segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

O futuro é branco

No outro dia não conseguia dormir e assisti "Guerra pelo Planeta dos Macacos". Um filme bem tolo mas que é claramente uma alegoria sobre o genocídio branco -- e a favor deste.

O principal malvadão é um coronel que comanda os humanos sobreviventes e é representado como um arquetípico "branco conservador" (cabelo raspado, crucifixo no pescoço, jeitão e sotaque de redneck -- os produtores nunca cansam desses estereótipos?). Ele é racista contra macacos (especiecista?), fala em "guerra santa", e é sádico e violento. Ah, que como se não bastasse, para proteger-se da invasão de macacos, "está construindo um muro"...

Como órgão de propaganda, Hollywood já foi mais sutil. Ou será que foi mesmo?

Enfim, a alegoria funciona apenas até certo ponto, pois o que está ocorrendo hoje não é exatamente o extermínio dos brancos, mas sim uma misturança geral e uma tirania homo-global. O povo-sonho da elite são brancos gays, e todos os outros marrons. (Na Mexifórnia, já é quase assim.)

E no entanto... Não acho que os brancos sumirão. Na verdade, acho exatamente o contrário, que veremos um ressurgimento ocidental mas isto levará ainda uns 100 ou 200 anos.

Se isto ocorrer, provavelmente começará na Europa que é o berço do branquelo. Os EUA, com todas suas excelentes qualidades, para todos os efeitos já são um país pós-branco, pós-nação-Estado, e atual sede do império global. Sim, é um país próspero e poderoso, e por isso muitos querem ir para lá, mas o que ocorrerá no futuro? Até quando poderão continuar imprimindo dólares e invadindo quem não concordar?

Difícil saber. Imagino que os EUA sofrerão algum tipo de fragmentação, ainda que não seja de todo certo em quais linhas (não necessáriamente étnicas, por sinal). Eles tem uma grande vantagem geográfica sobre os europeus, além da maior liberdade e resistência ao controle de armas. A Europa? Acho que pode sobreviver, ainda que não exatamente da mesma forma que outrora, e talvez ao custo de uma guerra civil. Mas, enquanto o globalismo prospera nos EUA e há maior integração, na Europa o que ocorrem são mais sociedades paralelas, onde brancos, africanos, árabes e asiáticos vivem em mundos basicamente separados. O que é ruim mas é bom, mais fácil separar depois.

Se tudo é tão dramático, por que estou convencido de que o branco sobreviverá? Bem, é simples, porque o mundo moderno não funciona sem eles. Sem os brancos, vira planeta dos macacos mesmo.

Por exemplo, no outro dia, um anúncio com a foto de um menino negro com um moletom com os dizeres "The Coolest Monkey in the Jungle" (o macaco mais legal da floresta) apareceu no site da loja H & M. Quase ninguém reparou até que um colunista negro do New York Times chamou a atenção gritando "racismo". O negócio viralizou e logo toda a mídia social estava querendo a cabeça dos criadores do anúncio. Curiosamente, a mãe do menino (um queniana que mora na Suécia, quem diria) disse que ela aprovou o anúncio e que os gritos de racismo eram tolice, mas não adiantou. A loja teve que pedir desculpas e retirar o anúncio, mas tampouco adiantou: da violência verbal passou-se à violência física, com dezenas de lojas H & M vandalizadas pelo mundo. E tudo por causa de um anúncio que nada tinha de racista - a não ser na cabeça das pessoas que veem "racismo" em tudo.

Sorriam. O mundo branco sobreviverá. You will not replace us. O futuro é branco.


quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

Star Wars: O Último Homem Branco

Não sei se alguns dos leitores é um nerd convicto amante de Star Wars, Star Trek e filmes de super herói. Nunca fui muito do tipo, e confesso que até me irritam esses fãs obsessivos que ficam bravinhos se o diretor ou roteirista troca a cor de uma linha do uniforme do herói (mas aplaude se o personagem em si muda de cor, porque "diversity").

Do Star Wars, só assisti a série original anos atrás, achei divertida mas nada de mais, e dois anos atrás assisti a nova versão que achei bem ruim (até escrevi algo aqui).

Pois bem: esta continuação consegue ser ainda pior. 

Confesso que nem assisti tudo. Não querendo pagar, assisti uma versão pirata online, mas só consegui assistir até a metade. A história simplesmente é bem fraca.

(Seguem "spoilers").