terça-feira, 24 de dezembro de 2019

Feliz Natal e Ano Novo



sexta-feira, 27 de setembro de 2019

Farewell

Tie the strings to my life, my Lord,
Then I am ready to go!
Just a look at the horses --
Rapid! That will do!
Put me in on the firmest side,
So I shall never fall;
For we must ride to the Judgment,
And it's partly down hill.
But never I mind the bridges,
And never I mind the sea;
Held fast in everlasting race
By my own choice and thee.
Good-by to the life I used to live,
And the world I used to know;
And kiss the hills for me, just once;
Now I am ready to go!

Emily Dickinson

sábado, 14 de setembro de 2019

Retorno do paganismo?

O paganismo está na moda?

Algumas pessoas, como a nossa leitora Fernanda Souza, apostam num retorno do paganismo como uma possível solução para a Europa, e filmes e livros se interessam pelo tema.

Assisti recentemente "Midsommar" e "The Wicker Man", dois filmes de terror (suspense seria mais exato, já que nenhum dos dois filmes é exatamente assustador) que tratam do tema do paganismo.

"Midsommar" é um filme deste ano dirigido por um judeu novayorquino que trata de um grupo de jovens americanos que vão passar uns dias na Suécia com uma comunidade pagã que revela-se ser um pouco mais do que exótica.

Parece que neo-paganistas e nacionalistas brancos odiaram o filme, mas só uma pessoa muito tola para achar que o que está representado ali tenha qualquer relação com rituais pagãos reais - sim, alguns aspectos foram supostamente inspiradas nos rituais ou na estética nórdica pagã, mas em geral fica bem claro que se trata mais do que tudo de fantasia. Além disso, mais do que terror, o filme é um drama ou alegoria sobre uma relação romântica que não está dando certo, de forma que o contexto do culto pagão é de certa forma apenas um detalhe circunstancial. O filme poderia igualmente ser ambientado em qualquer outro culto ou seita sem mudanças básicas. O filme não apresenta nenhuma discussão séria sobre o paganismo. Porém, em um interessante artigo recente, o Dr. E. Michael Jones observa a relação de "Midsommar" com a história do erotismo e do pornô no cinema, que começou a se tornar mainstream justamente na Suécia, com filmes como "I am curious, yellow" ou os filmes de arte de Bergman como "Monika e o desejo" (se não me engano famoso por conter um dos primeiros nus frontais no cinema). E de fato a sexualidade é o tema principal de "Midsommar".

"The Wicker Man", clássico de 1973, é, não sei se eu diria que mais "realista", mas parece ser mais baseado em costumes reais. Tampouco é exatamente um filme de horror, mas é interessante, e também se centra na sexualidade: a cena da loira nua dançando no quarto ao lado para provocar o protagonista é divertida. Mas, ao contrário de "Midsommar", que ignora totalmente o cristianismo (o grupo de jovens são basicamente progressistas pós-cristãos e não há qualquer menção religiosa, mas é curioso que o protagonista masculino se chama "Christian"), neste outro filme o conflito entre moralidade cristã e paganismo é mais explícito.

Muitos desses filmes e livros sobre o paganimso assumem que os pagãos tinham uma cultura sexual mais "liberada" do que a do casto cristianismo, com mulheres dançando nuas na floresta e muito sexo toda hora, bem como maior liberdade femenina.

Mas será mesmo verdade? Os romanos e gregos, ou ao menos os atenienses, eram estritamente patriarcais. Os nórdicos, não sei bem, mas em Germania do Tácito, se informa que as tribos germânicas tendiam à monogamia. É possível que existissem cultos de fertilidade e orgias, mas provavelmente limitadas a episódios similares ao Carnaval, ou então que representassem um período de decadência. Afinal, a maior liberação sexual em Roma ocorreu certamente durante seu período mais decadente.

Tem um livro, "Civilization and Sex", do britânico J. D. Unwin, que argumenta que liberação sexual e decadência estão fortemente ligadas, numa relação de causa e efeito. Ele estudou várias civilizações e descobriu que todas elas na sua decadência apresentaram liberação e desregramento sexual. Seu argumento é que o controle sexual por meio da monogamia e de uma moral rígida promove a ordem social e a transferência dos impulsos sexuais em atividades mais criativas e construtivas.

Não vejo o paganismo muito como solução, e muito menos o neo-paganismo moderno, que é politicamente correto e está ligado com todos esses movimentos "new age" que a esquerda já vinha promovendo desde os anos setenta pelo menos. Ultimamente até o satanismo virou progressista, com a Church of Satan declarando que é "contrária ao racismo" e criando estátuas multiraciais de louvor a Baphomet.

O neo-paganismo também virou multi-cultural, com muitas associações neo-pagãs americanas dedicando-se a combater o racismo. E o movimento wicca faz tempo que já é basicamente um instrumento de promoção do feminismo e do aborto.

Mas existem movimentos neo-pagãos ligados ao nacionalismo branco como a "Order of Nine Angles", que promovem uma visão mais radical, inclusive a favor dos sacrifícios humanos e de rituais de magia negra.

De qualquer modo, não vejo um retorno ao paganismo como solução para muita coisa. Posso até crer que este seja possível quando ocorrer um colapso social e um retorno ao primitivismo pré-civilizatório, mas não creio que leve a um período de muita estabilidade.

O problema da humanidade é que ela tende a esquecer o seu passado. Constrói-se um muro para se defender de dragões ou de hordas mongóis; logo as gerações se acostumam à tranquilidade proporcionada pelo muro e passam a questionar a sua existência. Finalmente o muro é derrubado. As pessoas então começam a ser atacadas por dragões ou hordas mongóis. E então as novas gerações começam a entender, "ah, é para isso que existia o muro..."

A mesma coisa com grande parte dos movimentos sociais das últimas décadas. Estamos (re-)descobrindo por que as proibições relativas a sexo, drogas e comportamento tinham lá a sua validade. Concluo com uma citação de Jung, referindo-se a Roma no período do surgimento do cristianismo, em contraposição ao período moderno:

"O significado desses novos cultos como Cristianismo e Mitracismo é claro; é uma restrição moral dos impulsos animais. A aparência dinâmica de ambas as religiões mostra algo desse enorme sentimento de redenção que animou os primeiros discípulos e que hoje mal sabemos apreciar, pois essas velhas verdades estão vazias para nós. Certamente ainda deveríamos entendê-lo, se nossos costumes tivessem só um fôlego da brutalidade antiga, pois dificilmente podemos perceber nos dias de hoje os turbilhões da libido desencadeada que rugia pela antiga Roma dos Césares. O homem civilizado dos dias atuais parece muito distante disso. Ele se tornou meramente neurótico. Assim, para nós, as necessidades que originaram o Cristianismo foram realmente perdidas, uma vez que não entendemos mais o significado delas. Não sabemos contra o que elas vinham nos proteger."

Acho que, cada vez mais, estamos descobrindo.



sábado, 24 de agosto de 2019

No country for white men

Mais de mil pessoas, pelas fotos grande parte deles brancos viciados em metanfetamina ou pessoas que perderam seus empregos e não contam com o apoio das famílias, moram nos túneis de Las Vegas onde a ex-atrix pornô Jenni Lee foi recentemente descoberta. Ela também parece ter um passado ou presente de vício, e torrou ou foi roubada do dinheiro que ganhou no mundo pornô (muitas prostitutas ou atrizes pornô utilizam drogas com frequência, não sei os números mas parece ser acima da média e pode estar ligado aos efeitos psicológicos da sua atividade).

Mais de dezeseis mil pessoas vivem em seus carros em Los Angeles e dezenas de milhares em toda a Califórnia por não poder pagar aluguel. Nem todos são pobres ou drogados, alguns até são jovens profissionais ou famílias com crianças que simplesmente não podem pagar 4.690 dólares por mês pelo aluguel (média de um apartamento de dois quartos em San Francisco).

Também existe um crescente número de pessoas que vive em barracas ao longo das estradas ou até no centro da cidade. 

Os brancos ricos ou de classe média alta não ligam para esses "losers". Preferem ter pena dos imigrantes africanos e mexicanos ou preocupar-se com o aquecimento global e outros temas mais da moda.

Na Europa ainda não se chegou a esse ponto, talvez por que exista maior apoio estatal ou comunitário, ou talvez por outros motivos, mas é mais raro ver pessoas morando permanentemente nas ruas. Existem pedintes e squatters, é verdade, e as drogas são um grave problema, mas não no mesmo modo em que ocorre nos EUA. Porém a exploração sexual de garotas, em especial do leste europeu, no mundo da prostituição é uma realidade na Europa também, muitas vezes por máfias de estrangeiros, como o caso de Rotterham ilustrou.

Não que isto não ocorra nos EUA também. Muitas das garotas recrutadas pela madama do "falecido" (?) Epstein eram jovens de classe baixa, "Elas não são ninguém, elas são lixo", disse Ghislaine Maxwell, milionária herdeira do magnata Robert Maxwell, que as fez entrar na putaria com promessas de um emprego como telefonistas. 

Talvez a questão seja apenas que o império americano, tendo mais dinheiro e poder do que a Europa, tem maior diferença social entre os ricos e os pobres, ou talvez seja apenas resultado da mentalidade capitalista darwinista do país, onde "vencedores" são aclamados e "perdedores" humilhados.

E na China? Alguns falam que a China será o novo poder global como resultado da decadência americana, mas não tenho muita esperança que as coisas sejam melhores. Os chineses parecem ser ainda mais materialistas do que os americanos e bastante alheios à empatia com o sofrimento humano, até de crianças e animais. Eu não sei se as coisas melhorarão muito com um imério chinês global, mas por outro lado é verdade que os chineses não parecem ter as ambições imperialistas dos povos europeus e em especial dos anglos, ainda que possam ter mão pesada com territórios que consideram seus, como Tibet e Hong Kong.

A América está decadente, doente. A Europa está espiritualmente vazia. Mas a Ásia não parece prometer um futuro muito melhor, ao menos para o homem branco médio.

Se a fuga para a Ásia é uma impossibilidade, para onde ir? Não existem mais lugares virgens, e os poucos lugares esparsamente habitados já são alvo da ganância global também. Trump quer comprar a Groenlândia, provavelmente para enchê-la de mexicanos, de cassinos e de lojas da Walmart. Os israelenses estão comprando a Patagônia. A Sibéria está reservada para russos étnicos e de preferência cristãos ortodoxos.

Resta a Antártida.





quinta-feira, 22 de agosto de 2019

Como aprendi a relaxar e amar o genocídio branco

No outro dia vi uma moça loira, bela, de profundos olhos azuis. Mas na perna tinha uma tatuagem com o símbolo da Adidas. Quase ia perguntar por que aquela tatuagem ridícula, mas depois ela virou-se e vi que em todo um braço, nas costas e em parte do pescoço tinha diversas tatuagens, representando ora personagens de cartum (Bob Esponja, Olívia Palito, etc), ora símbolos chineses, ora logomarcas (Adidas, Apple, etc).

O que levaria uma pessoa a se tatuar assim? A conspurcar seu corpo com todas essas imundícies?

E no entanto essas mulheres são a regra e não a exceção. Cada vez vejo mais mulheres tatuadas, quando não com piercings no nariz ou utilizando dreadlocks ou outros penteados esquisitos, e usando roupas horríveis ou masculinas, e não entendo o motivo de quererem se tornar propositalmente feias. 

Já aqui temos o relato de uma finlandesa que diz que não gosta de homens brancos e que prefere negros, pois "são mais confiantes" e "sabem dançar". Aparentemente muitas finlandesas estão trocando os reservados brancos finlandeses por estrangeiros, e sempre por motivos fúteis como esse.

Você acha que eu estou preocupado em "salvar" pessoas como ela do "genocídio branco"? Nossa, quero mais é que essa vadia se exploda e vá para o Inferno, junto com todos os seus ex-namorados.

O feminismo e a liberdade de escolha sexual realmente estão tendo efeitos nocivos e impensados, sendo provavelmente o maior fator na queda de natalidade branca (junto com a tecnologia).

Mas os brancos ultimamente estão realmente de dar dó.

Aqui temos uma ex-atriz pornô americana que agora está literalmente morando no esgoto. Ela diz que as pessoas que moram ali agora com ela são mais amigáveis e honestas. Nisto ela está certa. Quem não tem mais nada a perder não se preocupa com aparências, algo que o próprio entrevistador parece não ter entendido.

O branco só entenderá o valor das verdadeiras relações humanas e a estupidez da busca de status quando estiver literalmente no esgoto.

Muitos têm observado que existe algo curioso nos brancos, que além da excessiva preocupação com status (o que explica 90% da preocupação com temas politicamente corretos) sempre tem interesse por ideias algo mirabolantes, por querer sempre seguir modas ou movimentos. Muitos desses movimentos são criados por judeus (marxismo, freudianismo), que são os reis em criar ideologias ou movimentos, mas nem todos, tem vários movimentos autóctones brancos também. Nisto os brancos se diferenciam das outras raças que são mais pragmáticas e menos sonhadoras, e não parecem ter tanto interesse nessas coisas abstratas.

Talvez seja consequência do extremo individualismo e da criatividade maior dos europeus, que tem seus aspectos positivos e negativos.

Alguns hipotetizam que, assim como o arquétipo do semita é o criador de ideologias ou religiões (e o negro a musicalidade exuberante, o asiático a técnica, etc), neste caso os brancos seriam a raça artística por excelência. Pode ser, mas isto também os leva a uma certa ingenuidade, mutabilidade excessiva e tendência à decadência por rejeição à tradição (originalidade é muitas vezes querer rejeitar o passado e desejar criar algo em seu lugar).

A própria fascinação de muitos "nacionalistas brancos" com o nazismo vem dessa inclinação branca para a constante mutação. Não percebem que o nazismo é parte de uma tendência alemã que eu particularmente deploro, o excesso de autoritarismo. O fato é que os povos germânicos tem uma tendência ao conformismo e autoritarismo. Se o nazismo proibia certo tipo de arte ou expressão, hoje os alemães são proibidos de questionar outras crenças ou mesmo de educar suas próprias crianças no "homeschooling", mas a tendência autoritária é a mesma. Já os escandinavos tendem a um conformismo excessivo que os leva a jamais questionar os dogmas em vigor por medo da reação social e da perda de status. Hoje é a imigração, mas ontem eram outros valores. 

Neste sentido, os povos anglos com sua tradição de liberdade individual tendem a ser melhores, muito embora tenham outras características extremamente negativas, e sejam a força motriz da globalização. (O globalismo nada mais é do que a continuação do antigo imperialismo britânico e atualmente americano).

Enfim, eu nem estou mais preocupado com tudo isso. Os povos europeus do norte nem são o meu povo (sou basicamente sul-europeu), e francamente nem mesmo os entendo direito. Não vejo sentido, no mais, em preocupar-se por coisas que não se pode mudar.

Há muitas teorias sobre ciclos fixos de auge e decadência, que seriam naturais na humanidade e portanto impossíveis de modificar. Pode ser que os povos europeus tenham tido o seu auge até o final do século dezoito, com a Revolução Francesa, após o quê começou um lento decair (e não é coincidência que a Independência Americana foi quase contemporânea à Revolução Francesa e fruto dos mesmos ideais iluministas). Hoje simplesmente estaríamos na fase final desta decadência que começou lá atrás. Porém, depois de toda decadência há um renascimento, de forma que basta esperar tudo se consumar. Claro que muito poderá rolar até então.

Como diz a ex-atriz pornô acima, o ser humano é uma criatura extremamente adaptável. A verdade é que o povo europeu sobreviveu a situações muito piores. No momento não temos ainda guerra, a crise econômica ainda é só uma sombra, e não estamos (ainda) todos morando no esgoto.

Relaxe enquanto é tempo, e aproveite. 

Parada de brancos em San Francisco: "kill whitey".

domingo, 30 de junho de 2019

O futuro é Amish

Um dos poucos povos brancos a prosperar ultimamente são os Amish. Sua população passou dos 100 mil aos 350 mil em menos de quinze anos, e nos próximos quinze pode chegar a triplicar.

Algum comentarista por aí observou que o segredo do sucesso para este grupo de brancos é ser chato. A sociedade Amish é tão chata e sem graça que nenhum refugiado africano ou imigrante mexicano quer ir morar lá com eles.

Amish são os judeus ortodoxos dos brancos. Amish se isolam e não chamam a atenção. Nem os esquerdopatas anti-brancos incomodam os Amish!

Amish são religiosos, tradicionais, e tem em média cinco filhos por família.

A mulher Amish é recatada e do lar.

Amish não conhecem o feminismo.

Amish rejeitam a tecnologia moderna e não passam o dia inteiro na frente de um computador ou celular assistindo pornô e jogando video game.

Amish trabalham no campo em vez de na cidade.

O futuro do branco está provavelmente ligado à criação de pequenas comunidades religiosas e rurais. Não necessariamente Amish, mas com um estilo de vida similar.

Como os judeus ortodoxos estão para os judeus seculares, assim os Amish e comunidades similares podem ser para os brancos: comunidades quadradonas, pouco criativas ou inovadoras em si mesmas, mas repositoras da sua genética, cultura, tradição e religião.

O futuro é Amish?


A serpente e o arco-íris

Este mês a maioria das capitais ocidentais, de Oslo a New York, estão tomadas pela bandeira do arco-íris.

Nenhum maior sinal de que o ocidente está em ocupação do que esta bandeira imunda, símbolo maior do Império Homoglobal.

Não basta aceitar o homossexualismo, é preciso celebrá-lo, quando não praticá-lo!

Os casais homossexuais, que normalmente só pensam em fornicar e consumir, são apresentados como o símbolo máximo de virtude e de "valores familiares". 


Enquanto isso, no mundo real, um casal de lésbicas castrou, esfaqueou, degolou e depois ainda jogou no fogo uma criança de nove anos, filho de uma delas. Tal barbaridade não pode ser explicada por meios racionais, então só pode ser que estavam loucas, drogadas ou endemoniadas mesmo.

Porém, não é o primeiro caso de casias de lésbicas torturando seus próprios filhos (homens), lembro de pelo menos um outro caso similar na Califórnia, o que leva a crer que pelo menos algumas destas mulheres tem um ódio absoluto contra o sexo masculino.

Acho que casais lésbicos são piores para crianças do que casais gays masculinos. Não deviam jamais poder adotar. Para um menino, ser criado por duas lésbicas sem qualquer figura masculina é um tremendo castigo! Meninos particularmente necessitam de figuras masculinas em suas vidas.

Se esta é a bandeira do "Ocidente" moderno, não admira que seu povo esteja comentendo suicídio étnico e cultural. Quem quer viver em meio a tamanha degradação?

Os problemas da imigração são apenas um sintoma, e não uma causa. O furo é mais embaixo. O "Ocidente" morreu, só esqueceram de enterrar.

Casal lésbico no cinema.
E no mundo real.

Femilixo

Vamos falar mal das mulheres? Vamos.

Recentemente uma alemã estúpida de um barco de uma ONG alemã com bandeira holandesa quis desembarcar um bando de pretos africanos na Itália para desafiar o Salvini.

Só consigo imaginar mulheres achando que trazer milhares de africanos para a Europa possa resultar em boa coisa. Homens brancos são menos estúpidos, e se alguns deles apoiam essas coisas, é só na (vã) esperança de conseguir obter algo com essas mulheres brancas que os ignoram. Afinal, trazer homens de outras raças é só aumentar a competição por recursos, inclusive sexuais. Pode ser bom (será?) para as mulheres, mas certamente não para os homens.

De qualquer modo, essa alemã tem um rosto muito masculino e provavelmente seja lésbica. Deveria ser deportada para a África.

Outras feministas, na França e no Canadá, saíram em protesto contra uma lei laica que proíbe as mulheres muçulmanas de usar véu. Bem, pessoalmente acho a lei estúpida, o que se devia proibir eram os muçulmanos, mas já que estão é melhor que usem seus apetrechos para ser facilmente identificados e que não se misturem e miscigenem. Mas é um pouco idiota que essas mulheres, que em outros contextos são tão contrárias à religião e ao tradicionalismo e a favor do "laicismo", agora protestem a favor de uma religião que, no que se refere aos "direitos das mulheres", é mais ferrenha do que o cristianismo. O que significa, ou que as mulheres são umas tolas, ou que o que querem mesmo é ser dominadas, seja pelo Islã, seja pelo patriarcado branco. O resto é choro de criança.

Lembro que anos atrás lendo Montaigne me deparei com algumas observações sobre as mulheres, considerando-as tolas e só preocupadas com as aparências, enfim, criaturas que não deveriam ser levadas a sério. Naquele momento achei a observação "sexista", hoje vejo que está, em sua maioria, correto. Salvo raras exceções, mulheres não deveriam participar da política, estragam tudo.

 

domingo, 2 de junho de 2019

Poema do Domingo

Poema negro

(a Santos Neto)

Para iludir minha desgraça, estudo.
Intimamente sei que não me iludo.
Para onde vou (o mundo inteiro o nota)
Nos meus olhares fúnebres, carrego
A indiferença estúpida de um cego
E o ar indolente de um chinês idiota!

A passagem dos séculos me assombra.
Para onde irá correndo minha sombra
Nesse cavalo de eletricidade?!
Caminho, e a mim pergunto, na vertigem:
— Quem sou? Para onde vou? Qual minha origem?
E parece-me um sonho a realidade.

Em vão com o grito do meu peito impreco!
Dos brados meus ouvindo apenas o eco,
Eu torço os braços numa angústia douda
E muita vez, à meia-noite, rio
Sinistramente, vendo o verme frio
Que há de comer a minha carne toda!

É a Morte — esta carnívora assanhada —
Serpente má de língua envenenada
Que tudo que acha no caminho, come...
— Faminta e atra mulher que, a 1 de janeiro,
Sai para assassinar o mundo inteiro,
E o mundo inteiro não lhe mata a fome!

Nesta sombria análise das cousas,
Corro. Arranco os cadáveres das lousas
E as suas partes podres examino. . .
Mas de repente, ouvindo um grande estrondo,
Na podridão daquele embrulho hediondo
Reconheço assombrado o meu Destino!

Surpreendo-me, sozinho, numa cova.
Então meu desvario se renova...
Como que, abrindo todos os jazigos,
A Morte, em trajos pretos e amarelos,
Levanta contra mim grandes cutelos
E as baionetas dos dragões antigos!

E quando vi que aquilo vinha vindo
Eu fui caindo como um sol caindo
De declínio em declínio; e de declínio
Em declínio, como a gula de uma fera,
Quis ver o que era, e quando vi o que era,
Vi que era pó, vi que era esterquilínio!

Chegou a tua vez, oh! Natureza!
Eu desafio agora essa grandeza,
Perante a qual meus olhos se extasiam.
Eu desafio, desta cova escura,
No histerismo danado da tortura
Todos os monstros que os teus peitos criam.

Tu não és minha mãe, velha nefasta!
Com o teu chicote frio de madrasta
Tu me açoitaste vinte e duas vezes...
Por tua causa apodreci nas cruzes,
Em que pregas os filhos que produzes
Durante os desgraçados nove meses!

Semeadora terrível de defuntos,
Contra a agressão dos teus contrastes juntos
A besta, que em mim dorme, acorda em berros
Acorda, e após gritar a última injúria,
Chocalha os dentes com medonha fúria
Como se fosse o atrito de dois ferros!

Pois bem! Chegou minha hora de vingança.
Tu mataste o meu tempo de criança
E de segunda-feira até domingo,
Amarrado no horror de tua rede,
Deste-me fogo quando eu tinha sede...
Deixa-te estar, canalha, que eu me vingo!

Súbito outra visão negra me espanta!
Estou em Roma. É Sexta-feira Santa.
A treva invade o obscuro orbe terrestre.
No Vaticano, em grupos prosternados,
Com as longas fardas rubras, os soldados
Guardam o corpo do Divino Mestre.

Como as estalactites da caverna,
Cai no silêncio da Cidade Eterna
A água da chuva em largos fios grossos...
De Jesus Cristo resta unicamente
Um esqueleto; e a gente, vendo-o, a gente
Sente vontade de abraçar-lhe os ossos!

Não há ninguém na estrada da Ripetta.
Dentro da Igreja de São Pedro, quieta,
As luzes funerais arquejam fracas...
O vento entoa cânticos de morte.
Roma estremece! Além, num rumor forte,
Recomeça o barulho das matracas.

A desagregação da minha idéia
Aumenta. Como as chagas da morféia
O medo, o desalento e o desconforto
Paralisam-se os círculos motores.
Na Eternidade, os ventos gemedores
Estão dizendo que Jesus é morto!

Não! Jesus não morreu! Vive na serra
Da Borborema, no ar de minha terra,
Na molécula e no átomo... Resume
A espiritualidade da matéria
E ele é que embala o corpo da miséria
E faz da cloaca uma urna de perfume.

Na agonia de tantos pesadelos
Uma dor bruta puxa-me os cabelos,
Desperto. É tão vazia a minha vida!
No pensamento desconexo e falho
Trago as cartas confusas de um baralho
E um pedaço de cera derretida!

Dorme a casa. O céu dorme. A árvore dorme.
Eu, somente eu, com a minha dor enorme
Os olhos ensangüento na vigília!
E observo, enquanto o horror me corta a fala,
O aspecto sepulcral da austera sala
E a impassibilidade da mobília.

Meu coração, como um cristal, se quebre
O termômetro negue minha febre,
Torne-se gelo o sangue que me abrasa,
E eu me converta na cegonha triste
Que das ruínas duma casa assiste
Ao desmoronamento de outra casa!

Ao terminar este sentido poema
Onde vazei a minha dor suprema
Tenho os olhos em lágrimas imersos...
Rola-me na cabeça o cérebro oco.
Por ventura, meu Deus, estarei louco?!
Daqui por diante não farei mais versos.

Augusto dos Anjos

sábado, 1 de junho de 2019

Homens são porcos, mulheres são cadelas?

Notícias interessantes sobre a eterna guerra dos sexos tem corrido o mundo. Vamos a elas.

O insuportável Neymar foi acusado de estupro por uma jovem brasileira com quem ele copulou em Paris. O jogador com canelas de vidro afirma que a relação foi consensual, e mostrou várias mensagens da garota assanhada. Foi estupro ou não foi?

Bem, precisamos entender que na mente femenina, uma ralação, ops, relação da qual ela depois se arrepende, ou pela qual passa a ser mal vista depois, ou a qual ela passa a considerar que foi obtida por meio de enganos, é muitas vezes considerada um "estupro". Às vezes essa acusação até ocorre quando a relação é consensual mas o sujeito a abandona logo depois, o que para a mulher é também uma forma de acesso não-consentido ao seu corpo (explicando, ela cedeu o seu corpo com a esperança de uma longa relação, não de ser usada e jogada fora).

É uma história mais velha do que o mundo. Na peça do século XIX "Senhorita Julie", de August Strindberg, a jovem filha de um conde faz sexo impulsivo com um criado. Depois disso, o criado passa a desprezá-la, por ter obtido de modo fácil o que julgava impossível; já ela se sente uma vadia, que foi enganada por meio de sedução. Fosse hoje em dia, haveria alguma acusação de estupro e de "me too".

Outras notícias chamativas foram a de um homem que foi espancado pelas suas sete namoradas, e a do suicídio do filho do líder de um culto mórmon polígamo. O líder polígamo já chegou a ter mais de 76 esposas, incluindo algumas menores de idade, e calcula-se que mais de 50 filhos. Um deles foi este jovem que se rebelou contra o pai, revelando várias acusações que levaram à sua prisão. Hoje o pai está na cadeia, mas o jovem não aguentou a pressão do passado e se matou.

Eu já falei alguma vez que os homens preferidos pelas mulheres são possivelmente os líderes de cultos religiosos, que unem o carisma com pitadas de psicopatia.

Mas como alguém consegue 76 esposas? É muito simples, mulheres são como dinheiro. Quanto mais você tem, mais fácil fica conseguir mais, e quanto menos você tem, mais difícil é conseguir. Pobre sofre para ganhar alguns centavos, ricos ganham milhões. Da mesma forma, para um sujeito com várias amantes não é difícil conseguir mais uma -- independente de suas qualidades, o mero fato de ele ter várias mulheres atrás dele já é um atrativo em si para a mulher, enquanto que para alguém solteiro é bem mais difícil.

O mundo tradicional havia resolvido isso com a monogamia, mas hoje isto está acabando, e não espanta que haja tanto caos social.

O estudioso Peter Frost informa aqui alguns dados alarmantes e preocupantes relacionados em especial com a dificuldade que tem hoje em dia o homem branco médio para casar e ter filhos. Como diz o Dr. Frost, nada há de errado com um homem ser tímido ou pouco sedutor, indica boas qualidaded para o casamento de longo prazo como responsabilidade, instinto paternal, etc. 

Porém, no mundo atual, valorizam-se principalmente os homens cafajestes e as mulheres vadias. Isto leva naturalmente a milhares de mães solteiras, divórcios, acusações de estupro ou de "cultura do estupro" e uma série de outros problemas sociais.

O tal do Roosh, suposto "pegador" da "manosphere", recentemente converteu-se ao cristianismo, e parece que a partir daí decidiu parar de ensinar aos jovens como pegar vadias em bares. Será que isto está indicando uma mudança no ar, ou é apenas mais um acontecimento aleatório? Indica uma tendência, ou um caso a parte?

O caos social causado pelo fim da monogamia, pela "revolução sexual" e pela "liberação femenina" poderá um dia se resolver?

Só o futuro dirá.


sexta-feira, 31 de maio de 2019

Contra o liberalismo econômico

Este blog, quem diria, começou como  um blog libertário e a favor do "mercado livre". Hoje vejo que os libertários e os liberais econômicos em geral são, na melhor das hipóteses, utopistas ingênuos como os esquerdistas médios, e, na pior, canalhas tão psicopatas como os líderes comunistas.

No Brasil, Paulo Guedes quer acabar com os direitos trabalhistas e com a miserável aposentadoria dos velhinhos, segundo ele, eles é que são o problema, e não os políticos e juízes mancomunados com a iniciativa privada corrupta, que recebem e roubam bilhões. Por algum motivo, a Odebrecht é uma empresa corrupta, e a Vale causou vários desastres naturais, mas as empresas que cuidarão da previdência privada e sabe-se lá quantos outros serviços públicos privatizados, serão idôneas... 

Nos EUA, as novas empresas da "nova economia digital" basicamente não produzem nada. Ou são basicamente empresas que vendem espaço publicitário e os dados dos usuários (Google, Facebook), ou são somente intermediários entre trabalhadores sem direitos e clientes (Uber, AirBnB, várias outras) que não criam nada além de uma plataforma digital, e ainda oferecem um péssimo serviço de atendimento aos clientes. Motoristas do Uber recebem menos de um salário mínimo e não tem qualquer direito.

Isto sem falar que todas essas grandes empresas, sem exceção, são progressistas-globalistas-gayzistas pró-imigração massiva que impõe a censura a quem quiser que diga qualquer coisa contrária ao status quo, basta ver os vários vídeos que foram recentemente censurados pelo Youtube.

Dizem os libertários, "ah é o livre mercado". Mas o mercado só é "livre" para esses gigantes corporativos, não para mim ou para você. O trabalhador se vê sem direitos, ou substituído por um imigrante indiano que tem ainda menos direitos. Os ricos podem trazer imigrantes da Merdolândia para reduzir o salário médio, ou mudar a empresa para a Cochinchina, e você não pode fazer nada a respeito. 

Eles dizem que são "a favor da concorrência", mas na prática são um cartel, uma máfia que adora monopólios. Vejam o Foicebook, que simplesmente comprou todas as empresas rivais e logo terá um monopólio de serviços de mensagens. Vejam Hollywood, que simplesmente dominou o mercado global de produção cinematográfica, e ai de quem tentar reduzir sua influência.

Ah, quando falo máfia, não é figura de linguagem, é máfia mesmo, de envergonhar a siciliana. Grande parte dos milhares de empresas mundiais estão na verdade nas mãos de conglomerados pertencentes a algumas poucas famílias.

E os Republicanos em vez de ajudar a classe média, ou os pequenos empresários que lutam para se manter, só pensam em reduzir ainda mais os impostos desses riquíssimos plutocratas, afinal, eles "geram emprego". Sim, geram emprego para mexicanos, indianos e chineses, ou só para quem puder ser explorado melhor!
 
Essas mesmas grandes empresas ainda promovem degradação cultural, pornografia, satanismo e todo tipo de lixo. E ainda há quem diga que são "conservadores".  "Ah, é o que o povo quer". Pode ser, mas o povo também adorava os espetáculos no Coliseu, não quer dizer que seja o correto. O povo é burro e não deve ser a única coisa levada em consideração.

O comunismo era um lixo? Com certeza. A globocracia é melhor? Não muito. Aliás, pelo jeito, parece só estar indo em direção ao comunismo, só que por um outro caminho.

Para o inferno com eles!


terça-feira, 28 de maio de 2019

Involução digital

Será que um dia olharemos para trás, para a chamada "revolução digital", e pensaremos que foi tudo um erro?

A Internet, apesar de suas facilidades, tem causado uma série de problemas, mentais e sociais. Mais especificamente, os chamados telefones inteligentes tem modificado o comportamento dos jovens em modos que não são sempre positivos.

Segundo recentes estudos, os jovens atuais, devido à superexposição de mídias sociais, pornô 24 hs, e comunicação baseada em mensagens de texto, estão perdendo a capacidade de se relacionar normalmente uns com os outros, e isto tem piorado a sua qualidade de vida.


O aumento de tempo passado online, em detrimento do tempo passado com amigos e pessoas no mundo real, tem causado um aumento da depressão, de modo que hoje nos EUA, pela primeira vez, o número de mortes por suicídios entre adolescentes de 15-19 é maior do que o número de homicídios.

Isto tem se aliado a um muito desestimulador processo de digitalização dos encontros em geral, que estão ajudando a piorar ainda mais as relações entre os sexos, como o fato de que hoje a maioria dos casais já não se encontram a través do trabalho ou da família, mas quase que somente a través de encontros online e, como sabemos, o "online dating" não é muito benéfico, proporcionalmente, para os homens.


Novas tecnologias como os videogames e vídeos de "realidade virtual" (e futuramente o pornô VR), que são ainda mais isoladoras dos sentidos, poderão ter um efeito psicológico ainda mais devastador. (De fato, estou convencido que a "realidade virtual" poderá ter efeitos psicológicos e sociais extremamente severos, mas que como há potencialmente muito dinheiro nisso não será investigado ou divulgado.)

Empresas como Google, Amazon e Facebook praticamente monopolizam o mercado do mundo online, e é estranho como quase ninguém reclama, nos anos 90 a Microsoft teve muitos problemas com leis anti-truste por muito menos, mas é curioso que estas novas empresas não sofrem quase nenhum tipo de censura, mesmo sendo péssimas para os trabalhadores (isto sem falar em outras empresas da "nova economia" como Uber, que sequer pagam um salário mínimo). 

Temos ainda as tecnologias de "Inteligência Artificial" como o reconhecimento facial e os carros autodirigíveis. Todos celebram essas futuras tecnologias,  mas eu pessoalmente não gosto muito delas, pois a verdade é que se temos tantos problemas com hacking de computadores, imagine quando isso começar a ocorrer com os carros também? Isto sem falar em outros serviços que provavelmente dariam errado, o fato é que a tal da "inteligência artificial" provavelmente jamais chegará ao que se espera dela, e mesmo se chegar, provavelmente será utilizada para o mal.

Será que o Unabomber tinha razão e a tecnologia será o nosso fim?  Seremos cyborgs escravos?

Segundo recentes pesquisas, as pessoas eram mais felizes antes da revolução industrial.

Algumas facilidades do mundo moderno trouxeram mais conforto, quem pode negar, mas talvez o mundo analógico não fosse tão ruim assim.


A lei do mais gay

Eu nem ia falar deste tema, mas li que "criminalizaram a homofobia" no Brasil, e alguns outros países também estão indo pelo mesmo caminho, enquanto que países que promovem legislação contrária aos gays, como Rússia, Irã e recentemente Brunei, são hostilizados.

De qualquer modo, a questão é meio perigosa porque, afinal, como definir o que é "homofobia" e o que não é? A maioria das religiões considera a sodomia um ato pecaminoso, nesse caso, as igrejas seriam multadas por pregar o Evangelho? E todo mundo será obrigado a não poder mais ter uma opinião contrária a respeito?

Nos EUA e em outros países já houve casos em que, por exemplo, um confeiteiro cristão foi multado e processado simplesmente por se recusar a fazer um bolo para um casamento gay, houve também casos em que pessoas perderam seus empregos, enfim, cria-se um clima pouco propício à livre expressão.

Eu já disse que não entendo bem por que a elite quer tanto promover o homossexualismo e o casamento gay, não sei se é relacionado com a busca do controle da natalidade (branca), ou simplesmente com a ideia de confundir ainda mais os valores morais, ou talvez seja simplesmente que muitos dos membros da elite atual são gays. Macron é claramente um gay com casamento de fachada (e parece adorar amantes negros), Trudeau é outro que é provavelmente gay (neste caso, dizem que tenha amantes Sikh), e quem sabe a Merkel também não seja lésbica, enfim, o gayzismo e o multiculturalismo andam de mãos dadas.

Enfim, eu não tenho nada de pessoal contra os gays, existiram e existem certamente muitos gays de talento que muito contribuíram com a civilização e nunca incomodaram ninguém, e no mais, sequer é culpa deles sua homossexualidade, já que é provavelmente algo hormonal ou genético, ou, então, ligado a abusos (na verdade ninguém sabe muito bem, um bom site para pesquisar um pouco mais sobre esse espinhoso tema é este site interessante, ainda que meio polêmico, do Erik Holland).

Porém, minha impressão é que eles, assim como os negros e as mulheres, estão sendo usados como pecinhas de xadrez em outros assuntos, e esta tentativa de censura ainda irá terminar mal para os gays. Quero dizer, uma coisa é tolerar ou aceitar o comportamento deles, mas nos anos recentes buscou-se muito mais do que isso, simplesmente silenciar toda voz que não é celebratória.

Ora, é tolice fingir que o  comportamento homossexual seja exatamente igual ao heterossexual, mesmo se apenas do ponto de vista da saúde pública, é lógico que, por motivos que não preciso explicar, o homossexualismo leva a maior possibilidade de doenças. Também o comportamento dos casais gays é diferente do dos heterossexuais, por mais que se finja que não, ou que os gêneros não existam, ou que mulheres e homens sejam iguais.

O fato é que isto provavelmente ainda irá revertir mal para eles, e não duvido que daqui a cem anos, ou menos, os homossexuais voltem a ser marginalizados, e as mulheres também voltem a ser "oprimidas" pelo patriarcado. De fato, o que estamos vendo (como a recente legislação anti-aborto na Geórgia e Alabama) um radicalismo cada vez maior de todos os lados, e como o ser humano normalmente não sabe resolver conflitos de forma pacífica, tudo terminará provavelmente em algum tipo de violência em larga escala antes do século acabar.  Um lixo, mas fazer o quê?

* * *

Falando brevemente de um outro tema, parece que um filme brasileiro ganhou um prêmio em Cannes. O filme é, acreditem, sobre brancos americanos racistas caçando nordestinos por esporte. Eu achava que para ganhar prêmios um filme deveria minimizar clichês, mas parece que hoje em dia é o contrário, quanto mais clichês (desde que "corretos") melhor. Provavelmente ninguém verá esse filme, que parece ser um lixo, mas mesmo assim seu diretor será louvado pela intelectualidade local. Não que o cinema americano esteja hoje em dia muito melhor, com seu cinema infantilizado de super-heróis também politicamente corretos. Que bosta!

* * *

Enquanto isso, na Inglaterra, parece que nasceu o filho de Satanás. O dia do julízo final deve estar próximo. Ainda bem!


segunda-feira, 15 de abril de 2019

Notre Dame de Paris

O incêndio da Catedral de Notre Dame será quase certamente um marco histórico do qual os historiadores do ano 3000 se lembrarão como um divisor de épocas. Assim como tivemos antes a "Queda do Império Romano", estamos assistindo agora, atônitos, à "Queda da Europa" - ou, pelo menos, da França católica.

Enquanto escrevo, não se sabe ainda as causas do incêndio nem se dará para salvar alguma coisa do prédio. Acredito que provavelmente tenha sido proposital, e não creio que por muçulmanos, mas que tenha sido um "evento" planejado no mesmo estilo do 9/11, construído e criado pelas autoridades globalizantes. É pouco provável que um incêndio dessa magnitude ocorresse só por acidente, e, mesmo que ocorresse só por acidente, só a negligência e o descaso com um monumento de mil anos seria de qualquer forma culpa das autoridades, também.

Não importa muito. Na verdade, a Catedral já havia sido "destruída" há um bom tempo, ao ter virado uma mera peça turística sem significação religiosa para a maioria da população. Se não há fiéis, de que vale uma Igreja? Mais vale construírem um McDonald's com banheiro para transgêneros em seu lugar. Sic transit Gloria mundi.

 
In my beginning is my end. In succession
Houses rise and fall, crumble, are extended,
Are removed, destroyed, restored, or in their place
Is an open field, or a factory, or a by-pass.
Old stone to new building, old timber to new fires,
Old fires to ashes, and ashes to the earth
Which is already flesh, fur and faeces,
Bone of man and beast, cornstalk and leaf.
Houses live and die: there is a time for building
And a time for living and for generation
And a time for the wind to break the loosened pane
And to shake the wainscot where the field-mouse trots
And to shake the tattered arras woven with a silent motto.


(...)

I said to my soul, be still, and let the dark come upon you
Which shall be the darkness of God. As, in a theatre,
The lights are extinguished, for the scene to be changed
With a hollow rumble of wings, with a movement of darkness on darkness,
And we know that the hills and the trees, the distant panorama
And the bold imposing facade are all being rolled away—
Or as, when an underground train, in the tube, stops too long between stations
And the conversation rises and slowly fades into silence
And you see behind every face the mental emptiness deepen
Leaving only the growing terror of nothing to think about;
Or when, under ether, the mind is conscious but conscious of nothing—
I said to my soul, be still, and wait without hope
For hope would be hope for the wrong thing; wait without love,
For love would be love of the wrong thing; there is yet faith
But the faith and the love and the hope are all in the waiting.
Wait without thought, for you are not ready for thought:
So the darkness shall be the light, and the stillness the dancing.
Whisper of running streams, and winter lightning.
The wild thyme unseen and the wild strawberry,
The laughter in the garden, echoed ecstasy
Not lost, but requiring, pointing to the agony
Of death and birth.


T. S. Eliot (East Coker, "Four Quartets") 

domingo, 7 de abril de 2019

Poema do Domingo

April is the cruellest month, breeding
Lilacs out of the dead land, mixing
Memory and desire, stirring
Dull roots with spring rain.
Winter kept us warm, covering
Earth in forgetful snow, feeding
A little life with dried tubers.
Summer surprised us, coming over the Starnbergersee
With a shower of rain; we stopped in the colonnade,
And went on in sunlight, into the Hofgarten,
And drank coffee, and talked for an hour.
Bin gar keine Russin, stamm’ aus Litauen, echt deutsch.
And when we were children, staying at the arch-duke’s,
My cousin’s, he took me out on a sled,
And I was frightened. He said, Marie,
Marie, hold on tight. And down we went.
In the mountains, there you feel free.
I read, much of the night, and go south in the winter.

  What are the roots that clutch, what branches grow
Out of this stony rubbish? Son of man,
You cannot say, or guess, for you know only
A heap of broken images, where the sun beats,
And the dead tree gives no shelter, the cricket no relief,
And the dry stone no sound of water. Only
There is shadow under this red rock,
(Come in under the shadow of this red rock),
And I will show you something different from either
Your shadow at morning striding behind you
Or your shadow at evening rising to meet you;
I will show you fear in a handful of dust.
                      Frisch weht der Wind
                      Der Heimat zu
                      Mein Irisch Kind,
                      Wo weilest du?
“You gave me hyacinths first a year ago;
“They called me the hyacinth girl.”
—Yet when we came back, late, from the Hyacinth garden,
Your arms full, and your hair wet, I could not
Speak, and my eyes failed, I was neither
Living nor dead, and I knew nothing,
Looking into the heart of light, the silence.
Oed’ und leer das Meer.

  Madame Sosostris, famous clairvoyante,
Had a bad cold, nevertheless
Is known to be the wisest woman in Europe,
With a wicked pack of cards. Here, said she,
Is your card, the drowned Phoenician Sailor,
(Those are pearls that were his eyes. Look!)
Here is Belladonna, the Lady of the Rocks,
The lady of situations.
Here is the man with three staves, and here the Wheel,
And here is the one-eyed merchant, and this card,
Which is blank, is something he carries on his back,
Which I am forbidden to see. I do not find
The Hanged Man. Fear death by water.
I see crowds of people, walking round in a ring.
Thank you. If you see dear Mrs. Equitone,
Tell her I bring the horoscope myself:
One must be so careful these days.

T. S. Eliot, The Waste Land (excerpt)

quinta-feira, 4 de abril de 2019

A questão da corrupção

Um vereador do supostamente moralizador PSL está sendo acusado de um esquema de "rachadinha", que não é algo sexual relacionado com o "me too", mas trata-se de um esquema de corrupção na qual o sujeito se apropria de parte do salário de seus subordinados. Aparentemente esse esquema é extremamente comum no Legislativo e no Judiciário brasileiros. Basta contratar conhecidos em troca de um salário menor do que o oficial, pagar a parte deles em dinheiro e ficar com o resto.

A corrupção não é exclusividade do Brasil, no entanto. Nos EUA, recentemente, um grande escândalo está envolvendo universidades de elite como Harvard e Yale, que receberam propina para aceitar como estudantes filhos de pessoas ricas, incluindo alguns atores e atrizes de Hollywood.

Os americanos porém fazem as coisas de modo mais elegante. Lá não tem rachadinha, e a corrupção pode ser até mesmo legal ou semi-legal. Por exemplo, em muitos casos, as universidades aceitam doações beneficientes, em troca, elas aceitam os filhos de milionários. Em teoria é algo legal pois fica muito difícil de comprovar a relação entre a doação e o favor recebido. 

É possível acabar com a corrupção? Parece uma tarefa quase impossível, hercúlea, como limpar os estábulos de Áugias!

Mesmo a China, que supostamente condena à morte os corruptos, enfrenta graves problemas nessa área. Aliás, os chineses talvez sejam um dos povos mais corruptos do mundo. O Japão nos anos 80 e 90 também teve alguns famosos escândalos de corrupção no mundo corporativo. E até a Alemanha, recentemente, se viu envergonhada por casos de corrupção envolvendo as fraudes na Volkswagen e desvios no Deutsche Bank.

Isto não quer dizer que a corrupção seja igual em toda parte. De acordo com os dados da Transparency International, os países menos corruptos são os norte-europeus. Os mais corruptos, os africanos subsaarianos e do oriente médio. No meio, o leste e o sul europeu, e os latino-americanos logo abaixo destes. Mas há variações. Mesmo na América Latina, alguns países como o Uruguai aparecem na mesma faixa de corrupção que EUA ou França, lá pelo número 22. 

Se acabar é impossível, o que se pode fazer, no entanto, é reduzi-la. Para fazer isto o caminho básico é diminuir a impunidade e aumentar a transparência. O Brasil deu passos adiante com a tal Lava-Jato, ou é tudo encenação?

O grande problema a meu ver é que a maioria das pessoas tende a ver a corrupção exclusivamente na grande escala, nos grandes escândalos dos políticos, nos juízes, nos empresários. Mas a corrupção é na verdade algo muito mais generalizado, estando presente até mesmo no comportamento das camadas mais pobres da população, na pessoa que joga lixo ilegalmente em terrenos baldios, no guardinha que aceita um trocado para fazer vista grossa, no sujeito que vende atestados falsos, na madame que estaciona na vaga reservada aos deficientes.

Enquanto o problema não for resolvido e punido na escala menor, tampouco o será na maior.

 

Religiões (II)

Já que ninguém está comentando nos posts anteriores, continuemos com a parte II. 

Judaísmo. Eis uma religião complicada e polêmica. Já que não são proselitistas e são considerados judeus todos aqueles que descendem de mãe judia independentemente se praticam ou não, a primeira questão é aquela velha, "mas afinal, é raça ou religião?" Tudo fica mais claro se aceitarmos que são uma tribo. Ué, nas velhas tribos pagãs era a mesma coisa, você nascia na tribo dos, sei lá, vikings e por extensão cultuava Odin. Um estranho não podia virar um Odinista simplesmente por desejo. Por outro lado, eles conquistavam, saqueavam, tomavam mulheres; estas mulheres e seus filhos passavam também a fazer parte da tribo e por extensão da religião. O conceito de uma religião universal à qual qualquer um poderia se converter, por mera vontade, acho que só veio mesmo com o Cristianismo.
Resolvida esta questão, tem outra que também é complicada, e que é a seguinte: a distância entre a religião assim como ela é praticada pelos chamados "ultra-ortodoxos"ou haredim (que seria basicamente a religião oficial) e grande parte dos judeus, sejam seculares ou de correntes mais "light". Muitas pessoas tem uma ideia falsa do judaísmo, baseada nos personagens do Velho Testamento e em usar um quipá, mas a religião assim como é praticada pelos haredim é muito diversa disso. Tem rituais esquisitos como colocar uma galinha acima da cabeça para expiar os pecados, ou um jeito complicadíssimo de se banhar em uma banheira especial chamada mikveh para se "purificar" depois da menstruação e da ejaculação. Todos os utensílios que forem pegos emprestados de um não-judeu, devem também ser "purificados" da mesma maneira nesta banheira antes de poder ser utilizados... Detalhe, a tal banheira não pode ser enchida com água da torneira, mas da chuva ou de rios, e deve seguir especificações milimétricas na sua construção. Enfim, mesmo sem entrar na controvérsia do Talmud e seu suposto racismo (?) contra não-judeus, é uma religião muito mais exótica do que a maioria das pessoas imagina, e desconhecida até por muitos judeus. Afinal os católicos secularizados conhecem o básico do catolicismo, a missa católica é quase igual em qualquer lugar do mundo; mas muitos judeus, sejam seculares ou de correntes light, às vezes nem estão por dentro do que rola no judaísmo mais ortodoxo. Enfim, não posso dar uma opinião completa, mas tendo a preferir os judeus seculares aos ultra-ortodoxos, mesmo estes sendo menos conservadores e mais "de esquerda".
Outra coisa interessante é que enquanto judeus e judias seculares tendem a ser feministas, o judaísmo ortodoxo é basicamente patriarcal e até meio parecido com o islamismo.

Hinduísmo. Para ser honesto, conheço muito pouco sobre esta religião e prefiro nem opinar. Gosto daquele deus com cabeça de elefante, acho que chama Ganesh. Bem. Vamos pular.

Islamismo. Tem má fama talvez exagerada hoje em dia, devido aos terroristas e assemelhados. Mas nem sempre teve uma imagem tão ruim. Talvez a culpa seja dos sauditas e as versões radicais que eles começaram a promover no último século e que depois se espalharam pelo mundo. O islamismo é meio que um judaísmo universalizado. Assim como o judaísmo, a religião está mais do que tudo focada em mandar seguir um monte de regrinhas, algumas meio doidas, para tudo que é coisa, desde como cozinhar até como limpar o próprio ânus. Várias vezes os judeus ortodoxos já disseram que veem os muçulmanos como "primos" ou "irmãos" (jamais dizem o mesmo dos Cristãos). Não posso opinar muito sobre seus rituais ou sobre sua teologia, pois não os conheço bem. É interessante que na Idade Média, o islamismo chegou a ser visto por alguns como uma heresia cristã, por reconhecer a figura de Cristo, embora não a sua divindade, neste sentido similar a algumas seitas heréticas que existiam por então. A grande dúvida é se o islamismo pode realmente conviver pacificamente com outras religiões. A experiência parece indicar que não por muito tempo. Mas talvez também haja um certo exagero em tudo isso. Outro problema do islamismo é a violência interna entre suas diversas correntes, em especial entre os sunitas e os xiitas, que dura há séculos. É verdade que o Cristianismo também já teve violência entre católicos e protestantes, mas não sei se é comparável.
A mulher é supostamente oprimida no islamismo, mas a maioria não reclama, e muitas inclusive adoram os seus véus e burcas. O motivo talvez seja que a uniformização da vestimenta enfatizando a modéstia (ou no caso até a feiúra, pois há modos de uma vestimenta ser modesta sem ser feia) da mulher reduza a competição pela vaidade tão comum entre mulheres no Ocidente. A poligamia também parece fechar bem com a hipergamia feminina, de modo que esta pode ser a razão pela qual a maioria das feministas aprova o islamismo apesar de sua suposta misoginia.

Budismo. Tampouco conheço demais para opinar muito. Acho alguns de seus aspectos interessantes, porém é difícil entendê-la como um sistema religioso completo, ao menos da forma superficial em que é popularizada no Ocidente. Porém, parece ser razoavelmente pacífica, de modo que não vejo problema em que seja praticada, em especial por asiáticos.

Umbanda. Outra religião que conheço pouco, mas que me parece inofensiva, fora a questão das oferendas, que sujam as ruas e praças, e do ocasional sacrifício de animais. Tem algumas crenças e aspectos ritualísticos interessantes do ponto de vista antropológico, como toda religião animista, mas no caso da umbanda no Brasil, com o sincretismo religioso, ficou muito misturada com elementos do cristianismo também, então não pode ser analisada como algo totalmente independente. 

Fico por aqui, algum outro dia a Parte III.

segunda-feira, 1 de abril de 2019

O homem foi mesmo à Lua?

Já que estamos falando de conspiração, vamos falar de um tema antigo que muitos conspiracionistas mencionam, a viagem à Lua dos americanos em 1969. Aconteceu mesmo?

Eu nunca tinha duvidado que fosse verdade, mas ultimamente, pensando em tantas lorotas que nos foram contadas e nas quais todo mundo acreditou, de 9/11 à morte de Bin Laden "enterrado no mar", fiquei pensando se realmente não poderia haver algo mais ali.

Lendo uma longa e engraçada série de artigos do americano Dave Mc Gowan, pensei que ele levanta vários pontos válidos que levam a gente a duvidar um pouco da história oficial. Entre eles:

- Já em 1962, o presidente Kennedy falou que os americanos "iriam à Lua", em uma grande manobra propagandística. Só que até então não existia nenhuma tecnologia nesse sentido, e os americanos não tinham sequer conseguido ainda mandar alguém em órbita no espaço. Apenas um ano antes Gagarin tinha somente realizado uma órbita ao redor da Terra. O programa espacial soviético (a acreditar neles, pois também é possível que os soviéticos assim como os americanos mentiam muito) estava mais avançado, e mesmo assim estavam muito longe de poder sequer pensar em mandar alguém para a Lua. Fica difícil de acreditar que em só sete anos todas as dificuldades foram superadas.

- Os requisitos para uma viagem à Lua são bem mais difíceis do que a história oficial nos conta. A temperatura na Lua varia entre os 130 graus Celsius positivos ao sol, e os 180 graus negativos à sombra. Existe a radiação espacial para a qual nem os astronautas nem a nave tinham qualquer proteção, e toda uma série de fatores relacionados com as dificuldades da aterrisagem e decolagem e sobrevivência na Lua. 

- Para lançar qualquer coisa desde a Terra, é preciso de um enorme foguete, 90% repleto de combustível, e toda uma equipe de apoio na base terrestre. Para fazer a mesma coisa desde a Lua, foi usado apenas o pequeno módulo, operado apenas por uns poucos astronautas. Está certo que a gravidade na Lua é 1/6 daquela da Terra e não tem atmosfera, mas mesmo assim.

- O módulo lunar jamais foi testado para aterrisagem ou decolagem, e só existia uma chance de dar certo. Fica difícil de acreditar que astronautas arriscariam a sua vida (e os EUA sua reputação, com uma filmagem supostamente "ao vivo") com uma engenhoca dessas, sem nada disso ter sido testado antes sem seres humanos. E se desse errado?

- As fitas das filmagens oficiais, segundo a própria NASA, foram apagadas (tudo o que existe são cópias posteriores).

- Tem algo de estranho nas filmagens dos astronautas na Lua, que se mexem devagar como numa filmagem em câmera lenta. Ué, por que a gravidade reduzida faria alguém se mover mais devagar? Ou foi apenas realmente filmado em câmera lenta, para criar um "efeito especial" de gravidade reduzida?

- Supostamente os americanos foram à Lua seis vezes entre 1969 e 1972, depois nunca mais. Nenhum outro país sequer tentou. Hoje a NASA fala que para uma nova missão tripulada à Lua seriam necessários pelo menos 20 anos de preparativos, mesmo com a tecnologia muito superior de hoje.

- E ainda sobre a tecnologia: em geral esta tende a melhorar rapidamente com o tempo e tornar as coisas mais fáceis. O avião evoluiu muitíssimo bastante rápido, desde os primeiros aviões dos irmãos Wright até os aviões de passageiros. A ida à Lua é um raríssimo caso em que as coisas foram feitas em uma primeira vez com uma tecnologia bastante primitiva, mas com a tecnologia posterior, mais avançada, jamais se conseguiu fazer nada igual. Mesmo o ônibus espacial jamais esteve além da órbita da Terra (a lua está a milhares de quilômetros, e supostamente não se teria combustível para cobrir a distância).

Bem, recomendo aos interessados que leiam a reportagem, que é bem interessante. Por que os americanos mentiriam sobre ter ido à Lua? Ora, a resposta é simples, a propaganda de um feito desses no contexto da Guerra Fria seria fenomenal.

Por outro lado, uma conspiração dessas poderia enganar ao público leigo, mas e aos cientistas? A maioria acredita com certeza que o homem foi à Lua, então, vai ver foi mesmo. Mas que fica sempre uma pulga lunar atrás da orelha, considerando certas coisas, bem, isso fica.

 

É tudo mentira!

Em que podemos acreditar, hoje em dia? A grande mídia é tão cara-de-pau que nos fala em "fake news" quando eles mesmos são os maiores propagadores de notícias falsas de todo o universo.

A aborrecente da moda agora, depois da paquistanesa Malala, é a suequinha Greta Thunberg, ativista climática. A mídia adora usar crianças e aborrecentes para influenciar os adultos. Suponho que devemos agradecer que não seja mais uma chata ativista feminista, se bem que essa história de "mudança climática" fica difícil de levar muito a sério.

Não que não esteja ocorrendo, pode até estar, mas é algo tão abstrato, e pode se referir a tanta coisa, e tem uma solução tão pouco prática, que realmente fica difícil saber o que fazer a respeito.

Não sou contrário ao ambientalismo. Por exemplo, a poluição dos oceanos com o plástico é algo péssimo que está ocorrendo, mas temos dados mais concretos sobre isso e modos de tentar evitar. Mas a "mudança climática" (que antes era "aquecimento global") é algo muito pouco claro, já que pode ser qualquer coisa. O clima, afinal, está sempre mudando.

Outra coisa que gera desconfiança é como essa adolescente pode viajar tanto e participar de tantos eventos, se a sua causa fosse realmente contrária ao status quo, será qe teria tanto apoio e divulgação?

Imaginemos que a nossa suequinha fosse uma nacionalista sueca e seu movimento fosse contrário à imigração e a favor da permanência étnica do povo sueco. Será que ela teria todo esse espaço na mídia? É claro que não! Aliás, o mais provável é que já esteja planejado que ela termine sendo emprenhada por um africano ou um árabe, isto se não se revelar lésbica depois (o que pelo menos seria um pouco melhor).

É típico da mídia mostrar uma personalidade de um jeito, e depois de outro. Os Beatles começaram como quatro jovens de cabelo curtinho cantando canções de amor, e depois viraram hippies cabeludos cantando sobre revolução. Miley Cyrus foi promovida inicialmente como uma inocente apresentadora da Disney, pouco depois virou uma prostituta demoníaca. Madonna e Lady Gaga... Bem, estas sempre foram lixo desde o início, mas você entende o que quero fizer. Tudo é planejado.

Neste contexto, também fica difícil saber o que pensar sobre os atentados como os da Nova Zelândia. Reais, ou mais uma falsa bandeira? Uma coisa curiosa no manifesto desse atirador é que ele só menciona os judeus uma única vez, dizendo algo como "eles não me incomodam se ficarem em Israel". Também Dylan Roof, que atacou a igreja afro-americana, disse algo similar. E Breivik aparentemente era pró-Israel, tanto que atacou jovens em um evento pró-Palestino.

Bem, não interessa aqui ser ou não contra ou a favor de Israel; porém, muito além do que esses loucos pensavam ou não pensavam, isso é estranho pelo seguinte motivo, num meio (nacionalistas brancos e neonazis) no qual o ódio aos judeus e a Israel é extremamente comum, por que logo os três mais famosos recentes atiradores "nacionalistas brancos" recusaram-se a falar sobre isso, ou até minimizaram? Por outro lado, outros atentados do tipo, como os na sinagoga em Pittsburgh, foram claramente anti-semitas, então pode ser só uma coincidência.

De qualquer forma, atacar mesquitas, sinagogas ou igrejas me parece o tipo mais estúpido e contraproducente de ataque, o que mostra, ou que é tudo armado pela elite, ou que os "nacionalistas brancos" são mesmo meio burros. Na realidade, nem seria necessário matar ninguém para convencer a opinião pública, se é que é este o objetivo, e se o objetivo é conter ou reduzir a imigração, políticos, ONGs pró-imigração, ou personalidades como o George Soros seriam alvos mais lógicos do que atacar imigrantes que são apenas peões (Bem, atacar George Soros em si seria difícil, pois deve ser uma pessoa extremamente protegida, mas existem outros mais acessíveis).

Minha opinião é que este ataque pode até ter ocorrido de verdade, mas quase certamente foi alguém do serviço secreto (CIA, Mossad, MI-5, etc), com o objetivo de propagar ainda mais a briga de europeus e seus descendentes com os islâmicos, mais ou menos como ocorreu na "Operação Gládio" nos anos 70, em que os serviços secretos realizaram "atentados de esquerda" em toda a Europa para infundir o medo e manter o clima da Guerra Fria. Vários desses "guerrilheiros comunistas" eram na verdade agentes duplos da CIA, e o mesmo deve estar ocorrendo hoje, seja com os "terroristas islâmicos", seja com os "terroristas nacionalistas brancos".

A verdade é que quase todos estes tiroteios apresentam "coincidências" muito estranhas. Por exemplo, o fato de que mais de uma vez, alguma das vítimas já tinham sobrevivido a outro atentado: supostamente várias das vítimas ou sobreviventes do atentado em Thousand Oaks, já haviam sobrevivido ao ataque em Las Vegas.

E você sabia que vários dos estudantes sobreviventes do suposto massacre na escola de Parkland, Flórida, viajaram no ano passado para a Nova Zelândia, para "plantar árvores para as vítimas"? Adivinhem em qual cidade? Ganha um doce quem adivinhar

A mentira é tanta e tão generalizada, que talvez os imbecis terraplanistas estejam certos, e o melhor negócio seja trollar todo mundo com alguma teoria estúpida. Se todos mentem descaradamente, então vamos mentir também!

Virarei terraplanista também, aliás, já sou. E feliz 1o de abril a todos.


sexta-feira, 8 de março de 2019

A Hora do Femicídio

O femicídio está na moda. A palavra, se não o ato. Bem, matar mulheres por ciúme é algo tão antigo quanto a humanidade. Está na Bíblia, está nos mitos gregos, está em Shakespeare. Muito homem não aceita ser abandonado, rejeitado ou traído. Mata mesmo!

Em alguns casos, as mulheres tem azar na escolha do par. O perfil que elas preferem é de um homem forte, às vezes agressivo. Porém, isto faz sentido. Por milhares de anos a força física e a agressividade foram o principal fator na escolha de machos, já que poderiam protegê-las em um mundo violento e cruel. Isto mudou um pouco no sentido de que posteriormente outros fatores como a inteligência ou a sociabilidade também passaram a ser importantes para aumentar a riqueza e o status, e portanto homens inteligentes poderiam ser melhores provedores. Mas na hora do vamos ver, a mulher continua preferindo um bad boy forte e musculoso, ainda que burro! Porém, muitas vezes elas pagam o preço. E terminam em uma relação abusiva.

Porém, não podemos jamais culpar as mulheres, é claro, primeiro porque está certo elas escolherem alguém que possa protegê-las em vez de um nerd fracote ou um incel imbecil. Em segundo lugar, também é verdade que muitos homens não mostram essa faceta violenta já de cara, mas somente mais adiante na relação, ou até apenas quando surge a ameaça do abandono.

Tempos atrás, o "crime contra a honra" era quase defensável. Homens tinham quase o direito de matar sua cônjuge se esta o traísse. Isto mudou, mas às vezes ainda acontecem coisas parecidas.

Será que a lei ainda é mais injusta com as mulheres? É necessária uma tipologia de "femicídio" em vez do mero homicídio para aumentar as penas?

A italiana Olga Matei foi estrangulada pelo seu ex-namorado. Inicialmente condenado a trinta anos, sua pena foi reduzida à metade por o juiz ter considerado que o assassino atravessava uma "tempestade emocional" causada pelo ciúme.

Em outro caso recente, uma alemã foi morta por seu parceiro, também estrangulada (nove entre dez femicidas preferem o estrangulamento). Seu assassino confessou, mas disse se tratar de um "acidente sexual", uma brincadeira erótica que deu errado. Ele ainda está livre.

Curiosamente, muitas mulheres apoiam a imigração. É o instinto maternal ou sexual reprimido falando alto? Infelizmente, isto poderá levar a ainda mais casos de femicídio.

No ano passado nos EUA um mexicano ilegal matou uma jovem ao ser rejeitado por ela. Mais de um refugiado sírio estuprou e matou estudantes alemãs. E gangues de africanos já esquartejaram italianas! Só falta os asiáticos começarem a estuprar e matar brancas, também. 

Brancos também matam por ciúme, é claro, mas não-brancos, ao menos em impressão anedótica, parecem matar mais. Não é à toa que o personagem de  "Othello" de Shakespeare, é um mouro!

Porém, os femicídios estão aumentando ou diminuindo? As notícias certamente estão aumentando, mas não sei se isto é apenas resultado de maior atenção a tais casos, ou resultado do maior ativismo.

De qualquer forma, não seria surpreendente que o aumento de femicídios esteja ligado com o crescente caos social, a crise das famílias, o aumento do divórcio, o feminismo, etcétera. Quanto mais liberdade a mulher tem para trocar de parceiro, ou para ser infiel, mais aumentarão os casos de violência e ciúme, lamentavelmente!

De qualquer forma, trata-se de um crime abjeto e indefensável. Homens não são donos de suas parceiras e a lei deve ser dura e inflexível com estes criminosos, que abusam, que estupram, que matam!

Somente nos últimos dias foram barbaramente mortas Fiorella Aghem, Thais de Andrade, Perla Maricel, Anita Rzepecka, Fortuna Bellisario, Quelem da Rosa, entre tantas outras.

Que este 8 de março sirva para esta reflexão. Que as mulheres não sejam mais vítimas destes crimes hediondos, de homens imundos e violentos que não sabem aceitar uma separação, uma traição ou uma rejeição, as quais apenas fazem parte da vida! Aceite, que dói menos!




Imagens acima são apenas simulações.

quinta-feira, 7 de março de 2019

Religiões (I)

Católicos. Minha religião preferida, não só por ter crescido nela ou por toda a beleza artística e arquitetônica que historicamente criou, mas por que é a religião correta mesmo, apesar dos desmandos de vários Papas e padres que abusaram sexualmente de coroinhas. Seu defeito principal é a corrupção, que nem é nova e vem já da Idade Média. Tem um conto famoso do Boccaccio sobre um judeu que se converte ao catolicismo mas só depois de ter visto tanta sodomia, roubo e corrupção em Roma - seu raciocínio é que uma instituição tão corrupta só poderia se manter viva e poderosa por tantos séculos com ajuda divina.

Protestantes norte-europeus. Uma cultura em extinção, já que a maioria das igrejas secularizou-se e hoje basicamente são instituições progressistas de esquerda que apoiam a imigração e tem padres mulheres. Tem ou tinham um certo charme ascético, a cultura do trabalho, a simplicidade, entre os aspectos um pouco mais negativos também uma certa frieza. Não deixaram um legado artístico e arquitetônico tão vasto como os católicos, mas compensaram com obras monumentais na música. Seu defeito é religioso mesmo, interpretam erradamente as escrituras, criando um cisma desnecessário e séculos de conflitos. 

Evangélicos (neopentecostais). Tem má fama, às vezes excessiva. São odiados acho que por sua aparente ingenuidade, e também por defender bandeiras contrárias à ideologia dominante, como ser contra o homossexualismo ou o aborto. Porém, tem um lado positivo, que é justamente o de recusar as imoralidades do mundo moderno. (Às vezes é hipocrisia, mas nem sempre). Outro defeito deles é serem demasiado judaizantes, aliás o neo-evangelismo moderno em algumas igrejas até substituiu a cruz pela (mal) chamada estrela de Davi. Mas o que é isso? Mas o que é isso?? Será que eles não leram a parte em que Jesus xinga os fariseus e depois é crucificado?

Ateus. Ateus, em especial os militantes, podem ser muito chatos, até por que, como já foi explicado várias vezes, os ateus basicamente são anti-cristãos. Só existem em culturas de formação cristã, raramente criticam outras religiões como o islamismo ou o judaísmo e muito menos o hinduísmo, o budismo, et cetera, que aliás nem conhecem, e além disso, eles não tem uma ideologia positiva mas apenas negativa, isto é, seu negócio é descomprovar a existência do Deus cristão, nada mais. Tem dois tipos de ateus, os otimistas ou Nietzscheanos e os pessimistas, ou Schopenhauerianos. O ateu pessimista até entendo, pois um mundo exclusivamente materialista no qual não há mistério nenhum e só sofremos e depois morremos é realmente deprimente, agora o chato mesmo é o ateu otimista, que nos diz que tudo é lixo mas temos que aproveitar a vida. Aproveitar o quê?

Neo-Pagãos. O problema dos neo-pagãos é que não existem de verdade. Todos nós gostamos dos mitos gregos, nórdicos, et cétera, são belas histórias, mas ninguém as leva a sério hoje em dia a não ser como símbolos ou metáforas, e muito menos fazem sacrifícios a Zeus ou a Odin. Uma religião que perde seu caráter místico e transcendental não é mais uma religião. Então, neo-pagãos tendem a ser, ou bobinhos new age, ou então picaretas sem caráter. O paganismo é basicamente o culto à Natureza, por isso cada Deus é associado a um elemento natural, e portanto é limitado como fonte de ensinamentos morais, pois a Natureza, se tivesse uma personalidade, seria psicopática (e por isso os deuses gregos estão sempre brigando entre si quando não desgraçando as vidas dos humanos). Não que não haja tradições pagãs lindas, é claro, mas, voltar ao paganismo seria uma coisa meio incoerente, se bem que é possível que isto ocorra caso o Ocidente venha mesmo a ruir e se volte à mentalidade primitiva de adoração do sol, et cetera et caterva. Mas provavelmente neste caso será uma religião diferente daquelas do passado.

Satanistas. Podemos falar no satanismo como uma religião organizada? Talvez não oficialmente, satanistas confessos são poucos, e aqueles que são, raramente o são de verdade pois o satanismo real viceja melhor em segredo. Porém, é meio estranho como muitas das características que atribuiríamos ao satanismo podem ser encontrada na cultura popular do mundo moderno, e no comportamento em especial entre os famosos e poderosos. Estou falando de simbologia mesmo, de rituais, do modo de vestir e dos valores que são propagados, mas não necessariamente de uma adoração do Diabo em missas negras, ainda que acredito que isso deva mesmo ocorrer em alguns lugares entre a elite, como é mostrado no filme "De olhos bem fechados". Mas por que vemos hoje tantas imagens de morte, de caveiras, de sexo gráfico, e mesmo literalmente demoníacas (imagens de diabos, monstros, etc.) na arte, na música e na arquitetura moderna? Por que se propaga tanto a pornografia e, mais do que isso, os piores extremos desta, como se fosse algo normal? Por que os filmes de terror o os videogames extremamente sanguinolentos são tão populares hoje em dia? Enfim, a fascinação com estes temas não é nada de novo, é claro, o Mal pode de fato ser fascinante e, ao menos em superfície, mais fascinante do que o Bem. (É muito mais fácil ser atraído pelo Vício do que pela Virtude.) Mas será que este pensamento propagado assim em larga escala não poderia ter conseqüências negativas? 

(Continuarei depois, falando de judeus, budistas, xintoístas, umbandistas, hindus e praticantes do vodu. Até!)