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terça-feira, 22 de setembro de 2009

Socialismo por preguiça

É realmente desalentador o que ocorre em Honduras, com total interferência brasileira em outro país. Depois dessa, só falta Lula e Amorim darem asilo ao Amadinehjad, já que as coisas não parecem andar lá tão bem para o lado do iraniano, apesar das bravatas. O Foro de São Paulo ataca novamente, pelo jeito.

(Depois dessa operação em Honduras, claramente articulada pelo Brasil em conjunto com Venezuela e Nicarágua, se alguém ainda duvidava da articulação continental do Foro de São Paulo, deve engolir o seu chapéu.)

Mas pergunto-me outra coisa agora. Pergunto-me como é que pode o socialismo - entendendo aqui o socialismo no seu sentido amplo, de um estatismo não necessariamente total - ser tão popular na América Latina, mesmo tendo tido resultados tão pífios na prática? Quer dizer, não faltará por aqui um troll soviético para defender os massacres de Stalin e Mao, mas duvido que mesmo nosso troll residente possa defender Fidel Castro e seu ridículo regime bananeiro, que nem ao nível de uma miserável Albânia chegou. Então, porque ainda tanto apoio ao socialismo por estas bandas? (Mesmo que seja chamado de outro nome, socialismo é sempre socialismo, tem sempre o mesmo fedor)

Acho que a explicação é uma só: somos preguiçosos. Pegando o gancho de uma coisa que o Fábio Marton comentou, de que muita gente no Brasil é de esquerda por puro conformismo e acomodação, eu iria ainda mais longe, e diria que é por preguiça tropical mesmo.

Os miseráveis gostam do socialismo porque este promete farinha e outros benefícios de graça. Os medíocres gostam do socialismo porque podem fazer seu concurso e ter seu emprego de funcionário público garantido. Os intelectuais gostam do socialismo porque podem se sentir importantes sem fazer droga nenhuma. Os estudantes gostam do socialismo porque agitar bandeiras e cantar hinos é melhor do que estudar.

A maior mentira do mundo é que o socialismo crie uma sociedade mais igualitária. Iguala a ralé, é verdade, e reduz o contingente dos privilegiados a uma pequena casta. Mas cria claramente uma sociedade de duas classes: os Comandantes (ligados ao poder ou amigos deste) e os Comandados (o restante da população). Perceba que a classe média, nesses sistemas, tende a desaparecer, como está já desaparecendo na Venezuela. Sempre que políticas socialistas são realizadas, o resultado tende a ser o mesmo. Até na Califórnia.

Uma Elite e uma Subclasse. É isso o que o sistema socialista nos traz, sempre. É uma organização social vantajosa para os membros da Elite, é claro - mas também, de certo modo, para a miserável e preguiçosa Subclasse, que prefere viver de ajuda estatal do que trabalhar. Quem perde é a classe média, não por acaso o bode expiatório de todos esses nefastos regimes - e quem paga o preço de tudo, com altos impostos e, quando já não dá, confisco.

Depois desta palhaçada em Honduras, estou pensando seriamente em parar de blogar, pois está ficando ridículo. Agora é esperar para ver como Obama, o socialista moreno, vai reagir, com tudo, coincidentemente, ocorrendo na prévia da Assembléia Geral da ONU, a mãe de todas as ONGs.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

The Chicago Way

O governo Obama tem um sistema de czars, isto é, funcionários não-eleitos escolhidos a dedo e que não respondem ao público, aliás, o público muitas vezes nem mesmo sabe de sua existência. Formam uma espécie de shadow government. Até o momento foram indicados 33.

Quando Obama foi eleito deputado, sua mulher Michelle coincidentemente conseguiu um emprego no Hospital de Chicago por um salário de 121.000 dólares anuais. Quando Obama virou senador, o salário de Michelle, no mesmo cargo, subiu para 316.000, aumento de mais de 100%. (Nesse mesmo período o Hospital, curiosamente, teve aprovado um aumento das verbas governamentais de mais de um milhão...) Após a eleição de Obama, Michelle pediu demissão. Ninguém a substituiu: o seu "cargo" foi simplesmente eliminado.

Alguns acreditam que Obama seja ingênuo, mas não é nada disso. Ele é um profissional que estudou na Escola de Chicago (a de Al Capone, não a de Milton Friedman).

sábado, 8 de agosto de 2009

Why so serious?


Dezenas de posteres de Obama com maquiagem de Coringa e a palavra "socialismo" abaixo começaram a aparecer em alguns cantos da cidade de Los Angeles. O artista é desconhecido, mas a imagem virou "viral", sendo estampada por toda a web e posteriormente em camisetas. Cópias do poster começaram a aparecer em Atlanta também. As autoridades declararam-se preocupadas. Os blogueiros de esquerda foram rápidos em denunciar o ato como "racista" (supostamente por pintar Obama de branco, mas isso tornaria Michael Jackson o maior racista de todos os tempos).

"Some men just like to watch the world burn", dizia-se sobre o Coringa no filme. "Alguns homens simplesmente gostam de ver o mundo pegar fogo." Acho que isso explica a mentalidade de Obama e de muitos outros socialistas, e por isso o poster funciona tão bem. No outro dia, por exemplo, encontrei-me perplexo ao observar professores agitadores autoproclamadamente radicais que queriam colocar justiça social até na matemática. Quer dizer, o aluno vai aprender besteira socialista em vez de matemática de verdade, vai se ferrar no SAT (Vestibular local), vai virar um subempregado e perder sua única chance real de realmente subir na vida - ei, mas ao menos vai saber o que é "justiça social"...

Já Obama afirma querer "cortar os gastos" com a saúde pública - criando uma reforma que gastaria trilhões a mais. Todas as reformas de Obama até agora custam trilhões sem trazer benefício visível algum. O remédio de Obama? Gastar ainda mais. Obama é mesmo parecido com o Coringa, ambos torraram pilhas de dinheiro e ainda ficam rindo. Não é por acaso que já são 42% dos americanos que consideram sua presidência medíocre, ruim ou péssima.

Não obstante, os malucos continuam tentando apagar fogo com gasolina. A única explicação possível para essa atitude é que esses palhaços querem mesmo é ver o circo pegar fogo.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Sem-terra, com-diploma

Ainda bem que acabou a obrigatoriedade do diploma para jornalistas. Deu no Estadão (via blog do R.A.):


A Universidade Federal do Ceará (UFC) vai oferecer, a partir de janeiro, o primeiro curso de jornalismo no Brasil voltado para estudantes ligados ao Movimento dos Sem-Terra (MST). O curso, segundo a professora Márcia Vidal Nunes, coordenadora de pós-graduação da área de comunicação social da universidade, já foi aprovado pelo Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera), ligado ao Ministério do Desenvolvimento Agrário.


Que tal, em vez disso, ensinar essa gente a plantar batatas?

Tal projeto parece-me simplesmente a mais direta confissão já feita de que essa gente não está nem um pouco interessada na agricultura, mas sim na agitação política e cultural.

Por sinal, os tais "sem-terra" são na verdade os maiores latifundiários do país.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

No pasarán!

Existe algo de perturbador no atual movimento internacional e midiático para restituir o corrupto Zelaya ao poder em Honduras. É como se, após o impeachment de Collor no Brasil, a "comunidade internacional" inteirinha insistisse na sua volta ao poder. Está certo que o que ocorreu não foi exatamente um impeachment em Honduras, até porque a constituição hondurenha não o permite, mas, de qualquer modo, foi tudo feito, se não totalmente dentro da lei (há discussões a respeito), ao menos com o apoio das principais instituições políticas do país, inclusive o próprio partido de Zelaya. A julgar pelo número de manifestantes claramente superior, o "golpe" conta com maioria de apoio popular. Além disso, os militares só agiram a mando da Suprema Corte e o governo no poder é civil. Qual o escândalo? Agressões muito piores à democracia e às leis ocorrem todo dia em qualquer país da América Latina, basta pensar, sei lá, na relação entre o tráfico de drogas e o poder, ou em qualquer coisa que ocorre na Venezuela. Pelo nível de reclamações, pareceria que estamos falando da Suécia, e não de um país que faz fronteira com Nicarágua e El Salvador. E afinal, qual importância tem Honduras a nível internacional? Não é que eles ataquem outros países, patrocinem o terrorismo internacional ou estejam procurando ter a bomba atômica, tampouco.

Se há uma crise internacional, então, é porque, exatamente ao contrário do que ocorreu no Irã, onde um conflito interno entre mulás gerou a bagunça toda, aqui sim há agentes externos querendo confusão no país. Chávez, é claro, é o principal interessado no retorno do Zé Laia. Os descontentes baderneiros em Honduras, que vandalizaram o aeroporto do país, são com grande probabilidade pessoas pagas pelo chavismo/zelaísmo. Digo isso porque é o mesmo método que usam os Kirchner na Argentina, pagar pessoal para fazer piquete, técnica aliás bastante comum na América Latina. Isso faz parte da democracia? Talvez faça. Fui linchado lá no blog do Pedro Doria por escrever uma frase "relativizando a democracia", mas não é bem isso. O Fabio Marton, aliás, tem um bom post sobre as "democracias iliberais" que discute esse tema.

Outra coisa curiosa é o seguinte: só os países democráticos são criticados por atividades "anti-democráticas". Cadê os protestos contra a ditadura de Fidel Castro? Parece ser o seguinte, se um país que decidiu seguir as regras da democracia de repente quebra algumas dessas regras que impôs a si mesmo, é criticado. Mas há países que, desde o início, recusam-se a aceitar tais regras, e nada é dito contra eles; ao contrário, eles mesmos se juntam sem pudor ao coro dos "defensores da democracia". Parece-me claro que zelaístas, chavistas, obamistas e certos blogueiros não estão tanto defendendo a "democracia" quanto um particular ponto de vista político e ideológico.

E o mais engraçado é o seguinte: enquanto Obama se posiciona claramente a favor de Zelaya e seus amigos chavistas, não adianta de nada. Chávez já está acusando os EUA de "patrocinar o golpe". E eis o comentário de um idiota lá no blog do PD:

é preciso que se diga o óbvio: os EUA estão por detrás do golpe. Isso é tão evidente que chega a ser engraçado ver as pessoas acreditando que o Obama condenou a quartelada. Em que o Obama mudou a política internacional estadunidense em relação ao Busheco? Nada.
Nada? Nada é mais difícil de mudar do que a cabeça de um marxista. O atual falatório de Obama sobre o "desarmamento nuclear" é o mesmo blablablá marxistóide que ele já escrevia em um tema-de-casa da sua universidade, publicado aqui.

Felizmente, existe um limite para os delírios marxistas: a realidade. O comunismo não funciona. O chavismo só traz desgraça. As políticas de Obama estão destruindo a economia. No fim das contas, a única coisa que conta são os resultados concretos, e isso o comunismo-socialismo-chavismo é incapaz de trazer. No pasarán!

terça-feira, 23 de junho de 2009

Paz, só a dos cemitérios

Enquanto os basijis iranianos davam pau na garotada, Obama só fez tímidos pronunciamentos e disse que não queria se intrometer nos assuntos internos do Irã, país soberano e tal. No entanto, o mesmo presidente mete-se toda hora nos assuntos internos de Israel. Agora afirma que os israelenses não podem mais construir casas para judeus em Jerusalém. Hein?

Mas é isso mesmo. É por essas e outras que segundo recente pesquisa, apenas 6% dos israelenses acreditam que Obama seja pró-Israel. É o nível mais baixo em qualquer administração americana na História do Universo.

Enquanto isso, mesmo depois da morte de Neda e dezenas de outros estudantes nas mãos dos aiatolás, Obama manteve o convite para diplomatas do tirânico regime iraniano assistirem aos desfiles de 4 de julho em embaixadas americanas, pela primeira vez em 30 anos. (Não esqueçamos que os iranianos já aprontaram poucas e boas em uma certa embaixada americana.)

O que Obama espera obter?

Qual o sentido de comprar uma inimizade com Israel, sem ganhar em troca qualquer amizade com os países árabes e o Irã? Afinal, o Ahmadinejad já afirmou que não vai aceitar os EUA no seu "círculo de amizades"; os americanos continuam sendo odiados na maioria do mundo árabe, e mesmo os palestinos têm uma visão negativa do país. Não há como contentar esse pessoal. Ressentidos nunca agradecem.

Talvez seja o momento de esclarecer alguns mitos, isto é, de repetir obviedades.

1) Israel é um país minúsculo, menor do que o Sergipe (menor estado brasileiro), e cercado de inimigos vinte vezes maiores. Não representa qualquer ameaça à "paz mundial". Quando luta, é para sobreviver.

2) Muitos - inclusive muitos israelenses, e grande parte dos judeus americanos - acreditam que a paz entre Israel e palestinos seja uma espécie de "Holy Grail" que vai trazer a resolução total de todos os conflitos entre Ocidente e Islã, entre países árabes e resto do mundo. Lamento afirmar, mas é bullshit. A questão palestina é irrelevante, irresolvível e inútil. Mesmo que se crie um "Estado Palestino", não vai trazer paz para o mundo, não vai trazer paz entre países islâmicos e Ocidente, e não vai nem mesmo trazer paz entre o tal "Estado Palestino" e Israel. Aliás, vai ser mesmo contraproducente, só vai aumentar ainda mais os conflitos. É como disse algum sábio cujo nome não lembro, se não existe paz nem mesmo entre árabes e árabes, como esperar que haja paz entre árabes e judeus? Nunca vai haver. Não neste milênio, ao menos. Desculpem o pessimismo, mas é isso mesmo. Paz no Oriente Médio, só a dos cemitérios.

3) No entanto, como a crise econômica é um problema tão irresolvível quanto, todo presidente americano que quer desviar a atenção do povo para problemas externos termina metendo-se de uma forma ou outra no conflito. E claro, todo presidente americano, de Carter a Bush, acredita que vai ser O Cara que finalmente vai trazer a Paz entre Israel e palestinos, para sua grande glória de estadista. Obama não é diferente: já prometeu que a criação do Estado Palestino ocorrerá em um ano. Vamos aguardar sentados deitados, pois de pé cansa.

4) Mas por que tanta ênfase contra Israel e tão pouca contra o Irã? Uma das explicações possíveis é que Obama, sendo um esquerdista criado no colo de Frank Marshall Davis e Saul Alinski, como todo esquerdista admira a violência e a repressão dos tiranos. E isso explica também porque a esquerda admira o Islã. Como bem explica aqui Lee Smith, não é que o gay comunista Foucault estivesse "equivocado" ao apoiar a Revolução Islâmica de Khomeini que iria matar tantos comunistas e tantos gays: ao contrário, apoiou Khomeini porque esquerdista tem fascinação por violência e tirania, especialmente se for antiocidental. É a mesma razão, aliás, pela qual Idelber e cia adoram os homens-bomba palestinos, e os fanáticos religiosos do Hamas que odeiam gays. Tudo o que é violentamente antiocidental, é bom. É o "grito dos excluídos".

5) A outra explicação, é claro, é que Obama seja um muçulmano enrustido, que prefira o Irã dos aiatolás ao Israel dos judeus, e queira mesmo assistir de camarote à destruição do maldito estado sionista.

1979. Da esquerda para a direita:
Lula, Obama, Ahmadinejad, Idelber e Sarkozy.

sábado, 20 de junho de 2009

Paraíso ou campo de concentração?

Tramandai? Capão da Canoa? Xangri-lá? Floripa? Leblon? Santa Monica Beach?




Nada disso. As fotos acima mostram o fim de semana em Gaza. Sim, o mesmo lugar que os pró-palestinos afirmam que é um "campo de concentração a céu aberto" onde as criancinhas morrem de fome devido ao "bloqueio" e os adultos sofrem tanto com a "ocupação" que não têm mais remédio do que se explodir em uma pizzaria cheia de civis...

Na foto abaixo talvez dê pra perceber a localização com maior clareza (são as moças da ala feminina do Hamas construindo um castelo-bomba de areia, observem os túneis para contrabando de explosivos). ;-)

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Raízes da violência

Theodore Dalrymple já notou várias vezes que a Inglaterra do pós-guerra na qual ele cresceu, não obstante ser muito mais pobre do que a Inglaterra atual, não tinha o nível de violência e caos social que observa-se hoje em dia. A mesma coisa poderíamos observar no Brasil, nos EUA, ou, de fato, em quase qualquer outro país: o nível de violência urbana é hoje muito superior ao de 40, 50, 60 anos atrás, não obstante o aumento geral da prosperidade. Só essa observação seria suficiente para comprovar que a pobreza nada tem a ver com o aumento da violência, mas que há outros fatores em jogo - provavelmente, questões comportamentais.

Dois fatores são os mais preponderantes: um deles, naturalmente, é a impunidade. Recentemente, dois hooligans ingleses torturaram e mataram dois estudantes franceses. O surpreendente - ou não - é que no momento do crime eles deveriam estar na cadeia por crimes cometidos anteriormente, mas juizes liberais preferiram deixá-los livres.

Mas deixar de punir criminosos selvagens não é suficiente para o establishment esquerdista. É preciso também criminalizar quem se defende. Não somente o cidadão comum é proibido de ter armas, como, em muitos casos, pode ser preso se resistir a um ataque. Nos EUA, um farmacista que matou o bandido que assaltou sua loja foi preso, acusado de assassinato. Em certos países como a Austrália e Nova Zelândia, você é proibido de atirar primeiro em um ladrão que invadir sua casa. Deve esperar ele atacar, "provando" que realmente tem más intenções.

Naturalmente, esse tipo de insanidade terminará mal, muito mal. Chegaremos a um ponto em que a polícia e a justiça ficarão totalmente desacreditadas, e as pessoas recorrerão à proteção mafiosa ou ao vigilantismo. Bem, no Brasil há muito tempo chegamos a esse ponto.

Raízes da violência?

terça-feira, 19 de maio de 2009

Fracasso anunciado

Um dos mais tristes e patéticos espetáculos da política internacional é assistir a presidente americano após presidente americano meter a colher no conflito Israel vs. palestinos, esperando sair com um acordo de paz que lhe trará glória eterna - e inevitavelmente fracassando.

Obama não é diferente. Lá vai ele com seu carisma messiânico, dialogando hoje com Netanyahu, amanhã com o Hamas. Vai fracassar. Pior: dadas as atuais circunstâncias, corre o risco de gerar uma hecatombe nuclear na região que vai dar saudade imensa das guerrinhas em Gaza.

Primeiro, nunca entendo o que os EUA tem a ver com a história toda. Se americanos (e europeus) se metessem menos, o conflito teria terminado há muito tempo, de modo mais satisfatório para ambos os lados. A eterna negociação só acrescenta lenha à fogueira.

Segundo, a situação é mais simples do que parece. Os palestinos não querem tanto um Estado, quando o fim de Israel. Se quisessem um Estado, já o teriam. Spengler, que tem agora novo e excelente blog, dá a letra.

quarta-feira, 18 de março de 2009

A guerra contra as palavras (2)


O governo Obama acabou com o terrorismo. Isso mesmo, o terrorismo não existe mais. Agora a administração não utiliza mais o termo "terrorismo" para se referir a massacre de civis ou atentado-bomba, mas apenas o termo "man-caused disasters", ou "desastres causados pelo homem".

A explicação da ministra obâmica para a mudança é que "Isso demonstra que estamos preparados para abandonar a política do medo e nos concentrarmos na política de enfrentar riscos."

Enquanto isso, a União Européia baniu os termos considerados discriminatórios de gênero como "senhora", "senhor", "senhorita", e até mesmo - contradizendo Obama - "causados pelo homem" (deve-se utilizar a palavra "sintético", afinal poderiam ser desastres "causados pela mulher".)

Às vezes me pergunto se existe uma epidemia de retardamento mental no mundo que ainda não foi descoberta pelos cientistas.

De qualquer modo, em termos de política externa, o governo Obama está cometendo tantas gafes, que já começa a ser apelidado de governo ostra.

Os trapalhões.

Ceci n'est pas Obama.