvio", em vez de ter um titulo em inglês que nem é o original (o filme é sérvio, afinal), acrescido apenas de um ridículo subtítulo, "Terror sem limites". Mas é o mesmo país que traduziu "The Hangover" como "Se beber não case"... Ainda sobre o título, aqui um interessante texto (em inglês) fala sobre o caso. Por que essa escolha? O filme poderia ter sido chamado "Um filme pornô", "Um filme de horror", ou, vá lá, "Terror sem limites". Portanto, associar o nome do filme tão diretamente ao país tem claras intenções políticas (e segundo alguns críticos, o filme aparentemente também é uma elaborada metáfora política sobre... alguma coisa). Seja como for, o fato é que um filme tão violento não vai ajudar a limpar a imagem dos sérvios, injustamente demonizados durante a guerra dos Balcãs; mas talvez fosse exatamente essa a intenção.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

A guerra começou

Estive pensando bastante sobre o caso do atirador norueguês. Minha primeira impressão, como comentei no post abaixo, foi a de pensar que a direita conservadora se ferrou; que o ataque será utilizado pela esquerda para taxar todo conservador, mesmo o mais fresco e bunda-mole, como um assassino em potencial.

E, no entanto, agora penso que talvez não seja bem assim. A esquerda sempre alimentou o mito do bicho-papão reacionário neonazista. Até os libertários centristas do "Tea Party" eram considerados como perigosos racistas. Mas, agora, tendo acordado um monstro verdadeiro, é possível que a reação seja a oposta.

Por que a esquerda demoniza os conservadores e tem medo de criticar o Islã? Porque o Islã é violento, e ninguém quer morrer. Já criticar cristãos e conservadores é fácil; raramente se escuta sequer uma queixa.

Mas agora que os políticos de esquerda e seus filhos foram colocados na linha de fogo por um maluco norueguês, talvez haja menos ênfase no multiculturalismo. É possivel mesmo que a Noruega adote uma  política de maior controle migratório. Osaba Bin Laden não conseguiu expulsar os odiados soldados americanos da Arábia Saudita, não obstante toda a crítica aos seus atentados?

Eu sempre pensei que haveria, cedo ou tarde, uma reação violenta contra a imigração e o multiculturalismo. Mas imaginei uma guerra civil como a da ex-Iugoslávia, só que ocorrendo em diversos países europeus. Não pensei no surgimento de um terrorismo de direita; mas, após o diabólico plano do norueguês, este parece ser uma possibilidade cada vez mais concreta.

Por que o terrorista matou jovens esquerdistas, e não imigrantes muçulmanos? A resposta é simples. Seu alvo não eram os imigrantes, mas aqueles a quem ele responsabilizava pela imigração, o governo do Labour Party. E de certa forma ele tem razão: os imigrantes são apenas massa de manobra. São as elites políticas as que promovem a modificação demográfica do continente.

Em uma guerra entre nativos ocidentais e muçulmanos, não tenho dúvida que muitos dos atuais governos ocidentais tomariam o lado dos muçulmanos. Não foi o que ocorreu na Iugoslávia, com os americanos bombardeando os sérvios para ajudar os terroristas muçulmanos albaneses? Então o que teríamos não seria uma  guerra declarada entre dois estados ou facções, mas terrorismo e ataques de um lado e de outro, até que vença o pior.

Entendam bem: não tenho a menor simpatia por esse facínora escandinavo. Acho que deveria ser torturado e executado sem piedade, em vez de pegar os 21 anos que são o máximo da pena na Noruega (ainda pior do que o Brasil), em uma prisão confortável com televisão e ginásio, tudo pago pelo contribuinte.

Poém, como eu já comentei alguma outra vez, os sistemas humanos em geral não tendem à harmonia e a moderação, mas ao extremismo e à violência súbita. Estes horríveis atentados talvez sejam apenas o início de um processo muito maior e muito mais terrível.

A guerra começou.

sábado, 23 de julho de 2011

Ataque dos terroristas loiros

Depois de ver o link no VFR, eu estava pronto para fazer uma gozação com o último vídeo do Departamento de Segurança Americano, que mostra os brancos caucasianos como terroristas malvados e as minorias de negros, latinos, muçulmanos e asiáticos como cidadãos exemplares preocupados que os denunciam.

Mas a piada perdeu a graça.

Dois ataques terroristas deixaram 91 mortos em Oslo, na Noruega. Ainda não há muitos detalhes, mas houve uma explosão de um carro bomba seguida de um atirador armado em outra parte da cidade. O autor dos dois ataques parece não ter sido um muçulmano, mas um noruego loiro de olhos azuis que costumava comentar em blogs de direita e anti-jihad. Não é claro por que decidiu alvejar adolescentes noruegos em vez de imigrantes, se essa era a sua motivação. Porém, o prédio governamental atingido pela explosão era a residência do primeiro-ministro noruego. O primeiro-ministro também tinha planos de visitar o campo de verão atacado. Tratou-se, claramemente, de um ataque muito sério contra o centro do poder na Noruega.

A esquerda internacional está festejando. É mais uma razão para demonizar os brancos. E realmente, além da tragédia em si, com a morte de dezenas de adolescentes escandinavos nas mãos de um maníaco, é um duro golpe para os antiprogressistas e antijihadistas. Pode apostar que haverá mais censura e perseguição a qualquer um que se mostrar levemente de direita. Quem sabe se até este blog um dia não será proibido de existir? 

O que concluir desse ataque? Nada, a não ser talvez que há loucos e psicopatas em todas as etnias, religiões e grupos sociais. E que a insanidade de um lado do espectro político muitas vezes gera insanidade do outro. Faz poucos dias um leitor comentou que o caso do pai e filho agredidos por serem equivocados com um casal gay era parcialmente culpa dos homossexuais, por exibirem-se em público e estimularem esse tipo de agressão. Não é bem assim, mas talvez haja razão no fato de que, quanto mais extremo e exibicionista se torna o movimento gay, mais reações violentas provocará.


Outra possível conclusão é que a figura do século XXI é o assassino em massa solitário, que descarrega as suas frustrações assassinando o maior número possível de pessoas. O caso do terrorista norueguês, mais do que ao terrorismo islâmico ou separatista organizado, parece juntar-se aos vários casos de atiradores em escolas. Todos tinham algum tipo diverso de frustração ou mania de perseguição, religiosa ou não; mas agiram da mesma forma insana, tentando trucidar o maior número de gente que podiam. Parece ser a lamentável nova forma de obter 15 minutos de fama. Hans Magnus Erszenberger escreveu um artigo sobre isso, "The Radical Loser" (O perdedor radical).

Vivemos em tempos tristes e preocupantes. Isto não vai acabar bem.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Uma tirania do bem

Proibiram as sacolinhas de plástico no supermercado, e a maioria das pessoas apoiou a medida. Da mesma forma, a tal lei anti-homofobia, que censura o discurso crítico contra os homossexuais, é aplaudida pela maioria das pessoas bacanas, e as leis antirracismo, que censuram o discurso sobre raça, já foram mais do que aprovadas com louvor pela maior parte da população. 

É censura da brava: fale qualquer coisa que fique fora da norma do "politicamente correto", e você poderá perder seu emprego, ter sua carreira arruinada, ter que abandonar os estudos, quem sabe até ser preso. Mesmo que você seja um Prêmio Nobel.

Imagine que estivéssemos sob um governo de direita e saísse uma lei dizendo "é proibido falar mal da família cristã". As pessoas sairiam nas ruas para protestar, cantores da MPB criariam músicas satíricas cheias de insultos, e seria revogada em dois dias. Mas crie uma lei de censura ou proibição "do bem", isto é, progressista, e todos estarão de acordo.

Em uma entrevista décadas atrás, Aldous Huxley, autor de "Admirável Mundo Novo", disse que achava que ditaduras do futuro teriam uma diferença: os tiranizados estariam felizes e aplaudiriam a própria opressão. Ele estava correto. A grande sacada dos progressistas e globalistas foi primeiro convencer as massas de que alto é baixo, preto é branco, socialismo é liberdade, e que a tirania que sofreriam era para o seu próprio bem. Se quer convencer alguém de alguma coisa, afirme que o planeta está esquentando, ou que é para ajudar as criancinhas do Nordeste, ou qualquer outra idéia bacana. É batata. As pessoas farão o que você quiser.  

Afirme que existe "uma causa maior", e você vai poder entrar no governo, roubar, sair do governo, enriquecer ilicitamente, e depois voltar novamente ao poder, sob aplausos ou ao menos total indiferença do público. Ensine que os criminosos são coitadinhos vítimas do sistema e que a culpa de tudo é da burguesia, e as pessoas aceitarão níveis hediondos de violência urbana sem reclamar. Alguns até se sentirão culpados e acharão o assalto e estupro justificado, e pedirão perdão a seus estupradores!

Em San Francisco, querem proibir a circumcisão. Ativistas gays até produziram uma história em quadrinhos que vem sendo acusado de antisemita. (San Francisco é a meca dos gays, e parece que eles preferem pênis não circumcisado). Mas imagine que a cidade quisesse proibir os brincos, ou os piercings, ou as tatuagens, ou até o corte do pênis inteiro no caso dos transsexuais. Seria um escândalo! Mas como é com religião, tudo bem. (Outra curiosidade do caso é a seguinte, dizem que é em nome das criancinhas, mas e o aborto? Circumcisar não pode, mas abortar sim? Estranho.)

Imagine um país no qual o governo colocasse produtos tóxicos na água ou no ar, drogando e entontecendo as pessoas para que se tornem pacíficos cordeirinhos. Sinistro, não é? Mas faça o contrário, aja do modo progressista e terá uma multidão de pessoas marchando pelas ruas em luta pelo sagrado direito de se intoxicar! Inunde os produtos alimentícios de hormônios e aditivos, mas coloque tudo numa embalagem bacana e venda numa loja da moda a preços abusivos e as pessoas vão amar e comprar mais e mais...

Quando a economia piorar e as massas começarem a ficar intranquilas, invente uma guerra ou algum escândalo sexual bobo para distrair. Aqui nos EUA, o grande escândalo do momento é de um deputado que mandou fotos de seu pênis para suas fãs no Twitter. Não se fala de outra coisa (o povo americano é meio infantilizado e adora escândalos sexuais). Enquanto isso, a dívida pública cresce, o dólar cai, o desemprego aumenta...

Do jeito que vai, o governo global em breve se tornará uma realidade. E as multidões sorrirão!

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Animais irracionais

O pastor americano Terry Jones, que havia ameaçado queimar um exemplar do Corão há alguns meses atrás, terminou queimando um exemplar do livro há algumas semanas -- sob completo silêncio da mídia.

Mas duas semanas após o evento, com a correspondente pregação de ódio nas mesquitas e as declarações polêmicas do presidente afegão Karzai (um suposto "aliado" do Ocidente), eis que um bando de muçulmanos enlouquecidos invadiu um escritório da ONU no Afeganistão e matou vários infelizes. Algumas das vítimas foram decapitadas.

Agora a mídia quer jogar a responsabilidade do ocorrido no pastor Terry Jones, dizendo que ele seria "moralmente responsável" pelo ato de fanáticos do outro lado do mundo. Curioso. Quando imbecis ocidentais pintam quadros da Virgem Maria com fezes ou inundam um crucifixo em urina, isso é chamado de "arte"; se algum fundamentalista cristão ousasse matar alguém em nome desse ultraje, será que os artistas seriam considerados pela mídia como "moralmente responsáveis"? Duvide-o-dó. 

Para os progressistas, os muçulmanos não têm livre-arbítrio ou capacidade de raciocínio abstrato. Tudo o que fazem é em resposta a "provocações" do Ocidente. O pastor Jones queimou o Corão por considerar o Islã uma religião violenta. Indignados com essa acusação altamente injusta, os muçulmanos massacraram dezenas de inocentes... Ironia pouca é bobagem? Pois ainda protestam, mataram mais um e agora estão queimando bandeiras americanas e efígies de Obama. (É. Isso pode...)

Quer saber? Acho que os progressistas, de certa forma, têm razão. Muitos muçulmanos, e aliás grande parte das pessoas do mundo incivilizado, provavelmente não têm mesmo uma capacidade de raciocínio altamente desenvolvida. São irracionais e resolvem tudo com violência. No mesmo dia em que muçulmanos enlouquecidos continuam depredando e matando devido a um exemplar de um livro queimado na Flórida, muçulmanos no Paquistão se explodiram matando outros 40 muçulmanos. O motivo? As vítimas eram muçulmanos da seita sufi, considerada herege pelos sunitas...Quer dizer, nem eles se agüentam entre si.

Na Costa do Marfim, enquanto isso, uma nova guerra civil mergulha a África novamente em sangue. O motivo? Um presidente que não quer deixar o cargo, e outro que quer tomá-lo. Tudo resolvido à moda africana, com diálogo, harmonia, facões, tiros e tanques. O que a mídia não explica é que também lá o conflito é religioso e envolve muçulmanos: Outtara é apoiado pelos muçulmanos do norte, e seria o primeiro muçulmano presidente do país, não fosse a persistência de Gbago em continuar no poder.

É realmente deprimente. O melhor mesmo talvez seja os países ocidentais ficarem o mais longe possível dessa roubada chamada África e Oriente Médio, especialmente dos países muçulmanos. Achar que estes vão tornar-se democracias à moda americana ou européia é pura ilusão. Eles que se matem entre si e nos deixem em paz.


segunda-feira, 14 de março de 2011

Tsunami

O desastre natural que atingiu o Japão nestes dias deixou Hiroshima e Nagasaki no chinelo, mostrando que a Natureza ainda é mais poderosa do que qualquer operação humana.

Certamente todos viram os apavorantes vídeos ou esta incrível série de imagens antes-depois, portanto nem vou comentar. Dizer o quê? Não há nem o que falar: a magnitude da catástrofe quase parece nos comandar a um respeitoso silêncio.

Fica o registro da eficiência e serenidade do povo japonês: nenhuma notícia de quebra-quebra ou roubos, operações de resgate bem planejadas, eficiência até na evacuação da população para longe da usina nuclear danificada.

Gosto muito da cultura japonesa, ou do pouco que conheço dela que chega até nós ocidentais (Kurosawa, Miyazaki, Sharaku, samurais, mangás, etc.). Peço orações pelo povo japonês, com o qual os brasileiros temos uma estreita relação.

Um mundo de luto e dor;
Cerejeiras florescem,
Mesmo ali.
ku no shaba ya
sakura ga sakeba
saita tote

(Kobayashi Issa, 1763-1828)

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Devemos dar esmola?

O japa-esquerdista Sakamoto tem um post divertido, no qual conta uma historinha supostamente edificante:
Em uma esquina movimentada de São Paulo, caras-pintadas abordavam os veículos:
- Oi, tudo bem? Você poderia me dar uma moedinha. Eu passei.
Vendo a cena, um morador de rua que também fazia ponto naquele local, provido de uma ironia deliciosa, achegou-se:
- O senhor também poderia me dar uma? Eu também passei. Passei fome, passei frio, passei necessidade…

A moral sakamotiana esquerdista não explicita, mas sugere que o mendigo seria quem deveria ganhar a moeda, afinal, "a cada um de acordo com sua necessidade, de cada um conforme o seu bolso", parafraseando Marx. Mas eu não sei se é bem isso.

Ao dar grana a um mendigo - ou pior, a uma criança de rua -- o que estamos fazendo é simplesmente incentivando esse "trabalho". Em outras palavras, estamos pagando a um mendigo, ou a uma criança, para que fique nas ruas. Então, em vez de estar acabando com a mendicância, a estamos é aumentando. Amanhã o mendigo vai estar de novo ali, e a criança no sinal? Já serão duas, ou três. E quanto mais moedas o sujeito dá, mais crianças e mendigos aparecem. É como dar migalhas aos pombos.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Um mundo anticristão

Enquanto os cristãos são perseguidos implacavelmente nos países muçulmanos e só não são jogados aos leões por falta de leões, no Ocidente supostamente "cristão" também há uma perseguição, só que em nome do secularismo.

Às vezes essa perseguição é realizada em nome da "separação entre Igreja e Estado" e do "respeito às demais religiões". No outro dia, descobriu-se que uma agenda estudantil distribuída para quase quatro milhões de alunos da Comunidade Européia não mencionava os feriados cristãos de Natal e Páscoa, embora mencionasse feriados muçulmanos, judeus, chineses e até hindus. A desculpa do comitê que criou o calendário afirma que foi tudo "um simples engano". A agenda, que é distribuida gratuitamente mas custa bem caro ao contribuinte, é um festival de propaganda da Comunidade Européia. Suas páginas de conteúdo editorial podem ser lidas aqui, mas não consegui ter acesso ao calendário. (Se alguém tiver algum link, informe-me).

Alguns dirão que é um fato sem importância. Pode ser, mas observe que sempre que há críticas à "religião" por secularistas, quase sempre esta religião é a cristã. No outro dia houve até a notícia (depois desmentida) que Dilma teria retirado um crucifixo da sua sala. Várias vezes ocorreram casos similares nos EUA, de símbolos religiosos retirados de espaços públicos. Na arte moderna, então, a crítica aos símbolos religiosos é total. Só que tais símbolos são quase sempre cristãos. Com os muçulmanos, poucos têm coragem de mexer.

Praticantes das outras religiões podem dizer o que quiserem. Os cristãos, são vigiados constantemente por qualquer lapso verbal.

Fosse apenas a questão simbólica, nem seria tão grave. Mas atos como a promoção do aborto irrestrito (em alguns casos realizado com tesouradas em bebês vivos de oito meses já saídos do útero), do casamento homossexual e da eutanásia, quando não a insinuação da validade moral do incesto e até da pedofilia, são certamente tentativas de ir contra a antiga moral cristã.

Eu disse pedofilia? Certamente. Embora hoje esta seja chamada mais corretamente de "contato sexual intergeneracional". Eis aqui um "estudioso" afirmando, não apenas que o sexo intergeneracional pode ser positivo, mas argumentando que as próprias crianças estariam sendo vítimas dos malvados antipedófilos ao terem negada a oportunidade de se desenvolver sexualmente... (Artigo publicado em importante periódico de educação sexual.)

Não é preciso ser cristão para horrorizar-se com os arautos "científicos" da pedofilia ou com os métodos abortistas de Kermit Gosnell, é claro. Tratam-se de casos extremos. Mas os cristãos estão os maiores críticos desse niilismo pós-moderno, e são também suas maiores vítimas.

Enquanto alguns deliram sobre a "opressão papista", o cristianismo é a religião mais perseguida no mundo, dentro e fora de seus países de origem.

(P.S. Sou um mau cristão e nem vou à missa. Sou um reles pecador e nem sei se acredito em Deus. Mas, ao ler sobre certos horrores, quase passo a crer na existência do Diabo. No creo en brujas, pero que las hay, las hay.)


segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Upepês

Não sei muito sobre como funciona essa história das UPPs, mas esse negócio de "Polícia Pacificadora" sempre me pareceu mais jogada de marketing do que qualquer outra coisa. Agora parece que os marginais cariocas, talvez entediados com tanta paz, resolveram ir para o asfalto para promover arrastões e queimar veículos.

No começo do filme "Ônibus 174", um dos (s)ociólogos entrevistados fala uma coisa assim: "Os policiais são mal pagos, têm baixa auto-estima, e não são bem treinados para a sua função. Por isso eles passam a achar que o seu trabalho é prender bandido, é matar marginal".  

Ora, seu ociólogo de araque, o trabalho da Polícia é justamente esse! Prender bandido e, se ele resistir, mandar bala. O único modo de combater o crime é prendendo criminosos. O resto é conversa para ruminante repousar.

Porém, parece que as UPPs vieram para ficar, sendo vendidas pelo governo de Dilma e Cabral como soluções para a violência nas favelas. O curioso é que, graças às UPPs, os traficantes conseguiram cortar gastos e "funcionários" e ter maiores lucros. Políticos felizes, favelados felizes, traficantes mais ainda.

O único problema é que alguns desses "soldados do tráfico" desempregados continuam precisando de dinheiro. Ainda bem que existe a gentil população do asfalto, sempre disposta a ajudar.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Burrocracia

Um espectro assombra o mundo: o espectro da burocracia. Todos sabemos a desgraça que é ter que realizar algum trâmite, e ter que preencher o formulário A e entrar na fila B para depois passar no guichê C, cujo ocupante saiu para almoçar com X.

O que poucos sabem é que a burocracia, por sua própria natureza, tende a aumentar, independentemente de qualquer outro fator. Segundo um recente estudo ue agora lamentavelmente não consigo encontrar, todo órgão estatal aumenta de 5% a 7% anualmente em número de funcionários e orçamento, mesmo nos casos em que o volume de trabalho diminui.

Isso ocorre por vários motivos. Em alguns casos, o próprio órgão não tem qualquer utilidade a não ser servir como cabide de empregos para ex-terroristas, como é o caso do ridículo Ministério da Pesca no Brasil. Em outros casos, mesmo o órgão tendo uma utilidade inicial, esta logo se perde e a burocracia se torna um fim em si mesma. Afinal, os burocratas também precisam comer. A vida deles depende de que as coisas fiquem como estão. 

A burocracia é um monstro que se alimenta de si mesmo, crescendo até não poder mais. Quando os erros fatalmente acontecem, cria-se uma comissão para investigar porque não deu certo e, quando essa investigação falha, cria-se uma nova comissão para investigar porque a primeira não funcionou, e assim por diante, ad infinitum.

Vejam o caso do Ministério da Educação, que até 1979 sequer existia nos EUA (foi criado pelo maldito Jimmy Carter). Antes disso, será que todos nos EUA eram analfabetos e ignorantes? Longe disso. Ao contrário: de 1979 pra cá, os números da educação americana só pioraram. O que aumentou, isso sim, foi o orçamento do departamento, que quintuplicou, bem como o número de funcionários: dos iniciais 400, hoje emprega 4.800 pessoas.

Mas todos sabem, criar um organismo estatal é fácil: o difícil, quase impossível, é aboli-lo.

Naturalmente, os gastos vão aumentando cada vez mais, e nos projetos mais absurdos. Por exemplo, no ano passado os americanos gastaram centenas de milhares de dólares para estudar o comportamento dos gays em bares de Buenos Aires, e dois milhões e meio de dólares para ajudar as prostitutas chinesas a moderarem o uso da bebida.

Os absurdos gastos do governo brasileiro, nem procuremos saber... Baste saber que Lula aumentou exorbitantemente os gastos federais em seus oito anos de governo. É um bom motivo para não votar no PT.

domingo, 25 de julho de 2010

Poema do domingo

Súplica

Agora que o silêncio  é um mar sem ondas,
E que nele posso navegar sem rumo,
Não respondas
Às urgentes perguntas
Que te fiz
Deixa-me ser feliz
Assim,
Já tão longe de ti como de mim.

Perde-se a vida a desejá-la tanto
Só soubemos sofrer, enquanto
O nosso amor
Durou.
Mas o tempo passou,
Há calmaria...
Não perturbes a paz que me foi dada.
Ouvir de novo a tua voz seria
Matar a sede com água salgada.

Miguel Torga (1907-1995)

sábado, 17 de julho de 2010

Revolução Silenciosa

Enquanto nos EUA o Congresso americano aprovava um pacotão de controle governamental do sistema financeiro (não tenho idéia do que contenha a lei de 2.300 páginas, mas boa coisa não pode ser), na Venezuela o intelectual Alejandro Peña Esclusa era preso sob a espúria acusação de "terrorismo", e, na Argentina, graças a uma guerrinha particular dos Kirchner com a Igreja Católica, acabava de sair uma lei liberando o "casamento gay"

É o progressismo mundial festejando e mostrando toda a sua onipotência.



quinta-feira, 1 de julho de 2010

O povo quer armas!

O povo americano quer manter seu direito a usar armas de fogo:

A Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu nesta segunda-feira que os estados federados não podem limitar ou proibir os cidadãos de possuir armas de fogo, como garante a Segunda Emenda da Constituição. Ao revogar uma proibição de Chicago (Illinois) sobre porte de armas de fogo, a máxima instância judicial americana declarou inconstitucional qualquer restrição nesse sentido por parte dos estados e dos governos locais. Em um duro golpe contra aqueles que buscam um maior controle das armas nos Estados Unidos, o juiz Samuel Alito disse que a Constituição é clara sobre o direito dos cidadãos de portar armas para sua defesa pessoal.
Depois do aborto e da pena de morte, o controle de armas talvez seja o tema mais divisivo e polêmico na sociedade atual. E com boa razão. Armas podem servir tanto para o bem quanto para o mal.

Guns don't kill people. Cats with guns kill people.