quarta-feira, 25 de abril de 2018

Ataque dos incels raivosos

Parece que o sujeito que atropelou e matou 10 pessoas em Toronto, a maioria mulheres, não era muçulmano mas sim um armênio sexualmente frustrado que já tinha conversado com Elliot Rodgers, aquele outro maníaco que matou não lembro quantas mulheres na Mexifórnia.

Evidentemente há um problema hoje em dia com a psiquê masculina, mas não é exatamente o que as feministas pensam. Aliás, talvez seja exatamente o contrário.

O feminismo moderno é, basicamente, um ataque aos homens "beta". Perceba que as feministas modernas protestam, contra o quê? Estupros violentos? Casos de exploração sexual como os de Rotterham?

Não. Protestam contra cantadas vulgares, contra assédio no trabalho, contra não poder usar roupas sexy sem sofrer olhares indesejados. Em resumo, protestam contra as estratégias sexuais inadequadas dos homens beta.

Ao mesmo tempo, o feminismo moderno quer que as mulheres não deixem de ser consideradas atraentes por serem gordas (é "fat-shaming"), promíscuas ("slut-shaming") ou tatuadas até no ânus.

Basicamente, elas acham que merecem também um "alfa" só para elas, independente do seu valor.

Mas não coloquemos toda ou nem mesmo a maior parte da culpa deste desastre nas feministas ou nas mulheres. Movimentos masculinistas como os PUA e MGTOW também têm tanta ou mais culpa, por criar uma atmosfera envenenada de ódio e misoginia, além de o fato de declararem que o objetivo de "sucesso" seja o de copular com o máximo possível de "vadias".

Também a mídia e principalmente a indústria pornográfica tem sua culpa ao criar em homens ideais totalmente desconectados da realidade.

Elliot Rodgers e Minassian tinham atração por mulheres extremamente bonitas, com as quais não tinham tenhuma chance. Ei, é natural, de certa forma. Biologicamente, o homem sente atração (ao menos inicialmente) principalmente visual, e não importa se você é gordo, feio, velho ou nerd, todos os homens sentirão mais atração basicamente pelo mesmo tipo de mulheres - jovens e bonitas. 

E no entanto é preciso ser realista e aceitar que eles não tinham chance com esse tipo de mulher e que talvez seja até melhor uma mulher menos bonita, mas com outras características de personalidade que sejam atraentes. A beleza passa (e, em especial nas mulheres, muito, muito rápido), outras qualidades ficam.

Mais do que isso, existe um quê de "raposa e as uvas" nesta história. Muitas mulheres dão um trabalhão para conseguir, e, depois, o resultado nem sempre é o esperado.

Digamos que uma mulher muito atraente é como uma Ferrari. A princípio parece algo excelente e causa inveja em todos, mas depois você descobre que dá um monte de trabalho, a manutenção é extremamente cara, vai estar cheio de ladrões querendo roubar ela de você, e, no mais, quando é que você vai realmente poder andar a 300 km/h ao invés de ficar preso no trânsito?

Fazendo as contas, a não ser que você seja um fodão de Hollywood cheio da grana, mais vale um bom e velho Volkswagen - e uma mulher mais mediana.

No entanto, como eu já informei no artigo anterior, o celibatarismo involuntário parece estar aumentando. E isto ocorre tanto com os homens - em especial os "nerds" sem muita beleza ou habilidades sociais - como com as mulheres que passam do ponto e terminam adotando gatos em vez de ter crianças.

O problema é que não sei se isso tem solução.

Na era patriarcal monogâmica, o que ocorria é que as mulheres não tinham independência financeira, então sujeitavam-se a casar com quem podia mantê-la, e quem decidia eram os pais. Muitas talvez não gostassem desse sistema, e tampouco era necessariamente ideal para alguns homens, mas garantia uma maior igualdade sexual entre os gêneros.

Hoje parece que estamos voltando a uma era primitiva poligâmica, com 20% dos homens monopolizando 80% das mulheres, e o resto (tanto homens quanto mulheres) se ferrando.

Como se ainda não bastasse essa cruel mecânica, ainda existe a competição intra-tribal com os imigrantes e assemelhados.

A propaganda de casais mistos, e em especial de homens negros com mulheres brancas, é uma constante na propaganda moderna. Baste procurar no Google Images por "white couple" e depois por "black couple", e ver a curiosa diferença.

Nos filmes, na televisão, nos comerciais, a propaganda globalista ideaiiza esses casais mistos.

A realidade, no entanto, é bem mais triste. No outro dia uma branca inglesa decidiu sair do seu país para ir morar (na Alemanha e depois na Itália) com um imigrante de Burkina-Faso que conheceu no Facebook. Vejam a cara do sujeito e digam se parece alguém de boa índole (da mulher, não há fotos disponíveis, mas suspeito que tenha alguns quilos a mais). Em resumo, ela apanhou e sofreu estupro coletivo por vários imigrantes e hoje está chorando no hospital.

Enquanto o feminismo e o masculinismo continuarem sendo os únicos discursos, haverá mais casos como o dela -- e mais ataques violentos de "incels" raivosos.

Tempos sombrios, definitivamente.

Guerra dos sexos.

quinta-feira, 19 de abril de 2018

O futuro do sexo

Chega de falar sobre guerra, imigrantes e elites psicopáticas cheias de ódio e destruição, vamos falar de temas menos deprimentes, vamos falar sobre sexo!

Não sou muito fã de videogames mas no outro dia joguei um videojogo japonês e achei interessante a historinha. Enquanto o jogo em si é dos mais nerds possíveis (luta entre mini-robôs construídos por cada usuário), intercalada com cada nível há uma historinha ilustrada com diálogos e animação.

São várias histórias possíveis de acordo com o personagem que você escolhe, e em cada uma das historinhas tem uma ninfeta japinha de anime diferente. À medida em que você avança no jogo, o romance com a ninfeta esquenta. Cada ninfeta tem uma personalidade ou estereótipo diferente: a tímida, a extrovertida mas fútil, a amiga de infância, etc. Não chega a ter nenhuma cena de sexo, mas o subtexto está todo ali.

Seriam tais jogos substitutos para o contato real? É sabido que os japoneses hoje em dia fazem muito pouco sexo. Muitos jovens tem apenas namoradas virtuais. Mas, mesmo entre os casais, parece que a libido diminuiu e muitos dizem não fazer sexo com seus cônjuges (efeito do excesso de trabalho, ou da radiação?)

Alguns acreditam que as mulheres japonesas ocidentalizadas ficaram tão chatas e exigentes, e um povo acostumado a ter seus casamentos e relações arranjadas pelos parentes ficou tão perdido com a nova "liberdade" e com tanto medo de rejeição, que os jovens preferem assistir pornô a ter uma relação.

Existem razões profundas para esse medo. Afinal, no mercado multicultural global, o homem asiático é rejeitado. As asiáticas que podem procuram brancos. Crescentemente, algumas procuram negros também. Tem até uma escritora japonesa que ficou popular escrevendo romances interraciais. Seria o Japão a próxima vítima do multicuckturalismo?

Mas o fenômeno da virtualização do sexo é crescente, e não afeta apenas o Japão.

A revolução sexual, aparentemente liberadora, na verdade gerou uma nova geração mais assexuada. As pessoas começam apenas agora a dar-se conta que a tal "liberação sexual" só serviu mesmo para alguns poucos, mais altos no totem sexual e que portanto obtiveram maior atenção feminina.

Mas para o "homem comum" a coisa só piorou. Com a liberação sexual e o feminismo, o casamento e as relações estáveis (principal modo de sexo para as massas) diminuíram, e portanto também diminuíram as oportunidades de uma vida sexual ativa para a maioria.

Some-se a isso a crise da obesidade e o fato da maioria do entretenimento atual ser sedentário e dentro de casa (netflix, mídia social, videogames, etc) e temos um coquetel perfeito para o celibato involuntário global, substituído por animes e pornô. 

É bem possível que no breve futuro teremos robôs sexuais (no Japão já é uma realidade), ou então, simulações em realidade virtual com sensores acoplados no pênis. Não vejo muita graça nisso, aliás nem assisto mais nenhum tipo de pornografia por julgá-la prejudicial ao cérebro e à alma, mas posso entender como poderá ser, para muitos, um substituto aceitável para a intimidade impossível.

Evidentemente, fica a questão da reprodução, até hoje possivel somente através do sexo de um homem com uma mulher, mas tenho fé que nossas queridas elites estão trabalhando duramente na criação de úteros artificiais e incubadoras centralizadas como nos mais célebres romances de ficção científica. Talvez, no futuro, haverá uma dissociação completa, o sexo será apenas virtual, e a reprodução ficará a cargo de máquinas controladas pelo estado global.

Admirável mundo novo!

(Epa, mas eu não queria falar de algo menos deprimente? Desculpem, foi mal...)

Robôs não serão apenas para sexo...
...mas romance também...
...e até a pedofilia virtual será encorajada.

quarta-feira, 11 de abril de 2018

Não confie em ninguém (nem neste texto)

No outro dia alguém comentou sobre a esquisitice do movimento da "terra plana" que surgiu nos últimos anos, e sempre me perguntei de onde tinha saído essa bizarrice, que em parte é piada mas em parte, talvez não.

Pois não é que justamente li aqui no blog do Aeoli uma teoria interessante, e que faz todo sentido: o que está ocorrendo é que a descrença das instituições chegou a tal ponto que muitos só acreditam naquilo que podem comprovar com os próprios olhos (e olhe lá - não poderiam nossos olhos ser parte da Matrix?).

Mesmo a Ciência, suposto sinônimo de objetividade, terminou desacreditada, coitada, de tanto se misturar com a ideologia. E não é para menos: vejam por exemplo uma revista supostamente "científica" como National Geographic que em sua última edição focando em raça (ou mais bem em sua presunta inexistência) conta uma série de lorotas absurdas e patentemente anti-científicas sobre antropologia e genética. E não falemos de outros temas ainda mais discutíveis como o "Aquecimento Global" que já virou "Mudança Climática", e por aí vai.

(Outros aspectos da Ciência terminaram desacreditados talvez devido a seu excesso de complexidade. A gravidade newtoniana é algo relativamente fácil de entender, mas buracos negros, teoria de cordas, física quântica: quem é que entende disso tudo realmente, além do falecido Stephen Hawking?) 

O fato é que, seja como for, as pessoas estão deixando de acreditar na mídia, nas instituições, nos políticos, no Google, no Facebook. (E como acreditar, depois de tantas que aprontaram? Os gigantes da tecnologia, antes tão celebrados, começam a ser vistos como o que sempre foram: ladrões de dados.)

A religião desacreditou-se em parte graças a picaretas como Edir Macedo e Papas pop como o Francisco, mas também devido a uma Ciência e uma Arte que se desvincularam totalmente desta. Isto não sempre foi assim: a Arte por centenas de anos foi quase que exclusivamente religiosa, começou a tornar-se humanista a partir da Renascença, mas tomou um viés decididamente anti-religioso no século XX. E isto no fim a prejudicou: fora de um pequeno círculo, quase ninguém leva a arte moderna a sério, e como poderia, quando lixos são vendidos por milhões.

A ciência também tornou-se mais anti-religiosa com a teoria da evolução de Darwin. Antes disso, a maioria dos cientistas eram religiosos, como Newton ou Galileu (sim, sua perseguição pela inquisição não era por ele ser "ateu"). Até vários monges eram parcialmente cientistas, como Gregor Mendel.

Hoje grande parte da ciência é diretamente hostil à religião. No outro dia li um artigo de um "cientista" querendo criar híbridos de seres humanos com chimpanzés. Qual a razão para semelhante monstruosidade? Nenhuma, apenas "provar que Deus não existe nem nos criou" e que "não somos em nada diferente dos animais".

Em resumo, Ciência, Arte, Religião, os três pilares da civilização, foram abalados e hoje são vistos todos os três com desconfiança. 

De fato, começa a surgir na maioria das pessoas a percepção de que quase tudo o que nos contam é uma mentira (e de fato é mesmo), daí o surgimento das "teorias da conspiração", que nada mais são do que teorias alternativas às que a mídia e as instituições nos ensinam.

Ainda assim, isso não se dá de uma forma ordenada, e é curioso que o nível de descrença é idêntico tanto à direita quanto à esquerda, só que mudando o sinal.

Uma das coisas curiosas da mente humana é seu pensamento binário. A maioria das pessoas acredita em A ou em B, torce por um time ou por outro, mas não consegue ter uma visão mais holística do conjunto.

Por exemplo, o recente caso da prisão do Lula, que tem causado uma divisão total na sociedade brasileira, e é interpretado de um modo ou de outro de acordo com a ideologia: "luta contra a corrupção" e "justiça" segundo uns, e "golpe" e "perseguição política" segundo outros. 

Mas por que os dois não podem ser possíveis? Mesmo que Lula e o petismo estejam longe de ser santos, é evidente que há uma perseguição política que quer evitar que ele se candidate às eleições.

A ideologia cega as pessoas para o pensamento crítico, e esta divisão é utilizada pelos poderes existentes para semear a discórdia e causar ainda mais confusão.

Assim, mesmo que ninguém acredite nas instituições ou na mídia, ninguém se rebela contra isso ou tenta entender as verdadeiras questões contemporâneas, mas apenas culpa o time ideológico adversário pelas suas mazelas.  

Mas e se ambos os times estivessem sendo manipulados um contra o outro, e pelas mesmas forças?

E se a verdade fosse que tudo que lhe contaram desde sua infância fosse mentira?

E se mesmo essa verdade fosse uma outra mentira?

E se mesmo esta falta de confiança na mídia e nas autoridades resultante fosse algo proposital e planejado, justamente com o intuito de confundir e deixar as pessoas perdidas como ovelhas sem pastores? 

Em quem você acredita? Em quem você pode confiar?