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sábado, 23 de julho de 2011

Ataque dos terroristas loiros

Depois de ver o link no VFR, eu estava pronto para fazer uma gozação com o último vídeo do Departamento de Segurança Americano, que mostra os brancos caucasianos como terroristas malvados e as minorias de negros, latinos, muçulmanos e asiáticos como cidadãos exemplares preocupados que os denunciam.

Mas a piada perdeu a graça.

Dois ataques terroristas deixaram 91 mortos em Oslo, na Noruega. Ainda não há muitos detalhes, mas houve uma explosão de um carro bomba seguida de um atirador armado em outra parte da cidade. O autor dos dois ataques parece não ter sido um muçulmano, mas um noruego loiro de olhos azuis que costumava comentar em blogs de direita e anti-jihad. Não é claro por que decidiu alvejar adolescentes noruegos em vez de imigrantes, se essa era a sua motivação. Porém, o prédio governamental atingido pela explosão era a residência do primeiro-ministro noruego. O primeiro-ministro também tinha planos de visitar o campo de verão atacado. Tratou-se, claramemente, de um ataque muito sério contra o centro do poder na Noruega.

A esquerda internacional está festejando. É mais uma razão para demonizar os brancos. E realmente, além da tragédia em si, com a morte de dezenas de adolescentes escandinavos nas mãos de um maníaco, é um duro golpe para os antiprogressistas e antijihadistas. Pode apostar que haverá mais censura e perseguição a qualquer um que se mostrar levemente de direita. Quem sabe se até este blog um dia não será proibido de existir? 

O que concluir desse ataque? Nada, a não ser talvez que há loucos e psicopatas em todas as etnias, religiões e grupos sociais. E que a insanidade de um lado do espectro político muitas vezes gera insanidade do outro. Faz poucos dias um leitor comentou que o caso do pai e filho agredidos por serem equivocados com um casal gay era parcialmente culpa dos homossexuais, por exibirem-se em público e estimularem esse tipo de agressão. Não é bem assim, mas talvez haja razão no fato de que, quanto mais extremo e exibicionista se torna o movimento gay, mais reações violentas provocará.


Outra possível conclusão é que a figura do século XXI é o assassino em massa solitário, que descarrega as suas frustrações assassinando o maior número possível de pessoas. O caso do terrorista norueguês, mais do que ao terrorismo islâmico ou separatista organizado, parece juntar-se aos vários casos de atiradores em escolas. Todos tinham algum tipo diverso de frustração ou mania de perseguição, religiosa ou não; mas agiram da mesma forma insana, tentando trucidar o maior número de gente que podiam. Parece ser a lamentável nova forma de obter 15 minutos de fama. Hans Magnus Erszenberger escreveu um artigo sobre isso, "The Radical Loser" (O perdedor radical).

Vivemos em tempos tristes e preocupantes. Isto não vai acabar bem.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Licença para matar

Esta é para aqueles que gostam de histórias de espionagem. Um importante terrorista do Hamas, um certo Al-Mahoub, que estaria envolvido no contrabando de armas do Irã para Gaza, foi encontrado morto em um hotel em Dubai.

Descobriu-se posteriormente que os participantes da operação, em número de onze, teriam utilizado passaportes falsos para entrar no país, executado o serviço em vinte minutos e deixado o país em menos de duas horas. A TV árabe acusou imediatamente Israel e colocou um vídeo da câmera de segurança do hotel mostrando os supostos assassinos. Eles usaram peruca e bigodes falsos para se disfarçar. Também utilizaram passaportes britânicos e irlandeses alterados, o que está gerando uma crise diplomática entre vários países. (Curiosamente, também Mabhou usava passaporte falso, o que não parece ter criado controvérsia).

Estaria o famigerado Mossad por trás do ato? Segundo um artigo do Telegraph, sim. Embora controverso, o artigo não deixa de ser fascinante, mostrando que as histórias de espiões ainda não acabaram de todo. (Bem, a KGB também está bem ativa, assassinando um ativista com polônio aqui, uma jornalista polêmica acolá; só a CIA parece estar decadente, tendo virado mera oficina de burocratas que não conseguem nem impedir a entrada de um terrorista nigeriano trapalhão no país).

É claro, o autor da operação pode não ter sido o serviço secreto israelense: terroristas costumam ter muitos inimigos. Alguns deles mesmo dentro de sua própria organização. Fala-se de um acordo de entrega de armas não cumprido; nesse caso, os assassinos poderiam ser mafiosos, ou mesmo rivais terroristas: ao menos dois palestinos foram presos em Dubai em relação com o assassinato; um deles pareceria ser do Fatah, inimigos mortais do Hamas. Mas - convenhamos - a sofisticação do ataque parece indicar uma operação de Israel: fosse um agente islâmico, provavelmente teria explodido o hotel inteiro, com a sutileza típica dos terroristas.

Entretanto, vários elementos da história causam dúvida. Por que Mahoub foi a Dubai? Acredita-se que estaria envolvido em alguma negociação de armas, tinha viagem marcada para a China também. Mas por que estaria hospedado sem seus guarda-costas? E porque o uso de nomes de cidadãos reais de Israel na operação, descuido do Mossad, ou despiste proposital? E eram necessários onze para matar um, ou isso também foi despiste? Alguns dizem que ocorreram erros demais para ser uma operação do Mossad.

Israel - ou, como diz nosso amigo Tiago, "o opressor sionista" (que, curiosamente, foi apoiado pela União Soviética de Stalin no seu início) - nega rotundamente qualquer envolvimento. O silêncio só deixa os inimigos mais paranóicos. Segundo o Ministro de Relações Exteriores, no que se refere a operações de segurança, "Israel jamais responde, jamais nega, jamais confirma."

Mas afinal, foi o Mossad ou não?

Bem, como disse alguém certa vez em um filme de James Bond: "I could tell you, but I'd have to kill you."

sábado, 2 de janeiro de 2010

Islamophobia

Feliz Ano Novo a todos.

Iniciamos 2010 com um post continuando com a polêmica anterior, sobre o Islã. Alguns leitores, afinal, acreditam que eu seja demasiado crítico dessa religião. Será que sofro de islamofobia?

Vejamos as notícias de hoje. No Bombistão, digo, no Paquistão, militantes islâmicos mataram 88 espectadores de um jogo de vôlei, trucidando dezenas de adolescentes e crianças. Na Dinamarca, um muçulmano armado com um machado tentou invadir a casa do cartunista que desenhou um dos cartuns de Maomé. Na Nigéria, houve mais de 70 mortos em conflitos com islamistas. E é apenas o primeiro dia do ano.

Com todo o respeito, há muitas religiões esquisitas por aí. Judeus ortodoxos, hindus e budistas, mórmons, e mesmo os cristãos mais fundamentalistas, todos têm costumes que podem ser bastante estranhos. Mas que outra religião fora o Islã incita ao assassinato de um senhor de 74 anos e sua netinha de 5 anos pelo simples fato de ter feito um desenho, há quase quatro anos atrás? Que outra religião propaga-se através do massacre de inúmeros infiéis? Católicos e protestantes se odeiam na Irlanda, é verdade, mas será que se matam tanto quanto sunitas e xiitas em um único dia?

É verdade que a maioria dos muçulmanos não são terroristas. Também é verdade que a maioria dos terroristas são muçulmanos. Mas, mesmo que 99% sejam pacíficos, não há motivo para Europa e EUA aceitarem contingentes tão grandes de islâmicos em suas cidades. Por quê? Para quê?

Nosso amigo Bitt sustenta que eles foram trazidos como mão de obra barata para pagar as pensões dos europeus. Pode ser. Mas a conta não fecha. O custo da assimilação de imigrantes é maior do que sua contribuição aos cofres públicos. Isto é, os países desenvolvidos estão pagando para ter imigrantes do terceiro mundo. Enquanto é verdade que alguns se beneficiam com os trabalhadores braçais a baixo custo, também é verdade que os imigrantes rendem votos aos políticos. E essa talvez seja a principal razão para a sua importação massiva. Aliás, o próprio governo britânico confessou ser esse seu objetivo.

Na verdade, a imigração massiva de muçulmanos é um problema maior do que o terrorismo em si. Proporcionalmente, o terrorismo não mata muito. É uma arma de propaganda mais do que de guerra. Não são as mortes que contam, é o pânico que causa na população. De certa forma, tanto o fracassado atentado natalino no avião quanto o fracassado atentado contra o cartunista dinamarquês tiveram sucesso, mesmo falhando. Ocidentais vão ter cada vez mais inconveniências ao viajar de avião, e provavelmente não veremos tão cedo novas caricaturas de Maomé.

Islamofobia? Tenho sim.


sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Qué pasa en Honduras?

São os americanos, quem diria, que estão forçando o retorno de Zelaya ao poder. Com direito a aplauso de Hillary. Anteontem, por mera coincidência, o sobrinho de Micheletti foi assassinado: mãos dos zelayistas, ou da própria CIA? O governo Obama está apoiando o neo-comunismo na América Latina, não restam dúvidas. Até o comuna pedófilo e estuprador que quer virar ditador na Nicarágua os canalhas estão promovendo.

É um pouco assustador. "EUA, EUA, por que nos abandonaste?", gritam os (poucos) arautos da liberdade que restam na América Latrina. Mas é inútil. Cada um deve carregar sua cruz; a das nossas terras é o caudilhismo eterno.

Mensagem de Obama à A.L.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Radicalização

Dois atentados ocorridos no mesmo dia chamam a atenção para a radicalização crescente na América.

Um ativista muçulmano atirou em dois soldados americanos em pleno Arkansas: matou um e o outro está grave. Afirmou que seus motivos eram "políticos e religiosos". Embora fosse americano, convertido recentemente, acabava de voltar do Iêmen onde havia realizado um curso de extensão em jihad.

Mas o crime que mais chamou a atenção foi a morte do médico abortista George Tiller, em mãos de um militante anti-aborto. George Tiller era famoso por realizar as chamadas late-term abortions, ou seja, abortos de fetos de mais de três meses. Gabava-se de ter realizado mais de 60.000 destes abortos (e não por motivos "humanitários": ganhava 5.000 dólares por operação). Recentemente, foi levado a julgamento por realizar abortos ilegais, mas saiu livre - alguns dizem que por ter subornado políticos Democratas. Não foi tampouco o primeiro atentado que ele sofreu, tendo recebido dois tiros em 1993. Desta vez o assassino foi mais certeiro.

Curiosamente, morreu na Igreja. Um abortista que acredita em Deus? Uma Igreja pró-aborto?

De qualquer modo, é o mártir que alguna andavam buscando: a administração Obama, que há meses já estava falando sobre os perigos do "terrorismo de direita", tem a desculpa para aumentar a pressão. Já há quem acuse a Fox News de cumplicidade no crime, e fale em "terrorismo fundamentalista cristão". (Mas não é terrorismo, é vigilantismo: terrorismo costuma atacar civis randômicos, enquanto este foi o assassinato de um alvo cuidadosamente planejado.)

Por outro lado, recente pesquisa da Gallup indicou que a maioria da população americana considera-se anti-aborto, revertendo tendência pró-aborto de décadas.

Já a venda de armas desde a eleição de Obama bateu todos os recordes, e as munições estão em falta.

Lamentavelmente, tudo indica que a diferença entre progressistas e conservadores só vai se radicalizar daqui em diante, e com certeza novos casos de violência ocorrerão, de um lado e do outro.

Nessa hora, onde poderão refugiar-se os pobres centristas como eu?


terça-feira, 24 de março de 2009

A solução final (variante verde)

Um certo Jonathon Porrit (é, é JohnaTON mesmo, pessoas idiotas muitas vezes tem nomes idiotas), importante assistente para assuntos ambientais de Gordon Brown, sugere a solução definitiva para o problema do aquecimento global: reduzir a população do país à metade, dos atuais 62 para 30 milhões.

Como fazer isso? O ministro não explica, mas há poucos modos de realizar a hercúlea tarefa: emigração massiva compulsória, limitação do número de filhos por casal, esterelização em massa, ou seguir o infalível método da escolinha de Pol Pot.

O primeiro método, podemos esquecer. Há poucos dias os britânicos decidiram não limitar a imigração de estrangeiros ao país. De fato, para os neomalthusianos, o controle populacional é recomendando apenas para os habitantes dos países desenvolvidos, a tal civilização ocidental branca cristã:
Each person in Britain has far more impact on the environment than those in developing countries so cutting our population is one way to reduce that impact.
Limitar o número de filhos, então, poderia ser uma opção. Porrit tem duas filhas. Elas poderiam ser proibidas de serem mães. Ainda assim, como mesmo com a política de "um filho por casal" rigidamente cumprida, a China aumentou sua população em 400 milhões em vez de diminuir, não seria suficiente.

Esterilização massiva é uma idéia interessante, especialmente se organizada de modo aos esterilizados nem se darem conta. Seria possível talvez colocar alguma coisa na água? Porém, provavelmente demoraria muito tempo para obter resultado.

Não, para que inventar moda? O melhor mesmo é o método já testado por Stalin, Hitler, Mao e Pol Pot. Só falta escolher quem serão os 30 milhões a serem "dispensados", mas não será difícil. Eu começaria por todos aqueles que negam o "aquecimento global". Depois, o pessoal de direita. Depois, os traidores e inimigos do sistema. Depois...

Os cadáveres poderão ser usados para adubar as plantinhas.

Heróis e vilões

Um jovem blogueiro iraniano acusado de insultar o Aiatolá Supremo do Irã e criticar o apoio dos mulás ao Hezbollah foi suicidado na prisão, possivelmente após sofrer tortura. Há vários outros blogueiros presos, incluindo Hoder Darakshan, considerado o pai da blogosfera iraniana. Ele está preso por traição por ter visitado Israel, "crime" que no Irã é passível de execução. (Esse é o governo com o qual os obamistas querem dialogar, e que os esquerdistas querem que tenha armas nucleares). Repercussão internacional? Zero.

Li a notícia no Times londrino. Enquanto isso, na seção "fotos do dia" do mesmo jornal, das nove fotos internacionais publicadas, três - um terço das imagens consideradas mais relevantes no mundo todo pela editoria do jornal! - são dedicadas aos palestinos, vítimas dos malvados sionistas. Fotos que, aliás, não se referem a qualquer fato importante acontecido, apenas mostram criancinhas palestinas sorrindo em meio às ruinas ou na suposta miséria.

Não é tanto que a mídia supervalorize os palestinos. É que desvaloriza todos os outros seres humanos.

Nossos respeitos a Omid Sayafi, blogueiro iraniano.