sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Você é um escravo

Você é um escravo. Mas, ao contrário dos escravos anteriores, você nem sabe disso. Hipnotizado pelas mídias sociais, até acredita que tenha uma boa vida.

Você é um escravo das corporações. Trabalha de 8 a 12 horas por dia durante anos em um cubículo para enriquecer um CEO, sempre com medo de ser demitido a qualquer momento. "It's the economy, stupid". 

Você é um escravo do governo, pagando impostos do nascimento à morte para financiar todos os delírios de burocratas ávidos por destruição. Eles não precisam se preocupar com estabilidade do emprego! Salvo talvez quando tem eleições, e ainda assim, nem sempre: governo vai, governo vem, mas os burocratas permanecem os mesmos.

Você vê o seu entorno ficar cada vez mais cheio de criminosos, vagabundos, drogados, loucos, terroristas, corruptos, artistas da enganação. O grafitti na parede da sua casa, o fedor de urina na sua porta, as latinhas de cerveja e camisinhas jogadas no seu jardim! Calma, é apenas a vibrante diversidade, a juventude tresloucada, você também já passou por isso, aceite o futuro.

Por que não vai lá e compra uma pizza? Isso, aquela mesma pizza oleosa preparada e servida pela muçulmana de burka, grande conhecedora das tradições culinárias itálicas ancestrais. Que delícia, por Alá!

Porém, cuidado para não ser assaltado no caminho de volta por aquele "de menor" que nem esquentou o banco da delegacia. Seja simpático e entregue todos os seus pertences, e talvez ele não mate você.  

Lembre-se que você não pode nem reclamar das mudanças que vê ao redor: seria "racismo", "sexismo", "antisemitismo", ou outros ismos. Psiu! Melhor ficar calado, ou você poderia perder seu emprego, esse mesmo que enriquece CEOs e ajuda a pagar o aluguel da imigrante ilegal com sete filhos e papai na cadeia. 


Você não tem voto nem voz. Você faz o que a elite mandar. Melhor assim, não é mesmo? Menos incomodação. E, no mais, eles chegaram lá no topo pelo trabalho árduo, não é mesmo? Um dia você chega lá, também. Acredite!

Mas isso ainda é pouco. Hoje você, escravo voluntário, limita-se a postar toda a sua informação pessoal na Rede para que seja acessada por governos e corporações. Sua vida não pertence mais a você, mas, legalmente, ao Google e ao Facebook (você não leu as pequenas linhas, não é?).

Console-se: o escravo do futuro será pior: nem seu corpo ou mente lhe pertencerão mais.

Você achou que a moda por piercings e tatuagens era apenas uma escolha estética de mau gosto? Você achou que a moda de apetrechos eletrônicos cada vez mais presentes como acessórios "inteligentes" da vestimenta eram um erro fadado ao esquecimento?

Não, meu caro. O plano é mais sinistro. A crescente modificação corporal, somada à superexposição de aparelhos eletrônicos ao nosso redor, farão de você um escravo ainda maior. Um escravo sem escapatória.

Depois dos "óculos inteligentes" e do "relógio inteligente", teremos quem sabe os "brincos inteligentes", ou a "tatuagem inteligente", ou até um sensor instalado no ânus para monitorar a qualidade de sua matéria fecal. Hoje parecem alucinações, mas em breve você precisará desses apetrechos, você vai clamar por eles e fazer fila na chuva para comprá-los, para ser marcado como gado, afinal, todo mundo tem, o que há de mais?

Um dia... um dia, implantarão um chip no seu cérebro. Ou poderão controlá-lo a distância, através de drones. Ou seu carro inteligente auto-dirigível terá sensores que o impedirão de ir além dos limites proibidos. Tudo planejado. Tudo para o seu bem.

Quem sabe? Quem se importa? Você está feliz. Você é um cidadão de bem de uma grande cidade vibrante e cosmopolita, você tem um celular inteligente e posta sua opinião "individual" exatamente igual à de todos na Internet. 

Trabalhe, escravo, trabalhe.


quinta-feira, 22 de outubro de 2015

A Democracia falhou?

Estou lendo um livro chamado "Democracia, o Deus que falhou". É de 2001, escrito por um libertário da escola austríaca, Hans-Hermann Hoppe. Tem em pdf gratuito em inglês, ou então versão em português em livro impresso custando meros 52 reais.

Hans-Herman Hoppe não é nenhum reacionário monarquista, mas um ultra-libertário, porém, pelo que parece, puxando mais para socialmente conservador. Nasceu na Alemanha, ensinou e morou por anos nos EUA como discípulo de Murray Rothbard (o maior nome da tal "escola austríaca") e hoje, curiosamente, mora em Istanbul. Por quê, não sei.  

O argumento do livro é que as democracias modernas são um fracasso e que são a principal razão pela maioria dos problemas sociais de hoje em dia no mundo, incluindo a imigração.  

Uma coisa que achei interessante é que Hoppe argumenta que a decadência ocidental começou após a guerra de 1914, e não por coincidência, sendo que esta significou na prática o fim do regime monarquista nos países europeus, e o triunfo da democracia globalizante americana sobre o mundo.

No livro, Hoppe compara monarquias com democracias e - embora discorde de ambas e prefira um tipo de anarco-capitalismo sem Estado - acredita que a monarquia seja menos nociva do que a democracia, e - ao contrário das aparências - menos tirânica para o cidadão comum.

Isso ocorreria porque o monarca é na prática o "proprietário" do país, e tem então interesse na sua melhora contínua: um estado mais rico e poderoso é mais riqueza e poder para ele também. Já o líder democrático não é dono de coisa alguma, e tem interesse apenas em duas coisas: maximizar o número de votantes (que lhe dão poder em curto prazo), e maximizar o seu lucro enquanto puder (curto prazo também). 

Ainda não li tudo, mas concordo bastante com Hoppe por enquanto. A democracia moderna é um lixo. Políticos são basicamente prostitutas e só se interessam pelo cidadão enquanto eleitor, porém, uma vez que estão no poder, não tem por quê agradá-los, já que o que conta de verdade para o político é quem paga - os lobbys, os banqueiros, os grandes empresários, e todos aqueles que tem dinheiro para colocar os políticos no bolso. O cidadão só interessa ao político na hora das eleições, e, ainda assim, parcialmente.

Ocorre que um votante é igual a outro. O voto do analfabeto é igual ao do crânio super-inteligente com três PhDs (não que isso seja vantagem, o crânio com três Phds tem mais chance de ser um esquerdista louco do que o pobretão, que ainda poderá manter seu bom senso).  Porém, o que é mais fácil, convencer as pessoas a votar em um certo tipo de governo de forma inteligente, ou dar sacos de farinha para pobres e aleijados?

A imigração de pessoas estúpidas de todas as espécies tem a vantagem para o político de que estes são mais facilmente transformados em eleitores facilmente manipuláveis.

Hoppe, no livro, discute ainda o uso do termo "livre imigração" e utiliza o termo "integração forçada", que é o que realmente está ocorrendo: a principal característica da imigração massiva atual não é de fato a liberdade de movimento (eu não posso mudar-me para a Suécia, por mais que queira), mas a proibição por parte de regiões, estados, cidades ou até mesmo pessoas em suas propriedades privadas de admitirem no seu entorno apenas quem quiserem, em vez de ser obrigados por lei a conviver com turcos, otomanos, negros, chineses, judeus, etc.

A democracia atual é ainda por cima extremamente fútil e está acabando com a maioria dos países ocidentais. Vejam por exemplo o recém-eleito primeiro ministro canadense: suas principais promessas de campanha eram "receber maior número de imigrantes sírios" e "legalizar a marihuana". Foi eleito por ampla maioria.

Hoppe não fala, ou acho que não fala, sobre o voto feminino, mas tenho para mim que foi também uma das causas da decadência das democracias modernas. O tal primeiro-ministro canadense foi eleito, entre outras razões, por ser "jovem e bonito", e por prometer mais bem-estar social, que ajuda principalmente mães solteiras.

(De qualquer forma, tenho nulo conhecimento sobre a política canadense e portanto pode ser que o suposto "conservador" fosse ainda pior - de certa forma é melhor ter esquerdistas radicais no poder do que falsos conservadores, pois ao menos mentem menos).

O fato principal é que o Ocidente começou a decair em 1914 com o surgimento das democracias liberais -- talvez o ressurgimento do Ocidente, se é que este um dia irá acontecer, ocorrerá com o fim da democracia.

Provavelmente é o que vai ocorrer de qualquer forma, pois é bem claro que grande parte dos atuais países ditos ocidentais se desintegrarão em linhas étnicas ou religiosas num futuro não muito distante, e que governos autoritários ressurgirão.

O problema é, como já falei em algum outro momento, que a democracia não é nem mesmo o fim da linha, e nem o pior de tudo (por exemplo, era pior viver na Cortina de Ferro do que nas atuais democracias ocidentais).

Assim, não fica muito claro se os regimes que virão depois da queda da atual democracia não serão, de alguma forma, ainda piores.



Líbia antes da democracia - Líbia depois da democracia.

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Cara e coração

Em primeiro lugar, o resultado do quiz. Clique em "mais informações" para ver!


domingo, 4 de outubro de 2015

Você tem cara de marginal?

Nunca entendi porque a polícia parece ter tanta dificuldade em identificar bandidos no Brasil e, assim, prevenir o crime antes de remediá-lo. É até bem simples identificar as pessoas mal-intencionadas em locais públicos, por uma série de fatores: o rosto, a vestimenta, o jeito de falar, a linguagem corporal, a atitude.

É verdade que em países de terceiro-imundo como os da América Latrina, às vezes é difícil separar o pobre honesto do marginal só pela aparência, mas existem outros fatores que podem ser levados em conta. Grupos de adolescentes juntos, por exemplo, despertam suspeitas, enquanto famílias não.

O problema mesmo é o tal "direito de ir e vir", que impede a polícia de agir mesmo quando há claros indícios de que alguém pode estar preparando algo. Mas será que alguém mal-intencionado tem esse direito de "ir e vir" sem ao menos ser revistado?

Eu não sei quanto a vocês, mas, muitas vezes, posso ver já de cara se uma pessoa tem bom ou mau caráter. Não saberia explicar direito como isso se dá, mas sei que acontece. Por exemplo, no meu trabalho anterior havia um sujeito que só pela cara e pela atitude parecia ser um malandro, então procurei ter pouco contato com ele. Pouco tempo depois, soube que foi demitido por tentar aprontar uns trambiques (sim, era brasileiro, e carioca ainda por cima. Um lixo!)

As teorias de Lombroso, que mais de uma pessoa já lembrou aqui, falavam sobre o "criminoso nato", pessoas cuja expressão facial ou corporal já daria a medida de sua criminalidade. A teoria caiu em desuso, mas não penso que esteja de todo errada, aliás, provavelmente estava mais certa do que errada. Basta examinar qualquer lista de "mugshots" para ver que muitos criminosos costumam ter rostos bem esquisitos!

No post anterior, alguém falou sobre a foto do americano do futuro (eu quase diria que já é a do presente) como um gordinho simpático, que no máximo tentaria te vender um carro usado. É verdade. Mas por que temos essa impressão? Podíamos pensar que pelo sorriso, porém, fotos de serial killers sorridentes não passam tanta confiança. Eu acho que, no caso, são uma série de fatores acumulados: o sorriso, o fato de ser gordinho (gordos raramente são criminosos violentos, me parece, talvez pela dificuldade em correr e fugir), os olhos, etc.

Será que você consegue identificar uma pessoa pelo rosto? Preparei um quiz aqui e vamos ver se vocês adivinham. Coloquem as respostas nos comentários, e se puderem, expliquem o por quê. Depois dou as respostas corretas. 

Não vale googlear!