Esta é para aqueles que gostam de histórias de espionagem. Um importante terrorista do Hamas, um certo Al-Mahoub, que estaria envolvido no contrabando de armas do Irã para Gaza, foi encontrado morto em um hotel em Dubai.
Descobriu-se posteriormente que os participantes da operação, em número de onze, teriam utilizado passaportes falsos para entrar no país, executado o serviço em vinte minutos e deixado o país em menos de duas horas. A TV árabe acusou imediatamente Israel e colocou um vídeo da câmera de segurança do hotel mostrando os supostos assassinos. Eles usaram peruca e bigodes falsos para se disfarçar. Também utilizaram passaportes britânicos e irlandeses alterados, o que está gerando uma crise diplomática entre vários países. (Curiosamente, também Mabhou usava passaporte falso, o que não parece ter criado controvérsia).
Estaria o famigerado Mossad por trás do ato? Segundo um artigo do Telegraph, sim. Embora controverso, o artigo não deixa de ser fascinante, mostrando que as histórias de espiões ainda não acabaram de todo. (Bem, a KGB também está bem ativa, assassinando um ativista com polônio aqui, uma jornalista polêmica acolá; só a CIA parece estar decadente, tendo virado mera oficina de burocratas que não conseguem nem impedir a entrada de um terrorista nigeriano trapalhão no país).
É claro, o autor da operação pode não ter sido o serviço secreto israelense: terroristas costumam ter muitos inimigos. Alguns deles mesmo dentro de sua própria organização. Fala-se de um acordo de entrega de armas não cumprido; nesse caso, os assassinos poderiam ser mafiosos, ou mesmo rivais terroristas: ao menos dois palestinos foram presos em Dubai em relação com o assassinato; um deles pareceria ser do Fatah, inimigos mortais do Hamas. Mas - convenhamos - a sofisticação do ataque parece indicar uma operação de Israel: fosse um agente islâmico, provavelmente teria explodido o hotel inteiro, com a sutileza típica dos terroristas.
Entretanto, vários elementos da história causam dúvida. Por que Mahoub foi a Dubai? Acredita-se que estaria envolvido em alguma negociação de armas, tinha viagem marcada para a China também. Mas por que estaria hospedado sem seus guarda-costas? E porque o uso de nomes de cidadãos reais de Israel na operação, descuido do Mossad, ou despiste proposital? E eram necessários onze para matar um, ou isso também foi despiste? Alguns dizem que ocorreram erros demais para ser uma operação do Mossad.
Israel - ou, como diz nosso amigo Tiago, "o opressor sionista" (que, curiosamente, foi apoiado pela União Soviética de Stalin no seu início) - nega rotundamente qualquer envolvimento. O silêncio só deixa os inimigos mais paranóicos. Segundo o Ministro de Relações Exteriores, no que se refere a operações de segurança, "Israel jamais responde, jamais nega, jamais confirma."
Mas afinal, foi o Mossad ou não?
Bem, como disse alguém certa vez em um filme de James Bond: "I could tell you, but I'd have to kill you."
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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
sábado, 20 de junho de 2009
Paraíso ou campo de concentração?
Tramandai? Capão da Canoa? Xangri-lá? Floripa? Leblon? Santa Monica Beach?



Nada disso. As fotos acima mostram o fim de semana em Gaza. Sim, o mesmo lugar que os pró-palestinos afirmam que é um "campo de concentração a céu aberto" onde as criancinhas morrem de fome devido ao "bloqueio" e os adultos sofrem tanto com a "ocupação" que não têm mais remédio do que se explodir em uma pizzaria cheia de civis...
Na foto abaixo talvez dê pra perceber a localização com maior clareza (são as moças da ala feminina do Hamas construindo um castelo-bomba de areia, observem os túneis para contrabando de explosivos). ;-)



Nada disso. As fotos acima mostram o fim de semana em Gaza. Sim, o mesmo lugar que os pró-palestinos afirmam que é um "campo de concentração a céu aberto" onde as criancinhas morrem de fome devido ao "bloqueio" e os adultos sofrem tanto com a "ocupação" que não têm mais remédio do que se explodir em uma pizzaria cheia de civis...
Na foto abaixo talvez dê pra perceber a localização com maior clareza (são as moças da ala feminina do Hamas construindo um castelo-bomba de areia, observem os túneis para contrabando de explosivos). ;-)

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terça-feira, 19 de maio de 2009
Fracasso anunciado
Um dos mais tristes e patéticos espetáculos da política internacional é assistir a presidente americano após presidente americano meter a colher no conflito Israel vs. palestinos, esperando sair com um acordo de paz que lhe trará glória eterna - e inevitavelmente fracassando.
Obama não é diferente. Lá vai ele com seu carisma messiânico, dialogando hoje com Netanyahu, amanhã com o Hamas. Vai fracassar. Pior: dadas as atuais circunstâncias, corre o risco de gerar uma hecatombe nuclear na região que vai dar saudade imensa das guerrinhas em Gaza.
Primeiro, nunca entendo o que os EUA tem a ver com a história toda. Se americanos (e europeus) se metessem menos, o conflito teria terminado há muito tempo, de modo mais satisfatório para ambos os lados. A eterna negociação só acrescenta lenha à fogueira.
Segundo, a situação é mais simples do que parece. Os palestinos não querem tanto um Estado, quando o fim de Israel. Se quisessem um Estado, já o teriam. Spengler, que tem agora novo e excelente blog, dá a letra.
Obama não é diferente. Lá vai ele com seu carisma messiânico, dialogando hoje com Netanyahu, amanhã com o Hamas. Vai fracassar. Pior: dadas as atuais circunstâncias, corre o risco de gerar uma hecatombe nuclear na região que vai dar saudade imensa das guerrinhas em Gaza.
Primeiro, nunca entendo o que os EUA tem a ver com a história toda. Se americanos (e europeus) se metessem menos, o conflito teria terminado há muito tempo, de modo mais satisfatório para ambos os lados. A eterna negociação só acrescenta lenha à fogueira.
Segundo, a situação é mais simples do que parece. Os palestinos não querem tanto um Estado, quando o fim de Israel. Se quisessem um Estado, já o teriam. Spengler, que tem agora novo e excelente blog, dá a letra.
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quinta-feira, 2 de abril de 2009
Pierre Rehov
Pierre Rehov é um documentarista francês que realizou vários filmes sobre o conflito entre judeus e palestinos. Aqui o seu canal no Youtube, com vários trechos de vídeos interessantes sobre o fanatismo islâmico. E aqui um artigo recém-saído do forno sobre ele.
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sábado, 28 de fevereiro de 2009
Foi Khaled quem disse
Assisti anteontem a uma palestra do jornalista palestino e muçulmano Khaled Abu Toameh, que está de visita na Califórnia. Entre outras coisas, ele disse:
- Arafat era um corrputo(*) safado que torrou bilhões de ajuda internacional para seu uso pessoal;
- É praticamente inútil dar dinheiro aos governantes palestinos, vai terminar sendo usado para terrorismo ou em corrupção;
- Também é praticamente inútil um acordo de paz agora: não há com quem negociar, o melhor que os israelenses podem fazer é deixar tudo como está;
- Hamas e Fatah são duas caras da mesma moeda, e se Israel sair da Cisjordânia o Hamas vai tomar conta e começar a lançar foguetes no dia seguinte;
- A ONU mantém o status quo palestino e portanto colabora com o terrorismo;
- A maioria dos esquerdistas autodeclarados "pró-palestinos" não tem a menor idéia do que ocorre em Gaza ou na Cisjordânia, são apenas tolos que acreditam em simplismos como "israelenses armados maus, palestinos pobrezinhos bons";
O que acrescentar? Depois dessa, nem preciso mais comentar aqui sobre o conflito no Oriente Médio. Agora que um palestino e muçulmano falou - com muito maior conhecimento de causa - quase as mesmas coisas que eu já falava há séculos aqui e no blog do PD, talvez o pessoal comece a acreditar?
(*) Era pra ter escrito "corrupto", mas o erro de digitação tornou-se ainda mais preciso, já que Arafat também era gay.
- Arafat era um corrputo(*) safado que torrou bilhões de ajuda internacional para seu uso pessoal;
- É praticamente inútil dar dinheiro aos governantes palestinos, vai terminar sendo usado para terrorismo ou em corrupção;
- Também é praticamente inútil um acordo de paz agora: não há com quem negociar, o melhor que os israelenses podem fazer é deixar tudo como está;
- Hamas e Fatah são duas caras da mesma moeda, e se Israel sair da Cisjordânia o Hamas vai tomar conta e começar a lançar foguetes no dia seguinte;
- A ONU mantém o status quo palestino e portanto colabora com o terrorismo;
- A maioria dos esquerdistas autodeclarados "pró-palestinos" não tem a menor idéia do que ocorre em Gaza ou na Cisjordânia, são apenas tolos que acreditam em simplismos como "israelenses armados maus, palestinos pobrezinhos bons";
O que acrescentar? Depois dessa, nem preciso mais comentar aqui sobre o conflito no Oriente Médio. Agora que um palestino e muçulmano falou - com muito maior conhecimento de causa - quase as mesmas coisas que eu já falava há séculos aqui e no blog do PD, talvez o pessoal comece a acreditar?
(*) Era pra ter escrito "corrupto", mas o erro de digitação tornou-se ainda mais preciso, já que Arafat também era gay.
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quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
O futuro de Israel
Benjamim Netanyahu foi confirmado o novo primeiro-ministro israelense, faltando apenas saber se vai governar com um governo de coalizão (caso a Livni aceite) ou com maioria reduzida.
Enquanto isso, Obama e seus aliados europeus estão preocupados, pois temem que o "processo de paz" possa ser prejudicado. Por "processo de paz", naturalmente, entenda-se a destruição de Israel. Afinal, os terroristas podem continuar atacando à vontade, é apenas Israel quem deve ceder a todas as suas demandas, sem receber nada em troca além de vagas promessas que jamais foram cumpridas.
O mais estranho de tudo isto é o seguinte: Israel, bem ou mal, é um aliado de EUA e Europa. Quer dizer, não representa ameaça militar alguma aos países civilizados. Os países muçulmanos, ao contrário, representam cada vez mais uma séria ameaça, ainda mais agora que parece estar ocorrendo uma corrida nuclear na região iniciada pelo Irã. E, no entanto, por algum motivo que escapa ao meu entendimento - salvo que seja devido aos petrodólares, mas nenhum político seria tão venal, ou seria? - americanos e europeus negam apoio a Israel e querem porque querem puxar o saco dos árabes. Em meio de uma crise terrível, EUA e Europa conseguem achar algunsmilhões bilhões de dólares DO CONTRIBUINTE para dar aos palestinos.
O futuro de Israel é preocupante. Afinal, com amigos assim, quem precisa de inimigos?
Enquanto isso, Obama e seus aliados europeus estão preocupados, pois temem que o "processo de paz" possa ser prejudicado. Por "processo de paz", naturalmente, entenda-se a destruição de Israel. Afinal, os terroristas podem continuar atacando à vontade, é apenas Israel quem deve ceder a todas as suas demandas, sem receber nada em troca além de vagas promessas que jamais foram cumpridas.
O mais estranho de tudo isto é o seguinte: Israel, bem ou mal, é um aliado de EUA e Europa. Quer dizer, não representa ameaça militar alguma aos países civilizados. Os países muçulmanos, ao contrário, representam cada vez mais uma séria ameaça, ainda mais agora que parece estar ocorrendo uma corrida nuclear na região iniciada pelo Irã. E, no entanto, por algum motivo que escapa ao meu entendimento - salvo que seja devido aos petrodólares, mas nenhum político seria tão venal, ou seria? - americanos e europeus negam apoio a Israel e querem porque querem puxar o saco dos árabes. Em meio de uma crise terrível, EUA e Europa conseguem achar alguns
O futuro de Israel é preocupante. Afinal, com amigos assim, quem precisa de inimigos?
P.S. Por outro lado, a situação não é exatamente novidade para Israel. Em 1983, Bob Dylan cantava em "Neighborhood bully" sobre como Israel é SEMPRE o culpado. Aqui.
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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
Quantos morreram em Gaza?
De acordo com o jornalista italiano Lorenzo Cremonesi, que cobriu os eventos desde Gaza para o Corriere della Sera, os mortos na recente operação não seriam mais de 600. Segundo o que ele observou em hospitais e entrevistas com familiares das vítimas, um número maior do que esse seria impossível.
Não posso saber, talvez nunca saibamos ao certo, mas acho que faz sentido. Os palestinos tendem sempre a exagerar os números (lembrem de Jenin, de Qana) para efeitos de propaganda. O número de mortos em qualquer conflito Israel vs. palestinos (ou EUA vs. muçulmanos) pode ser calculado pela seguinte fórmula, que acabei de inventar:
Nr = (Np - Nidf) / D
Onde Nr é o numero real de mortos, Np o número inicial alegado pelas fontes palestinas, Nidf o número inicial alegado pelo Exército Israelense, e D o número de dias que durou o conflito. Colocando nossa fórmula à prova em relação à batalha de Jenin, temos:
Nr = (500 - 45) / 8 = 455 / 8 = 56 mortos.
Bingo. Quero meu Prêmio Nobel.
Não posso saber, talvez nunca saibamos ao certo, mas acho que faz sentido. Os palestinos tendem sempre a exagerar os números (lembrem de Jenin, de Qana) para efeitos de propaganda. O número de mortos em qualquer conflito Israel vs. palestinos (ou EUA vs. muçulmanos) pode ser calculado pela seguinte fórmula, que acabei de inventar:
Nr = (Np - Nidf) / D
Onde Nr é o numero real de mortos, Np o número inicial alegado pelas fontes palestinas, Nidf o número inicial alegado pelo Exército Israelense, e D o número de dias que durou o conflito. Colocando nossa fórmula à prova em relação à batalha de Jenin, temos:
Nr = (500 - 45) / 8 = 455 / 8 = 56 mortos.
Bingo. Quero meu Prêmio Nobel.
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quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
Duas histórias de Gaza
Ontem maniqueísmo, hoje nuance.
HISTÓRIA A
No que parece ter sido um trágico erro do exército israelense, três das filhas do médico palestino Dr. Ezzeldeen Abu al-Aish foram mortas no penúltimo dia da operação em Gaza, quando um tanque atirou contra morteiros vizinhos, atingindo erroneamente a sua casa. O médico, que trabalhava em um hospital em Israel, e que costumeiramente passava boletins à TV israelense sobre os feridos de Gaza, ligou desesperado para o canal de televisão israelense e a ligação foi transmitida ao vivo. Um dos jornalistas conseguiu autorização para entrar em Gaza e, evento inédito nas circunstâncias, uma ambulância palestina foi admitida a cruzar a fronteira. Os familiares feridos sobreviventes foram levados para um hospital em Israel. O dramático vídeo desta tragédia humana pode ser visto no Youtube (reportagem da Al-Jazira aqui, vídeo apenas com o registro do evento ao vivo na TV israelense aqui). Morreram três de suas filhas de 22, 15 e 14 anos e mais uma sobrinha de 14 anos. Outras duas filhas estão sendo tratadas em um hospital em Tel Aviv. O pobre homem está, naturalmente, revoltado.
Em seu blog, Idelber comenta: "Se alguém se julga em condições morais de julgar este pai caso ele decida se converter em homem-bomba, por favor, envie cartas para a redação."
Idelber não costuma responder cartas para a redação, mas, de qualquer modo, não acredito que o bom doutor vire um "homem-bomba". Engana-se Idelber ao pensar que os homens-bomba são vítimas movidas pela "dor" ou pelo "desespero". São movidos pela "glória" ou pelo ódio inculcado e, ao contrário do doutor, são em geral jovens entre 15 e 25 anos.
Em matéria da BBC de 18 de julho de 2001, portanto antes da saída de Gaza e antes mesmo dos ataques de 9/11, há um interessante artigo sobre as "escolas de homens-bomba" na então ocupada Gaza. Um trechinho:
HISTÓRIA B
Em 2 de maio de 2004, o carro da assistente social Tali Hatuel, que auxiliava israelenses vítimas do terror e morava na então colônia de Gush Katif, em Gaza, foi alvejado por terroristas palestinos logo após ela ter pego as crianças na escola. O carro saiu da estrada. Os terroristas palestinos aproximaram-se e mataram todos os ocupantes do veículo: Tali, que estava grávida de oito meses, bem como suas outras quatro filhas, de 11, 9, 7 e 2 anos. Os jovens palestinos foram celebrados como heróis em Gaza. Não houve uma única voz palestina oficial criticando publicamente os assassinos.
O marido de Tali, David Tahuel, ficou sabendo do evento pouco depois. Poderia ter reagido atacando árabes com uma metralhadora. Poderia, como pensou, ter se suicidado. Mas escolheu a vida: embora as marcas da tragédia ainda estejam presentes, ele casou-se novamente e tem hoje uma filha de um ano.
MORAL
Há alguma moral da história? Não sei. São duas vidas de civis inocentes, pessoas simples e - quero acreditar - fundamentalmente boas, cujas vidas foram praticamente destruídas pela tragédia de um conflito.
São histórias iguais? Não, não são iguais, mas a diferença não está tanto na reação das vítimas, como naquela das respectivas sociedades (falo mais sobre isso mais adiante).
Não sei quais lições se podem tirar do episódio, se é que se pode tirar alguma. Mas não acredito que a exaltação do "homem-bomba" seja uma delas.
(Nota adicional: as vítimas do conflito árabe-israelense desde 1950 equivalem a 0,06 % das mortes em conflitos em todo o mundo no mesmo período. Se nos limitarmos ao número de muçulmanos mortos por Israel, verificamos que seu número equivale a 0,3% dos muçulmanos mortos em conflitos nesse período. Quem matou os outros 99,7 %?).
HISTÓRIA A
No que parece ter sido um trágico erro do exército israelense, três das filhas do médico palestino Dr. Ezzeldeen Abu al-Aish foram mortas no penúltimo dia da operação em Gaza, quando um tanque atirou contra morteiros vizinhos, atingindo erroneamente a sua casa. O médico, que trabalhava em um hospital em Israel, e que costumeiramente passava boletins à TV israelense sobre os feridos de Gaza, ligou desesperado para o canal de televisão israelense e a ligação foi transmitida ao vivo. Um dos jornalistas conseguiu autorização para entrar em Gaza e, evento inédito nas circunstâncias, uma ambulância palestina foi admitida a cruzar a fronteira. Os familiares feridos sobreviventes foram levados para um hospital em Israel. O dramático vídeo desta tragédia humana pode ser visto no Youtube (reportagem da Al-Jazira aqui, vídeo apenas com o registro do evento ao vivo na TV israelense aqui). Morreram três de suas filhas de 22, 15 e 14 anos e mais uma sobrinha de 14 anos. Outras duas filhas estão sendo tratadas em um hospital em Tel Aviv. O pobre homem está, naturalmente, revoltado.
Em seu blog, Idelber comenta: "Se alguém se julga em condições morais de julgar este pai caso ele decida se converter em homem-bomba, por favor, envie cartas para a redação."
Idelber não costuma responder cartas para a redação, mas, de qualquer modo, não acredito que o bom doutor vire um "homem-bomba". Engana-se Idelber ao pensar que os homens-bomba são vítimas movidas pela "dor" ou pelo "desespero". São movidos pela "glória" ou pelo ódio inculcado e, ao contrário do doutor, são em geral jovens entre 15 e 25 anos.
Em matéria da BBC de 18 de julho de 2001, portanto antes da saída de Gaza e antes mesmo dos ataques de 9/11, há um interessante artigo sobre as "escolas de homens-bomba" na então ocupada Gaza. Um trechinho:
Uma nova geração de crianças, garotos palestinos de 12 a 15 anos, está crescendo no meio do conflito e da violência. Os garotos são informados que não apenas é bom morrer, como também matar.A reportagem conclui que, apesar das críticas de Israel a essa propagação do ódio,
Mohammed, um garoto de 14 anos, se desenha a si mesmo com explosivos atados ao seu corpo, pronto para se explodir se isso significa matar judeus. "Sim", ele responde quando lhe perguntam se quer ser um homem bomba. "Quero liberar a Palestina e ser parte da revolução". Os garotos são ensinados que dando suas vidas terão garantido um lugar no céu. E ser um homem-bomba é uma das maiores formas de martírio.
o povo de Gaza insiste que trata-se de uma resposta direta à ocupação israelense e que quando os israelenses deixarem o território palestino, as crianças não mais serão incentivadas à violência nem sonharão em tornar-se homens-bomba.(Israel saiu de Gaza em 2005, mas a propagação do ódio só aumentou.)
HISTÓRIA B
Em 2 de maio de 2004, o carro da assistente social Tali Hatuel, que auxiliava israelenses vítimas do terror e morava na então colônia de Gush Katif, em Gaza, foi alvejado por terroristas palestinos logo após ela ter pego as crianças na escola. O carro saiu da estrada. Os terroristas palestinos aproximaram-se e mataram todos os ocupantes do veículo: Tali, que estava grávida de oito meses, bem como suas outras quatro filhas, de 11, 9, 7 e 2 anos. Os jovens palestinos foram celebrados como heróis em Gaza. Não houve uma única voz palestina oficial criticando publicamente os assassinos.
O marido de Tali, David Tahuel, ficou sabendo do evento pouco depois. Poderia ter reagido atacando árabes com uma metralhadora. Poderia, como pensou, ter se suicidado. Mas escolheu a vida: embora as marcas da tragédia ainda estejam presentes, ele casou-se novamente e tem hoje uma filha de um ano.
MORAL
Há alguma moral da história? Não sei. São duas vidas de civis inocentes, pessoas simples e - quero acreditar - fundamentalmente boas, cujas vidas foram praticamente destruídas pela tragédia de um conflito.
São histórias iguais? Não, não são iguais, mas a diferença não está tanto na reação das vítimas, como naquela das respectivas sociedades (falo mais sobre isso mais adiante).
Não sei quais lições se podem tirar do episódio, se é que se pode tirar alguma. Mas não acredito que a exaltação do "homem-bomba" seja uma delas.
(Nota adicional: as vítimas do conflito árabe-israelense desde 1950 equivalem a 0,06 % das mortes em conflitos em todo o mundo no mesmo período. Se nos limitarmos ao número de muçulmanos mortos por Israel, verificamos que seu número equivale a 0,3% dos muçulmanos mortos em conflitos nesse período. Quem matou os outros 99,7 %?).
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terça-feira, 20 de janeiro de 2009
Dentro da mente palestina
Um dos melhores artigos já escritos sobre o conflito entre Israel e os árabes palestinos está aqui: "Por que odiamos nosso vizinho e temos que matá-lo". Escrito na forma de uma parábola, o artigo explica melhor do que nenhum outro a mentalidade suicida palestina, e a razão pela permanência eterna do conflito. O final é de arrepiar:
A esquerda não entende, nunca entendeu, e jamais vai entender esse conflito. O que é curioso já que, a seu modo, os esquerdistas são tão vitimistas, ressentidos e autodestrutivos quanto os islamistas. Ou, talvez - lamentável, mas possível - a esquerda também prefira ver o circo pegar fogo (com bombas nucleares). Afinal, é apenas na morte coletiva que realiza-se o sonho socialista: todos são finalmente iguais.
Alguns, que não vivem na nossa vizinhança e não sabem como as coisas funcionam por aqui, ocasionalmente perguntam: "Por que vocês continuam a provocá-lo, se sabem que ele vai reagir tão ferozmente?" A pergunta prova que são ignorantes sobre a nossa vizinhança. O fazemos porque é o significado de nossa vida. Nosso vizinho, assassino de profetas, nos humilha apenas por estar ali. A honra de nosso avô vale a vida de nossos filhos e netos. Não temos futuro enquanto ele continuar vivendo em paz e prosperidade. É por isso que não podemos pensar em mais nada. Nenhum de nós pode construir nada enquanto sua casa continuar de pé.
Um pouco mais longe na nossa vizinhança temos um amigo que secretamente nos entrega pedras e coquetéis Molotov. Ele está trabalhando em uma grande bomba que vai reduzir nosso vizinho a um miserável amontoado de átomos em uma fração de segundos. Essa bomba vai nos matar também - esse pensamento infernal é quase erótico. Nosso vizinho vai queimar, e nós também, mas ao menos uma coisa é certa: não nos sentiremos mais inferiores; finalmente o teremos vencido, na morte - que nós não tememos, mas ele, sim.
A esquerda não entende, nunca entendeu, e jamais vai entender esse conflito. O que é curioso já que, a seu modo, os esquerdistas são tão vitimistas, ressentidos e autodestrutivos quanto os islamistas. Ou, talvez - lamentável, mas possível - a esquerda também prefira ver o circo pegar fogo (com bombas nucleares). Afinal, é apenas na morte coletiva que realiza-se o sonho socialista: todos são finalmente iguais.
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quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
Os rojões da paz
O acadêmico Idelber chama os foguetes Qassam dos palestinos de "meros rojões". Sei que prometi não citar mais a figura, mas ainda estou incrédulo. Rojões! Será que o Hamas só queria convidar os israelenses para uma festa junina? Por outro lado, rojões podem ser bem perigosos. Vejam esta foto exclusiva aqui, de um terrorista do Hamas em uma operação ultra-secreta:
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quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
Carta aberta ao Prof. Idelber Avelar
Antes de ser interrompido por problemas técnicos, havia escrito uma carta ao colega blogueiro Idelber Avelar, já que ele ultimamente não publica mais comentários em seu blog. No fim, acabei ampliando a carta e destinando-a não apenas a ele como a todos os ditos "pró-palestinos" e "anti-sionistas". Afinal, se nem blogueiros brasileiros podem se entender, como podemos esperar que árabes e judeus se entendam?
Não pretendo refutar aqui as idéias de Idelber: outros já fizeram isso com maior conhecimento do que eu. Escrevo apenas algumas perguntas para ele e todos os "anti-sionistas". Se ninguém do outro campo responder, talvez as perguntas ao menos possam suscitar alguns questionamentos válidos entre os leitores daqui. A discussão está aberta!
Não pretendo refutar aqui as idéias de Idelber: outros já fizeram isso com maior conhecimento do que eu. Escrevo apenas algumas perguntas para ele e todos os "anti-sionistas". Se ninguém do outro campo responder, talvez as perguntas ao menos possam suscitar alguns questionamentos válidos entre os leitores daqui. A discussão está aberta!
Caro Prof. Idelber (e demais declarados "anti-sionistas"),
Entendo sua raiva e tristeza pela morte de inocentes palestinos. Todos somos contra a morte de civis palestinos, mesmo eu, acredite, e mesmo a maioria do povo de Israel. Sua reprovação à operação militar israelense é também compreensível, e naturalmente todos têm o direito de discordar das atitudes do governo israelense e de manifestar seu muito humano horror à guerra e à destruição.
Embora tenhamos idéias totalmente opostas em relação ao conflito e em relação à política em geral, nem tudo nos separa. Não somos nem judeus nem muçulmanos (?), não moramos nem em Gaza nem em Sderot. É verdade que você é bem mais conhecido do que eu, é aparentemente um acadêmico respeitado e eu sou apenas um blogueiro anônimo, mas não leve isso a mal. Cada um tem seus limites. Meu anonimato é mera modéstia de quem sabe que seu nome real não tem relevância.
Até compreendo a sua visão de mundo: no seu ponto de vista, vê os "palestinos" como "oprimidos" e Israel como um "poderoso país" apoiado pelo "imperialismo americano" que "roubou suas terras" e os "ocupa". É, na minha opinião, uma visão simplista e equivocada, que traduz uma situação geopolítica bastante mais complexa em um discurso de caráter marxista, mas não vamos brigar por isso. Como disse, cada um tem seus limites.
Eu, por exemplo, sou absolutamente parcial. Sou pró-Israel. Acho o Hamas tão ruim quanto a Al-Qaeda, se não pior. Não leio o Robert Fisk, aliás não suporto seu estilo de jornalismo. Chomsky, Finkelstein, jamais leio esses indivíduos e confesso que nem entendo suas motivações (entendo até as motivações genocidas do Hamas, não as deles). Detesto Chávez, Evo Morales, Fidel Castro, todo esse pessoal.
Por outro lado, se insisto tentando me comunicar com você, é justamente por que o que me incomoda é essa sua aparente incapacidade de entender o ponto de vista do "outro" (no caso, o civil israelense) de maneira tão radical. Sendo você um estudioso, não entendo como não consegue ver além da ideologia e da propaganda árabe, ou que use termos como "sionista" e "ocupação" de modo tão leviano e equivocado. Estando você tão preocupado com "vítimas civis", não entendo que chame os foguetes palestinos, que mataram muitas pessoas - inclusive crianças árabes! - de "meros rojões" etc, etc. ("Rojões"?!? Desculpe, li isso faz pouco no seu blog e até agora estou incrédulo. Por favor, só não vá dizer agora que tudo o que o Hamas queria era convidar os israelenses para alguma festa de São João...)
Embora entenda sua declarada compaixão pelos palestinos, não entendo porque não lamenta igualmente as mortes de palestinos em conflitos intra-palestinos, e muito menos as mortes de judeus. Várias outras opiniões suas são, para mim, difíceis de entender, e mesmo tendo visitado o seu blog não consigo encontrar as respostas para elas (confesso não ter lido todo o seu blog, talvez as respostas estejam lá). Portanto faço-as aqui, não apenas a você como a todos os blogueiros "pró-palestinos":
Você é a favor do Hamas?
Ou seja, é a favor de tortura e execução de pessoas sem julgamento?
Tem conhecimento, certamente, que nas prisões de Gaza, rivais do Fatah e de outros clãs, bem como pessoas acusadas de "colaborar com Israel" são rotineiramente torturadas e mortas?
Se um povo é "oprimido", isso lhe dá direito a torturar, matar e cometer atos terroristas e cometer toda série de ofensas aos "direitos humanos"?
Só um lado tem o dever de respeitar os "direitos humanos"?
Se o Hamas defende o povo palestino, em vez de cinicamente explorá-lo, como você explica que seus militantes tenham assaltado caminhões de comida da ONU e vendido seus alimentos?
Se o povo palestino está mesmo "sem água e comida", como se explica que isso jamais é mostrado, ao contrário, as imagens mostram sempre mercados repletos de comida?
Você não acredita que os próprios palestinos (ou seu governo) são os responsáveis por vários de seus problemas, que não tudo pode ser creditado à "ocupação", a qual aliás nem existe mais diretamente em Gaza?
Aliás, se árabes muçulmanos podem viver em Israel, por que judeus não podem viver em Gaza?
Você a favor de censura? É a favor de teocracia? Sabe que o Hamas censura internet points e música ocidental e que discrimina membros de outras religiões?
Você é a favor de foguetes contra civis? O fato de serem "foguetes artesanais" e que "causam poucos danos" significa que podem ser atirados à vontade?
Não percebe que os foguetes "causam poucos danos" apenas porque os habitantes de Sderot correm para bunkers quando ouvem o alarme, ou seja, é o preparo israelense que evita danos maiores, não a intenção dos terroristas palestinos, que é claramente a de matar civis judeus?
Você percebe que os radicais palestinos hoje atiram foguetes apenas porque o muro limitou em 90% a ação de terroristas suicidas, ou seja, não é a intenção dos palestinos que é matar pouco, mas sim a defesa de Israel que melhorou?
O que seria uma "reação proporcional"? Israel teria o direito de atirar "foguetes artesanais" de volta a Gaza? De revidar com atentados suicidas?
Você é a favor da agressão a judeus em todas as partes do mundo como represália a ações de Israel?
Por que os manifestantes pró-palestinos atacam judeus europeus, se são apenas "anti-sionistas"?
Você é a favor do terrorismo? Ou, vá lá, da "resistência legítima", quer dizer, da morte de civis judeus israelenses? Israelense árabe também é "alvo legitimo", ou só judeu?
Alguns anos atrás uma família do que você chama de "colonos" foi atacada por militantes palestinos, quatro crianças de 11, 9, 7 e 2 anos foram mortas com uma bala na testa, bem como a mãe deles que estava grávida de oito meses. Segundo o autor do atentado, eram "alvos legítimos". Você concorda? É a favor do fuzilamento de crianças de 2 anos, se forem filhos de "colonos"?
Acha que os palestinos têm direito a atirar foguetes contra cidades israelenses mas Israel não tem o direito de revidar?
Quando você fala em "ocupação", a que coisa exatamente se refere?
Sabe que Israel desocupou Gaza a um custo de bilhões de dólares?
Como você explica que Gaza, que não tem mais mais presença de "colonos" (i.e. judeus), ficou muito mais radical e atira foguetes diariamente contra civis israelenses, enquanto que a Cisjordânia (i.e. Judéia e Samaria segundo os "colonos") que ainda está "ocupada", vive, ao contrário, em relativa paz e não atira foguetes?
Ou quando fala em "ocupação", você - como o Hamas - se refere ao próprio Estado de Israel?
Você não aceita a existência de Israel?
Por que Israel não e "Palestina" sim? Sabia que a "Palestina" sempre se referiu ao lar judeu, que eram os antigos sionistas os que falavam em "Palestina", e não os árabes?
Ou você acredita na teoria revisionista de que os "palestinos são descendentes dos filisteus?" E, mesmo que fossem, isso mudaria alguma coisa? Não é isso na verdade uma legitimização do direito de Israel às terras, já que os judeus existiam por lá desde antes mesmo dos filisteus?
Sabia que sionista não é nome feio nem eufemismo politicamente correto para poder criticar os judeus?
Se alguém é "sionista", pode ser "legitimamente morto"? Se eu disser que sou "sionista", isto é, que defendo a existência de Israel, então viro um "alvo legítimo" da "resistência"?
Por que você não publica comentários contrários no seu blog?
Por que você repete informações dúbias no seu blog, como a - para mim - óbvia mentira de que "um terço dos mortos na operação de Gaza são crianças"? De onde saiu originalmente tal informação, de fontes palestinas, isto é, do Hamas? Por que Israel atacaria propositalmente crianças?
Você é porta-voz do Hamas? Não digo que deva aceitar a versão israelense dos fatos, mas você não tem um mínimo de senso crítico? Quer dizer, se os os israelenses podem mentir, porque não acredita que os árabes possam mentir também?
A Al-Jazira é uma TV "neutra" e "imparcial"? A TV israelense só mente?
Se uma bomba atômica caisse em Tel Aviv, você comemoraria, diria que "eles mereceram", ou lamentaria mas diria, "enfim, a vida continua"?
A vida de civis israelenses vale menos do que a de palestinos?
Como pode chamar de "rojões" artefatos que causaram a morte de dezenas de pessoas, bem como centenas de feridos, sem falar no pânico que causam diariamente?
A vida de palestinos mortos pelo Hamas vale menos do que a vida de palestinos mortos por Israel?
Por que você nunca fala da violência intra-palestina?
Por que não informa que o Fatah e até o Egito são contra o Hamas, que é um movimento supremacista religioso ligado à Irmandade Muçulmana e hoje financiado pelo Irã?
Por que não fala do terrorismo islâmico na Tailândia, na Índia, na Europa, em lugares que nada tem a ver com o "sionismo"?
Por que não fala do conflito entre sunitas e xiitas?
Por que não informa os seus leitores que o mundo é bem mais complicado do que o seu maquineísmo anti-israelense e anti-americano quer?
Por que você mora nos EUA e não em Cuba, Gaza ou Venezuela se tais modelos socio-políticos são melhores?
Você não acha que está colaborando com uma onda de antissemitismo não vista no mundo desde os anos 30? Como acredita que os nazistas conseguiram matar milhões de judeus, se não com a colaboração de pessoas que achavam que os judeus eram malvados, como você e tantos outros que acham que os "sionistas" merecem a morte simplesmente por morarem onde moram?
Se os judeus não podiam estar na Europa, agora resulta que tampouco podem estar na Palestina, sua terra natal?
Onde podem estar então, na Uganda?
E se transferissem os judeus para Uganda, quantos segundos demoraria até você e seus colegas começassem a falar na "legítima resistência ugandesa" e nas "terras roubadas aos pobres ugandeses"?
OK, confesso que algumas perguntas são meras provocações. Mas afirmo que não tenho a intenção de agredir, apenas de tentar obter respostas diretas. É a favor do Hamas, sim ou não? É a favor dos foguetes, sim ou não?
Não leve a mal. Moro longe do conflito, nada tenho contra o povo palestino nem contra você nem contra ninguém, e estou certamente aberto a pontos de vista contrários: quem sabe, em um ou outro aspecto, possamos até concordar. Eu aqui aceito os comentários de todos.
Saudações cordiais,
"Mr. X"
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segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
Israel não vai a lugar nenhum
Imagine que chegasse na terra um alienígena do planeta Vulcano ou Tralfamador e, sem saber nada do conflito entre israelenses e palestinos, se pusesse a observar as respectivas manifestações.
Em uma veria bandeiras queimadas, pessoas armadas, quebra-quebra, gritos pedindo a "morte" de um grupo étnico-religioso, conflitos com a polícia, intimidação.
Na outra, veria gente tranqüila, cantando, erguendo cartazes sem provocações excessivas, e no final indo embora sem qualquer briga com os policiais.
O que ele pensaria do conflito, apenas vendo tais passeatas?
Mas outra diferença que o nosso amigo alienígena perceberia seria que, nas manifestações pacíficas, misturadas às bandeiras israelenses, haveria muitas bandeiras norte-americanas, francesas ou inglesas, isto é, bandeiras do próprio país. Do outro lado, não haveria qualquer bandeira nativa: apenas bandeiras palestinas e de organizações terroristas estrangeiras como Hamas ou Hizballah.
Lamento informar ao Al-Idelber e todos os que torcem pelo Hamas que Israel não vai a lugar nenhum. Leia aqui (em inglês) um excelente artigo explica que o Hamas e seus apoiadores se enganam ao acreditar que poderão expulsar os judeus com seus foguetinhos e sua ONU e sua mídia. Israel foi muito além do vitimismo, é um país moderno e bem armado. Pode aceitar os palestinos ao seu lado se estes decidirem viver em paz, mas, se eles continuarem com a violência, vão ter o troco. Está na hora, diz o artigo, dospalestinos muçulmanos deixarem de lado seus sonhos terroristas de aniquilação total, e simplesmente fazerem o que deviam ter feito há 60 anos: aceitar a existência de Israel. O país não vai sumir do mapa só porque alguns querem.
(Aqui um artigo do argentino Marcos Aguinis em tons parecidos; mas o artigo acima é melhor.)
Na verdade, este conflito entre Israel e palestinos teria acabado muito tempo antes se não fosse a esquerda. É a esquerda que dá alento ao Hamas, Hizballah, Irã e demais facínoras. É a esquerda, com seu apoio a terroristas em pleno Ocidente, que lhes dá a ilusão de que seus delirantes planos de genocídio podem ser levados a cabo. É a esquerda imbecil, falando nos "pontos positivos" do Hamas e de como apenas "são um grupo terrorista em estrito senso" que lhes fazem acreditar que seus objetivos delirantes são possíveis.
A esquerda hoje é o idiota útil do Islã. Idelber, Bourdokan e seus "caros amigos" fariam bem em ler a história da Revolução Islâmica Iraniana e o que aconteceu com os aliados comunistas dos aiatolás depois que estes tomaram o poder. Talvez ficassem com um pé atrás ao descobrir que poderiam perder a cabeça...
Mas há ainda outra razão para acreditar que Israel se manterá onde está, apesar do choro dos esquerdistas e dos sonhos genocidas dos muçulmanos. É que Israel, ainda que de um modo torto, joga um papel fundamental na bizarra política do Oriente Médio. Perceba, por exemplo, que o Irã latiu, mas não mordeu. O Hizballah diz ter "vencido a guerra", mas apesar de ter se rearmado não lançou um único foguetinho desde 2006 (Bem, na verdade, houve um foguete do Líbano, mas enviado por palestinos). A Síria também ficou em silêncio. Já o Egito, com medo do Irã e da Irmandade Muçulmana, apoiou o ataque contra o Hamas. De um lado, sunitas. Do outro, xiitas. De um lado, árabes. Do outro, persas. Odeiam Israel, é certo. Mas o que fariam sem Israel ali, se não se atacar diretamente uns aos outros? O conflito Israel vs. "palestinos" é apenas o reflexo de outros conflitos maiores, assim como a Guerra do Vietnã era uma luta entre EUA e URSS.
E a violência dos manifestantes muçulmanos barbarizando em cidades ocidentais em nome de Gaza só serviu para deixar seus habitantes nativos cada vez mais desconfiados desse pessoal.
Em uma veria bandeiras queimadas, pessoas armadas, quebra-quebra, gritos pedindo a "morte" de um grupo étnico-religioso, conflitos com a polícia, intimidação.
Na outra, veria gente tranqüila, cantando, erguendo cartazes sem provocações excessivas, e no final indo embora sem qualquer briga com os policiais.
O que ele pensaria do conflito, apenas vendo tais passeatas?
Mas outra diferença que o nosso amigo alienígena perceberia seria que, nas manifestações pacíficas, misturadas às bandeiras israelenses, haveria muitas bandeiras norte-americanas, francesas ou inglesas, isto é, bandeiras do próprio país. Do outro lado, não haveria qualquer bandeira nativa: apenas bandeiras palestinas e de organizações terroristas estrangeiras como Hamas ou Hizballah.
Lamento informar ao Al-Idelber e todos os que torcem pelo Hamas que Israel não vai a lugar nenhum. Leia aqui (em inglês) um excelente artigo explica que o Hamas e seus apoiadores se enganam ao acreditar que poderão expulsar os judeus com seus foguetinhos e sua ONU e sua mídia. Israel foi muito além do vitimismo, é um país moderno e bem armado. Pode aceitar os palestinos ao seu lado se estes decidirem viver em paz, mas, se eles continuarem com a violência, vão ter o troco. Está na hora, diz o artigo, dos
(Aqui um artigo do argentino Marcos Aguinis em tons parecidos; mas o artigo acima é melhor.)
Na verdade, este conflito entre Israel e palestinos teria acabado muito tempo antes se não fosse a esquerda. É a esquerda que dá alento ao Hamas, Hizballah, Irã e demais facínoras. É a esquerda, com seu apoio a terroristas em pleno Ocidente, que lhes dá a ilusão de que seus delirantes planos de genocídio podem ser levados a cabo. É a esquerda imbecil, falando nos "pontos positivos" do Hamas e de como apenas "são um grupo terrorista em estrito senso" que lhes fazem acreditar que seus objetivos delirantes são possíveis.
A esquerda hoje é o idiota útil do Islã. Idelber, Bourdokan e seus "caros amigos" fariam bem em ler a história da Revolução Islâmica Iraniana e o que aconteceu com os aliados comunistas dos aiatolás depois que estes tomaram o poder. Talvez ficassem com um pé atrás ao descobrir que poderiam perder a cabeça...
Mas há ainda outra razão para acreditar que Israel se manterá onde está, apesar do choro dos esquerdistas e dos sonhos genocidas dos muçulmanos. É que Israel, ainda que de um modo torto, joga um papel fundamental na bizarra política do Oriente Médio. Perceba, por exemplo, que o Irã latiu, mas não mordeu. O Hizballah diz ter "vencido a guerra", mas apesar de ter se rearmado não lançou um único foguetinho desde 2006 (Bem, na verdade, houve um foguete do Líbano, mas enviado por palestinos). A Síria também ficou em silêncio. Já o Egito, com medo do Irã e da Irmandade Muçulmana, apoiou o ataque contra o Hamas. De um lado, sunitas. Do outro, xiitas. De um lado, árabes. Do outro, persas. Odeiam Israel, é certo. Mas o que fariam sem Israel ali, se não se atacar diretamente uns aos outros? O conflito Israel vs. "palestinos" é apenas o reflexo de outros conflitos maiores, assim como a Guerra do Vietnã era uma luta entre EUA e URSS.
E a violência dos manifestantes muçulmanos barbarizando em cidades ocidentais em nome de Gaza só serviu para deixar seus habitantes nativos cada vez mais desconfiados desse pessoal.
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Falsografias
Fotos de crianças mortas ou feridas e mães chorando são, quem pode negar, tristes e chocantes. Nesse aspecto, a vantagem midiática sempre vai estar com os palestinos. Mas o uso de imagens chocantes - e sua produção - é também uma arma: talvez a arma mais poderosa do Hamas.
No blog Powerline, um interessante artigo fala sobre como o Hamas, disparando mísseis desde escolas e hospitais, ou colocando armadilhas explosivas em edifícios residenciais, ou utilizando crianças como escudos humanos (vejam este incrível vídeo aqui, em que um militante usa a criança literalmente como escudo), pretende provocar mortes de civis. Depois, as imagens de sofrimento e morte são veiculadas a torto e a direito, com a cumplicidade da mídia ocidental, que naturalmente gosta de desastres.
Em alguns casos, tais fotografias são encenadas. Vejam por exemplo a foto abaixo. Ao lado do homem ferido, três crianças deitadas em uma única maca. Feridas? Não sei. Uma delas parece até estar sorrindo para a câmera.

Outras fotos extremamente comuns são as de mulheres de chador gritando, de braços erguidos para o ar. No Iraque, no Afeganistão e também em Gaza:

A foto acima, segundo a legenda, ilustra a dor de uma família palestina logo após um ataque israelense. A composição da foto (percebam a enquadratura perfeita) é demasiado bonitinha para uma fotografia tirada no momento do desastre, mas tudo bem. O que eu queria dizer é que essa teatralidade na dor e na morte talvez seja algo da cultura local. Entre os ocidentais, a dor em geral é algo privado. Repórteres não são bem vistos em funerais ou em locais de luto. Crianças mortas são enterradas, não exibidas para as câmeras em procissões. Em hospitais, durante cirurgias, fotógrafos em geral não são permitidos. Já em Gaza, o que mais há são fotos em hospitais.
Toda fotografia tem um certo aspecto de encenação. Isso não ocorre apenas entre os palestinos. Basta ligar uma câmera de foto ou de vídeo e verá que a expressão da pessoa muda. A mídia é um campo de batalha. É, de fato, o campo de batalha principal nestes tempos pós-modernos. Sem a mídia, o terrorismo não existiria. Para que serviria um ataque como o de Mumbai se suas imagens não fossem veiculadas para todo o mundo na televisão? Da mesma forma, o Hamas joga habilmente com a cumplicidade da mídia, e não é à toa que seus líderes estejam escondidos em hospitais, ou que atirem mísseis desde residências, ou mesmo que coloquem explosivos em escolas e zoológicos: a morte de civis palestinos joga a seu favor, para que evitá-las?
Mas o curioso é que as organizações terroristas jogam dos dois lados. Por um lado, divulgam pavorosos vídeos de reféns degolados, como acontecia freqüentemente no Iraque. A mensagem é, "veja como nós somos maus, vão embora ou iremos pegar você também." O próprio Hamas divulga vídeos de seus ataques com Qassam, com hino de guerra e tudo. Por outro lado, quando sofrem ataques, divulgam amplamente as fotos de seus mortos e feridos. A mensagem é: "vejam como somos meras vítimas desses malvados sionistas".
Essa esquizofrenia revela-se também no seu discurso. Por um lado, dizem que o Holocausto não existiu. Por outro lado, dizem que os judeus são os novos nazistas. E, finalmente, pedem que os judeus sejam "levados de novo ao forno". Afinal, qual é que é?
Outro problema é que a relativa liberdade midiática em Israel e EUA joga contra eles. Pensem na Chechênia: os russos mataram mais de cem mil chechenos muçulmanos por lá. Onde estavam as imagens da mídia? Uma das poucas jornalistas que denunciava as violências abusivas de Putin contra os chechenos era Anna Politovskaya. Levou dois tiros no elevador do seu apartamento. Nunca se soube quem matou. Nunca mais se falou sobre a Chechênia.
Neste site fala-se um pouco sobre o fenômeno de Pallywood.
No blog Powerline, um interessante artigo fala sobre como o Hamas, disparando mísseis desde escolas e hospitais, ou colocando armadilhas explosivas em edifícios residenciais, ou utilizando crianças como escudos humanos (vejam este incrível vídeo aqui, em que um militante usa a criança literalmente como escudo), pretende provocar mortes de civis. Depois, as imagens de sofrimento e morte são veiculadas a torto e a direito, com a cumplicidade da mídia ocidental, que naturalmente gosta de desastres.
Em alguns casos, tais fotografias são encenadas. Vejam por exemplo a foto abaixo. Ao lado do homem ferido, três crianças deitadas em uma única maca. Feridas? Não sei. Uma delas parece até estar sorrindo para a câmera.

Outras fotos extremamente comuns são as de mulheres de chador gritando, de braços erguidos para o ar. No Iraque, no Afeganistão e também em Gaza:

A foto acima, segundo a legenda, ilustra a dor de uma família palestina logo após um ataque israelense. A composição da foto (percebam a enquadratura perfeita) é demasiado bonitinha para uma fotografia tirada no momento do desastre, mas tudo bem. O que eu queria dizer é que essa teatralidade na dor e na morte talvez seja algo da cultura local. Entre os ocidentais, a dor em geral é algo privado. Repórteres não são bem vistos em funerais ou em locais de luto. Crianças mortas são enterradas, não exibidas para as câmeras em procissões. Em hospitais, durante cirurgias, fotógrafos em geral não são permitidos. Já em Gaza, o que mais há são fotos em hospitais.
Toda fotografia tem um certo aspecto de encenação. Isso não ocorre apenas entre os palestinos. Basta ligar uma câmera de foto ou de vídeo e verá que a expressão da pessoa muda. A mídia é um campo de batalha. É, de fato, o campo de batalha principal nestes tempos pós-modernos. Sem a mídia, o terrorismo não existiria. Para que serviria um ataque como o de Mumbai se suas imagens não fossem veiculadas para todo o mundo na televisão? Da mesma forma, o Hamas joga habilmente com a cumplicidade da mídia, e não é à toa que seus líderes estejam escondidos em hospitais, ou que atirem mísseis desde residências, ou mesmo que coloquem explosivos em escolas e zoológicos: a morte de civis palestinos joga a seu favor, para que evitá-las?
Mas o curioso é que as organizações terroristas jogam dos dois lados. Por um lado, divulgam pavorosos vídeos de reféns degolados, como acontecia freqüentemente no Iraque. A mensagem é, "veja como nós somos maus, vão embora ou iremos pegar você também." O próprio Hamas divulga vídeos de seus ataques com Qassam, com hino de guerra e tudo. Por outro lado, quando sofrem ataques, divulgam amplamente as fotos de seus mortos e feridos. A mensagem é: "vejam como somos meras vítimas desses malvados sionistas".
Essa esquizofrenia revela-se também no seu discurso. Por um lado, dizem que o Holocausto não existiu. Por outro lado, dizem que os judeus são os novos nazistas. E, finalmente, pedem que os judeus sejam "levados de novo ao forno". Afinal, qual é que é?
Outro problema é que a relativa liberdade midiática em Israel e EUA joga contra eles. Pensem na Chechênia: os russos mataram mais de cem mil chechenos muçulmanos por lá. Onde estavam as imagens da mídia? Uma das poucas jornalistas que denunciava as violências abusivas de Putin contra os chechenos era Anna Politovskaya. Levou dois tiros no elevador do seu apartamento. Nunca se soube quem matou. Nunca mais se falou sobre a Chechênia.
Neste site fala-se um pouco sobre o fenômeno de Pallywood.
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sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
Os palestinos, os novos "bons selvagens"?
Após a descoberta do Novo Mundo, não foram poucos os que viram nos indígenas um povo de selvagens que, embora praticando atos, hã... selvagens, eram puros de coração. Viviam em harmonia com a Natureza e em paz com seus semelhantes.
Tudo isso provou-se logo equivocado, é claro. As várias tribos de índios viviam matando-se entre si literalmente às pauladas e mesmo a harmonia com a Natureza era uma lenda. Os maoris da Nova Zelândia, por exemplo, foram responsáveis pela extinção do moa e outros animais. O jaguar reduziu-se grandemente em número quando incas, maias e outras tribos sul-americanas o caçavam para utilizar sua pele em cerimônias religiosas. Praticavam escravismo, canibalismo e infanticídio. Em suma, eram tão maus quanto os europeus.
Isso não impediu que, muitos anos depois, o Rousseau viesse com aquele papo panaca sobre o "bom selvagem".
Os palestinos são os "bons selvagens" de nossa era. Não usam tacape, mas AK-47 e cinturão-bomba. Como as crianças ou os índios (segundo a legislação penal brasileira), não são responsáveis por seus atos. Se matam, é por que foram levados a isso pelo "desespero". Tem uma religião estranha, é verdade, mas vivem em harmonia com a Natureza, embora talvez alguém devesse investigar se os 6.000 foguetes lançados contra Israel só no último ano não poderiam causar um aumento no aquecimento global.
Acho que eu comecei a desconfiar dessa tal "causa palestina" ao ver as imagens do pessoal do MST entregando a sua bandeira para o Arafat. Epa, pensei: O MST do lado dos palestinos? Como, mesmo quando era de esquerda, sempre considerei as lideranças do MST como um grupo de canalhas e vagabundos, fiquei com um pé atrás.
Hoje o PT critica Israel e defende os fundamentalistas do Hamas. Quer dizer, não é de hoje, não. É desde sempre.
Já os comunistas de um site chamado "Democracia Obrera", malucos tão radicais que acreditam que o Foro de São Paulo, o PT, o Obama e até o Fidel são de direita, clamam pelo seguinte:
¡PAREMOS EL ATAQUE DE BUSH-OBAMA CONTRA GAZA!
¡POR LA DESTRUCCIÓN DEL ESTADO SIONISTA Y DE OCUPACIÓN DE ISRAEL!
¡POR LA DERROTA MILITAR DE TODAS LAS TROPAS IMPERIALISTAS EN IRAK, AFGANISTÁN Y TODO MEDIO ORIENTE!
¡FUERA LAS TROPAS DE LA ONU DEL SUR DEL LÍBANO!
¡POR UN GOBIERNO OBRERO Y CAMPESINO QUE CONQUISTE UNA PALESTINA LIBRE, LAICA Y DEMOCRÁTICA!
¡POR UNA FEDERACIÓN DE REPUBLICAS SOCIALISTAS DE MEDIO ORIENTE!
Palestina "laica" com defesa do Hamas? Repúblicas Socialistas do Oriente Médio? Maluquice pouca é bobagem.
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quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
Exército israelense mata coelho gigante
Que matem terroristas, tudo bem. Que alguns civis morram, é tristemente inevitável. Mas quando o exército israelense começa a alvejar coelhos gigantes, é sinal que a coisa está passando dos limites.

Mais um pavoroso crime de guerra de Israel. Mataram Assud, o coelho gigante comedor de judeus do Hamas. Vingança!
Atualização: Um vídeo bacana de uma garota de Sderot:
Atualização 2: Novo artigo, este do João Pereira Coutinho, via Orlando Tambosi. Hoje só links.
Mais um pavoroso crime de guerra de Israel. Mataram Assud, o coelho gigante comedor de judeus do Hamas. Vingança!
Atualização: Um vídeo bacana de uma garota de Sderot:
Atualização 2: Novo artigo, este do João Pereira Coutinho, via Orlando Tambosi. Hoje só links.
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segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
Salvem as baleias palestinas
Acho que o Cláudio, que comentou no post anterior, tem razão sobre o motivo do apoio incondicional do Idelbleargh, Bourdokão, Juan Cole-Slaw, Noam Chompksy, celebridades de Hollywood e tantos esquerdopatas ao Hamas: "É fácil defender o Hamas quando se está protegido pelo "imperialista" sistema americano, por exemplo. É lindo fazer elogios a Cuba e depois voltar para sua mansão multimilionária em Los Angeles."
Eu (escrevendo aqui na varanda da minha mansão multimilionária em Los Angeles) acrescentaria ainda: e quando não se paga nenhum preço por isso mas, ao contrário, se ganha prestígio social.
O que custa protestar contra a "invasão israelense"? Não é como se em represália Israel fosse bombardear Los Angeles, Roma, Paris ou New Orleans. Já publicar um cartum crítico de Maomé, calma lá... Quem sabe numa dessas um fanático não se irrita e resolve me degolar?
Milhões protestaram contra Bush chamando-o de "Hitler", mas nunca se ouviu falar de protestos de multidões contra o regime nazista nos anos 30...
Hoje, onde você acha que sofreria mais risco de ser fisicamente atacado: numa manifestação pela "liberação de Gaza" (sic) ou em uma manifestação pró-Israel? Pois é...
Mas a maioria dos esquerdistas-chique que protestam contra a "invasão de Gaza" (ou contra o "aquecimento global"), não o fazem porque tal causa lhes interesse particularmente, pois são profundamente ignorantes e em geral pouco ou nada sabem sobre a história da região: aceitam sem ressalvas a versão do primeiro propagandista.
É que o conflito Israel vs. palestinos está tão presente na mídia que acaba tornando-se um modo de obter prestígio ou ao menos aceitação entre seus pares e alguns benefícios adicionais: para os acadêmicos, a renovação de seus ideais marxistas e/ou revolucionários na era do "fim das utopias"; para as estrelas de Hollywood, um modo de dizer "ei, minha vida não é apenas gastar milhões e andar de limusine, também me preocupo pelos pobres e oprimidos"; para os jovens estudantes, exercitar uma saudável rebeldia adolescente e quem sabe conseguir garotas/os.
Percebam que as causas mais célebres são aquelas que mais aparecem na mídia e que tem menor risco. Poucos fazem campanha pelas vítimas do Mugabe, do Putin ou dos fundamentalistas islâmicos. Não dá prestígio e alguém poderia terminar degolado ou tomando um chá radioativo.
É como aquelas camisetas:
"SALVEM AS BALEIAS!"
Tradução: SOU UM CARA BACANA A FAVOR DO MEIO-AMBIENTE.
Da mesma forma:
"VIVA A PALESTINA LIVRE!"
Tradução: SOU UM REBELDE COM CAUSA! ME PREOCUPO COM A VIDA DE UM BANDO DE GENTE ATRASADA E MISERÁVEL DE RELIGIÃO PITORESCA QUE MORA BEM LONGE DAQUI, AFINAL NÃO É COMO SE ESSES MALUCOS MORASSEM AQUI DO LADO E PUDESSEM JOGAR FOGUETE EM MIM.
Eu (escrevendo aqui na varanda da minha mansão multimilionária em Los Angeles) acrescentaria ainda: e quando não se paga nenhum preço por isso mas, ao contrário, se ganha prestígio social.
O que custa protestar contra a "invasão israelense"? Não é como se em represália Israel fosse bombardear Los Angeles, Roma, Paris ou New Orleans. Já publicar um cartum crítico de Maomé, calma lá... Quem sabe numa dessas um fanático não se irrita e resolve me degolar?
Milhões protestaram contra Bush chamando-o de "Hitler", mas nunca se ouviu falar de protestos de multidões contra o regime nazista nos anos 30...
Hoje, onde você acha que sofreria mais risco de ser fisicamente atacado: numa manifestação pela "liberação de Gaza" (sic) ou em uma manifestação pró-Israel? Pois é...
Mas a maioria dos esquerdistas-chique que protestam contra a "invasão de Gaza" (ou contra o "aquecimento global"), não o fazem porque tal causa lhes interesse particularmente, pois são profundamente ignorantes e em geral pouco ou nada sabem sobre a história da região: aceitam sem ressalvas a versão do primeiro propagandista.
É que o conflito Israel vs. palestinos está tão presente na mídia que acaba tornando-se um modo de obter prestígio ou ao menos aceitação entre seus pares e alguns benefícios adicionais: para os acadêmicos, a renovação de seus ideais marxistas e/ou revolucionários na era do "fim das utopias"; para as estrelas de Hollywood, um modo de dizer "ei, minha vida não é apenas gastar milhões e andar de limusine, também me preocupo pelos pobres e oprimidos"; para os jovens estudantes, exercitar uma saudável rebeldia adolescente e quem sabe conseguir garotas/os.
Percebam que as causas mais célebres são aquelas que mais aparecem na mídia e que tem menor risco. Poucos fazem campanha pelas vítimas do Mugabe, do Putin ou dos fundamentalistas islâmicos. Não dá prestígio e alguém poderia terminar degolado ou tomando um chá radioativo.
É como aquelas camisetas:
"SALVEM AS BALEIAS!"
Tradução: SOU UM CARA BACANA A FAVOR DO MEIO-AMBIENTE.
Da mesma forma:
"VIVA A PALESTINA LIVRE!"
Tradução: SOU UM REBELDE COM CAUSA! ME PREOCUPO COM A VIDA DE UM BANDO DE GENTE ATRASADA E MISERÁVEL DE RELIGIÃO PITORESCA QUE MORA BEM LONGE DAQUI, AFINAL NÃO É COMO SE ESSES MALUCOS MORASSEM AQUI DO LADO E PUDESSEM JOGAR FOGUETE EM MIM.

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Os erros de Israel
Israel também erra, aliás tem errado muito ultimamente. Os principais erros:
1) Não reconhecer que ter saído de Gaza foi um erro. Os blogueiros progressistas moderados como o Pedro Doria acham pouco; acham que Israel deve sair também de Golan e da Cisjordânia (já os blogueiros progressistas radicais como Idelber acham que Israel tem que ser humanamente destruído com uma bomba atômica). Ora, saiu de Gaza e só leva míssil, pra que sairia também de outros lugares, reduzindo cada vez mais seu espaço de manobra, ao mesmo tempo em que os mísseis inimigos tem cada vez mais alcance? Qualquer país ficaria longe de tais loucuras suicidas; mas Israel não é "qualquer país".
2) Dar atenção aos judeus de esquerda. O esquerdista não é judeu, não é cristão, não é budista - ele segue uma religião própria, chamada esquerdismo. Naturalmente os judeus de esquerda - que são muitos, mesmo em Israel - estão mais preocupados com os civis palestinos do que com os israelenses. É uma religião, estou dizendo, não tente racionalizar. Tudo bem, cada um que pense o que quer, direis. O problema é que, como os árabes não tem uma "esquerda" nesse sentido (quem se anima a criticar os governos árabes ou as organizações terroristas leva chumbo), a coisa fica desigual.
3) Dar atenção à "comunidade internacional". A "comunidade internacional" (eufemismo para uma legião de burocratas e jornalistas) odeia Israel e nunca mexeu um dedo para ajudar o país. Dar atenção a eles é como aquela fábula da criança, o velho e o jumento.
4) Cuidar demais das mortes de civis inimigos. Isto seria, a princípio, um ponto positivo. O problema é o seguinte: o Hamas está cagando e andando para os mortos palestinos. Aliás, quanto mais criancinhas palestinas morrerem, melhor para o Hamas, é mais propaganda na mídia. Tendo que lutar com luvas de pelica, Israel fica limitado nas suas ações. A "comunidade internacional" espera tudo de Israel, mas nunca nada dos árabes. Por quê?
5) Não ter objetivos mais ambiciosos na ação militar. Segundo o governo, o objetivo atual é "enfraquecer o Hamas". Isso não é objetivo, argumenta Caroline Glick, que teme um fracasso igual ao do Líbano. Se era pra invadir, o objetivo deveria ser o de destruir o Hamas, matar todo guerrilheiro, todo líder, todo religioso. Milhares de vítimas? Não importa. Israel gasta dinheiro, vidas e prestígio com cada incursão militar. Ter que guerrear agora para ter que voltar a guerrear de novo daqui a seis meses é contra-producente e dá a impressão que o país só pensa em guerras (mesmo quando são outros os que provocam, mas quem da "comunidade internacional" critica o Hamas?). Então, melhor uma única bordoada maior do que muitas bordoadas pequenas sem muito resultado. Porém, aguardemos o resultado da operação para saber - até porque muita coisa pode rolar ainda, e certamente nota-se que tudo melhorou bastante em relação à guerra de 2006.
6) Não atacar logo o Irã. Quando o país tiver bombas atômicas, vai ser tarde...
1) Não reconhecer que ter saído de Gaza foi um erro. Os blogueiros progressistas moderados como o Pedro Doria acham pouco; acham que Israel deve sair também de Golan e da Cisjordânia (já os blogueiros progressistas radicais como Idelber acham que Israel tem que ser humanamente destruído com uma bomba atômica). Ora, saiu de Gaza e só leva míssil, pra que sairia também de outros lugares, reduzindo cada vez mais seu espaço de manobra, ao mesmo tempo em que os mísseis inimigos tem cada vez mais alcance? Qualquer país ficaria longe de tais loucuras suicidas; mas Israel não é "qualquer país".
2) Dar atenção aos judeus de esquerda. O esquerdista não é judeu, não é cristão, não é budista - ele segue uma religião própria, chamada esquerdismo. Naturalmente os judeus de esquerda - que são muitos, mesmo em Israel - estão mais preocupados com os civis palestinos do que com os israelenses. É uma religião, estou dizendo, não tente racionalizar. Tudo bem, cada um que pense o que quer, direis. O problema é que, como os árabes não tem uma "esquerda" nesse sentido (quem se anima a criticar os governos árabes ou as organizações terroristas leva chumbo), a coisa fica desigual.
3) Dar atenção à "comunidade internacional". A "comunidade internacional" (eufemismo para uma legião de burocratas e jornalistas) odeia Israel e nunca mexeu um dedo para ajudar o país. Dar atenção a eles é como aquela fábula da criança, o velho e o jumento.
4) Cuidar demais das mortes de civis inimigos. Isto seria, a princípio, um ponto positivo. O problema é o seguinte: o Hamas está cagando e andando para os mortos palestinos. Aliás, quanto mais criancinhas palestinas morrerem, melhor para o Hamas, é mais propaganda na mídia. Tendo que lutar com luvas de pelica, Israel fica limitado nas suas ações. A "comunidade internacional" espera tudo de Israel, mas nunca nada dos árabes. Por quê?
5) Não ter objetivos mais ambiciosos na ação militar. Segundo o governo, o objetivo atual é "enfraquecer o Hamas". Isso não é objetivo, argumenta Caroline Glick, que teme um fracasso igual ao do Líbano. Se era pra invadir, o objetivo deveria ser o de destruir o Hamas, matar todo guerrilheiro, todo líder, todo religioso. Milhares de vítimas? Não importa. Israel gasta dinheiro, vidas e prestígio com cada incursão militar. Ter que guerrear agora para ter que voltar a guerrear de novo daqui a seis meses é contra-producente e dá a impressão que o país só pensa em guerras (mesmo quando são outros os que provocam, mas quem da "comunidade internacional" critica o Hamas?). Então, melhor uma única bordoada maior do que muitas bordoadas pequenas sem muito resultado. Porém, aguardemos o resultado da operação para saber - até porque muita coisa pode rolar ainda, e certamente nota-se que tudo melhorou bastante em relação à guerra de 2006.
6) Não atacar logo o Irã. Quando o país tiver bombas atômicas, vai ser tarde...

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sexta-feira, 2 de janeiro de 2009
Dia de cólera
No romance "1984", de George Orwell, a população era obrigada a participar diariamente dos "dois minutos de ódio". Mostravam-se imagens do suposto traidor contra-revolucionário, Emmanuel Goldstein, não por acaso um judeu (figura ligeiramente inspirada em Trotsky), ao que o povo respondia com gritos e insultos.
Pois o Hamas está lançando o "dia de cólera".
"Não descansaremos enquanto não destruirmos a entidade sionista", disse um dos líderes do Hamas, contradizendo os usuais apologistas do grupo islâmico.
Enquanto isso, a bárbara "entidade sionista" telefona aos ocupantes das casas antes dos bombardeios e trata de feridos palestinos em seus hospitais, e leitores na Índia estão com uma inveja danada de Israel ao descobrirem que os terroristas de Mumbai recebiam ordens diretas por telefone do Paquistão.
Baby boom.
Pois o Hamas está lançando o "dia de cólera".
"Não descansaremos enquanto não destruirmos a entidade sionista", disse um dos líderes do Hamas, contradizendo os usuais apologistas do grupo islâmico.
Enquanto isso, a bárbara "entidade sionista" telefona aos ocupantes das casas antes dos bombardeios e trata de feridos palestinos em seus hospitais, e leitores na Índia estão com uma inveja danada de Israel ao descobrirem que os terroristas de Mumbai recebiam ordens diretas por telefone do Paquistão.

Atualização: uma das coisas mais sinistras dessas organizações islâmicas como o Hamas, Hizballah, mulás iranianos, etc, é o modo como utilizam crianças, vestindo-as de terroristas, e inculcando-lhes na mente que é bom tornar-se "mártires", ou seja, explodir-se. Um crime imperdoável contra a infância. E, caso alguma criança morra em algum bombardeio, ainda a arrastam seu pequeno cadáver em uma parada midiática. Já imaginou cenas similares em algum país ocidental? Que alguém possa apoiar esses monstros causa apenas horror e mal-estar estomacal.
Atualização 2: Filho do fundador do Hamas converteu-se ao cristianismo e hoje renega o pai, o terrorismo afirma que tudo é culpa do Islã. Leiam aqui.
Atualização 2: Filho do fundador do Hamas converteu-se ao cristianismo e hoje renega o pai, o terrorismo afirma que tudo é culpa do Islã. Leiam aqui.
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quinta-feira, 1 de janeiro de 2009
Mensagem para o Irã
Ainda não foi concluída a missão de Israel em Gaza e ainda é cedo para dizer se terá sido bem-sucedida ou apenas um tiro no pé como foi a inconclusa operação contra o Hizballah em 2006. Certamente a morte de um dos principais chefes militares do Hamas é um ponto positivo.
Porém, talvez o objetivo principal desta operação não seja tanto o Hamas quanto o Irã. O Irã é atualmente um dos principais financiadores do Hamas. Além do claro aviso aos líderes iranianos, toda esta destruição dos arsenais militares do Hamas significam que o Irã deverá gastar muito mais dinheiro em repô-los, o que não é tão simples neste período de crise econômica e preço baixo do petróleo.
Mas o mais interessante são as inovações na guerra midiática por parte de Israel. Além da coletiva realizada no Twitter, o exército israelense está colocando dezenas de vídeos no Youtube, que revelam a capacidade tecnológica para identificar com extrema precisão o alvo inimigo, desde uma altura de vários quilômetros, e vaporizá-lo instantaneamente.
(Uma coisa curiosa é a seguinte: a guerra é, sim, horrível, mas também é morbidamente fascinante no seu aspecto tecnológico, ao menos para quem está de fora. Não o fosse, e não haveria tanta gente que assiste esses vídeos, com centenas de milhares de acessos em poucos dias, nem os jogos de guerra seriam tão populares nos videogames.)
No vídeo colocado abaixo, vocês podem assistir o momento em que militantes que carregam mísseis em um caminhão momentos são alvejados. Neste outro vídeo, a câmera acoplada em um míssil mostra a destruição de vários alvos militares do Hamas.
Se não são recados para o Amadinehjad, não sei o que são.
Porém, talvez o objetivo principal desta operação não seja tanto o Hamas quanto o Irã. O Irã é atualmente um dos principais financiadores do Hamas. Além do claro aviso aos líderes iranianos, toda esta destruição dos arsenais militares do Hamas significam que o Irã deverá gastar muito mais dinheiro em repô-los, o que não é tão simples neste período de crise econômica e preço baixo do petróleo.
Mas o mais interessante são as inovações na guerra midiática por parte de Israel. Além da coletiva realizada no Twitter, o exército israelense está colocando dezenas de vídeos no Youtube, que revelam a capacidade tecnológica para identificar com extrema precisão o alvo inimigo, desde uma altura de vários quilômetros, e vaporizá-lo instantaneamente.
(Uma coisa curiosa é a seguinte: a guerra é, sim, horrível, mas também é morbidamente fascinante no seu aspecto tecnológico, ao menos para quem está de fora. Não o fosse, e não haveria tanta gente que assiste esses vídeos, com centenas de milhares de acessos em poucos dias, nem os jogos de guerra seriam tão populares nos videogames.)
No vídeo colocado abaixo, vocês podem assistir o momento em que militantes que carregam mísseis em um caminhão momentos são alvejados. Neste outro vídeo, a câmera acoplada em um míssil mostra a destruição de vários alvos militares do Hamas.
Se não são recados para o Amadinehjad, não sei o que são.
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terça-feira, 30 de dezembro de 2008
Idelberg, agente sionista?
Amigos, tenho lido com atenção o blog de um certo Idelber Avelar, e fiz uma descoberta terrível. Seu nome na verdade é Idelberg Abravanel, e trata-se de um agente sionista disfarçado. Seu maquiavélico plano é o de fazer acusações tão absurdas e delirantes contra os judeus que terminarão por desacreditar de vez a causa dos palestinos, fazendo com que estes virem apenas motivo de piadas de salão. Eis o que ele diz:
O fato de que os alvos tenham sido cuidadosamente selecionados ao longo de vários meses, para Idelberg, é um crime terrível. Parece que ele preferia que os israelenses fizessem como os palestinos, e atirassem a esmo em qualquer lugar onde houvesse civis, sem qualquer planejamento prévio. Bem, por outro lado, isso sim seria uma "reação proporcional"...
Os judeus controlam a mídia! Onde é que eu havia lido isso antes? No Mein Kampf ou no Protocolo dos Sábios de Sião? Bem, não importa. Rápido, amigos, assistam logo!
Idelberg é o único a alçar sua voz contra a injustiça e a opressão! A única esperança dos palestinos! Idelberg, herói de nossa gente! Pena que poucos palestinos leiam português.
Já este blog acha que as centenas de milhares de mortos no Zimbábue e no Sudão pareceriam uma catástrofe humanitária mais aguda. Mas Idelberg, sionista racista, acha que a vida de afro-africanos não conta.
Beleza! Então falta apenas combinar com o Hamas, que até hoje não reconhece Israel.
Mas o que mais causa desconfiança é que Idelberg não apenas não permite comentários nos posts sobre o conflito, como também está tirando férias do blog para voltar apenas no dia 5 de janeiro... Hummm... Ele desaparece justamente neste momento em que Israel realiza uma operação militar em Gaza? Será que são férias mesmo, ou será que ele tem algum compromisso com seus amigos... do Mossad?!?
A chacina começou a ser preparada há seis meses. Isso, por si só, desmantela qualquer uma das desculpas usadas por Israel para justificar o pior massacre da história de Gaza, desde o começo da ocupação ilegal da Palestina, em 1967.
O fato de que os alvos tenham sido cuidadosamente selecionados ao longo de vários meses, para Idelberg, é um crime terrível. Parece que ele preferia que os israelenses fizessem como os palestinos, e atirassem a esmo em qualquer lugar onde houvesse civis, sem qualquer planejamento prévio. Bem, por outro lado, isso sim seria uma "reação proporcional"...
(vejam depressa, porque há uma verdadeira operação de censura sionista sobre o YouTube; vários vídeos já foram retirados):
Os judeus controlam a mídia! Onde é que eu havia lido isso antes? No Mein Kampf ou no Protocolo dos Sábios de Sião? Bem, não importa. Rápido, amigos, assistam logo!
Na chamada "blogosfera progressista" norte-americana, nem uma palavra. Silêncio sepulcral.
Idelberg é o único a alçar sua voz contra a injustiça e a opressão! A única esperança dos palestinos! Idelberg, herói de nossa gente! Pena que poucos palestinos leiam português.
Este blog considera que o jugo criminoso sob o qual vive o povo palestino é a questão humanitária definitiva do nosso tempo.
Já este blog acha que as centenas de milhares de mortos no Zimbábue e no Sudão pareceriam uma catástrofe humanitária mais aguda. Mas Idelberg, sionista racista, acha que a vida de afro-africanos não conta.
A cada dia, fica mais longe a solução biestatal com que a comunidade internacional e os palestinos já concordaram há tempos: uma partilha ao longo das fronteiras de 1967.
Beleza! Então falta apenas combinar com o Hamas, que até hoje não reconhece Israel.
Mas são 7 milhões de israelenses, dos quais 20%, árabes, jamais defenderiam o estado sionista. Em volta dele, 1 bilhão de muçulmanos.Finalmente, como quem não quer nada, Idelberg revela a verdade que todos teimam em ignorar: é o Islã contra Israel. 1 bilhão contra meros 7 milhões. Uma luta desigual, não resta dúvida.
Mas o que mais causa desconfiança é que Idelberg não apenas não permite comentários nos posts sobre o conflito, como também está tirando férias do blog para voltar apenas no dia 5 de janeiro... Hummm... Ele desaparece justamente neste momento em que Israel realiza uma operação militar em Gaza? Será que são férias mesmo, ou será que ele tem algum compromisso com seus amigos... do Mossad?!?
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