quinta-feira, 31 de maio de 2018

O que é ser uma mulher?

Há algo de sinistro ou até diabólico na alegria das aborteiras irlandesas, felizes de obter o "direito ao aborto" em um país ex-católico. Nunca entendi muito toda esta festa pelo "direito ao aborto", entendo que no melhor dos casos seria um mal necessário, mas motivo de alegria?

Estamos falando de sacrifícios humanos afinal (um feto é um ser humano, pois não? ainda que não plenamente desenvolvido).

Mas também o motivo pelo qual isto choca pode ser que as mulheres estão neste mundo principalmente para ser mães. Nem todas podem ou querem, é claro, e isto não necessariamente as diminui, porém biologicamente a função da fêmea é parir e criar os filhos.

O que é ser uma mulher? Não acho que mulheres tenham necessariamente que ser mães, mas mulher em geral é quem cuida. Seja dos filhos, seja dos maridos, seja em profissões adequadas aos seus talentos naturais (enfermeiras, professoras, babás, assistentes sociais, hum, será que devo incluir prostitutas?)

Houve algumas boas mulheres cientistas, é verdade, e também algumas boas líderes mulheres, mas são mais exceção do que o caráter geral. Seu principal talento não está no estudo nem na política.

Porém, várias mulheres são boas artistas, em especial nas artes visuais, na performance musical (mas não na composição) e na poesia. Para os romances, elas tem menos fôlego, mas existem algumas boas escritoras, se bem que quase todas assexuadas ou lésbicas. Eu ia dizer que mulheres também parecem ter menos talento para o cinema, mas houve ao menos a Leni Riefehnstal, e possivelmente existam outras. Mas em geral o talento das mulheres nesta área está mais na atuação.

De fato, todas as mulheres são atrizes consumadas, façam disso profissão ou não. Mulheres são excelentes em fingir e em manipular. Não sempre por motivos ruins. É apenas parte do charme feminino, e fazem isso instintivamente, talvez até inconscientemente. Não é que necessariamente sejam desonestas, é que por vezes terminam acreditando nos próprios fingimentos.

Mulheres também são mais práticas do que homens e tendem a ter uma visão mais madura das coisas. Homens podem ser tolos, desorganizados e infantis. Em alguns homens, só uma boa esposa dá um jeito.

Mulheres são obcecadas com a aparência - delas e das rivais. O principal defeito das mulheres talvez seja a vaidade. O que é uma tolice pois a beleza nas mulheres passa rápido. Segundo Schopenhauer, seriam como libélulas que perdem as asas logo depois da reprodução. Mas o velho Schops não tia boa opinião das mulheres, se bem que, segundo as más línguas, isso é porque foi rejeitado por uma novinha.

(Mulheres raramente gostam de filósofos; Nietzche também penou e, segundo a lenda, a mulher de Sócrates era uma bruxa. Por outro lado, elas parecem gostar de líderes de cultos religiosos exóticos).

Talvez os homens valorizem demais a beleza (e por vezes até o caráter) das mulheres, o que termina criando problemas para elas e para nós.

A mulher de melhor caráter e que é melhor companhia raramente é a mais bela, mas há exceções, como em tudo na vida.

Mulheres não são perfeitas, mas em média são melhores do que os homens. Porém, os homens tem maior variação, e portanto altos mais altos e baixos mais baixos. (Em tudo: caráter, inteligência, talento, bem como nos aspectos mais negativos da existência).

Mulheres são parte essencial da vida e da sociedade. Ruim com elas, pior sem elas.

Ruivas naturalmente empoderadas.

quinta-feira, 24 de maio de 2018

O que é ser um homem?

Feministas, SJWs, MGTOWs, PUAs, Incels. Alfas, betas, gamas, sigmas.

Todos esses movimentos e siglas geram confusão e ofuscam algo que na verdade é um pouco mais simples.

Em primeiro lugar, esqueçamos esta classificação dos homens entre "alfas", "betas" e "gamas". Não porque tal diferenciação não exista em certo sentido, é claro que existem diferentes personalidades de homens, mas porque colocados desta forma falsamente hierárquica geram uma distorção.

De fato, podemos observar que o próprio nome "beta" faz parte de uma campanha de propaganda destinada a desvalorizar o homem comum monogâmico e elevar o "pegador". Tanto o feminismo quanto o masculinismo são culpados disto.

Desde quando o valor de um homem está relacionado com o número de vaginas que pegou?

Casanova ficou famoso por pegar várias mulheres, mas seu legado intelectual é nulo.

Nikola Tesla era celibatário convicto, e contribuiu com grandes invenções (de fato, ele parece ter relacionado o celibato com a gestação de melhores ideias).

É claro, a maioria dos homens não está nem em um nem em outro extremo. O mal chamado "beta" é apenas o homem médio, não necessariamente desejado pela maioria das mulheres, mas tampouco celibatário, e em última análise, a base da civilização.

Dito de outra maneira: alguém tem que consertar os canos furados e as goteiras e desentupir as privadas. E estes homens também precisam casar e se reproduzir. Por que, só por não serem saxofonistas musculosos, deveriam ser destinados a ser vítimas de "divorce-rape" ou virar "incels"?

A monogamia tradicional era um sistema que beneficiava os "betas" sobre os "alfas" e sobre as mulheres hipergâmicas. Agora que esse sistema está ruindo, o que acontecerá?

Nem todos os homens podem ser "alfas" desejados por todas, assim como nem todas as mulheres são supermodelos desejadas por todos os homens. E daí?  

O que define um homem não são seus hábitos sexuais ou mesmo o interesse que despertam nas mulheres. Ser homem é, basicamente, fazer coisas.

A identidade da mulher está basicamente ligada com a sua aparência, com o jeito que ela é e age. São, nesse sentido, mais superficiais. Baste ver que redes como Instagram são principalmente femininas e se destinam a mulheres que gostam de se mostrar. Os temas de discussão e de interesse das mulheres são quase sempre: moda, aparência, relacionamentos. 

Já o homem tem uma gama bem mais variada de interesses e se mede por aquilo que realiza.

Observe que a maioria das atividades criativas são realizadas por homens. E não falo apenas das artes ou das ciências, muito embora homens sejam responsáveis por talvez 90% das mais importantes obras nestas áreas, mas de quase tudo. 

Quem é que se dedica seu tempo livre a produzir cerveja artesanal, a editar o conteúdo de sites como Wikipedia, a criar programas de computador, se não homens? Os "nerds" nesse sentido, mesmo rejeitados pelas mulheres, representam também um tipo de masculinidade típica.

Homem que é homem não se importa com o que as mulheres pensam dele.

Homem que é homem é um criador.

Homem que é homem bebe uísque e cerveja e ocasionalmente vinho, não drinques multicores com nomes esquisitos.

Homem que é homem não tem como principal objetivo de vida o de foder com o maior número possível de vagabundas.

Homem que é homem é responsável por sua esposa, sua família e pelos filhos que cria.

Homem que é homem é quem cria e mantém as civilizações.

Porém... O homem precisa da mulher. Ambos tem o seu destino e a sua necessidade, e portanto o movimento "MGTOW" tampouco é solução nenhuma.

O que é preciso é ignorar tanto o masculinismo e o feminismo, e voltar a uma sociedade mais ordenada, na qual um sexo não compete contra o outro, mas onde cada um tem o seu valor.

Que tal?

MGTOWs, outro erro?

domingo, 6 de maio de 2018

Separatismo feminino?

A leitora Fernanda Souza sugeriu no outro dia a separação entre homens e mulheres, com cada um criando uma nação separada. Pode até ser uma noção interessante, não saberia dizer, mas o curioso é que, na prática, o que ocorre é o contrário: mulheres querendo menos, e não mais, separação.

Assim como negros, hispânicos, asiáticos, judeus e árabes, que reclamam a não mais poder do "homem branco" mas fazem de tudo para entrar em suas sociedades, as mulheres vivem reclamando dos homens, ao mesmo tempo em que exigem a destruição de todo e qualquer "clube do Bolinha" que ainda permaneça exclusivamente masculino.

A última vítima foram os escoteiros ou "Boy Scouts of America", que agora aceitam também meninas e mudaram o nome para apenas "Scouts". O engraçado é que o clube exclusivo para meninas das Girl Scouts of America continua existindo. Uma menina, se for. mais feminina, pode escolher ir para as Girl Scouts para cozinhar e vender biscoitos e fazer bordados, ou, se for mais masculina, pode ir para os Scouts para acampar, aprender a fazer fogueira e participar de aventuras.

Mas os meninos já não tem mais essa opção. Precisam obrigatoriamente dividir o seu campinho com as meninas, e acomodar-se a elas.

Sim, eu sei que em outras partes do mundo existem já clubes escoteiros mistos sem tantos problemas, mesmo assim a mudança parece indicar que há cada vez menos espaços onde meninos possam ser apenas meninos e realizar atividades masculinas sem a distração do outro sexo. É realmente um movimento global que visa erradicar a tal "masculinidade tóxica", que, na verdade, é apenas a masculinidade média normal. A Universidade do Texas já está tratando a masculinidade como "doença mental" (mas ei, cortar o próprio pênis e implantar silicone nos peitos e fingir ser uma mulher, isto é perfeitamente normal). 

O problema de se colocar mulheres em campos de atividade masculina é que mulheres transformam tudo em sexo. Não é necessariamente culpa delas, é claro, e sim da biologia, mas o fato é que seja qual for a intenção original da instituição em questão, quando mulheres entram, ocorre uma transformação. O caso mais patético é o das forças armadas, em que a presença de mulheres soldadas gerou a necessidade de uma transformação até mesmo da infra-estrutura: por exemplo, os submarinos precisaram ser modificados com válvulas mais fáceis de abrir, para acomodar mulheres que tem dificuldade em abrir um pote de picles. Pior, segundo recentes informações, quase 16% das mulheres na Marinha terminam abandonando seus postos no navio e retornando à terra por "gravidez não-planejada". E vamos falar dos casos de "assédio sexual", antes inexistentes?

Separar ou não separar os sexos? Na verdade, não sei. Nunca tive problemas com ambientes mistos, ao contrário, e no ambiente de trabalho muitas vezes me dou até melhor com colegas mulheres. Por outro lado, acho que certos ambientes, em especial entre adolescentes, provavelmente são mais propícios a uma separação.

Por exemplo, acho que a separação educacional entre meninos e meninas até o segundo grau funcionou bastante bem ao longo da história, gerando menos distração em ambos os sexos, e poderia voltar. (As universidades podem continuar sendo mistas, já que um dos principais usos paralelos da universidade é encontrar alguém mais selecionado com quem casar). O ambiente de trabalho (dependendo da área, é claro) também pode continuar a ser misto, naturalmente.

O problema é que campanhas feministas como o "Me Too" terminam gerando, na prática, um maior desejo de separação tanto entre homens como mulheres, uns por medo de serem acusados de assédio, outras de sofrerem assédios indesejados. Com a mudança de definição de "estupro" de "sexo genital forçado através da violência" para "flerte indesejado" ou "atividade sexual durante embriaguez depois da qual me arrependi", fica cada vez mais perigoso para os homens abordarem mulheres no ambiente de trabalho.

O que fazer?

Não me toque: Slut walk em Tel Aviv.

sábado, 5 de maio de 2018

Salvar o Ocidente? Para quê?

O poeta Yeats escreveu, lá por 1938, quando o mundo estava à beira da guerra:

All things fall and are built again
And those that build them again are gay.

Atenção, naquele tempo "gay" ainda não significava "homossexual" mas apenas "alegre" ou "feliz". Traduzindo literalmente: todas as coisas são destruídas e construídas novamente, e aqueles que as reconstróem são alegres. Traduzindo menos literalmente: civilizações acabam e precisam ser reconstruídas, paciência, isto não é necessariamente ruim, mas pode até ser bom.

Muitos e eu inclusive já disseram lutar pela "salvação do Ocidente", mas o que é que chamamos de Ocidente hoje? Feministas imundas desejando a morte do homem branco, o fim do estado-nação substituído por um mundo global sem identidade, todo o mundo com iPhones e um MacDonalds ou Subway ou Starbucks em cada esquina, o direito à "troca de sexo", casais de lésbicas e homossexuais adotando criancinhas muitas vezes para abusá-las sexualmente, arte escatológica, arquitetura horrível, e assim por diante. 

Eu não sei direito quando foi que o tal Ocidente passou do ponto de ser "salvo". Talvez quando deram o Nobel de Literatura para o Bob Dylan, ou agora mais recentemente, quando um rapeiro negro ganhou o Prêmio Pulitzer por canções com rimas de dar inveja a Keats e Yeats, belos versos como: "I gotta slap a pussy-ass nigga, I don't give a fuck".

Ou talvez seja quando os "neocons" se emocionarem com o Iraque e decidiram bombardear Líbia, Síria e o Oriente Médio inteiro sem sequer dar uma boa desculpa e ainda empurrando cinicamente os refugiados para a Europa, ou quem sabe com o escândalo do "Me Too" quando uma feminista se sentiu sexualmente abusada ao simplesmente ouvir um homem falar a palavra "rape" na sua frente.

Vai saber. O fato é que acho que o Ocidente já não é mais parte da solução, é o problema. Não sei se tem jeito de salvar. Talvez sim, mas talvez não. Talvez devamos esperar tudo isso ser destruído para começar de novo. Talvez, como sugeriu um autor que agora não lembro quem era, o melhor negócio seja sobreviver nas ruínas esperando o momento de reconstruir tudo. E este momento virá, podem ter certeza. O feminismo, o globalismo e o multiculturalismo em breve ruirão, são só um castelo de cartas ridículo sem qualquer relevância, não são forças construtoras, mas destruidoras, e portanto não podem se manter em pé sós.

É da natureza, algumas poucas pessoas constróem, as outras só sabem destruir. E daí? Quase toda forma de destruição é na verdade auto-destruição, uma forma de suicídio. Eles morrerão com o mundo que querem destruir, no seu lugar sempre virão outros para levantar as pedras, e farão isso assobiando com alegria. 

O Ocidente está em chamas? Deixa queimar. Depois a gente constrói novamente.

Burn baby burn.
P. S. Gente, não leiam tudo tão literalmente, às vezes gosto de usar hipérbole, OK? É um recurso de retórica, só isso.