domingo, 24 de julho de 2016

Penúlltimo post sobre raça

Acho que não escreverei mais sobre raça. O tema leva a discussões esdrúxulas que, francamente, já me cansaram um pouco. No mais, não acho que seja uma questão tão relevante quanto pensei anos atrás.

No outro dia o blogueiro Robert Lindsey, que é um imbecil mas que de vez em quando escreve alguma coisa razoável, disse que "se você é 80% branco, então você é branco, bem vindo ao clube". Bem, não concordo exatamente, mas acho que entendo onde ele quer chegar.

Se penso nas pessoas que conheço que são entre 80% e 90% brancas, não vejo diferença em nível de comportamento, inteligência, criatividade ou outros fatores do que com pessoas 100% brancas. Eu mesmo sou apenas 90% branco mas sou mais branquelo de alma que muitos brancos 100%. Ou não, tá certo, mas não importa: realmente, além da fisionomia, é difícil ver tanta diferença assim.

Mesmo na beleza, não vejo tanto a pureza como o essencial. Algumas das mulheres européias mais belas são as resultado da mistura de mais de uma etnia branca européia. Entre as etnias mais puras, acho as mais bonitas as francesas, as italianas e as eslavas. Entre os anglos varia: as inglesas médias tendem a ser feias, mas irlandesas tem algumas lindas. Suecas e nórdicas em geral tendem a ser medianas, mas existem algumas realmente bonitas, é preciso admitir. As alemãs, a meu ver, também não são em média tão bonitas assim. Tendem além disso a envelhecer rápido e mal: em pouco tempo viram mulheres de meia-idade gordas, feias e azedas. As italianas e francesas envelhecem de modo muito mais grácil.

Aliás, isso tudo me fez pensar na lei de Pareto. Segundo esta teoria, tudo na natureza e na sociedade existe em uma proporção de 80% - 20%.  Para dar um exemplo completo do ramo da economia, que é de onde vem a lei, normalmente em uma empresa 20% das pessoas em uma empresa fazem 80% do trabalho. Ou então: 80% do trabalho é realizado em 20% do tempo. Ou: 80% do lucro vem de 20% dos produtos. Etc, etc. Então, talvez possamos pensar que 80% de nossa personalidade vem de 20% dos genes. Neste caso, para que se preocupar tanto assim.

A "pureza racial" é supervalorizada, no sentido de que não são "raças" que fazem alguma coisa, são indivíduos específicos, e não é claro para mim que os gênios que levaram adiante a humanidade tinham como principal característica a "pureza racial". Pushkin, um dos maiores nomes da literatura russa, tinha um bisavô negro. Mais de um pintor impressionista francês tinha raízes de outras origens não puramente francesas.

Não nego que a raça branca tenha algumas características que a separam das outras. É verdade que em média os maiores gênios da humanidade foram brancos (e homens), e provavelmente isto sempre será assim, por razões biológicas mesmo. Mas só isto não é suficiente. Amish são racialmente puros, mas raramente produziram gênios, até por que não têm muito interesse nas artes ou nas ciências.

De qualquer forma, notem bem, o fato de eu achar mais ou menos razoável um nível de 80% não significa que eu veja isto como objetivo. Não quero, como os kalergistas, incentivar as branquelas estúpidas a procriarem com negros e pardos para criar uma raça toda junta e misturada. 80% é bom, 100% é melhor.

Porém, a meu ver, o grande problema atual da raça branca não é a miscigenação, que ocorre em raros casos, mas sim o definhamento demográfico e cultural. É uma raça perdida, e sem líderes. Ou melhor, têm líderes traidores, que as conduzem como vaquinhas ao matadouro.

O maior problema das minorias não-brancas na Europa não é que estes se miscigenem, mas ao contrário: que se tornem uma minoria perpetuamente incômoda, sempre causando morte, ódio confusão. Aliás, desconfio que o objetivo dos "globalistas" foi este mesmo: utilizar os árabes na Europa como utilizam os negros na América: uma minoria permanentemente descontente, massa de manobra fácil de ser utilizada para causar arruaça e desgraça ao seu redor.

Se pensarmos nos recentes atentados em Nice ou em Munique, ambos foram realizados por muçulmanos não-brancos, porém não pareciam ter uma motivação especialmente religiosa. O que temos são indivíduos problemáticos e mentalmente perturbados, que não se integram à sociedade e terminam voltando-se contra esta. Casos similares, de não-muçulmanos, são aquele coreano que matou dezenas na Georgia Tech, ou o outro jovem mestiço de asiático com branco que matou algumas pessoas em Santa Barbara.

É verdade que o islamismo tem um problema a mais, a questão do "martírio", que lhes promete redenção, então muitos desequilibrados terminam sendo seduzidos por esta última possibilidade de chegar aos "céus", enquanto mandam milhares de outros para o inferno. O islamismo é uma das poucas religiões em que o assassinato em massa é uma forma de chegar ao paraíso.

Em resumo, pessoalmente acho que o melhor para a Europa e, de certa forma, também para os "imigrantes", seria mandar todo o mundo de volta para casa e voltar a ter etno-estados, ao invés desta loucura multicultural e multiracial. Já para a América o melhor será provavelmente um tipo de fragmentação balcânica com divisão em vários países. Será melhor para o mundo também: o mal que a América já causou ao planeta neste último século parece-me ter sido suficiente.

Porém, como não creio que isto aconteça no futuro breve, o negócio é ir vivendo do jeito que dá. Se você é 80% branco, não se sinta mal, ao contrário, alegre-se. 80% é melhor do que 50%. Você pode não ser branco-branco, mas se se comportar bem poderá ganhar o seu cartão de "privilégio branco" em alguns poucos anos, e até os anti-racistas poderão começar a pegar no seu pé. 


Menos de 80%: Os americanos do futuro, segundo a National Geographic.
Assim, também não.

domingo, 3 de julho de 2016

Quem será a nova elite?

Alguns acreditam que a nova elite norte-americana será formada por asiáticos. Mais especificamente, por coreanos e chineses.

A teoria é que um povo domina por um tempo, depois se acomoda e é substituído por um outro com maior "fome". Por exemplo, os anglos (WASPs) dominaram a América por muito tempo. Depois vieram os judeus que subiram de vida a partir do início do século e passaram a dominar a partir dos anos 60. De acordo com essa teoria, no futuro seria a vez dos asiáticos.

Segundo Fred Reed, ao menos, os judeus perderam a tal fome de viver e estão em decadência, misturando-se com outros povos através do casamento misto e estudando menos do que antes. Enquanto isso, os chineses estariam dominando as universidades e subindo na vida a ritmo alucinante.

Não acredito muito nessa teoria. É verdade que os asiáticos estão dominando numericamente as maiores universidades americanas, especialmente nos campos técnicos, e até mesmo algumas cidades da América do Norte já tem pesada demografia amarela.

Porém, não vejo muitos chineses ou coreanos na elite política americana. Não vejo muitos chineses ou coreanos na mídia ou na cultura popular.  Os poucos cineastas asiáticos que fizeram filmes de sucesso em Hollywood foram importados de Hong Kong. E mesmo no campo de tecnologia, eles estão longe de dominar.

Os asiáticos são percebidos como nerds pouco sociáveis. Os poucos asiáicos extrovertidos que tiveram algum sucesso midiático, como a "Tiger Mom" Amy Chua, fizeram o quê? Isso mesmo, casaram com judeus. Ou, então, com anglos. 

Os asiáticos serão excelentes formigas operárias, mas falta-lhes o carisma e a autoconfiança da verdadeira elite. Portanto, creio que anglos e judeus continuarão a dominar.

Não que eu goste disso. Não gosto da elite, seja ela qual for. Elites são lixo, e em geral fazem tudo para ferrar com a classe média para aumentar sua própria riqueza e poder. Gostaria de uma sociedade sem elites, ou, na falta disso, uma sociedade dirigida por uma elite de filósofos como a que sonhava Platão. 

Os "HBDs" adoram asiáticos e em especial chineses devido ao seu alto QI de 105. Eles estão equivocados. Eles valorizam o "QI" como a maior medida do valor de uma pessoa, e adoram apontar a correlação entre riqueza, desenvolvimento e QI. Mas é bobagem. O QI não é tão importante assim.

A extroversão, a confiança, e mais especialmente a capacidade de manipular as pessoas são muito, mas muito mais importantes para subir na vida do que a inteligência pura e simples.

Um nerd inteligente mas anti-social poderá até tornar-se um programador com um bom salário, ou quem sabe um cientista inovador. Porém, para ser rico e poderoso, o importante são os contatos, as amizades, as influências.

O clichê é que os asiáticos não são criativos. Não acredito nisso. Acho que são criativos sim, apesar de suas sociedades rígidas e conformistas não serem o campo ideal para o seu florescimento. Porém, isto sim, eles têm menor carisma e sociabilidade. Em especial, menor capacidade de enrolar os outros, que é a característica realmente essencial de quem quer o poder.

Veja que os próprios negros têm muito maior presença na cultura popular americana do que latinos ou asiáticos. Em parte isso é forçado, é verdade, por uma mídia que quer vender o igualitarismo; mas em grande parte é também devido aos negros terem alto nível de energia, criatividade, extroversão e sociabilidade, compensando o que lhes falta em outros aspectos. Se a mídia quisesse, poderia vender asiáticos ou mexicanos, porém, tenho a impressão que teriam menor sucesso popular.

Até mesmo no campo internacional, os asiáticos parecem em crise. O Japão definha demograficamente e fora dos animes meio que sumiu culturalmente, a China se torna um inferno superpoluído do qual até os chineses querem escapar, e os jovens da Coréia do Sul estão se suicidando a níveis alarmantes.

Até que gosto dos asiáticos, e em especial dos japoneses, mas aposto mais numa eventual renascença européia (a qual, admito, parece bem longínqua hoje em dia) do que em um domínio asiático global.