Acho que vou inaugurar uma nova seção: Perfis da Perfídia. Para celebrar amargamente as personalidades que se esforçam diariamente em transformar o mundo em um lugar pior.
A personalidade de hoje é o Nobel da Paz Mohammed El-Baradei.
Que o sujeito seja Nobel, já é algo para ser visto com desconfiança, já que quase sempre o mérito tem algum viés político. Quase não há escritor Nobel que não seja de esquerda, por exemplo.
Nobel da Paz, então, é ainda pior. Em nove entre dez casos, trata-se de um reverendíssimo filho da puta, quando não um perigoso facínora que deveria estar atrás das grades.
Tomemos o El-Baradei. Nominalmente líder de uma comissão que tem o objetivo de controlar a proliferação de armas atômicas, faz todo o possível para os países muçulmanos terem a Bomba. Recentemente, ele afirmou que a proliferação de armas nucleares no Oriente Médio é incontrolável, e ocorrerá em breve - a não ser que as grandes potências eliminem o seu arsenal.
É o velho argumento: o vilão diz ao mocinho, tudo bem, você me entrega o microfilme Y, e eu juro que não destruo o mundo. Aí o mocinho entrega o microfilme, e o vilão não só continua com seus planos de destruir o mundo, como ainda tranca o herói e sua garota no porão, onde serão mortos através de um complicado sistema de raios laser e serras giratórias.
Ah, El-Baradei é assim-assim com os iranianos.
sábado, 16 de maio de 2009
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3 comentários:
Tem razão. Yasser Arafat já ganhou o Nobel da Paz. Não demora e indicam o Fernandinho Beira-Mar.
Rogiberta Menchú, a picareta guatemalteca, também abiscoitou a láurea. Não demora e indicam o Delúbio Soares...
Tambosi ficou chateado com um aborto permitido na Suecia, porque o motivo, na opinião dele, é fútil. A lei sueca, com adaptações, é a que estão tentando implementar aqui. Não uma contradição em se apoiar a lei e em seguida ficar chateado com a lei sendo posta em prática?
Mr X, gostaria de sua opinião, ele bloqueou o blog e se recusa a responder a pergunta, me chamando de execrável.
Mister X:
Conheci um cavalheiro de personalidade curiosíssima, grande leitor do "Chesterbelloc", que me disse que o principal prerrequisito para se ganhar um Nobel de Literatura era combater ou ridicularizar a fé de seu povo. Ele até pretendia escrever um texto a respeito: "Como ganhar um Nobel de Literatura". O bravo homem também sugeria que essa tendência que os suecos têm de dar lições ao mundo vinha de muito longe, desde a época em que Gustavo Adolfo fora contratado e adulado por Richelieu. Se non è vero, è ben trovato.
Claro que, com Le Clézio, entramos abertamente na era antropológica.
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