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segunda-feira, 23 de maio de 2011

Mocinhos e bandidos

Uma matéria sobre o "comércio solidário" chamou minha atenção para todas as picaretagens que existem em nome do social. Basicamente, o pequeno fazendeiro africano ou guatemalteco pobre planta lá o seu café ou seu cacau, mas precisa pagar para conseguir o tal certificado de "comércio solidário" e vender o café a um preço maior. O lucro, no entanto, não vai exatamente para o seu bolso.

Quem ganha? O consumidor, que se sente todo superior crente que está ajudando os infelizes africanos e guatemaltecos que jamais ajudaria na vida real. O Starbucks, que vende o seu café a um preço maior para os otários. A ONG alemã, que tem o monopólio da certificação e recolhe a taxa de todos os pequenos fazendeiros que seguem sua cartilha.

Qual a explicação para isso? A mesma que se encontra no apoio aos palestinos, e na maioria das grandes causas progressistas. O tradicionalista americano Lawrence Auster, em bom post traduzido pela Dextra, dá a dica:

A resposta se encontra no "roteiro" do esquerdismo moderno, no qual todos os fenômenos da sociedade esquerdista são automaticamente encaixados. Como já expliquei antes, o roteiro esquerdista tem três personagens: (1) o esquerdista, que representa o princípio da bondade, definida como compaixão para com e inclusão dos não-brancos/não-ocidentais e outras vítimas; (2) o não-esquerdista, que representa o princípio do mal, definido como ganância, discriminação e intolerância para com não-brancos/não-ocidentais e outras vítimas; e (3) o não-branco/não-ocidental ou outra vítima, que não é ele mesmo um  ator moral, nem mesmo um ser humano totalmente formado, porque sua função no roteiro não é fazer nada, mas sim ser o recipiente passivo ou da bondade do esquerdista ou da maldade do não-esquerdista. Se o não-branco/não-ocidental fosse um ator moral, então suas próprias ações, inclusive suas más ações, teriam que ser julgadas. Mas julgá-lo negativamente seria discriminá-lo, o que viola o próprio significado e propósito do esquerdismo -- a eliminação de toda a discriminação contra não-brancos-não-ocidentais como as vítimas históricas da maldade não-esquerdista. Portanto, o não-branco/não-ocidental não pode ser visto como um ator moral -- como um ser humano que age e é responsável por suas ações.

A explicação é tão boa, que serve para quase qualquer coisa. Por exemplo, para o caso "dos livro do MEC" é a mesma. Eis um trecho do famoso livro:
A classe dominante utiliza a norma culta principalmente por ter maior acesso à escolaridade e por seu uso ser um sinal de prestígio. Nesse sentido, é comum que se atribua um preconceito social em relação à variante popular. 

Os intelectuais e políticos de esquerda são os bonzinhos que não querem que os manos da perifa sofram "preconceito linguístico" e lhes ensinam que seu jeito de falar também é "correto". A classe dominante é formada por preconceituosos malvados que tem preconceito contra quem fala errado. Enquanto isso os pobres continuam sempre ignorantes, mas quem se importa?

Uma vez que você entende esse mecanismo, já não consegue mais levar a sério a preocupação dos progressistas com os pobres, os desvalidos, os gays, os maconheiros, os índios, as populações ribeirinhas, etc. Eles são apenas peões nesse jogo.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Ódio à burguesia, ódio à realidade!

Parece estar havendo polêmica em São Paulo com o fato de que alguns moradores do bairro Higienópolis serem contrários à criação de uma nova estação de metrô lá. O Sakamoto escreveu sobre o assunto, naturalmente destilando ódio contra a "burguesia" e contra São Paulo, cidade que ele ama odiar. O Reinaldo Azevedo, que mora em Higienópolis, também tocou no tema, de modo mais sensato, explicando não apenas a questão do anti-semitismo como o fato de que o bairro já é bem servido de estações de metrô.

Porém, confesso que o que achei mais ilustrativo de tudo foi este breve intercâmbio aqui, entre duas comentaristas no blog do nipo-esquerdista anteriormente citado:

Sandra disse:
Moro em Higienopolis e sou contra metro la. Nosso bairro eh limpo e relativamente seguro – nao precisa de mais nada. Honestamente, gostaria de construir um muro ao redor de Higienopolis e cobrar pedagio pra que nao-moradores entrem la.
  • Mari José disse:
    Espero sinceramente que sua casa seja assaltada e sua familia refem de algum marginal.

Acho que o diálogo reflete bem, por um lado, a tentativa de isolamento dos que têm mais, e, por outro lado, o ódio que certas pessoas - invejosas? recalcadas? - sentem daqueles que conseguem se isolar um pouco que seja do caos geral. Não, essas pessoas tão cheias de ódio, que desejam aos outros assaltos e morte, não são pobres. Os muito pobres raramente sentem ódio dos ricos, afinal, trabalham para eles e vivem deles. Se tem alguém que os insufla a odiar a "burguesia" são os revolucionários, que querem mesmo é destruir tudo de vez.

Porém, agora que penso, acho que o ódio que muitos sentem não é contra a tal "burguesia", mas sim contra a realidade. Sua visão de mundo não é baseada no mundo real, mas no "mundo como ele deveria ser". "A vida não é justa!", choram e esperneiam, como se isso fosse mudar alguma coisa.

O próprio Sakamoto repete em seu texto um mantra esquerdista que já ouvi várias vezes: "Se a cidade não é de todos, não será de ninguém".

O que diabos significa isso?

Eles preferem mesmo que seja "de ninguém", isto é, a destruição total, a que alguns tenham um pouco a mais do que outros? Se não a (utópica) igualdade, então a morte. Se não posso ter o brinquedo, então vou quebrar ele!!

Até Lula meteu sua colher, querendo insuflar o ódio de classes e afirmando que os moradores de Higienópolis tem "preconceito contra pobre".

Assim como há quem tenha preconceito contra pobre, há quem tenha preconceito contra rico. Se os moradores da favela, que não pagam IPTU e constróem ilegalmente, podem reivindicar seus "direitos", porque motivo a classe média alta que paga mais imposto do que todos, não teria direito às suas próprias reivindicações?

E por que razão a classe média ou média-alta daquele bairro não quereria uma parada de metrô ali? Será que teria algo a ver com a possibilidade de acontecer um arrastão e tiroteio entre os vagões, ou isso seria mera paranóia de burguês?

Muitas vezes acusa-se a classe média de querer se "segregar"; de morar em bairros afastados da gentalha. Ora, é claro que quer! E de preferência atrás de altos muros e sistema de alarme.

Se vivêssemos em um país no qual as pessoas não roubam nem assaltam nem estupram, talvez haveria de fato menos preconceito contra pobres. Não sendo o país assim, às vezes fica preciso generalizar.

No mais, é o seguinte: querer igualdade é uma utopia inútil. As pessoas não são iguais, e nunca vão ser. A sociedade brasileira, por razões que seria inútil discorrer aqui, jamais vai ser igualitária. 

E como poderia, se os que mais gritam pela "igualdade" são justamente aqueles que ganham mais de 20 mil por mês em cargos de promotor ou deputado, que têm direito a escolta armada enquanto querem desarmar o cidadão, que tomam vinho Romanée-Conti com o dinheiro do contribuinte enquanto exaltam o cheiro do povo?

De fato, eles não são burguesia, são aristocratas, são comissários soviéticos!

No Brasil, ser rico é pecado - a não ser que seja com o dinheiro público. Aí, tudo bem!

Dizia o filósofo Edmunde Burke: "É um erro popular muito comum acreditar que aqueles que fazem mais barulho a lamentarem-se a favor do público sejam os mais preocupados com o seu bem-estar."

Burke jamais conheceu o Brasil, ou teria incrementado sua tese com alguns palavrões.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Onde foram parar os vilões muçulmanos?

O fim da União Soviética causou um grave problema aos Estados Unidos: a falta de vilões para os filmes de Hollywood.

Os roteiristas até que tentaram com outras alternativas. Vilões colombianos durante a época do Cartel de Medellín. Vilões sérvios durante a Guerra dos Balcãs. Nenhum dos dois teve muito sucesso ou durou muito tempo, talvez porque nem colombianos nem sérvios eram grande ameaça aos USA ou ao mundo, e alguns americanos mal sabiam onde ficava a Sérvia ou a Colômbia. Perdidos como cegos em tiroteio, os roteiristas sempre podiam tirar da cartola os eternos Nazistas, é claro, mas nem todo filme pode ser sobre a II Guerra Mundial. Restavam os palhaços assassinos do espaço sideral, ou então os terroristas muçulmanos.



sábado, 17 de julho de 2010

Revolução Silenciosa

Enquanto nos EUA o Congresso americano aprovava um pacotão de controle governamental do sistema financeiro (não tenho idéia do que contenha a lei de 2.300 páginas, mas boa coisa não pode ser), na Venezuela o intelectual Alejandro Peña Esclusa era preso sob a espúria acusação de "terrorismo", e, na Argentina, graças a uma guerrinha particular dos Kirchner com a Igreja Católica, acabava de sair uma lei liberando o "casamento gay"

É o progressismo mundial festejando e mostrando toda a sua onipotência.



sábado, 26 de junho de 2010

Por que as mulheres gostam de bad boys? (2)

Faz um tempo fiz um post sobre o porquê das mulheres gostarem de bad boys. A pergunta agora se repete com o caso de Joran van der Sloot. Envolvido na morte de Natalee Holloway em Aruba, o psicopata holandês terminou livre como um pássaro. Apesar do passado hediondo, não teve dificuldade em conseguir novas namoradas, inclusive uma rica filhinha-de-papai peruana. A qual, naturalmente, terminou assassinada.

Eis agora que Joran Van der Sloot, na prisão, recebeu dezenas de cartas e até uma proposta de casamento.

Não é um fenômeno único. Como a própria reportagem acima explica, vários psychokillers conseguiram admiradoras mesmo depois de cometer os mais horríveis crimes. Mesmo Ted Bundy, que matou 30 mulheres. Mesmo John Gacy, o palhaço assassino de criancinhas. 

O que explicaria esse estranho fenômeno?

  Talvez seja o sorriso sedutor.


domingo, 13 de junho de 2010

O direito de não viver

Viver é (muitas vezes) sofrer. Dito isso, podemos dizer que estar vivo é um mal? Que seria melhor não ter nascido? A pergunta é ilógica. Para poder sequer pensar nisso, temos que ter nascido. Podemos então decidir se continuar a viver ou não. O suicídio é um tema filosófico desde os antigos gregos, passando por Shakespeare e chegando a Camus. O direito de não nascer... não tanto.


sábado, 29 de maio de 2010

Coréia

Pobre Kim Jong Il. Quer porque quer uma guerra, mas ninguém o atende. Fez testes nucleares, seqüestrou jornalistas estrangeiros, sem resultados. No outro dia até mandou torpedear um navio sul-coreano, para ver se conseguia. Nada. A Coréia do Sul ameaçou, mas não passou disso. A ONU assobiou e passou de largo. A União Européia acenou vagamente com sanções, que não se concretizaram. Obama estava demasiado preocupado em inventar novas formas de gastar bilhões do erário público americano e só fez um rápido pronunciamento.

O solitário ditador norte-coreano novamente fracassou. Seus grandes sonhos de glória militar, mais uma vez, terão que esperar.

Pobre, pobre Kim Jong Il.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Eu, Robô

Às vezes acho que eu deveria falar menos sobre política e fazer um blog só sobre ciência, tecnologia e comportamento. O texto sobre os seres alienígenas, afinal, foi o que terminou suscitando maior discussão ultimamente. Além disso, agora que o Mídia Sem Máscara passou a reproduzir alguns artigos daqui, confesso que, apesar de honrado e agradecido, começo a me sentir algo preocupado.

Jamais passou pela minha cabeça ser uma espécie de "porta-voz" do conservadorismo, da direita, ou qualquer coisa no estilo. A verdade é que, ao contrário de outros articulistas que já escrevem com certezas prontas, eu tenho cada vez menos certezas. Não sei nem mesmo mais qual é a minha ideologia. É por isso que, não sei se perceberam, grande parte dos títulos dos artigos aqui terminam com pontos de interrogação. São perguntas, não afirmações. Não sei de nada, e não tenho intenção de fazer propaganda ou de "conscientizar" ninguém de coisa alguma. Vejo-me, modestamente, mais como um simples observador atônito da loucura mundial, escrevendo para tentar entender.

Portanto -- robôs.

A ficção científica falou muito sobre eles, mas, hoje, eles são uma realidade. Ainda não são os andróides de "Blade Runner" ou de "O Exterminador do Futuro", mas pouco a pouco há avanços bastante impressionantes.

É no Japão, onde o envelhecimento populacional e a crise demográfica são um fato cada vez mais marcante, que os robôs apresentam maiores avanços. Eles se dão em dois tipos: os robôs "humanóides" e os robôs funcionais.

Já há restaurantes de fast-food no Japão em que robôs conseguem preparar o prato sozinhos. Imagine se essa moda chegasse nos EUA: não sobraria um único mexicano. A verdade é que, não tendo muitos imigrantes (legais ou ilegais), o Japão se arranja com tecnologia.

Mais fascinantes ainda são os robôs "atores", ou actróides. Robôs com características faciais humanas, projetados para se relacionar com o público. Já fiz um post, tempos atrás, sobre eles. Aqui um link para um desses vídeos, de uma andróide bastante sexy.

Finalmente, os japoneses também estão experimentando com o desenvolvimento da capacidade de aprendizado em robôs. Eis um vídeo bastante perturbador de um "bebê robô" que, em teoria, teria a inteligência de um menino de um ano e a capacidade de aprender.

Mas nem todos os avanços vêm do Japão. Dos EUA e de Israel vêm vários protótipos de robôs militares, prontos a ingressar no campo de batalha: o robô-cachorro, o Petman ou robô-caminhador, e o robô-cobra. Some-se a isso os UAVs (Unmaned Aerial Vehicles) controlados por controle remoto, e temos a possibilidade de atacar e destruir completamente um acampamento inimigo sem colocar em risco a vida de um único soldado humano.

Será que a existência de robôs cada vez mais sofisticados não vai trazer problemas também? É bem possível. Por um lado, reduzindo a oferta de emprego manual e mesmo na indústria de serviços, que cada vez mais será realizado por máquinas. Pelo outro, causando uma séria dependência tecnológica nas pessoas.

Afinal, já vivemos em um mundo em que dependemos massivamente de aparelhos eletrônicos. A nossa interação com a inteligência artificial, ainda que limitada, já existe, na forma de sistemas telefônicos automatizados ou de diversos tipos de software. Neste curioso mundo de hoje, muitas vezes, o virtual importa mais do que o real. Vejam por exemplo este triste caso de um jovem casal coreano: por terem ficado viciados em cuidar de um bebê virtual, terminaram negligenciando seu bebê real, que morreu de inanição.

Ainda estamos longe do tempo em que os robôs precisarão ser inculcados com o respeito às três leis da robótica. Mas talvez não tão longe assim.





Atualização: Não me entendam mal. Eu gosto do Mídia sem Máscara. Acho que eles realizam um serviço essencial, dar voz a uma causa que quase não tem voz no Brasil atual. E não sou necessariamente tão libertário, não tanto quanto já fui. Aceito grande parte do pensamento conservador, embora tenha algumas dúvidas. Talvez seja só modéstia, é só que eu não me vejo como um articulista "sério", não tenho formação em Filosofia ou História e muito do que escrevo aqui são "chutes", meras observações desde este país chamado USA. Mas gosto de escrever sobre qualquer coisa, sejam robôs, alienígenas ou política internacional, não sempre artigos que tenham a ver com o MSM ou sob uma ótica necessariamente conservadora. De qualquer modo, não é como se a MSM estivesse me pautando, afinal eles escolhem os artigos que mais tenham a ver com seu site, e eu continuo aqui escrevendo sobre tudo um pouco. Portanto, agradeço ao pessoal da MSM pela divulgação. É isso.

domingo, 5 de julho de 2009

Bolcheviques e reacionários

Vergonhosa a posição (quadrúpede) de Barack Hussein O'bama apoiando o chavista hondurenho. Jamais um presidente norte-americano desceu tão baixo, isto é, se não contarmos quando o mesmo curvou-se ao rei saudita. Mas, na verdade, Obama não é norte-americano. Quero dizer, mesmo que tenha realmente nascido na América (o que não é 100% certo, só acredito com o certificado original na mão), ele não se considera americano, considera-se um "cidadão do mundo", perceba que sempre fala em nome da "comunidade internacional" e passou o 4 de julho em Moscou. Daria um excelente presidente - da ONU. Mas não defende os interesses norte-americanos, apenas os do seu governo (como o PT, confunde governo com Estado) e/ou os do progressismo internacional. Sad, but true.

Daniel Ortega, Zapatero, Chávez, Evo, o Casal K, os irmãos Castro, Obama, e toda a corja neo-bolchevique internacional unem-se contra as decisões de um minúsculo país da América Central. Covardia pouca é bobagem. (Update: avião do ex-presidente foi impedido de pousar; parece que a vitória final será hondurenha).

Mas precisamos entender os esquerdistas. Lenin e Stalin podem ser acusados de tudo, menos de serem idiotas. Suas lições valem até hoje. Para enfrentar os bolcheviques, é preciso tenacidade. Eles não hesitam em usar todas as armas, legais ou ilegais, para obter o que desejam. Não hesitarão em matar milhões se assim for necessário. Não hesitarão em mentir, difamar, fraudar eleições, esquartejar, torturar, ao mesmo tempo em que acusam suas atônitas vítimas de estarem fazendo justamente isso. "Acuse-os do que você faz", etc.

O problema da direita é que é demasiado bem-comportada, mas não há jeito. Estes dias estava lendo o blog de um certo Mencius Moldbug (pseudônimo, lógico), que parece ser uma figura de culto na blogosfera, uma espécie de Spengler ainda mais radical. Escreve posts quilométricos com teorias complicadíssimas e praticamente ilegíveis (só consegui ultrapassar alguns parágrafos), é radical demais até para o vosso ocasionalmente delirante Mister Équis, já que declara-se abertamente antidemocrático (ele diz que esse negócio de democracia é frescura de mero "conservador" - ele diz ser um reacionário). Mas, no meio das loucuras, afirma uma coisa interessante:

The difference between Right and Left is that, since Left is antinomian and Right pronomian (*), political crime generally works for the Left. (...) For exactly this reason, political crime only rarely works for the Right. Therefore, as a practical and objective matter, leftists are advised to be as devious and ruthless as they can get away with. Whereas rightists should make a habit of rigorous obedience to the law - not only because it is more righteous, but also because it is more effective.

Political murder, creepy stonewalling, mass demonstrations, personality cults, popular elections, crusading journalism, mob intimidation, mendacious pseudohistory, revolutionary cells, direct mail and academic mafiosi: for left against right, all are threads in the great pageant of revolution. For right against left, all but the last are sewage in the great cabernet of reaction.


(*) An.ti.no.mi.an.ism:
  1. Theology. The doctrine or belief that the Gospel frees Christians from required obedience to any law, whether scriptural, civil, or moral, and that salvation is attained solely through faith and the gift of divine grace.
  2. The belief that moral laws are relative in meaning and application as opposed to fixed or universal.
Resumindo: como a esquerda não acredita na lei e na moral (ou ao menos em uma lei e uma moral fixa e universal), pode permitir-se tudo. Tudo mesmo, do fuzilamento de burgueses à morte de bebês. A direita, constrangida pelas leis e pela moral, não pode - ou deixaria de ser "direita". Faz sentido?

Vale tudo.

domingo, 21 de junho de 2009

Morte à tirania!

A imagem de Neda Soltani corre o mundo. O pior é que a moça nem ao menos participava ativamente dos protestos: apenas assistia, ao lado do pai. Foi alvejada por um basij.

Só há uma resposta possível a isso. Morte a Khamenei. Morte à tirania dos aiatolás. Pela liberdade do povo iraniano!

Obama condenou a violência, mas do seu modo neutro, calculador. Falou em "comunidade internacional". Você já ouviu algum outro presidente americano que fale tanto em "comunidade internacional"? Preste atenção. Ele raramente fala em nome dos EUA ou da América. Fala em nome de si mesmo ou da "comunidade internacional". Como se fosse presidente do mundo. Observe ainda que seus pronunciamentos foram todos feitos de acordo com as notícias que iam chegando. Primeiro celebrou o "robusto debate" da eleição. Mesmo quando a fraude já era óbvia, ainda assim falou que estaria disposto a dialogar com o vencedor. Somente quando a brutalidade da repressão começou a ficar óbvia demais é que fez um pronunciamento contrário à violência, mas, mesmo assim, um pronunciamento morno, que nem ao menos foi lido pessoalmente. Um presidente com princípios teria agido de modo diferente, mas Obama tem princípios? Acredita na democracia? Acredita nos EUA? Francamente, não sei.

Amahdinejad, de qualquer modo, respondeu com desprezo. Criticou EUA e Inglaterra (?) e falou que quem critica o Irã não será incluído no seu "círculo de amizade". Como se alguém quisesse amizade com um assassino de adolescentes.

Enquanto espanca o próprio povo, a corja no poder do Irã planeja um exercício militar ousado a partir de segunda-feira, com os olhos voltados para Israel. Como se nada estivesse acontecendo no próprio país.

Os protestos continuam. A filha de Rafsanjani foi presa. A população continua sento atacada a tiros e gás. Mais jovens foram mortos hoje.

Só há uma resposta a isso. Não é o "diálogo" com assassinos. Não é a "paz" com torturadores. Não é a "amizade" com canalhas.

Pelo fim do regime islâmico no Irã! Morte à tirania! Morte a Khamenei e Ahmadinejad! Liberdade para o povo persa!

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Desconexão


Está havendo um grande escândalo de corrupção na Inglaterra. Naturalmente, um escândalo risível para nós aqui brasileiros: deputados que utilizaram dinheiro público para cobrir gastos pessoais. Nada além do que vemos no governo Lula todo santo dia. "Vocês chamam isso de corrupção?", diria o brasileiro médio, entre gargalhadas.

Mesmo assim, o caso está dando o que falar na Inglaterra. Há um ódio contra políticos que não se via há tempos por lá.

O fato mostra ainda a total desconexão que existe hoje em dia na maior parte dos países entre a classe política e o resto da população. Não apenas no aspecto da corrupção, que sempre existiu e sempre existirá, mas nas idéias e interesses diferentes que ambos grupos têm. Quer dizer, em teoria os políticos existiriam para representar as vontades dos seus votantes, náo é mesmo? Mas na prática é um pouco diferente.

Por exemplo, de acordo com recente pesquisa cujo link não consigo encontrar agora, o combate ao "aquecimento global" era considerado uma "prioridade absoluta" pela maioria dos políticos ingleses. Já para a população, representava uma preocupação menor, bem abaixo da violência urbana e do cocô de cachorro nas ruas. (A mesma coisa no Brasil, aliás: enquanto o grande problema para a imensa maioria da população é a violência urbana, a preocupação em Brasília é com aborto e células-tronco...)

Outro tema é a imigração: não há pessoa de classe média na Europa ou nos EUA para quem a imigração ilimitada não seja um problema. Mas os políticos, de esquerda ou de direita, se recusam sequer a discutir a questão.

Por outro lado, é verdade que o povo vota nessas mesmas pessoas. Quer dizer, esses políticos não estão ali por força da magia. E o Lula tem 80% de aprovação popular. Então talvez a desconexão não seja tanto entre o eleitor e o político, mas entre os desejos delirantes da população e a realidade possível.

O círculo vicioso funciona mais ou menos assim: os políticos prometem um mundo de maravilhas, igualdade social, saúde e educação para todos, tudo de grátis. Os eleitores, seduzidos, acreditam e votam neles. Mas, quando as "soluções" prometidas ficam muito aqüem do esperado, quando os políticos que prometem lugar contra a corrupção - ó surpresa - roubam em escala jamais vista, ou quando o dinheiro para as benesses acaba e vem a crise, os eleitores ficam surpresos e frustrados.

A Califórnia de Schwarze está devendo até as calças, e agora o governo se vê forçado a cortar milhões bilhões. Ao mesmo tempo, não foi o mesmo público que em anos anteriores votou sempre em políticos que realizavam gastos cada vez maiores, inchando fenomenalmente o déficit?

O caso de Obama é apenas o exemplo mais extremo desse mesmo fenômeno. O presidente que mais endividou o país na história dos EUA, e isso apenas nos seus 100 primeiros dias de mandato, recentemente disse uma coisa absurda que poderia ser parafraseada mais ou menos assim: "efetivamente, estamos sem dinheiro, mas o problema pior é não termos solucionado a questão da saúde pública."

Ou seja, a "solução" de Obama para a crise e o endividamento é gastar mais alguns trilhões em um plano de saúde pública e gratuita para 300 milhões de pessoas. Tudo bem. Afinal, como todo estatista sabe, o dinheiro nasce em árvores.

sábado, 16 de maio de 2009

A máfia do "aquecimento global"

Recentemente, atendendo a apelos de "ambientalistas", a Enviromental Protection Agency (EPA!) da administração Obama declarou o dióxido de carbono (CO2) um gás "poluente" e "perigoso". Hein?!!?

Como pode ser considerado poluente e perigoso um gás que é a base da vida de todo ser vivo? Que serve de nutrição às plantas e árvores? Que é expelido naturalmente por todo quadrúpede, bípede e centípede? A própria constituição molecular de todo ser vivo é baseada no carbono. Carbono é vida!

Mas eis que o grande esquema bilionário trilionário por trás da farsa do "aquecimento global" finalmente se deixa entrever.

Ora, o CO2 é o subproduto residual de grande parte dos processos industriais, mesmo os mais simples. Praticamente qualquer empresa, ainda que pequena, produz ou utiliza CO2. Para produzir vinho em uma pequena vinícola familiar, produz-se CO2. Caramba, mesmo plantando batatas na agricultura de subsistência produz-se CO2.

A idéia por trás da "regulação dos gases poluentes" nada mais é então do que a de cobrar uma taxa de toda e qualquer pessoa que queira produzir qualquer tipo de riqueza.

Começa-se a perceber aí o gigantesco mercado disponível para uma ávida corja de políticos, burocratas estatais, advogados, ONGs, "empresários verdes" e outros vampiros filhos da puta. Quem não pagar esse pizzo, sofrerá terríveis multas e poderá até mesmo ser preso.

Qualquer dia, não duvido, também virão taxar até o ar que respiramos, em troca de uma proposta que não poderemos recusar.

A cosa nostra não faria melhor.


"Tudo o que pedimos é uma contribuição
para salvar o planeta, capisci?"

terça-feira, 24 de março de 2009

A solução final (variante verde)

Um certo Jonathon Porrit (é, é JohnaTON mesmo, pessoas idiotas muitas vezes tem nomes idiotas), importante assistente para assuntos ambientais de Gordon Brown, sugere a solução definitiva para o problema do aquecimento global: reduzir a população do país à metade, dos atuais 62 para 30 milhões.

Como fazer isso? O ministro não explica, mas há poucos modos de realizar a hercúlea tarefa: emigração massiva compulsória, limitação do número de filhos por casal, esterelização em massa, ou seguir o infalível método da escolinha de Pol Pot.

O primeiro método, podemos esquecer. Há poucos dias os britânicos decidiram não limitar a imigração de estrangeiros ao país. De fato, para os neomalthusianos, o controle populacional é recomendando apenas para os habitantes dos países desenvolvidos, a tal civilização ocidental branca cristã:
Each person in Britain has far more impact on the environment than those in developing countries so cutting our population is one way to reduce that impact.
Limitar o número de filhos, então, poderia ser uma opção. Porrit tem duas filhas. Elas poderiam ser proibidas de serem mães. Ainda assim, como mesmo com a política de "um filho por casal" rigidamente cumprida, a China aumentou sua população em 400 milhões em vez de diminuir, não seria suficiente.

Esterilização massiva é uma idéia interessante, especialmente se organizada de modo aos esterilizados nem se darem conta. Seria possível talvez colocar alguma coisa na água? Porém, provavelmente demoraria muito tempo para obter resultado.

Não, para que inventar moda? O melhor mesmo é o método já testado por Stalin, Hitler, Mao e Pol Pot. Só falta escolher quem serão os 30 milhões a serem "dispensados", mas não será difícil. Eu começaria por todos aqueles que negam o "aquecimento global". Depois, o pessoal de direita. Depois, os traidores e inimigos do sistema. Depois...

Os cadáveres poderão ser usados para adubar as plantinhas.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Gran Torino e a imigração


Não sei se o filme "Gran Torino", de e com Clint Eastwood, já estreou no Brasil. Talvez tenha um título diverso, como "Gran Torino - Comunidades em conflito" (a moda hoje no Brasil é manter o título original e acrescentar algum subtítulo explicativo, tipo "Milk, a voz da igualdade", ou "Pulp Fiction, tempos de violência", etc).

A pedido do Nei, comento aqui alguns aspectos do filme que achei interessantes. Vou tentar não revelar aspectos da trama para aqueles que não viram o filme. O filme, como todos sabem, ou não, fala de um americano durão e supostamente xenófobo e racista que vive em um bairro decadente onde agora moram apenas imigrantes. Um garoto vietnamita (ou hmong) tenta roubar seu carro "Gran Torino" como rito de iniciação em uma gangue. A partir daí, estabelece-se uma relação entre os dois, e Clint Eastwood (ou seu personagem no filme) o ensina a trabalhar, a ser responsável, etc. É, de certa forma, uma fábula sobre a assimilação.

Não acho que seja um filme contra a imigração, e nem mesmo diria que é um filme necessariamente conservador, ainda que fale de valores supostamente conservadores. Mas não é anti-imigração, ao contrário, é até liberal, quase esquerdista nesse aspecto. O filme trata a questão da imigração como algo inevitável, e sua mensagem é, no fundo, de aceitação do diferente. Os que saem pior representados no filme nem são os imigrantes, mas os filhos americanos do Clint Eastwood - abobalhados obamistas que renegam o pai, isto é, os valores tradicionais americanos. É, de certa forma, um filme sobre o que os EUA foram e o que são.

Hoje a palavra "xenofobia" é excessivamente usada. Hoje é "xenófobo" até quem meramente ousa mencionar a palavra imigração. Basta alguém sugerir que deva haver algum tipo de controle sobre quem entra e sai no país, e pronto - já virou xenófobo. A Suiça inteira, nos últimos dias, virou um país de xenófobos. Curiosamente, nos EUA, e acredito que na Europa também, há inumeravelmente mais ataques realizados por imigrantes ilegais contra brancos nativos do que crimes de brancos nativos contra imigrantes ilegais. Não seriam esses crimes também "xenofobia" ou hate crimes?

É sintomático, no entanto, que no filme tenha-se escolhido membros da comunidade asiática para representar os "diferentes". A comunidade asiática é, em geral, bem-vista. São pessoas inteligentes e esforçadas. Aqui na Califórnia há muitos asiáticos. Na universidade, são alguns dos melhores estudantes. Se o imigrante fosse latino ou árabe, acredito que o filme ficaria mais forçado. Se fosse brasileiro então, ficaria definitivamente inverossímil, ao menos nestes tempos que correm.

Talvez o filme, no fundo, seja uma metáfora sobre um processo mais amplo, que seria a transição de pólo econômico e cultural mundial da América e Europa para a Ásia. Embora o triunfo da Ásia esteja ainda longe de acontecer, a verdade é que hoje basicamente os EUA pagam aos chineses para construir praticamente tudo o que é feito no mundo. O filme, não por acaso, é situado em Detroit, cidade antigamente famosa pela sua indústria automobilística. A época do carro "Gran Torino", no começo dos anos 70, marcaria seu auge e início de decadência. Hoje a indústria automobilística americana está em uma crise tremenda, com as três grandes montadoras de pires na mão.

Uma curiosidade: o roteirista do filme, Nick Schenk, trabalhava como caminhoneiro e escrevia o roteiro nas horas vagas. Talvez isso explique por que, com todos os seus possíveis defeitos, é um roteiro que soa mais autêntico do que grande parte dos filmes atuais de Hollywood. Apesar de ter sido um sucesso de público, fazendo mais dinheiro do que os dois maiores vencedores do Oscar, Slumdog Millionaire e Benjamin Button, o filme foi totalmente esnobado pela Academia, não recebendo nem uma única nominação - politicamente incorreto demais, talvez.

domingo, 22 de fevereiro de 2009

O pior Oscar de todos os tempos

O cinema mundial está em crise há tempos, mas este ano os candidatos ao Oscar estão particularmente fracos. É filme com mensagem pra lá, Sean Penn e Brangelina pra acolá. Só faltou ter um filme brasileiro concorrendo. Infelizmente a obra-prima do cinema nacional, o filme mais caro de nossa história orçado em 16 milhões de dólares, vai sair só em 2010.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

A democracia morreu

A vitória de Chávez na obtenção de reeleição indefinida, iso é, do poder perpétuo, mostra que, em grande parte do mundo atual, a democracia é apenas uma palavra inútil já sem qualquer sentido. As eleições viraram meros teatros. Os eventos reais que fazem ganhar a eleição - mentiras, manipulação da mídia, ataque a opositores, política do medo, fraude, intimidação, suborno - são solenemente ignorados, e tudo o que conta é o resultado. Não conta nem mesmo se os atos do governante eleito são, em si, anti-democráticos. Se o povo vota para acabar com a democracia, isso é democrático? Um político coloca em referendo o poder total sobre o poder judiciário e legislativo e a possibilidade do poder ilimitado. O povo rejeita. Tenta-se de novo, até o povo votar como ele quer. Isto é democracia?

Não é só o Chávez. Vejam Mugabe, por exemplo. Oficialmente, foi eleito e reeleito pelo povo. Na prática, é claro, torturou e matou opositores, impediu o voto em certos candidatos, acabou com todas as instituições, e deixou o país na absoluta miséria, causando centenas de milhares de mortes. Mas ei, foi eleito. Isto é democracia?

Bem, talvez seja. Talvez seja a hora de perguntarmo-nos se a democracia não está em crise. Talvez seja a hora de pensarmos em alternativas. Se 51% do povo decide que que todos devem comer merda no café da manhã, será que isso é justo para os restantes 49%?

Algumas possíveis alternativas para a substituir a democracia atual:

1) A alternância forçada, sem eleições: de quatro em quatro anos, muda obrigatoriamente o governo, alternando-se sempre um governo conservador e um liberal. O povo não tem o direito ilusório de escolher nada, e garante-se a melhor coisa da democracia, que é não ter que ver a cara do mesmo líder por anos a fio.

2) Só vota quem paga imposto e participa do ciclo produtivo. Funcionário público e qualquer um que receba ajuda do governo não pode votar. De fato, se a grande questão que cada governo decide é o que fazer com o dinheiro dos contribuintes, estes deveriam ser os únicos a ter voz na questão. Por que Pedro deve votar sobre como melhor roubar o dinheiro de Paulo? Mesmo os antigos gregos tinham uma democracia na qual não votava todo mundo, mas apenas os considerados cidadãos.

Segundo este vídeo, a democracia é um sistema instável, mero prelúdio a novas formas ditatoriais.

É o que está ocorrendo no mundo atual, no qual, sob o manto da "democracia", os governos - seja nos países desenvolvidos ou sub, e mesmo aqui nos EUA - avançam cada vez mais sobre a privacidade, o bolso e a liberdade de expressão dos indivíduos. Acaba-se com a liberdade em nome da própria.

George Orwell deve estar rolando no seu caixão.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

O fim do império americano?

Em mais um interessante artigo, Caroline Glick observa que os vários poderes mundo afora já estão testando Obama. Como notei alguns posts abaixo, a liberação do "cientista" A. Q. Khan, que vendeu segredos nucleares à Coréia do Norte e possivelmente ao Irã, foi um teste dos paquistaneses para ver a reação de Obama. Por enquanto, esta foi nula.

Da mesma forma, os russos já mandaram o presidente do Kirguistão fechar a base americana lá, no que foram prontamente atendidos. Isso, obviamente, compromete a continuação da presença americana no Afeganistão. Os terroristas islâmicos também já aumentaram a pressão e hoje explodiram alguns soldados americanos no Iraque, no atentado mais sério em meses.

O governo Obama exala fraqueza de todos os poros.

Mais preocupante é o fato que Obama esteja querendo fazer um acordo para reduzir os arsenais nucleares de EUA e URSS Rússia em 80%, o que provavelmente selaria o fim dos EUA como potência militar maior. Não apenas a Rússia conta com centenas de estoques nucleares não-declarados, como a China, como observa este artigo, graças à sua rede de espiões conseguiu em apenas uma década ter um arsenal nuclear de tecnologia similar à dos dois contendentes da Guerra Fria.

Obama e os "sofisticados" que acreditam na "força da diplomacia" e no "desarmamento" são meros amadores. Acostumados a lidar apenas com os "inimigos" do Partido Republicano - que são provavelmente os únicos a quem consideram de fato "inimigos" (com todos os outros se pode dialogar) - não tem idéia que no mundo real a coisa pega pra valer.

Colocar Obama na frente de Putin, chineses e terroristas islâmicos é como mandar uma professora de jardim de infância para negociar com a máfia.


domingo, 1 de fevereiro de 2009

De acordo com o manual


Seria patético, se não fosse trágico. Depois da expulsão do embaixador israelense, uma sinagoga foi atacada na Venezuela chavista por, hã, "uma gangue armada não-identificada". Hummm. Não identificada, é?

Ora, qualquer tirano precisa, necessariamente, de inimigos. Como o Bush saiu de cena, Chávez necessitava de um novo inimigo. Pimba. Lá vem Israel e os judeus, bodes expiatórios preferidos por 9 entre 10 ditadores.

Eu não sei se certos jornalistas e intelectuais são idiotas ou apenas mentirosos filhos da puta. O que sei é que as táticas de Cháves são tão, mas tão de "Dictatorship for Dummies", que quem o leva a sério só pode ser, ou facínora, ou retardado mental.

Se fosse só o Chávez, não seria tão grave. O furo é mais embaixo. Como nos anos 30, lá vem todos os covardes e ditadores do mundo inteiro atacando os judeus. Tudo em nome da paz. Lógico.

sábado, 24 de janeiro de 2009

A volta dos mortos-vivos

Parece que a morte da esquerda foi anunciada algo precipitadamente por mim alguns posts atrás. Quando parecia que o Comunismo tinha finalmente morrido e sido enterrado, eis que ele volta nas mais variadas manifestações.

Primeiro, uma série de "intelequituais" e professores universiotários brasileiros fez um abaixo-assinado apoiando o asilo político dado ao criminoso comum Cesare Battisti. Por que será que esquerdista gosta tanto de abaixo-assinado? Serve para alguma coisa, além de exibir o nome ligado a uma causa, na maior das vezes imbecil? (E, mais importante, com a nova hôrtografía, deve-se escrever abaixoassinado?)

A propaganda comunista continua em full mode.

O Lancet, essa mesma revistinha que publicou um artigo com uma estatística comprovadamente fajuta sobre os mortos no Iraque (dizia que tinham sido alguns bilhões de civis iraquianos mortos, se não me engano), lançou agora uma outra pesquisa fajuta afirmando que morreram "um milhão" de pessoas devido às "privatizações" no Leste Europeu.

Vejam a picaretagem. A mortalidade aumentou, portanto, a culpa é do capitalismo. Nem liguem para o fato que "capitalismo" é uma palavra pouco exata para designar as máfias que controlam a maioria dos países do Leste Europeu, em especial os ex-satélites soviéticos. O fato é, como é que se pode provar que tenha sido o processo de privatização o culpado, quando tantos outros incontáveis fatores, inclusive o próprio colapso da União Soviética, estão relacionados ao problema?

Trata-se, naturalmente, de uma propaganda para convencer as pessoas que o controle estatal absoluto não é tão ruim assim. "A privatização matou um milhão, portanto voltemos para o sistema que matou cem milhões."

Ao mesmo tempo, o colunista Spengler informa que, graças à crise e aos diversos bailouts, Barack Oxybarama é o presidente americano com maior poder sobre a economia em toda a História do país. É também o que advoga um controle estatal cada vez maior.

Talvez tenham razão aqueles que dizem que o comunismo não morreu. Ao contrário, metastatizou. Em vez de apenas um, tornou-se vários. Agora temos o islamo-comunismo, o eco-comunismo, o homo-comunismo e até o capital-comunismo.

Lembram da proposta petista da lei contra a homofobia? Na nova página da Casa Branca, já promete-se algo similar:
Expand Hate Crimes Statutes: President Obama and Vice President Biden will strengthen federal hate crimes legislation, expand hate crimes protection by passing the Matthew Shepard Act, and reinvigorate enforcement at the Department of Justice’s Criminal Section.
Tenham medo. Tenham muito medo.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Cadeia para Tarso Genro!

O mesmo governo que defende Irã e Hamas e que negou asilo político a dois pobres boxeadores cubanos, acaba de dar "asilo político" a um vulgar assassino condenado à pena de prisão perpétua na Itália pela morte de quatro pessoas. O motivo? Ele poderia ser assassinado pela "máfia" ou pela "CIA". Não, não é brincadeira:
"Estou procurando me informar sobre que tipo de punição sofreram os aparatos ilegais de repressão que ocorreram na Itália naquele período e que tinham conexão com a máfia e com a CIA", afirmou Tarso Genro. "Tenho de saber isso porque, se esses aparatos estão intactos, há risco para Battisti."
Eu achava que meu desprezo por essa gente já havia chegado ao máximo, mas parece que não.
Advogado de Battisti, o ex-deputado Luiz Eduardo Greenhalgh disse que o italiano nega os crimes. Para ele, Battisti sofre risco de morte. "A Itália é um país democrático, mas ainda vigoram legislações excepcionais para os anos de chumbo."
Já no Brasil, democracia perfeita, os terroristas ganham bolsa-ditadura... Consola saber que ao menos uma coisa não mudou: continuamos sendo o país-refúgio preferido de dez entre dez criminosos internacionais.

Tarso está atualmente considerando os pedidos de asilo político do Coringa, do Jason e do Bin Laden.