Uma vez eu falei que o futuro do mundo seria representada pela foto de um casal gay branco-asiático com uma criança negra, mas me enganei. O futuro é este aqui:
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sexta-feira, 30 de setembro de 2011
Os freaks somos nós
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quinta-feira, 29 de setembro de 2011
Educação sim, censura não!
Uma das maiores desgraças causadas pelo "politicamente correto", que nada mais é do que a aplicação prática dos princípios ultra-igualitários esquerdistas ao discurso, é ter tornado as pessoas extremamente sensíveis à mais ligeira provocação.
Além da censura midiática que proíbe a discussão honesta sobre certos assuntos, há a censura (ou até autocensura) que se cria entre os indivíduos, que cada vez ficam com mais medo de ter problemas, ou até mesmo um processo nas costas, devido a alguma frase infeliz dita ou escrita por aí. Isto até piorou com a Internet: às vezes, até uma frase inocente publicada no Facebook ou Twitter pode gerar infinitas dores de cabeça.
Um exemplo, já mencionado aqui, foi o caso do ator brasileiro Rodrigo Lombardi, que foi criticado por ter elogiado o dançarino e cantor negro Sammy Davis Jr., só que de uma forma considerada preconceituosa pelos bem-pensantes. A intenção do ator não apenas era a de elogiar, como Sammy Davis está morto e não se importa mais sobre o que disserem sobre ele. Isso, naturalmente, não impediu muitos progressistas de quererem a cabeça do "racista".
Toda hora há casos novos. Agora tem o comercial de lingerie com a Gisele Bündchen, que o governo quer proibir. Antes, um humorista foi censurado por fazer piada com King Kong e teve que se retratar. Uma jovem acusada de criticar os nordestinos no Twitter teve que abandonar a faculdade. Vez por outra um jogador de futebol é acusado de "racista" por chamar outro de "negão" ou de "macaco". Segundo um jornalista do Globo, "todo castigo é pouco para os racistas": ele chega a afirmar que seria preferível que o racista tivesse agredido o outro jogador com um soco do que chamá-lo de "macaco", que hoje em dia parece ser a maior ofensa jamais criada contra qualquer pessoa de cor. (Também o saudoso Clodovil uma vez foi processado por racismo por ter chamado uma deputada negra de "macaca de tauilleur"). O que é estranho é que, no tempo dos Trapalhões, não lembro que houvesse tanto escândalo com palavras como "macaco", "cabeça-chata", "fresco", e por aí vai.
Hoje no Canadá, ocorreu o oposto: um jogador de hóquei negro está sendo criticado por ter chamado um adversário de "bicha" ou "viado" (faggot). Detalhe: parece que o adversário é mesmo viado, ou ao menos está empenhado na causa do casamento gay. Outro detalhe: o jogador que realizou o insulto já tinha por sua vez recebido insultos racistas anteriormente, o que não impediu que agora seja criticado por ser homofóbico.
Isso nos leva a uma importante questão filosófica: o que é pior nestes dias, ser "racista" ou ser "homofóbico"? Se um gay ataca um negro e vice-versa, quem leva a pior? Nos EUA, um violento caso de negros que agrediram um branco no McDonald's foi ocultado pela mídia, até que se descobriu que a vítima branca era um travesti. Sendo, portanto, um ataque "homofóbico" (e não simplesmente contra um branquelo que merecia mesmo apanhar), o ataque passou a ser registrado e mesmo criticado. O que parece provar que: a) os gays venceram a batalha e a "homofobia" é mais forte do que o "racismo, e b) que o único grupo que não tem direito a reclamar são os brancos heterossexuais cristãos. Apanhem calados!).
O mais curioso de tudo é que há almas delicadas até no campo de hóquei. Bater até quebrar ossos pode, o que não pode é insultar...
De acordo com a Associacão Canadense de Gays e Lésbicas contra a Difamação (sim, existe isso), "o discurso de ódio e insultos homofóbicos não têm lugar no campo de hóquei."
Pôrrameu, são jogadores de hóquei, o esporte mais violento do mundo! Se um jogador de hóquei não pode nem chamar o outro de "viado", onde diabos iremos parar?!?
Isso tudo parece um tema menor e sem importância, mas não é mesmo. Todas essas novas leis anti-racismo e anti-homofobia, bem como a simples existência do "politicamente correto", tem uma função bem clara no projeto progressista: a censura.
Sim, a esquerda, que tanto chora sobre a "censura" que sofreu durante a "horrível ditadura militar", é a maior censuradora hoje em dia!
Atenção, isso não quer dizer que eu seja a favor de insultos. A ética comanda que, por uma questão de civilidade, os insultos (raciais, sexuais ou de qualquer outra ordem) sejam evitados; mas, em certos ambientes como o esportivo, eles são bastante comuns, e não deveriam ser objeto de qualquer tipo de ação legal. Jogador de futebol e torcedor estão ali para xingar e serem xingados mesmo: só falta agora quererem proteger de insultos a mãe do juiz...
Faz tempo que casos de injúria e difamação são corretamente levados em conta pela lei, e não pareceria haver necessidade de leis novas. Observe ainda que a censura esquerdista vai muito além disso, não permitindo nenhum tipo de discurso que seja sequer contrário aos grupos protegidos pelo progressismo mundial.
Por exemplo: um cidadão foi acusado de "racismo" por sugerir em artigo de jornal (mas sem usar qualquer insulto) que a cultura branca européia fosse mais avançada do que a cultura indígena nativa brasileira. O que parece algo óbvio -- afinal, os povos europeus eram ou não mais avançados tecnologicamente, artisticamente, etc? -- hoje virou caso de polícia. (O acusado também afirmou que os índios enterrariam ossos em certas propriedades para dizer depois que estas seriam "terras indígenas"; isso, lamentavelmente, também não é mais do que a verdade, já comprovada em vários casos).
Não sei como acabou o caso: o Ministério Público queria do pobre homem uma indenização inicial de 30 milhões de reais.
Quanto aos gays, é ainda pior, e acontece no mundo todo. No outro dia, um estudante inglês foi suspenso por simplesmente dizer que "o homossexualismo é errado." Percebam que ele não insultou ninguém nem disse nada de extraordinário: o mero fato de achar que atos homossexuais sejam pecado já é um crime ou ao menos uma falta em muitos países.
Até mesmo ser contrário ao "casamento gay", o que há pouco era apenas questão de opinião, está virando um discurso proibido. E isso que o "casamento gay" é uma questão que afeta, segundo estatísticas, 0.55% da população americana (é o número de parceiros do mesmo sexo que vivem juntos). Tempestade num copo d'água?
Essa censura toda termina tendo também, acredito, um efeito psicológico nefasto. Impedida de se pronunciar de forma civilizada, a crítica às minorias termina se transformando em ódio e rancor. Mesmo eu, que tenho contato com pessoas de todas as cores, religiões e orientações sexuais sem jamais ter insultado ninguém, toda vez que ouço alguma proibição politicamente correta, tenho vontade de urrar insultos racistas e homofóbicos aos quatro ventos. Imagine então alguém que foi suspenso da escola ou perdeu o emprego por ter dito alguma frase proibida: será que o seu ódio vai ser maior ou menor?
Com mil raios e trovões! Deixem o mundo se expressar em paz! Seus sacripantas, pândegos, anacolutos, embusteiros, antropopitecos, antropófagos, babuínos, ungulados, psicopatas, piromaníacos, sodomitas, bucaneiros, cabeçudos, colocintos, carcamanos, chucrutes, tecnocratas, terroristas, zapotecas, visigodos, iconoclastas, selvagens, astecas, esquizofrênicos, ornitorrincos, frouxos, macacos, parasitas, otomanos, ruminantes, canalhas, covardes, mercenários, ectoplasmas, doríferos, coleópteros, zulus!!
Além da censura midiática que proíbe a discussão honesta sobre certos assuntos, há a censura (ou até autocensura) que se cria entre os indivíduos, que cada vez ficam com mais medo de ter problemas, ou até mesmo um processo nas costas, devido a alguma frase infeliz dita ou escrita por aí. Isto até piorou com a Internet: às vezes, até uma frase inocente publicada no Facebook ou Twitter pode gerar infinitas dores de cabeça.
Um exemplo, já mencionado aqui, foi o caso do ator brasileiro Rodrigo Lombardi, que foi criticado por ter elogiado o dançarino e cantor negro Sammy Davis Jr., só que de uma forma considerada preconceituosa pelos bem-pensantes. A intenção do ator não apenas era a de elogiar, como Sammy Davis está morto e não se importa mais sobre o que disserem sobre ele. Isso, naturalmente, não impediu muitos progressistas de quererem a cabeça do "racista".
Toda hora há casos novos. Agora tem o comercial de lingerie com a Gisele Bündchen, que o governo quer proibir. Antes, um humorista foi censurado por fazer piada com King Kong e teve que se retratar. Uma jovem acusada de criticar os nordestinos no Twitter teve que abandonar a faculdade. Vez por outra um jogador de futebol é acusado de "racista" por chamar outro de "negão" ou de "macaco". Segundo um jornalista do Globo, "todo castigo é pouco para os racistas": ele chega a afirmar que seria preferível que o racista tivesse agredido o outro jogador com um soco do que chamá-lo de "macaco", que hoje em dia parece ser a maior ofensa jamais criada contra qualquer pessoa de cor. (Também o saudoso Clodovil uma vez foi processado por racismo por ter chamado uma deputada negra de "macaca de tauilleur"). O que é estranho é que, no tempo dos Trapalhões, não lembro que houvesse tanto escândalo com palavras como "macaco", "cabeça-chata", "fresco", e por aí vai.
Hoje no Canadá, ocorreu o oposto: um jogador de hóquei negro está sendo criticado por ter chamado um adversário de "bicha" ou "viado" (faggot). Detalhe: parece que o adversário é mesmo viado, ou ao menos está empenhado na causa do casamento gay. Outro detalhe: o jogador que realizou o insulto já tinha por sua vez recebido insultos racistas anteriormente, o que não impediu que agora seja criticado por ser homofóbico.
Isso nos leva a uma importante questão filosófica: o que é pior nestes dias, ser "racista" ou ser "homofóbico"? Se um gay ataca um negro e vice-versa, quem leva a pior? Nos EUA, um violento caso de negros que agrediram um branco no McDonald's foi ocultado pela mídia, até que se descobriu que a vítima branca era um travesti. Sendo, portanto, um ataque "homofóbico" (e não simplesmente contra um branquelo que merecia mesmo apanhar), o ataque passou a ser registrado e mesmo criticado. O que parece provar que: a) os gays venceram a batalha e a "homofobia" é mais forte do que o "racismo, e b) que o único grupo que não tem direito a reclamar são os brancos heterossexuais cristãos. Apanhem calados!).
O mais curioso de tudo é que há almas delicadas até no campo de hóquei. Bater até quebrar ossos pode, o que não pode é insultar...
De acordo com a Associacão Canadense de Gays e Lésbicas contra a Difamação (sim, existe isso), "o discurso de ódio e insultos homofóbicos não têm lugar no campo de hóquei."
Pôrrameu, são jogadores de hóquei, o esporte mais violento do mundo! Se um jogador de hóquei não pode nem chamar o outro de "viado", onde diabos iremos parar?!?
Isso tudo parece um tema menor e sem importância, mas não é mesmo. Todas essas novas leis anti-racismo e anti-homofobia, bem como a simples existência do "politicamente correto", tem uma função bem clara no projeto progressista: a censura.
Sim, a esquerda, que tanto chora sobre a "censura" que sofreu durante a "horrível ditadura militar", é a maior censuradora hoje em dia!
Atenção, isso não quer dizer que eu seja a favor de insultos. A ética comanda que, por uma questão de civilidade, os insultos (raciais, sexuais ou de qualquer outra ordem) sejam evitados; mas, em certos ambientes como o esportivo, eles são bastante comuns, e não deveriam ser objeto de qualquer tipo de ação legal. Jogador de futebol e torcedor estão ali para xingar e serem xingados mesmo: só falta agora quererem proteger de insultos a mãe do juiz...
Faz tempo que casos de injúria e difamação são corretamente levados em conta pela lei, e não pareceria haver necessidade de leis novas. Observe ainda que a censura esquerdista vai muito além disso, não permitindo nenhum tipo de discurso que seja sequer contrário aos grupos protegidos pelo progressismo mundial.
Por exemplo: um cidadão foi acusado de "racismo" por sugerir em artigo de jornal (mas sem usar qualquer insulto) que a cultura branca européia fosse mais avançada do que a cultura indígena nativa brasileira. O que parece algo óbvio -- afinal, os povos europeus eram ou não mais avançados tecnologicamente, artisticamente, etc? -- hoje virou caso de polícia. (O acusado também afirmou que os índios enterrariam ossos em certas propriedades para dizer depois que estas seriam "terras indígenas"; isso, lamentavelmente, também não é mais do que a verdade, já comprovada em vários casos).
Não sei como acabou o caso: o Ministério Público queria do pobre homem uma indenização inicial de 30 milhões de reais.
Quanto aos gays, é ainda pior, e acontece no mundo todo. No outro dia, um estudante inglês foi suspenso por simplesmente dizer que "o homossexualismo é errado." Percebam que ele não insultou ninguém nem disse nada de extraordinário: o mero fato de achar que atos homossexuais sejam pecado já é um crime ou ao menos uma falta em muitos países.
Até mesmo ser contrário ao "casamento gay", o que há pouco era apenas questão de opinião, está virando um discurso proibido. E isso que o "casamento gay" é uma questão que afeta, segundo estatísticas, 0.55% da população americana (é o número de parceiros do mesmo sexo que vivem juntos). Tempestade num copo d'água?
Essa censura toda termina tendo também, acredito, um efeito psicológico nefasto. Impedida de se pronunciar de forma civilizada, a crítica às minorias termina se transformando em ódio e rancor. Mesmo eu, que tenho contato com pessoas de todas as cores, religiões e orientações sexuais sem jamais ter insultado ninguém, toda vez que ouço alguma proibição politicamente correta, tenho vontade de urrar insultos racistas e homofóbicos aos quatro ventos. Imagine então alguém que foi suspenso da escola ou perdeu o emprego por ter dito alguma frase proibida: será que o seu ódio vai ser maior ou menor?
Com mil raios e trovões! Deixem o mundo se expressar em paz! Seus sacripantas, pândegos, anacolutos, embusteiros, antropopitecos, antropófagos, babuínos, ungulados, psicopatas, piromaníacos, sodomitas, bucaneiros, cabeçudos, colocintos, carcamanos, chucrutes, tecnocratas, terroristas, zapotecas, visigodos, iconoclastas, selvagens, astecas, esquizofrênicos, ornitorrincos, frouxos, macacos, parasitas, otomanos, ruminantes, canalhas, covardes, mercenários, ectoplasmas, doríferos, coleópteros, zulus!!
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sábado, 23 de julho de 2011
Ataque dos terroristas loiros
Depois de ver o link no VFR, eu estava pronto para fazer uma gozação com o último vídeo do Departamento de Segurança Americano, que mostra os brancos caucasianos como terroristas malvados e as minorias de negros, latinos, muçulmanos e asiáticos como cidadãos exemplares preocupados que os denunciam.
Mas a piada perdeu a graça.
Dois ataques terroristas deixaram 91 mortos em Oslo, na Noruega. Ainda não há muitos detalhes, mas houve uma explosão de um carro bomba seguida de um atirador armado em outra parte da cidade. O autor dos dois ataques parece não ter sido um muçulmano, mas um noruego loiro de olhos azuis que costumava comentar em blogs de direita e anti-jihad. Não é claro por que decidiu alvejar adolescentes noruegos em vez de imigrantes, se essa era a sua motivação. Porém, o prédio governamental atingido pela explosão era a residência do primeiro-ministro noruego. O primeiro-ministro também tinha planos de visitar o campo de verão atacado. Tratou-se, claramemente, de um ataque muito sério contra o centro do poder na Noruega.
A esquerda internacional está festejando. É mais uma razão para demonizar os brancos. E realmente, além da tragédia em si, com a morte de dezenas de adolescentes escandinavos nas mãos de um maníaco, é um duro golpe para os antiprogressistas e antijihadistas. Pode apostar que haverá mais censura e perseguição a qualquer um que se mostrar levemente de direita. Quem sabe se até este blog um dia não será proibido de existir?
O que concluir desse ataque? Nada, a não ser talvez que há loucos e psicopatas em todas as etnias, religiões e grupos sociais. E que a insanidade de um lado do espectro político muitas vezes gera insanidade do outro. Faz poucos dias um leitor comentou que o caso do pai e filho agredidos por serem equivocados com um casal gay era parcialmente culpa dos homossexuais, por exibirem-se em público e estimularem esse tipo de agressão. Não é bem assim, mas talvez haja razão no fato de que, quanto mais extremo e exibicionista se torna o movimento gay, mais reações violentas provocará.
Outra possível conclusão é que a figura do século XXI é o assassino em massa solitário, que descarrega as suas frustrações assassinando o maior número possível de pessoas. O caso do terrorista norueguês, mais do que ao terrorismo islâmico ou separatista organizado, parece juntar-se aos vários casos de atiradores em escolas. Todos tinham algum tipo diverso de frustração ou mania de perseguição, religiosa ou não; mas agiram da mesma forma insana, tentando trucidar o maior número de gente que podiam. Parece ser a lamentável nova forma de obter 15 minutos de fama. Hans Magnus Erszenberger escreveu um artigo sobre isso, "The Radical Loser" (O perdedor radical).
Vivemos em tempos tristes e preocupantes. Isto não vai acabar bem.
Mas a piada perdeu a graça.
Dois ataques terroristas deixaram 91 mortos em Oslo, na Noruega. Ainda não há muitos detalhes, mas houve uma explosão de um carro bomba seguida de um atirador armado em outra parte da cidade. O autor dos dois ataques parece não ter sido um muçulmano, mas um noruego loiro de olhos azuis que costumava comentar em blogs de direita e anti-jihad. Não é claro por que decidiu alvejar adolescentes noruegos em vez de imigrantes, se essa era a sua motivação. Porém, o prédio governamental atingido pela explosão era a residência do primeiro-ministro noruego. O primeiro-ministro também tinha planos de visitar o campo de verão atacado. Tratou-se, claramemente, de um ataque muito sério contra o centro do poder na Noruega.
A esquerda internacional está festejando. É mais uma razão para demonizar os brancos. E realmente, além da tragédia em si, com a morte de dezenas de adolescentes escandinavos nas mãos de um maníaco, é um duro golpe para os antiprogressistas e antijihadistas. Pode apostar que haverá mais censura e perseguição a qualquer um que se mostrar levemente de direita. Quem sabe se até este blog um dia não será proibido de existir?
O que concluir desse ataque? Nada, a não ser talvez que há loucos e psicopatas em todas as etnias, religiões e grupos sociais. E que a insanidade de um lado do espectro político muitas vezes gera insanidade do outro. Faz poucos dias um leitor comentou que o caso do pai e filho agredidos por serem equivocados com um casal gay era parcialmente culpa dos homossexuais, por exibirem-se em público e estimularem esse tipo de agressão. Não é bem assim, mas talvez haja razão no fato de que, quanto mais extremo e exibicionista se torna o movimento gay, mais reações violentas provocará.
Outra possível conclusão é que a figura do século XXI é o assassino em massa solitário, que descarrega as suas frustrações assassinando o maior número possível de pessoas. O caso do terrorista norueguês, mais do que ao terrorismo islâmico ou separatista organizado, parece juntar-se aos vários casos de atiradores em escolas. Todos tinham algum tipo diverso de frustração ou mania de perseguição, religiosa ou não; mas agiram da mesma forma insana, tentando trucidar o maior número de gente que podiam. Parece ser a lamentável nova forma de obter 15 minutos de fama. Hans Magnus Erszenberger escreveu um artigo sobre isso, "The Radical Loser" (O perdedor radical).
Vivemos em tempos tristes e preocupantes. Isto não vai acabar bem.
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domingo, 5 de junho de 2011
A guerra das lâmpadas e o futuro do blog
Olá. Publiquei uns três posts ultimamente, mas não fiquei satisfeito com nenhum e retirei-os do ar. Acho que não sei mais qual é ou qual deva ser o caráter do blog.
Comecei como libertário, depois virei neocon, agora discordo dos neocons mas sem concordar tampouco com os paleocons e tive até uma fase de interesse pelo realismo racial, mas para falar a verdade tampouco concordo com essa gente que assume o determinismo biológico como medida última de todas as coisas.
Não gosto do ecologismo, detesto o feminismo, abomino o islamismo, tenho horror ao comunismo, mas tampouco sei se há um movimento da direita com o qual eu me sinta perfeitamente integrado. Como Groucho Marx, talvez eu não queira participar de nenhum clube que me aceite como sócio.
Em resumo, estou virando um velho rabugento, e talvez seja a hora de dar um tempo no blog.
Li no entanto um artigo interessante sobre as lâmpadas, e achei que valia a pena comentar.
As lâmpadas incandescentes, inventadas por Thomas Edison, continuam sendo tão úteis quanto há cento e quarenta anos atrás. Têm uma luz excelente e um custo muito barato. No entanto, em nome da ecologia, querem acabar com elas. Em quase todos os países do mundo elas estão sendo gradualmente eliminadas, em troca de outras supostamente mais eficientes. Novos regulamentos de consumo energético praticamente as tirarão de circulação nos próximos dois ou três anos.
O defeito das lâmpadas incandescentes seria que 90% da energia que emitem transforma-se em calor, não em luz. São, portanto, consideradas ineficientes e acusadas de colaborar com o fantasmático "aquecimento global".
O substituto mais comum para elas é a lâmpada fluorescente, compacta ou normal. O problema é que quase ninguém gosta de lâmpadas fluorescentes. (O leitor gosta?) Elas têm uma luz fria com tom branco ou esverdeado que incomoda, e às vezes uma iluminação tremulante que tende a ficar cada vez pior com o tempo. Embora consumam menos energia, tampouco são ultra-ecológicas (nenhuma tecnologia que se preze o é): contém em seu interior elementos tóxicos como mercúrio, portanto precisam ser cuidadosamente recicladas.
Agora, após anos de estudos e pesquisas, está sendo lançada no mercado uma nova lâmpada ultra-tecnológica que promete a luz das velhas lâmpadas incandescentes porém com extrema eficiência energética.
Detalhe: cada lâmpada custa, atualmente, entre quarenta e setenta dólares. Seus defensores afirmam que isso não importa, pois a nova lâmpada pode durar até 22 anos, equivalendo ao custo das dezenas de lampadinhas trocadas ao longo desse mesmo tempo. (E se você se mudar, vai levar as lâmpadas junto?)
Não sei se as novas lâmpadas são realmente mais ecológicas, levando-se em conta todos os aspectos de sua custosa produção (talvez sejam como os carros híbridos, que consumem muito mais energia do que os carros tradicionais para ser produzidos). Parece-me mais que se trate do velho jeitinho, tão comum no Brasil, de "inventar dificuldades para vender facilidades."
Aliás, acho que o mesmo raciocínio se aplica a quase tudo no progressismo: a eterna busca de soluções imaginárias para problemas inexistentes, ou que têm uma causa bem diferente que jamais é mencionada.
Comecei como libertário, depois virei neocon, agora discordo dos neocons mas sem concordar tampouco com os paleocons e tive até uma fase de interesse pelo realismo racial, mas para falar a verdade tampouco concordo com essa gente que assume o determinismo biológico como medida última de todas as coisas.
Não gosto do ecologismo, detesto o feminismo, abomino o islamismo, tenho horror ao comunismo, mas tampouco sei se há um movimento da direita com o qual eu me sinta perfeitamente integrado. Como Groucho Marx, talvez eu não queira participar de nenhum clube que me aceite como sócio.
Em resumo, estou virando um velho rabugento, e talvez seja a hora de dar um tempo no blog.
Li no entanto um artigo interessante sobre as lâmpadas, e achei que valia a pena comentar.
As lâmpadas incandescentes, inventadas por Thomas Edison, continuam sendo tão úteis quanto há cento e quarenta anos atrás. Têm uma luz excelente e um custo muito barato. No entanto, em nome da ecologia, querem acabar com elas. Em quase todos os países do mundo elas estão sendo gradualmente eliminadas, em troca de outras supostamente mais eficientes. Novos regulamentos de consumo energético praticamente as tirarão de circulação nos próximos dois ou três anos.
O defeito das lâmpadas incandescentes seria que 90% da energia que emitem transforma-se em calor, não em luz. São, portanto, consideradas ineficientes e acusadas de colaborar com o fantasmático "aquecimento global".
O substituto mais comum para elas é a lâmpada fluorescente, compacta ou normal. O problema é que quase ninguém gosta de lâmpadas fluorescentes. (O leitor gosta?) Elas têm uma luz fria com tom branco ou esverdeado que incomoda, e às vezes uma iluminação tremulante que tende a ficar cada vez pior com o tempo. Embora consumam menos energia, tampouco são ultra-ecológicas (nenhuma tecnologia que se preze o é): contém em seu interior elementos tóxicos como mercúrio, portanto precisam ser cuidadosamente recicladas.
Agora, após anos de estudos e pesquisas, está sendo lançada no mercado uma nova lâmpada ultra-tecnológica que promete a luz das velhas lâmpadas incandescentes porém com extrema eficiência energética.
Detalhe: cada lâmpada custa, atualmente, entre quarenta e setenta dólares. Seus defensores afirmam que isso não importa, pois a nova lâmpada pode durar até 22 anos, equivalendo ao custo das dezenas de lampadinhas trocadas ao longo desse mesmo tempo. (E se você se mudar, vai levar as lâmpadas junto?)
Não sei se as novas lâmpadas são realmente mais ecológicas, levando-se em conta todos os aspectos de sua custosa produção (talvez sejam como os carros híbridos, que consumem muito mais energia do que os carros tradicionais para ser produzidos). Parece-me mais que se trate do velho jeitinho, tão comum no Brasil, de "inventar dificuldades para vender facilidades."
Aliás, acho que o mesmo raciocínio se aplica a quase tudo no progressismo: a eterna busca de soluções imaginárias para problemas inexistentes, ou que têm uma causa bem diferente que jamais é mencionada.
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quarta-feira, 4 de maio de 2011
Em quem você confia?
Pairam dúvidas sobre como morreu Obama: a primeira versão dizia que ele tinha tentado reagir e fora morto. Agora afirma-se que ele não teria arma nenhuma e teria sido executado na cama, indefeso. Como não fizeram autópsia, jamais dará para saber o que aconteceu. Uma das teorias mais interessantes é que Obama seria, na verdade, um prisioneiro dos paquistaneses, que finalmente o entregaram aos EUA em troca de alguma coisa.
Porém, as dúvidas sobre a morte de Osama não são casuais: são propositais e têm, na verdade, uma grande utilidade. Por exemplo, agora a Casa Branca afirma que além de fotos tem um vídeo e uma série de documentos obtidos no bunker de Osama, mas está aguardando o "momento propício" para liberá-lo. É praticamente uma confissão: está na cara que as informações, por poucas e contraditórias que sejam, vão ir sendo liberadas a conta-gotas para tirar o máximo proveito eleitoral. Isto, no fim das contas, não tem nada a ver com a "guerra ao terror", e tudo a ver com as eleições de 2012.
Como sabemos que Obama realmente morreu, ainda mais agora que a Casa Branca afirmou que não divulgará as fotos do corpo? A única garantia que temos é a palavra do governo americano e da mídia. Dá para confiar?
Há poucos dias atrás, a dúvida era em relação ao certificado de nascimento de Osama. A questão foi resolvida com a emissão de uma imagem digital do certificado. Resolvida? Na era do Photoshop, imagens digitais podem ser manipuladas, e jamais são 100% confiáveis.
Mas e se fosse um documento real, mostrado na frente das câmeras em uma coletiva de imprensa? Mesmo assim, haveria quem não acreditaria. Afinal, o Governo está no ramo da produção de documentos. Um documento "falso" seria indistinguível de um verdadeiro.
O que estou querendo dizer é que tudo na vida em sociedade é uma questão de confiança. Mesmo o dólar é apenas um pedaço de papel que só vale enquanto as pessoa confiarem nele. Quando a confiança não existe mais, impérios ruem.
Quando o poder torna-se demasiado secreto ou hermético, passamos a não mais acreditar em suas declarações. Stalin costumava apagar seus desafetos das fotos, mas isso não enganava ninguém. Todo mundo sabia quem estava morto; todo mundo sabia que as estatísticas sobre a economia soviética eram mentiras deslavadas.
Será que o Governo Americano chegou no mesmo ponto? Talvez, mas quem é o Governo Americano? A foto abaixo é bem engraçada:
O comentário da Alt Right reproduzido na Dextra é que "se tivesse um boné, poderia ser confundido com um entregador de pizza". Realmente, a foto de Obama encolhidinho num canto, divulgada pela própria Casa Branca, é estranha. Até Hillary parece mais interessada na operação do que Obama. Além disso, fora Obama, são todos brancos. Que racistas!
Há quem diga que Obama seja apenas um "laranja", um fantoche politicamente correto. Nesse caso, quem estaria por trás dele? George Soros? Os comunistas? O clube Bilderberg?
Um tema que tem estado em voga é o das Sociedades Secretas. Grande parte dos presidentes americanos foram membros da "Skull and Bones". Há várias outras sociedades exclusivas entre os ricos e bem-conectados, como sabe bem quem assistiu o filme "A Rede Social". Estaria o verdadeiro Poder sendo exercidos em tais sociedades, longe dos olhares da mídia e da população?
Quando você não confia nas fontes de informação oficiais, teorias da conspiração tornam-se a norma. E não falamos apenas do Governo aqui. A própria grande mídia perdeu sua credibilidade, e perde-a cada vez mais a cada dia.
E como confiar, se a mídia dedica-se cada vez mais a esconder, e menos a mostrar? Toda a vez que alguma turba enfurecida de muçulmanos queima algo na Europa, eles são referidos como "jovens", sem qualquer menção à sua origem ou religião. Também nos EUA, em qualquer crime que ocorre, quase nunca há uma descrição física do suspeito indicando sua raça ou origem (salvo que ele seja branco, aí pode). Afinal, se todas as informações fossem dadas, alguém poderia detectar aí um padrão politicamente incorreto...
De qualquer modo, o problema mesmo é que mundo é muito complexo, e, sendo assim, só podemos ter acesso a uma compreensão parcial deste, por mais que nos esforcemos. Todas as informações, mesmo as dos maiores gênios entre historiadores, filósofos ou analistas políticos e sociais, são incompletas e sujeitas a revisão. Talvez por isso as teorias da conspiração atraiam tanto: dão uma explicação coerente e simples para fenômenos muitas vezes incompreensíveis em sua totalidade, transformando em ordem o caos.
Porém, as dúvidas sobre a morte de Osama não são casuais: são propositais e têm, na verdade, uma grande utilidade. Por exemplo, agora a Casa Branca afirma que além de fotos tem um vídeo e uma série de documentos obtidos no bunker de Osama, mas está aguardando o "momento propício" para liberá-lo. É praticamente uma confissão: está na cara que as informações, por poucas e contraditórias que sejam, vão ir sendo liberadas a conta-gotas para tirar o máximo proveito eleitoral. Isto, no fim das contas, não tem nada a ver com a "guerra ao terror", e tudo a ver com as eleições de 2012.
Como sabemos que Obama realmente morreu, ainda mais agora que a Casa Branca afirmou que não divulgará as fotos do corpo? A única garantia que temos é a palavra do governo americano e da mídia. Dá para confiar?
Há poucos dias atrás, a dúvida era em relação ao certificado de nascimento de Osama. A questão foi resolvida com a emissão de uma imagem digital do certificado. Resolvida? Na era do Photoshop, imagens digitais podem ser manipuladas, e jamais são 100% confiáveis.
Mas e se fosse um documento real, mostrado na frente das câmeras em uma coletiva de imprensa? Mesmo assim, haveria quem não acreditaria. Afinal, o Governo está no ramo da produção de documentos. Um documento "falso" seria indistinguível de um verdadeiro.
O que estou querendo dizer é que tudo na vida em sociedade é uma questão de confiança. Mesmo o dólar é apenas um pedaço de papel que só vale enquanto as pessoa confiarem nele. Quando a confiança não existe mais, impérios ruem.
Quando o poder torna-se demasiado secreto ou hermético, passamos a não mais acreditar em suas declarações. Stalin costumava apagar seus desafetos das fotos, mas isso não enganava ninguém. Todo mundo sabia quem estava morto; todo mundo sabia que as estatísticas sobre a economia soviética eram mentiras deslavadas.
Será que o Governo Americano chegou no mesmo ponto? Talvez, mas quem é o Governo Americano? A foto abaixo é bem engraçada:
O comentário da Alt Right reproduzido na Dextra é que "se tivesse um boné, poderia ser confundido com um entregador de pizza". Realmente, a foto de Obama encolhidinho num canto, divulgada pela própria Casa Branca, é estranha. Até Hillary parece mais interessada na operação do que Obama. Além disso, fora Obama, são todos brancos. Que racistas!
Há quem diga que Obama seja apenas um "laranja", um fantoche politicamente correto. Nesse caso, quem estaria por trás dele? George Soros? Os comunistas? O clube Bilderberg?
Um tema que tem estado em voga é o das Sociedades Secretas. Grande parte dos presidentes americanos foram membros da "Skull and Bones". Há várias outras sociedades exclusivas entre os ricos e bem-conectados, como sabe bem quem assistiu o filme "A Rede Social". Estaria o verdadeiro Poder sendo exercidos em tais sociedades, longe dos olhares da mídia e da população?
Quando você não confia nas fontes de informação oficiais, teorias da conspiração tornam-se a norma. E não falamos apenas do Governo aqui. A própria grande mídia perdeu sua credibilidade, e perde-a cada vez mais a cada dia.
E como confiar, se a mídia dedica-se cada vez mais a esconder, e menos a mostrar? Toda a vez que alguma turba enfurecida de muçulmanos queima algo na Europa, eles são referidos como "jovens", sem qualquer menção à sua origem ou religião. Também nos EUA, em qualquer crime que ocorre, quase nunca há uma descrição física do suspeito indicando sua raça ou origem (salvo que ele seja branco, aí pode). Afinal, se todas as informações fossem dadas, alguém poderia detectar aí um padrão politicamente incorreto...
De qualquer modo, o problema mesmo é que mundo é muito complexo, e, sendo assim, só podemos ter acesso a uma compreensão parcial deste, por mais que nos esforcemos. Todas as informações, mesmo as dos maiores gênios entre historiadores, filósofos ou analistas políticos e sociais, são incompletas e sujeitas a revisão. Talvez por isso as teorias da conspiração atraiam tanto: dão uma explicação coerente e simples para fenômenos muitas vezes incompreensíveis em sua totalidade, transformando em ordem o caos.
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terça-feira, 4 de maio de 2010
Por que os pobres são pobres?
Que existe a pobreza, e que é um fator impossível de eliminar, todos sabem. Afinal, a pobreza é relativa. Eu, que ganho míseros xxx por mês, sou mais pobre do que A que ganha xxxxx. Os pobres na Índia são mais pobres do que os pobres nos EUA. Essa variação sempre vai existir. O que não se sabe exatamente é, por que os pobres são pobres? Isto é, por que logo eles e não outros?
Teoria marxista. Os pobres são pobres porque são explorados pela indústria capitalista malvada, que os mantém propositalmente na pobreza enquanto ri com um copo de uísque na mão e um charuto na outra. De todas as teorias, esta é provavelmente a mais estúpida, e vamos desconsiderá-la já de cara. Quer dizer, o senhor Y abre uma fábrica, dá emprego a centenas de pessoas que antes viviam de esmola, mas ei, ele os está explorando, afinal os infelizes deveriam ter "direito" a pelo menos metade da fortuna de Y cada um. Bah.
Teoria biológica. Os pobres são pobres porque são burros. Bem, apesar da afirmação geral ser falsa, há um quê de verdade nisto. O caso é, aliás, longamente elaborado no livro "The Bell Curve", onde se estuda a relação entre classe social e QI. Uma grande parte dos pobres (não todos) tem provavelmente baixo QI, e o máximo que podem aspirar é a um emprego no McDonalds. É triste, mas realmente, mesmo que tentem, nem todos podem ser físicos nucleares, CEOs ou engenheiros espaciais (eu não posso, por isso vivo de picaretagens aqui e acolá). Mas a teoria é injusta com os pobres inteligentes. Muitas pessoas, apesar da inteligência, estão na pior, simplesmente tiveram azar ou não tiveram estudo e oportunidade. Algumas dessas pessoas conseguem até subir de vida, o que é admirável. De fato, é preciso ser MAIS inteligente do que a média para subir desde baixo. Nascer em berço de ouro e continuar rico não é difícil. Nascer na lama e subir de patamar, mesmo à classe média, demanda esforço e inteligência sem par.
O problema desta teoria é também que, se os pobres são burros, não haverá jamais solução para a pobreza. Bem, há uma sim, colocá-los no funcionalismo público: não sei se você percebeu, mas são quase sempre as pessoas mais burras, ignorantes e preguiçosas que trabalham ali. (Usá-los como bucha de canhão em guerras ou em revoluções e "movimentos sociais" é tambem uma estratégia bastante eficiente.)
Teoria da estratificação social: Certas sociedades são organizadas de modo a que certos grupos fiquem sempre por cima, e certos grupos sempre por baixo. Na Índia, isso se dá (ou dava) diretamente, pelo sistema de castas. Mas se pensarmos nas sociedades aristocráticas européias, onde a nobreza era transmitida hereditariamente, é claro que a ascensão social ficava mais difícil para os de fora do clube. (No Brasil temos um sistema parecido, em que os políticos e aqueles bem relacionados com eles ficam por cima, e o resto por baixo. Pense um pouco: enquanto nos EUA para abrir uma empresa você precisa de no máximo 6 dias, no Brasil há tanta papelada e regulação - para não falar em corrupção - que a média é de 152 dias. Não vejo demonstração mais clara do interesse dos políticos em impedir a ascensão social no Brasil).
Alexis de Tocqueville, em seu famoso livro sobre a democracia americana, afirmou que o sistema americano funcionava e funcionaria - desde que aqueles que eram ricos mudassem a cada geração. Ao contrário da estratificação social das aristocracias européias, nos EUA havia um sistema de grande mobilidade social, na qual qualquer um poderia ascender socialmente desde que tivesse esforço e inteligência. (Hoje o que está ocorrendo é que uma casta de políticos e seus amigos quer se eternizar para sempre na Elite).
Teoria calvinista. Os pobres são pobres porque foram castigados por Deus. Bem, de acordo com certas teorias populares sobre o calvinismo (a teologia é na verdade bastante mais complexa), a riqueza era um dos modos com que Deus indicava quem eram os eleitos. Afinal, os que se esforçavam e trabalhavam em geral obtiam mais sucesso do que os preguiçosos. Embora isso também seja parcialmente verdade (esforço e trabalho ajudam, e a mentalidade calvinista foi em parte responsável pelo sucesso da sociedade americana), também é verdade que nem todos os ricos são esforçados, muito menos bons ou justos.
Esta é, também, a mais deprimente das teorias. Quer dizer, os pobres levam uma vida de sofrimento, degradação, fome, cansaço. E, ao morrer, ainda vão para o inferno.
Teoria marxista. Os pobres são pobres porque são explorados pela indústria capitalista malvada, que os mantém propositalmente na pobreza enquanto ri com um copo de uísque na mão e um charuto na outra. De todas as teorias, esta é provavelmente a mais estúpida, e vamos desconsiderá-la já de cara. Quer dizer, o senhor Y abre uma fábrica, dá emprego a centenas de pessoas que antes viviam de esmola, mas ei, ele os está explorando, afinal os infelizes deveriam ter "direito" a pelo menos metade da fortuna de Y cada um. Bah.
Teoria biológica. Os pobres são pobres porque são burros. Bem, apesar da afirmação geral ser falsa, há um quê de verdade nisto. O caso é, aliás, longamente elaborado no livro "The Bell Curve", onde se estuda a relação entre classe social e QI. Uma grande parte dos pobres (não todos) tem provavelmente baixo QI, e o máximo que podem aspirar é a um emprego no McDonalds. É triste, mas realmente, mesmo que tentem, nem todos podem ser físicos nucleares, CEOs ou engenheiros espaciais (eu não posso, por isso vivo de picaretagens aqui e acolá). Mas a teoria é injusta com os pobres inteligentes. Muitas pessoas, apesar da inteligência, estão na pior, simplesmente tiveram azar ou não tiveram estudo e oportunidade. Algumas dessas pessoas conseguem até subir de vida, o que é admirável. De fato, é preciso ser MAIS inteligente do que a média para subir desde baixo. Nascer em berço de ouro e continuar rico não é difícil. Nascer na lama e subir de patamar, mesmo à classe média, demanda esforço e inteligência sem par.
O problema desta teoria é também que, se os pobres são burros, não haverá jamais solução para a pobreza. Bem, há uma sim, colocá-los no funcionalismo público: não sei se você percebeu, mas são quase sempre as pessoas mais burras, ignorantes e preguiçosas que trabalham ali. (Usá-los como bucha de canhão em guerras ou em revoluções e "movimentos sociais" é tambem uma estratégia bastante eficiente.)
Teoria da estratificação social: Certas sociedades são organizadas de modo a que certos grupos fiquem sempre por cima, e certos grupos sempre por baixo. Na Índia, isso se dá (ou dava) diretamente, pelo sistema de castas. Mas se pensarmos nas sociedades aristocráticas européias, onde a nobreza era transmitida hereditariamente, é claro que a ascensão social ficava mais difícil para os de fora do clube. (No Brasil temos um sistema parecido, em que os políticos e aqueles bem relacionados com eles ficam por cima, e o resto por baixo. Pense um pouco: enquanto nos EUA para abrir uma empresa você precisa de no máximo 6 dias, no Brasil há tanta papelada e regulação - para não falar em corrupção - que a média é de 152 dias. Não vejo demonstração mais clara do interesse dos políticos em impedir a ascensão social no Brasil).
Alexis de Tocqueville, em seu famoso livro sobre a democracia americana, afirmou que o sistema americano funcionava e funcionaria - desde que aqueles que eram ricos mudassem a cada geração. Ao contrário da estratificação social das aristocracias européias, nos EUA havia um sistema de grande mobilidade social, na qual qualquer um poderia ascender socialmente desde que tivesse esforço e inteligência. (Hoje o que está ocorrendo é que uma casta de políticos e seus amigos quer se eternizar para sempre na Elite).
Teoria calvinista. Os pobres são pobres porque foram castigados por Deus. Bem, de acordo com certas teorias populares sobre o calvinismo (a teologia é na verdade bastante mais complexa), a riqueza era um dos modos com que Deus indicava quem eram os eleitos. Afinal, os que se esforçavam e trabalhavam em geral obtiam mais sucesso do que os preguiçosos. Embora isso também seja parcialmente verdade (esforço e trabalho ajudam, e a mentalidade calvinista foi em parte responsável pelo sucesso da sociedade americana), também é verdade que nem todos os ricos são esforçados, muito menos bons ou justos.
Esta é, também, a mais deprimente das teorias. Quer dizer, os pobres levam uma vida de sofrimento, degradação, fome, cansaço. E, ao morrer, ainda vão para o inferno.
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