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terça-feira, 15 de março de 2011

Japão versus Haiti

"Por que não houve saqueios, estupros e violência no Japão após o desastre?", pergunta um jornalista inglês.

Ele não responde, mas grande parte dos comentaristas o faz por ele: "não há negros nem latinos no Japão", dizem, protegidos pelo anonimato virtual.

Vamos aos fatos. No Japão, de fato não houve violência nem pânico, enquanto todos lembram da epidemia de roubos e estupros que foi o Haiti pós-terremoto.

Eis o Japão:


Eis o Haiti:


Pior ainda. Um ano depois, o Haiti mal começou a reconstrução, e ainda há pessoas vivendo em campos temporários de refugiados, que estão simplesmente virando novas favelas. No Japão, já estavam trabalhando na solução dos problemas logo depois do desastre.

Claro, as diferenças econômicas explicam e muito: o Japão é a segunda economia mundial, o Haiti deve ser uma das últimas.

Mas o fato é que há diferenças no comportamento das populações. Teria algo a ver com a raça ou a cultura, como insinuam alguns comentaristas? A população negra americana, por exemplo, muitas vezes parece ter dificuldade em conter a sua violência. Vejam este vídeo, ou este. Agora imaginem isso ocorrendo em uma festa da comunidade japonesa. Difícil, certo? De fato, os Asiático-Americanos são o grupo menor representado nas estatísticas de crime no país.

Não quer dizer que os japoneses (e outros asiáticos) não sejam capazes de violência, ao contrário. Foram sádicos e violentos durante as guerras. Em Nanking, mataram e estupraram milhares de civis. Torturaram prisioneiros de guerra americanos de forma inimaginável. E, mesmo ficando no campo dos terremotos, lembremos que após o terremoto de Kanto, em 1923, os japoneses acusaram os coreanos que moravam no Japão de roubar alimentos e envenenar os poços de água. Entre dois mil e seis mil coreanos foram massacrados em represália aos rumores (japoneses odeiam coreanos, embora para nós "eles pareçam todos iguais"). 

Acho que a diferença é a seguinte: os japoneses podem ser violentos sim, mas contra os estrangeiros, sendo unidos entre si. O Japão é um país extremamente nacionalista e coeso socialmente, com baixos níveis de crime. Como contrapartida, o estrangeiro ("gaijin") jamais é aceito, mesmo sendo de segunda ou terceira geração. Há quem veja a recusa em aceitar plenamente os brasileiros de origem japonesa como ingratidão, já que no Brasil ninguém vê os japa-brazucas como cidadãos de segunda classe. 

Todas as culturas têm seus pontos positivos e negativos. Se no Haiti são mais desorganizados, provavelmente também são mais alegres e recebem melhor os estrangeiros do que os japoneses.

Pessoalmente, como já informei em outro post, admiro a cultura japonesa, e diretores de cinema como Kurosawa e Miyazaki, mesmo sabendo (ou talvez por isso mesmo) que em muitos aspectos os japoneses são bem diferentes dos ocidentais, e, em uma guerra, nos massacrariam impiedosamente.

Casa de Augusto Nascimento.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Muito além de Goebbels

Ensinou Goebbles que uma mentira, repetida mil vezes, torna-se verdade. Mas e uma mentira que é desmascarada no dia seguinte, mas ainda assim continua a ser repetida, mesmo que todos saibam que é mentira? E uma mentira que suplanta outra mentira, contradizendo-a? E a contínua repetição de mentiras, repetidas não para enganar, mas apenas para atordoar o ouvinte?

Como vemos, a propaganda revolucionária petista está muito além de Goebbels. O Olavo de Carvalho escreveu várias vezes sobre esse fenômeno da aparente contradição da propaganda revolucionária, e não preciso repeti-lo aqui. Baste-me observar alguns casos recentes, bastante interessantes para os estudiosos dos recônditos mais malignos da alma humana.

Um, a atual posição de Dilma de ser contrária ao aborto. Ora, até os fetos sabem que Dilma e o PT são a favor da liberação do aborto. A propria Dilma assumiu isso em declaração de 2007. O problema é que, com 70% da população brasileira sendo contrária, isso não pode ser admitido diretamente. Mas pode apostar que, caso ganhe a eleição, serão feitos todos os procedimentos possíveis para legalizar o aborto no menor tempo possível. Afinal, o mesmo caso deu-se, de forma similar, na declaração da candidata de que "jamais vestiria o boné do MST". Menos de um mês depois, eis que estava a candidata fazendo discurso com o boné do MST na cabeça...

Nada disso é novidade para quem acompanha a política no Brasil. Mais interessante é o caso em que os revolucionários atacam seus adversários por serem a favor daquilo que eles próprios são. Todo o mundo sabe que o PT é a favor da legalização da maconha, do aborto e da prostituição. Porém, como tais medidas são impopulares, o que o partido faz? Nega ser a favor delas e até critica os adversários do Partido Verde como defensores de tais práticas. "Acuse-os do que você faz, xingue-os do que você é", indeed.

Uma das coisas mais curiosas de tudo isso é que o povo brasileiro, dentro de tudo, talvez por religiosidade, talvez por tradição, talvez por não ter sido bem "educado" -- isto é, educado com o abecedário marxista -- o povo brasileiro é conservador, ao menos no que se refere aos costumes: segundo pesquisas, 70% são contrários ao aborto, 55% a favor da pena de morte, 57% contrários à eutanásia e 52% contra a adoção de crianças por homossexuais. Coloque um candidato presidencial defendendo tais valores e será eleito com maioria de votos, no primeiro turno. E, no entanto, isso nunca acontece. Por quê?

sábado, 10 de outubro de 2009

A loucura das elites

Um divertido vídeo de 4 minutos (abaixo) mostra a hipocrisia das elites "ecologistas" que pretendem nos educar, e que viajam de avião por todo o mundo para explicar porque é errado viajar de avião. Façam o que e digo mas não façam o que eu faço: eis o lema do progressismo mundial.

É a mesma coisa que se vê toda hora aqui e alhures: os maiores progressistas, os que mais gritam a favor do socialismo, do ecologismo, da saúde pública ou dos direitos umânus dos criminosos, são os que usam o celular último modelo, os carros mais possantes e as roupas mais na moda. Sua suposta preocupação com os fracos e oprimidos é mera questão de status, para mostrar a seus colegas como são melhores do que eles. "Salvem as baleias palestinas e as focas africanas", dizem, enquanto viajam a Paris para uma conferência sobre aquecimento global. Diminuir o próprio consumo ou fazer caridade com o próprio dinheiro, nem pensar.

Curiosamente, o povo continua conservador, fato constantemente lamentado pelos esquerdistas; foram as elites que enlouqueceram.

sábado, 8 de agosto de 2009

Why so serious?


Dezenas de posteres de Obama com maquiagem de Coringa e a palavra "socialismo" abaixo começaram a aparecer em alguns cantos da cidade de Los Angeles. O artista é desconhecido, mas a imagem virou "viral", sendo estampada por toda a web e posteriormente em camisetas. Cópias do poster começaram a aparecer em Atlanta também. As autoridades declararam-se preocupadas. Os blogueiros de esquerda foram rápidos em denunciar o ato como "racista" (supostamente por pintar Obama de branco, mas isso tornaria Michael Jackson o maior racista de todos os tempos).

"Some men just like to watch the world burn", dizia-se sobre o Coringa no filme. "Alguns homens simplesmente gostam de ver o mundo pegar fogo." Acho que isso explica a mentalidade de Obama e de muitos outros socialistas, e por isso o poster funciona tão bem. No outro dia, por exemplo, encontrei-me perplexo ao observar professores agitadores autoproclamadamente radicais que queriam colocar justiça social até na matemática. Quer dizer, o aluno vai aprender besteira socialista em vez de matemática de verdade, vai se ferrar no SAT (Vestibular local), vai virar um subempregado e perder sua única chance real de realmente subir na vida - ei, mas ao menos vai saber o que é "justiça social"...

Já Obama afirma querer "cortar os gastos" com a saúde pública - criando uma reforma que gastaria trilhões a mais. Todas as reformas de Obama até agora custam trilhões sem trazer benefício visível algum. O remédio de Obama? Gastar ainda mais. Obama é mesmo parecido com o Coringa, ambos torraram pilhas de dinheiro e ainda ficam rindo. Não é por acaso que já são 42% dos americanos que consideram sua presidência medíocre, ruim ou péssima.

Não obstante, os malucos continuam tentando apagar fogo com gasolina. A única explicação possível para essa atitude é que esses palhaços querem mesmo é ver o circo pegar fogo.

terça-feira, 14 de abril de 2009

A face do crime

As recentes fotos de Phil Spector, condenado por homicídio, trouxeram de novo à minha mente as teorias de Cesare Lombroso. Segundo o estudioso italiano, o criminoso teria características inatas, hereditárias, e poderia ser identificado por uma série de aspectos físicos. Todo bandido, em suma, teria cara de bandido.

Embora a teoria tenha sido desacreditada, às vezes parece-me pensar que algo de razão ele tinha. Você não percebeu já como grande parte dos psicopatas tem cara de psicopata mesmo? E como os picaretas tem cara de picaretas? Observe esta galeria bizarra de fotos policiais, e veja se não é assim mesmo.