Um dos mais tristes e patéticos espetáculos da política internacional é assistir a presidente americano após presidente americano meter a colher no conflito Israel vs. palestinos, esperando sair com um acordo de paz que lhe trará glória eterna - e inevitavelmente fracassando.
Obama não é diferente. Lá vai ele com seu carisma messiânico, dialogando hoje com Netanyahu, amanhã com o Hamas. Vai fracassar. Pior: dadas as atuais circunstâncias, corre o risco de gerar uma hecatombe nuclear na região que vai dar saudade imensa das guerrinhas em Gaza.
Primeiro, nunca entendo o que os EUA tem a ver com a história toda. Se americanos (e europeus) se metessem menos, o conflito teria terminado há muito tempo, de modo mais satisfatório para ambos os lados. A eterna negociação só acrescenta lenha à fogueira.
Segundo, a situação é mais simples do que parece. Os palestinos não querem tanto um Estado, quando o fim de Israel. Se quisessem um Estado, já o teriam. Spengler, que tem agora novo e excelente blog, dá a letra.
terça-feira, 19 de maio de 2009
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5 comentários:
Agora você só pode estar brincando.
Sugerir que os EUA não se intrometam é meio utópico, falta só combinar com os lobbystas pró-Israel em Washington.
Tem lobistas sauditas também.
O problema é que jamais muçulmanos vão aceitar o estado de Israel, por mais que digam que sim, na última hora vão considerar o território israelense parte do mundo islamico conquistado. E matam quem se opor.
Os europeus também se metem, e não tem lobby israelense lá. Lobby muçulmano (dos imigrantes)?
No outro dia li uma coisa interessante sobre o significado das palavras, mas não sei bem se tem alguma relevância. Divido aqui com vocês:
Islam = "submissão a Deus".
Israel = "luta contra Deus".
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