sábado, 31 de dezembro de 2016

Notas de fim de ano

Caros, não ia escrever mais em 2016, mas no fim não tenho nada para fazer neste fim de ano, ninguém me convidou para festa nenhuma, então, por que não?

Tive a oportunidade de visitar a Islândia por um brevíssimo período. Querem saber? Não gostei muito. Tudo muito caro, uma cidade sem grandes atrativos, tudo moderno e meio sem sal. Hard Rock Cafe, McDonalds, Starbucks. Confesso que eu esperava algo mais exótico, e encontrei uma cidade genérica ocidental, só que com mais neve e o triplo do preço de outros lugares. Visitei o museu de arte local, só havia arte moderna, a mesma droga decadente de sempre. Todo um andar era dedicado à Yoko Ono, o resto a artistas islandeses de arte pop. Parece que não existiram bons pintores islandeses.

Surpreendentemente, também tinha bastante grafitti (pixação mesmo) nos muros da cidade. Seriam gangues de islandeses? O país não tem muitas minorias ou imigração, ao menos por enquanto.

Comparando apenas pelo que vi nas ruas e nos bares, as mulheres locais não são em média muito bonitas. Algumas tinham cara de esquimós. Outras eram loiras, mas não vi nenhuma de olhos azuis (na Alemanha era bastante comum, e aliás, as mulheres alemãs dão de sete a um nas da Islândia).

Parece que os islandeses são uma mistura de noruegueses com dinamarqueses com escoceses. Muitas tem rosto meio redondo e nariz arrebitado. Eis duas típicas islandesas:


Não entendo muito aqueles que idolatram os nórdicos, acho que trata-se de uma visão idealizada e bastante ingênua. E por falar em ingenuidade, acho que não existe povo mais ingênuo do que o norte-europeu. Se é que é mesmo ingenuidade, ou alguma outra coisa. Basta ver o que está acontecendo na Suécia. 

Na Alemanha também, o suicídio é da ordem do dia. Eis que os pais da jovem estuprada e assassinada por um refugiado afegão decidiram, no próprio enterro da garota, solicitar doações de ajuda a refugiados. Se isso não é doença mental, eu não sei o que é. 

Sul-europeus e eslavos parecem ser um pouco menos tolos ou arrogantes, em média. 

Por outro lado, não vi muitos casais interraciais na Alemanha (mas lembro de pelo menos uma loira com um negro e uma criancinha mista, fora as jovens dançando com afros nos clubes). Mas a maioria dos casais é mesmo de brancos com brancos e de árabes com árabes e de turcos com turcas. Se bem que vi um misto de turco-alemão casado com uma colombiana (o povo já misturado tende a se misturar mais?) 

Nos EUA, há bem mais casais interraciais, se bem que a maioria são de brancos com asiáticas, e alguns de brancas com negros, mas mais entre os pobres ou proletários. 

Acho que o Canadá foi o país onde vi mais casais de classe média interraciais. Quando visitei por algumas semanas duas grandes capitais via todo dia ao menos três casais interraciais, alguns com crianças. A maioria de brancas com negros, mas alguns de brancos com negras também, como podem ver aqui: 


Porém, neste caso, vejo mais culpa na mulher do que no homem. A mulher é quem determina o acesso à sua vagina. O típico branquelo se vê rejeitado uma, duas, cem vezes, aí desiste e acaba tentando com uma asiática, uma mulata, ou até uma negra simpática, afinal todos precisam de amor e companheirismo. Já a mulher branca (feia ou bonita, não importa) que casa com um árabe ou africano é mesmo porque rejeitou dezenas de outras opções.

As cidades nórdicas não são lá muito bonitas. As cidades mais bonitas da Europa, e por extensão do mundo, são as cidades dos países católicos. França, Itália, Portugal, Espanha. A região mais bonita da Alemanha, a Bavária, também é católica. Praga e Budapest, as cidades mais bonitas do leste europeu? Católicas também. 

As mulheres católicas também são as mais bonitas. As europeias mais bonitas que conheci eram provenientes de regiões católicas. 

Ou seja, assim como (de acordo com Leopardi) o fato de que o homem, ao contrário dos animais, não consiga sentir-se feliz ou completo em si mesmo é uma prova da imortalidade da alma, o fato de que as cidades e as mulheres mais bonitas sejam católicas deve ser uma prova de que esta é a religião mais próxima da correta. 

Deus seja louvado! 

Um bom 2017 a todos nós. 

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Convergência

Coisas estranhas andam acontecendo no mundo.

Nos recentes atentados em Berlim, mais uma vez o terrorista "esqueceu" seu passaporte no local do crime, e mais uma vez, foi morto poucos dias depois sem sequer poder ser interrogado. Alguns dizem que este e outros atentados seriam na verdade operações de agências secretas ocidentais (CIA, FBI, KGB, Mossad, etc). Não sei; é possível, e nem seria a primeira vez. O terror "comunista" na Europa Ocidental dos anos 70 como as Brigadas Vermelhas na Itália ou Baader-Meinhoff na Alemanha foi na verdade parte de uma operação da NATO chamada Gladio. Qual o objetivo? Manter a população com medo do comunismo? Justificar gastos militares? Vai saber. Mas o terrorismo é quase sempre financiado e planejado por governos; "lobos solitários" são raros e, quase sempre, incompetentes.

Da mesma forma, hoje tampouco é muito claro o objetivo, já que a mensagem passada ao povo é esquizofrênica. Por um lado, nos informam que muçulmanos são perigosos e estão toda hora a fim de nos matar. Por outro, afirmam que isto não nos deve preocupar e que, ao contrário, devemos aceitar cada vez mais muçulmanos, porque... por que mesmo? Não há motivo nenhum, na verdade.

A tal elite branca sempre foi imperialista, parece que sempre precisou ou desejou ter outros povos sob o seu comando. Outrora isto foi feito seja trazendo populações como escravas, seja invadindo e colonizando outros países. Hoje é a mesma coisa, só que com entrega a domicílio: em vez de colonizar os outros países não-brancos, traz-se os não brancos para casa. Mais prático.

O progressismo e o multiculturalismo não são um discurso de igualdade, mas um tipo de superioridade às avessas. Por um lado o branquelo idealiza o Outro como um "bom selvagem", mas, por outro, quer convertê-lo às suas causas. Ontem o cristianismo, hoje o materialismo, o feminismo e o casamento gay.

Ainda assim, com tanta esquizofrenia e contradições, o discurso das elites está soando cada vez mais vazio e delirante. Até mesmo o povo zumbi começa a acordar.

Anos atrás quando comecei a ler o Lawrence Auster e publicar aqui minhas próprias reflexões, este era um dos poucos blogs em português que falava sobre certos assuntos meio proibidos (imigração, islamismo, feminismo, progressismo, rac(ial)ismo.)

Em inglês também não tinha tanta opção, fora alguns fóruns não muito bem freqüentados. O próprio Auster era uma figura solitária ao mencionar alguns temas tabu como estes.

Vários anos depois, eis que existem dezenas de opções diferentes, existe até todo um site como o unz.com que engloba as mais diversas vertentes da alt-right à alt-left, sites maiores e mais conhecidos como Breitbart se tornaram quase mainstream, e até personalidades tarimbadas brasileiras como Olavo de Carvalho passaram a abordar alguns destes temas.

E Trump venceu as eleições.

Eis então que eu e este blog ficamos desnecessários; fizemos nossa parte para contribuir com o diálogo socio-político-cultural.

Quero dizer com isto que minha missão neste planeta terminou. Serei agora enviado para a galáxia X-97, onde uma civilização extra-terrestre ainda menos evoluída do que a nossa encontra-se ainda em um processo de transição no qual precisarei auxiliar.

Não, falando sério, realmente não sei se o blog ainda tem alguma utilidade, ainda que "utilidade" não seja bem a palavra. A única utilidade real foi para mim, para poder extravasar certas reclamações que não podia fazer em frente a outros, devido justamente a esta proibição moral de se discutir certos temas. Porém, nem sempre acertei.

Uma coisa estranha: no outro dia sonhei com o Chesterton. Não o bom e velho G.K., mas o comentarista que costumava por um longo tempo comentar aqui e que faz um bom tempo sumiu. Nunca o conheci pessoalmente, mas, no sonho, ele dava um jeito de me encontrar através de algum hacking esperto e aparecia na minha casa. Lá recriminava-me por algumas opiniões estúpidas e controversas que cheguei a escrever.

De fato, escrevi muita besteira ao longo do tempo. Desde (no início) um pró-israelismo e admiração exagerada dos neocons beirando a palestinofobia, ao oposto, críticas por vezes excessivas a certas raças, etnias, ou até mesmo às mulheres, além de um pessimismo por vezes exagerado também.

Da mesma forma, encontrei na vida real pessoas anti-imigração que eram sinistras ou insuportáveis, e imigrantes que eram boa gente e realmente apenas procuravam um pouco de paz e calor, e portanto não posso ser tão radical assim.

No fim, a sabedoria estava sempre no meio-termo.

(Generalizar nunca é bom; ao mesmo tempo, às vezes é necessário, ou não poderíamos tirar conclusões sobre nada.)

Não lembro como o sonho acabava, mas acho que Chesterton tinha razão. Escrevi besteiras demais e me arrependo de muitas delas. Mas todo processo evolutivo se dá por acerto e erro. Hoje creio ou quero crer que tenho uma visão mais centrada das coisas, nem excedendo para um lado nem para o outro.

Não sei o que vai acontecer com o mundo, nem comigo mesmo. Uma coisa estranha que tenho percebido é que tudo parece rumar para algum tipo de mudança, ainda que não saibamos qual ela é ou será. Mas a roda do mundo nunca pára.

Era isto, meus caros. That's all folks! Ao menos, por este maldito ano de 2016.

E depois, o que virá? Bem, no próximo, veremos o que acontece, não é?

Bom Natal (atrasado,  mas vale a mensagem) e um Feliz Ano Novo de 2017 a todos.

Que a Paz do Senhor esteja com vocês.


terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Alemanha, terra estranha

É curioso como islamitas parecem seguir modas; antes a moda eram bombas em aviões, quando isto ficou mais difícil, passaram a organizar tiroteios, agora preferem atropelar com caminhões. Imagino que quando se quer matar infiéis qualquer modo é bom.

Os lixos islâmicos atacaram agora um mercadinho de Natal em Berlim. É, os alemães estão pagando um duro preço pela recepção a quase um milhão de "refugiados". E o engraçado é que nem precisaram invadir nenhum país árabe para isso. Qual o motivo que os islamitas teriam para atacar a Alemanha, o país que nos últimos anos melhor os acolheu?

Ou seria que o objetivo é esse mesmo? Criar rixas e lutas entre povos que nem precisavam se odiar? Certamente não foi ingenuidade da Merkel em "não saber" que não poderia haver dezenas ou centenas de terroristas infiltrados nessa multidão. Acho que o objetivo final era mesmo criar terrorismo e conflitos, só pode ser.

É triste, mas, a verdade também é que nenhum país foi tão estúpido nesta questão dos refugiados quanto a Alemanha, ou talvez apenas a Suécia. E aqui não estou falando da elite globalóide, que é naturalmente psicopática e cruel, mas do povo mesmo.

Pessoalmente, eu nem entendo por que fizeram isso. Os alemães não são o povo mais simpático do mundo; alguns são até bastante antipáticos. (Embora é claro que haja pessoas boas e bem simpáticas, conheci alemães em número suficiente para saber que são em média bastante desconfiados ou rudes. Alguns (especialmente funcionários de trens ou dos correios ou da burocracia estatal) foram até ridiculamente grosseiros.)

Então por que essa mania com os refugiados?

Você dirá que é o governo ou a "elite globalista" e que o povo nunca pediu isso, e essa é grande parte da verdade, mas acho que não é só isso não. Sei de muitos alemães (e alemãs...) que trabalham ensinando ou ajudando os refugiados, outros que criticam os movimentos ou partidos anti-imigratórios, e em geral não escutei ninguém reclamando da crescente islamização do país. Ao contrário, a maioria parecia ainda acreditar na utopia do multiculturalismo. Em um evento no qual por acaso participei, quase todos os jovens que vi se vestiam como autênticos whiggers. O engraçado é que o DJ era asiático e os participantes eram todos brancos, não havia um negro sequer.

É verdade que na Alemanha convivi mais com jovens esquerdoidos, mas mesmo assim. Há algo de esquisito nos alemães e nos suecos, que como indivíduos são bastante anti-sociais e até antipáticos, mas coletivamente se prestam a esse tipo de atitude aparentemente ingênua e insana; já europeus do sul são mais abertos e amistosos no nível individual, mas bem mais desconfiados no nível coletivo.

(Na Suécia é ainda pior, com o governo ensinando aos refugiados como "pegar" suecas, ou até voluntários organizando encontros de loiras nativas com rapefugiados para "integração").

Um comentarista no blog do Steve Sailer disse algo que achei interessante, que o que ocorre na Alemanha e na Suécia não é tanto "compaixão" quanto um tipo de "teimosia teutônica", essa atitude de fazer as coisas até o fim, custe o que custar.

De fato, não acho que alemães sejam muito compassivos, acho que no máximo, cansados de ser pintados como os "maiores vilões da História" desde a Segunda Guerra Mundial, decidiram fazer um gigantesco gesto de ajuda, ou suposta ajuda.

Não deu certo, é claro, como estamos vendo. O problema é que agora os tais "refugiados" estão lá, e vai ser bem difícil se livrar deles. Muitos deles até são, não duvido, boa gente, e talvez até (no nível individual) mais simpáticos do que os alemães. Porém, jamais se integrarão à sociedade e muitos deles virarão terroristas. Outros, "apenas" criminosos ou vendedores de droga.

É como se a Alemanha, não tendo tido a "sorte" de ter tido escravos negros como a América, decidisse ter importado uma classe pobre e eternamente revoltada.

(Pior mesmo só a França, que além de arabizar-se também praticamente se africanizou. Não sei se vocês viram os horríveis vídeos dos refugiados africanos se batendo entre si com paus e pedras em plena Paris).

De qualquer forma, a maré vai mudar. É compreensível que com os recentes atentados a opinião pública se voltará cada vez mais contra a islamização, a imigração e o esquerdismo (esperando que seja antes de uma guerra civil de verdade se deflagrar). Mesmo assim é estranho que os alemães não tenham exigido a renúncia da Merkel (ou que ela própria não renuncie, envergonhada, como deveria ocorrer em qualquer país normal).

Não há nenhum mistério nessa rejeição do globalismo que começa a ocorrer lentamente, aqui e ali.

Na verdade, a única pergunta é: por que demorou e ainda demora tanto?


terça-feira, 13 de dezembro de 2016

O que as mulheres querem?

Talvez eu já tenha escrito um post com este título, mas esta é uma daquelas eternas perguntas que jamais serão respondidas.

Faz uns meses, na Argentina, uma garota de 16 anos foi barbaramente estuprada, torturada e morta por traficantes. (Detalhe: ela foi à casa deles por sua própria vontade, para comprar maconha; isto não é uma culpa dela, mas demonstra no mínimo uma grande ingenuidade, ainda que perdoável em uma garota adolescente.)

De qualquer forma, um caso horrível que com toda a razão despertou a ira de muitas mulheres, e também de feministas.

Mas aí, qual foi o projeto de lei aprovado em resposta ao crime, e aplaudido por todas as feministas?

Maiores castigos para estupradores?

Pena de morte para traficantes?

Melhor policiamento das escolas?

Claro que não. Seria lógico demais.

O projeto aprovado foi a proibição de cantadas na rua.

Parece que, para muitas mulheres, ou ao menos para as feministas, levar cantadas nas ruas é pior do que estupro, é pior do que ataques a paraplégicas indefesas por muçulmanos, é pior do que violência doméstica.

Tudo bem, acho cantadas nas ruas algo bem vulgar e isto não me afeta em nenhum modo. De qualquer forma, me parece que em geral os homens que falam esse tipo de bobagem para as mulheres raramente são os mesmos que estupram. Digo porque as cantadas na rua em geral não têm qualquer valor fora a intenção de inflar brevemente o ego masculino; tanto que se a mulher aceitasse a "proposta", a maioria desses homens ficaria espantada ou inventaria alguma desculpa.

Não sei por que as feministas odeiam tanto as cantadas na rua, mas desconfio que seja mesmo uma mera questão de status; as pessoas que dizem essas vulgaridades são em sua maioria pobres, feios e vulgares, e o que as mulheres desejariam é um Brad Pitt ou Ryan Gosling chamando-as de gostosas, não um pedreiro com os dentes tortos.

Porém, o que me espanta é que as mulheres não pareçam tão preocupadas com casos como o dos paquistaneses de Roterham que prostituíram dezenas de adolescentes, ou com a jovem (filha de um político) recentemente estuprada e afogada na Alemanha por um refugiado afegão, e que não lutem por penas mais duras contra estes abusadores bárbaros.

Não, suas preocupações principais, ao menos a julgar pelos protestos que mais "viralizam" ou que causam maior discussão entre elas, são: não sofrer cantada na rua (mesmo usando roupas bem vulgares); ganhar o mesmo do que os homens (mas sem trabalhar o mesmo tempo); e, principalmente, não ser chamada de gorda.

Sei lá, pareceria que as prioridades delas estão meio invertidas, não é?

Sim, pode ser que este tipo de pensamento não seja típico da maioria das mulheres, mas apenas de parte delas, e acima de tudo parte do fenômeno maior do progressismo, que é, eu última análise, não tanto um movimento como uma forma de vício que exige doses sempre cada vez maiores.

No outro dia, por exemplo, estudantes universitários protestaram contra o filme "Boys don't cry", gritando "Fuck you bitch" para a diretora (ou diretor; não tenho certeza se não seja um transexual). Quinze anos atrás, quando saiu, era um filme extremamente progressista, falando sobre transexuais e seus dilemas. Hoje o mesmo filme é criticado por não ter colocado um transexual de verdade no papel principal, além de outras críticas que nem tive paciência de ler.

(É por isto que aqueles que dizem que é impossível que os progressistas passem a defender a pedofilia depois de obter o casamento gay, não entendem realmente o esquerdismo. Claro que defenderão a pedofilia, e depois desta, a poligamia, e depois, a coprofilia, a necrofilia, etc. O progressismo não pode nunca parar.)

De qualquer forma, uma coisa é certa: quando o mundo ocidental era "patriarcal", os homens tinham leis duras para proteger suas mulheres contra estupradores e bandidos de todas as espécies.

Porém, quando a opção de escolha passa a ser das próprias mulheres, elas parecem preocupar-se mais com outras coisas que são, ao menos do ponto de vista masculino, bem mais fúteis.

Mas enfim, eu jamais entendi de todo as mulheres, e não é agora que estou velho que começarei a entender, não é?


terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Pessoas nefastas

A mídia não divulgou muito sobre os escândalos financeiros envolvendo Bitchlary Clinton, mas graças ao vazamento do Wikileaks ficamos sabendo muito mais do que queríamos sobre John Podesta, coordenador da campanha Democrata, e seu irmão Tony.

Como muitas das pessoas próximas ao poder, são pessoas bizarras que se juntam com outras pessoas ainda mais bizarras. Fala-se até que eles (e muitos outros) estariam envolvidos em um escândalo de pedofilia. Como muitos dos emails trocados falavam em pizza (que talvez fosse mensagem em código para outra coisa), deu-se a esse escândalo o nome de pizzagate.

O gosto artístico dos irmãos Podesta é, para dizer o mínimo, meio suspeito. Uma das pinturas preferidas de Tony é esta, representando um menino amarrado, talvez prestes a ser abusado.

Outra escultura presente na sua casa é a de um jovem decapitado representando uma das vítimas do serial killer Jeffrey Dahmer. E diz-se também que ele tem várias fotografias de crianças seminuas em seu quarto.

"É apenas arte", dirão alguns. Pode ser; mas é arte que ele comprou e expõe em sua própria casa. Sou daqueles que consideram que a arte que você gosta diz muito sobre você (e sobre sua comunidade: acredito que a arte contemporânea no fundo diz muito sobre nossa sociedade doentia).

Não são apenas eles, é claro: Jeffrey Epstein é outra pessoa desse grupinho, famoso por prostituir garotas adolescentes. Membro da elite, é quase intocável: mesmo com provas de que teria feito sexo com várias prostitutas menores de idade, pegou apenas 13 meses de cadeia.

O já falecido Clement Freud, sobrinho de Sigmund, era outro amiguinho dos Podesta que também foi acusado de abusar de menores.

Freud e Epstein são judeus ateus. Os irmãos Podesta são supostamente italo-americanos "católicos", muito embora em um dos emails fica claro que eles pertencem a organizações falsamente católicas que tentam subverter a Igreja por dentro.

Mas a pedofilia também é multicultural: temos também o negro Lawrence King, que organizava prostitução infantil para políticos nos anos 80, latinos como Ariel Castro (acho que não é parente do Fidel, mas nunca se sabe), e os paquistaneses de Rotterham que prostituíram dezenas de pré-adolescentes.  

Temos ainda muitos políticos e muitos produtores e diretores de Hollywood, como Bryan Singer, o britânico Jimmy Saville, entre muitos outros. Diz-se que até Bill Clinton teria participado de uma série de encontros com prostitutas adolescentes.

Muito se fala na possibilidade de que existam grandes redes de pedofilia envolvendo um grande número de ricos e poderosos. Não duvido nada.

A pedofilia pode não fazer sentido para a maioria das pessoas. Afinal, pode-se até entender a atração por aborrecentes, que já tem um corpo desenvolvido, mas por crianças menores de 12 anos? Neste caso, pareceria que o interesse não é a mera atração sexual, mas sim o desejo de poder sobre outros, e quanto mais inocentes melhor. E por isso também a ligação da pedofilia com o satanismo, ou ao menos com o ocultismo.

A coisa faz mais sentido ainda quando lemos estudos indicando que a pedofilia está relacionada com a psicopatia, sendo talvez apenas uma subdivisão desta. Grande parte dos ricos e poderosos da elite são psicopatas de alto funcionamento. É possível que vários deles sejam pedófilos, além de naturalmente seguir muitas outras taras sexuais.

Pessoas que abusam de crianças são puro lixo, e deveriam desaparecer da face da Terra, não importa quanto poder ou riqueza tenham.

O único consolo é que queimarão no fogo do Inferno, sendo estuprados por Satanás.

Uma pizza indigesta

domingo, 4 de dezembro de 2016

Vamos falar sobre aborto?

O aborto está de novo na moda, gerando fanatismo de ambos os lados. Poucos temas são mais polêmicos, realmente. Nem pena de morte chega perto. Mas por quê??

Pessoalmente, sou contra o aborto, mas sem o fanatismo exagerado dos conservadores. Por exemplo, se sua filha fosse estuprada, você não ia querer um aborto? Eu não vejo isto como tão errado, o errado seria premiar o estuprador com a progenia e o acesso indevido a genes de melhor qualidade. Até por que, entendendo que muitas de nossas características são genéticamente herdadas, é possível que ao gerar esta criança você só esteja aumentando a linhagem dos estupradores.

Por outro lado, o feminismo de "meu corpo minhas regras" é também um exagero e tanto. Basicamente, ao colocar uma outra vida como parte do "meu corpo", o que a feminista quer é se livrar da responsabilidade por uma outra vida gerada. Desculpe, mas não é seu corpo, é um outro corpo. Se não pensou na hora de copular, ou se não tem condições de criar, aí é uma outra história, mas pouco tem a ver com a vida da criancinha.

Outra coisa: e se o pai quiser a criança, mas a mãe não? Existe aí o direito de abortar exclusivo para a mulher, ou o homem como gerador de metade da criança não tem também o direito da escolha?

Na verdade, hoje em dia, com a variedade de produtos e técnicas anticoncepcionais, o aborto é realmente desnecessário, a não ser mesmo em casos muito extremos. Por outro lado, acidentes acontecem, mas aí eu acho que, assim como "ajoelhou tem que rezar", fez nascer tem que arcar.

Mas por que há tanto fanatismo com a questão do aborto? Parece-me que tenha a ver com a visão do bebê, e por extensão do feto, como uma criatura pura, sem males. O feto, que ainda nem nasceu, seria ainda mais puro do que um bebê nascido. Será que fetos já tem o pecado original, ou este só vem ao nascer? Os fetos tem alma??

Bem, deixando de lado essas espinhosas questões teológicas, a verdade é que, geneticamente, podemos esquecer esta história da carochinha de "criancinhas inocentes". O bebê e mesmo o feto não é uma "tábula rasa", mas já tem ali uma série de informações que virão a determinar como ele será quanto crescer. O filho de dois serial killers terá alta probabilidade de ter tendências psicopáticas. O filho de dois pais de baixa inteligência, provavelmente não será um gênio (mas o filho de dois gênios não necessariamente será inteligente -- aqui entra a questão da "reversão à média" que, não sendo inteligente, nunca entendi muito bem).

Além disso, muitas culturas primitivas e até algumas espécies de animais praticam o aborto, e algumas até o infanticídio, então não podemos afirmar que o aborto seja totalmente anti-natural.

Por outro lado, se o infanticídio hoje nos causa horror (era comum em Esparta), por que também não o aborto, que é similar? Parece-me inegável admitir que a vida começa com a fecundação. Quando os gametas se fundam, ali surge uma nova vida. Poderá vingar ou não, poderá ser um gênio ou um imbecil, um santo ou um assassino, mas já é um indivíduo novo, até prova em contrário.

E você, gostaria de ter sido abortado?