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domingo, 28 de agosto de 2011

Notas do Velho Mundo

Nesta minha vida de playboy internacional, estive recentemente na Europa, mais precisamente Espanha, Alemanha e França. Narro aqui, sem nenhuma ordem particular, um pouco do que presenciei por ali.

Na Espanha, minha visita coincidiu com a do Papa e com a do encontro mundial da juventude católica. Jovens de vários países diferentes cantando e celebrando a fé. Um espectáculo bonito de se ver. Curiosamente, depois li num jornal espanhol que houve "conflito entre jovens e polícia durante a visita do Papa". Fiquei imaginando jovens católicos enraivecidos estrangulando policiais com rosários e espancando pedestres com crucifixos. Mas depois li a matéria com mais atenção. Apesar da manchete enganadora, os que protestavam (e que entraram em conflito com a polícia) eram um bando de homossexuais e ateus contrários à visita papal. Sempre a mesma história. É como quando os jornais anunciam: "conflito entre muçulmanos e cristãos", quando se sabe perfeitamente bem que são muçulmanos massacrando cristãos, sem qualquer violência da parte cristã.  

No front imigratório, más notícias. A julgar pelo que vi nar ruas, a Espanha está tomada por mestiços latino-americanos, chineses e paquistaneses. A Alemanha continua com seus turcos. Mas o choque maior é no país gaulês. A França está inundada de negros e árabes. Juro: vi mais negros africanos puros na França do que na Bahia. Por outro lado, os negros europeus são mais sofisticados do que os negros americanos, da mesma forma que a população europeia em geral tende a ser ligeiramente mais sofisticada do que a americana (em termos superficiais, é claro). Uma coisa que surpreenderá muito os ocasionais leitores nazistas ou nacionalistas brancos do blog é que vi vários negros lendo livros. Sim, acredite: negros podem ler livros. Vi até um afro-europeu que era a cara do Samuel L. Jackson em "Pulp Fiction" lendo "Se isto é um homem", do Primo Levi. Penso que ele notou que eu o estava encarando; em um momento achei que ele fosse se levantar com uma pistola na mão: "Primo Levi, motherfucker! Do you read it?"

(Não que eu não acredite nas diferenças étnicas, ou que ache que tudo é a mesma coisa, ao contrário. Tampouco sou um igualitário. Acredito na genética e nas diferenças entre os povos, que são físicas mas também psicológicas e mentais. Mas também acredito na força do aspecto cultural. Sei que há uma luta, mesmo aqui no blog, entre culturalistas e geneticistas. Porém, em um sentido mais profundo, não importa se a diferença entre as etnias tem um motivo cultural ou genético. Penso por exemplo nos ciganos: um povo dedicado por séculos ao seu modo de vida: nomadismo, boemia, misticismo, e vivendo em muitos casos do roubo, da mendicância e da exploração de crianças (recentemente li um artigo sobre ciganos que traficam crianças para alugá-las como mendigas em várias capitais europeias). É cultural? É genético? Não acredito que exista um gene do nomadismo ou da mendicância. Mas por que será que nunca houve um cigano que disse, chega dessa vida, vou é estudar muito e trabalhar muito e virar o novo Bill Gates? Em centenas de anos na Europa, os ciganos, como grupo, nunca mudaram. Continuam mantendo suas tradições, boas e más. Da mesma forma, é um delírio querer que africanos e islâmicos se "assimilem" e virem de um dia para o outro europeus da gema; mesmo que o quisessem, quem sabe se realmente o poderiam fazer? A cultura, como os genes, é transmitida de pais para filhos; e se mantém forte mesmo depois de muitas gerações.)

Outro fato curioso que certamente horrorizará os leitores neonazistas: os franceses, e especialmente as francesas, adoram se miscigenar. Vi muitíssimas francesas loiras casadas com africanos ou com árabes. Aliás, foi um destes africanos casados com francesas (encontrei o casal num museu e passamos a conversar) quem decretou, com uma tristeza que parecia sincera: "não há mais franceses em Paris!". De fato, os lugares bons foram todos comprados pela máfia russa, e o aluguel aumentou, expulsando os franceses. Já nos bairros pobres, só se vêem imigrantes e descendentes da racaille.

Há alguns exemplos de boa integração de latinos e africanos, conforme pude testemunhar. Não é o caso da maioria dos árabes e demais muçulmanos, que continuam se vestindo à moda de seu país e praticando sua insana religião. (Assimilação é piada. Os muçulmanos europeus praticam sua religião de origem, vestem-se como em seu pais de origem, falam a língua de seu país de origem, ensinam a seus filhos o idioma e religião de origem; cortam o clitóris de suas filhas e as vestem com burcas. Para que vêm à Europa então?) 

Já na Alemanha, tive algumas experiências negativas, não com os imigrantes, mas com o povo nativo. Os funcionários de  trens, hotéis e de atendimento aos turistas em geral foram muito antipáticos e não apenas muitas vezes se recusavam a falar inglês, mesmo entendendo o idioma, como pareciam ter viva antipatia aos turistas, e aos norte-americanos em particular. (Aliás, há muito anti-americanismo na Europa, e por motivos políticos, o que é curioso: eles acham que os EUA são "de direita". Mal sabem eles que os EUA são o centro do progressismo mundial!)

Confesso que os turcos de Berlim foram em média mais simpáticos do que os alemães nativos, não obstante eu abomine a sua religião, suas vestimentas, seu idioma e sua mania de não se assimilar. Mas estou sendo um pouco injusto. É claro que também houve experiências boas com alemães nativos, e os jovens em geral me parece que são bem mais simpáticos. Mas as pessoas de maior idade, especialmente os funcionários que atendem estrangeiros, tendem a uma rudeza e arrogância sem par. Após uma dessas experiências, até lamentei que os americanos tivessem jogado a bomba atômica no Japão em vez de na Alemanha. Perguntei-me se o espírito hitleriano não estaria ainda vigente em algumas pessoas, ou se, na realidade, fizesse parte do caráter do povo local. É verdade; hoje a Alemanha é ulta-esquerdista, ultra-ecológica e de um regime ultra-politicamente correto que dista muito do nazismo, mas também Hitler era vegetariano. Não seria o que há hoje um fanatismo no sentido contrário? Não cheguei a presenciar, mas parece que em Berlim e Hamburgo são bem comuns os protestos violentos de grupos de esquerda, que queimam carros (à moda árabe), quebram vitrinas e entram em confronto com a polícia. E a Alemanha, claro, é o principal motor da União Europeia. O que Hitler não conseguiu, os alemães estão conseguindo com a UE: dominar a Europa.

No meio do inferno multicultural, um oásis: um fim de semana na casa de campo de uma tradicional família francesa. Vinhos e comidas típicas, e esse ritmo de vida mais tranquilo que tanto faz falta nos EUA. É triste que isso tudo esteja por acabar, graças à imigração. Para alguns, o fim da Europa é motivo de discussão política, mas para mim é pessoal. Também eu, tempos atrás, quase fiz parte de uma família europeia, e poderia hoje estar vivendo na Europa, não fossem os percalços da vida. A Europa agora é para mim um paraíso perdido; em breve, o será para todos. Aliás, a família francesa entendia o problema da imigração e em particular do islamismo, mas tinha uma atitude fatalista que observei em muitos europeus. Vacas ao matadouro.

De fato, acho que a conclusão da viagem é que, salvo milagre papal, revolução, ou algum outro fato imprevisto, o destino do Velho Mundo está mais ou menos traçado. Resta apenas saber se a Europa vai virar um imenso favelão latino-americano (temo que esse vá ser o futuro da Espanha), ou um novo califado islâmico. Ah sim: há também a opção de uma ou várias guerras civis eclodindo aqui e ali, uma espécie de neo-feudalismo com europeus encastelados defendendo-se dos bárbaros, ou então novas tiranias gerando novos holocaustos. Quem sabe até um ressurgimento do nazismo alemão? Pela minha experiência por lá, isso não está de todo descartado. "Primo Levi, motherfucker. Did you read it?"

The rape of Europa

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Berlusconi, as mulheres e o Islã

Berlusconi, o político que os italianos adoram odiar, deve acreditar nas teorias que dizem que o poder é um afrodisíaco. Um improvável Don Giovanni, com sua calvície e seus já quase 75 anos, no entanto teve nos últimos anos uma série de badalados escândalos sexuais, desde festas com jovens modelos na sua residência a um recente caso suspeito com uma stripper marroquina menor de idade que atende pelo nome de "Ruby Rubacuori", ou Ruby Roubacorações.

Mas Berlusconi, que perdeu a esposa e pode perder o governo mas não perde a piada, saiu-se com esta: "melhor estar apaixonado por belas garotas do que ser gay." Hilariante. Conseguiu irritar esquerdistas, gays, feministas, intelectuais e quase toda a corja politicamente correta de uma tacada só.

No entanto, o que há de errado em seu pronunciamento? Se os gays são orgulhosos de serem gays, por que um heterossexual não pode ser igualmente orgulhoso? Do ponto de vista dos gays, é melhor estar apaixonado por belos rapazes do que ser hetero. Por que não vice-versa?

Enquanto isso, a cunhada do Tony Blair converteu-se ao islamismo. O curioso é que a tola sequer leu 60 páginas do Corão, e pouco parece saber sobre a religião em si. Tampouco converteu-se por casamento. O que explica a conversão?

Muito simples: queria aparecer. Feminista na juventude, a senhora parece ter tido uma crise de consciência após um divórcio penoso, vendo-se sozinha e desesperada. Acontece com muitas mulheres "liberadas", que posteriormente voltam-se à religião. Pensem em Mara Maravilha ou na Tiazinha, que agora são crentes. Mas, se no Brasil retornam ao cristianismo (normalmente alguma denominação evangélica), o mesmo não acontece nos países europeus, onde preferem religiões "exóticas" ou ao menos não-ocidentais como o hinduísmo, o budismo ou até mesmo o islamismo. Lauren não é a primeira feminista convertida ao islamismo, não. Talvez algum dia as vedetes de Berlusconi façam o mesmo. Quem diria: o feminismo e a liberação feminina termina por conduzir ao Islã, a religião que mais reprime as mulheres.

Mas por que, ao contrário das strippers marroquinas, o cristianismo não seduz mais? Nada mostra melhor a decadência do cristianismo na Europa do que essa rejeição às próprias raízes, e a busca ilusória de uma "verdade" alheia, não-ocidental. Como disse Chesterton, quem não acredita mais em Deus passa a acreditar em qualquer coisa. Vejam o caso deste pobre casal suiço, que resolveu celebrar suas segundas núpcias em um país muçulmano (Maldivas) e, sem conhecer o idioma local, foi sem saber humilhado e insultado em uma tosca e falsa cerimônia religiosa. Tudo filmado e colocado no Youtube. Enquanto acreditavam estar ouvindo sábias palavras orientais, estavam na verdade ouvindo o regulamento do hotel, sendo chamados de "porcos infiéis" e ridicularizados pela própria ingenuidade.

Assim caminha a humanidade.

Berlusconi: melhor ser hetero.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Burca proibida

Burca proibida na França. Niqab também. Confetti vai ter que mudar de vestuário. A idéia é boa ou ruim? Atentado à liberdade individual, ou tentativa de assimilação aos costumes ocidentais? Ou é tapar sol com peneira, já que a burca é só um signo do Islã, e nem mesmo o pior de todos, e o problema mesmo é a imigração? Se a maioria virar muçulmana, quem é que vai terminar assimilando quem? Carla Bruni de burca seria uma tristeza mesmo.

Não tenho tempo para um post, mas deixo vocês com um desenho animado que ilustra bem a situação.

sábado, 11 de setembro de 2010

11 de Setembro: Osama venceu?

Passaram já 9 anos desde o maior atentado islâmico nos EUA e ocorreu o impensável - Osama Bin Laden venceu. Se não concorda, veja só:

* Osama jamais foi encontrado. Pode estar morto, mas tampouco existe o corpo para provar.

* Os EUA já abandonaram o Iraque e hoje enfrentam sérios problemas para destruir o Talibã no Afeganistão.

* O próprio presidente dos EUA chama-se Hussein e tem origem muçulmana, celebra Ramadã na Casa Branca e defende os muçulmanos sempre que pode.

* Uma polêmica mesquita deverá ser construída a duas quadras do ponto do ataque de 9/11, mesmo com 64% da população americana considerá-lo uma afronta: mídia e governo americanos são 100% a favor.

* Enquanto isso, apesar dos planos e promessas, nada foi construído no lugar das duas torres. 

* Houve mais de um atentado nos EUA desde então, o mais grave o tiroteio em Fort Hood, onde um soldado muçulmano matou 12 pessoas. No relatório oficial do exército sobre o evento, não há uma única menção ao islamismo ou à jihad, e a conclusão de um dos generais é que deveriam ser alistados ainda mais muçulmanos para fins de "diversidade".

* Muito embora a população nativa seja contrária, a imigração muçulmana nos EUA e na Europa continua andando a todo vapor.

* Um obscuro pastor da Flórida decide anunciar que vai queimar uma cópia do Corão, e o establishment em peso se une contra ele. O governo e mídia americanos, em vez de proteger o direito perfeitamente legal de um cidadão americano de se expressar, decidem apoiar e justificar a indignação violenta de estrangeiros muçulmanos, muitos dos quais vêem os EUA como inimigos.

* O pastor é obrigado a desistir e anunciar publicamente de joelhos que jamais queimará um Corão, mas mesmo assim dezenas de milhares de muçulmanos desavisados protestam no Afeganistão e gritam: "morte à América!"

Osama Bin Laden venceu. Allárru aquebar!

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

O mundo contra a queima do Corão

Vejam como são as coisas neste mundo. Um obscuro pastor da Flórida, cuja igreja é composta de não mais do que 50 indivíduos, decidiu anunciar publicamente que queimaria um Corão no dia 11 de setembro, afirmando que o Islã seria coisa do Diabo. Cada maluco com sua mania: seria uma cerimônia que não duraria mais do que alguns minutos em uma pequena igreja da Flórida, aberta apenas aos membros.

Porém, o mundo inteiro ergueu-se contra.

Certo, houve os esperados e previamente agendados protestos no mundo islâmico, incluindo a bizarra afirmação dos líderes iranianos de que Israel estaria por trás do evento. Mas mais surpreendentes foram os ataques no mundo não-islâmico. Vejam só:

* A prefeitura da cidade negou ao pastor a permissão de fazer fogo;
* O seu banco cancelou sua hipoteca;
* A companhia de seguros cancelou o seguro à propriedade da Igreja;
* O General Petraeus, comandante das forças no Afeganistão, manifestou-se contrário, afirmando que poria em risco a vida de tropas;
* Hillary Clinton, Secretária de Estado e representante do governo americano, manifestou-se rispidamente contrária;
* Finalmente o próprio presidente americano, Barack Obama, pediu publicamente ao pastor para não queimar o livro;
* O site da Igreja foi cancelado e apagado pelo servidor;
* A Associated Press e a Fox News garantiram a seus espectadores que não mostrariam cenas da queima do livro caso esta ocorresse;
* Colunistas e articulistas, até mesmo à direita, informaram que era uma maluquice, um absurdo, uma loucura.
* A Interpol anunciou que o ato poderia levar a novos atentados.
* O pastor foi finalmente forçado a desistir do ato, em base a uma promessa (depois desmentida) de mudança do local da mesquita de Ground Zero.

É estranho. Se alguém queima a bandeira americana, é protesto legítimo. Se alguém coloca um crucifixo em um balde de urina, é "arte". Se alguém quer construir uma mesquita a poucos passos do maior atentado islâmico da história, é "liberdade de expressão". Bíblias são queimadas até pelo próprio exército americano, como medida politicamente correta. Mas se alguém decidir tacar fogo num Corão, é atacado por toda a humanidade.

Qual a lição do episódio? Acho que as seguintes:

1) A violência funciona. O islamismo intimida e consegue  obter o que quer.
2) A esquerda não é a favor da "liberdade de expressão", mas apenas das expressões contrárias ao cristianismo e às tradições ocidentais.
3) A tolerância é a virtude dos fracos, e só convida a mais ataques e provocações. 
4) Na era da mídia global, basta realizar um ato polêmico para aparecer e ser notícia até no Kuzakistão.
5) Para alguns, símbolos são mais importantes do que vidas humanas.
6) O politicamente correto domina completamente a mídia e os governos ocidentais, e mesmo muitas das vozes supostamente conservadoras. 
7) Acima é abaixo, dentro é fora, preto é branco. O bom senso não existe mais, vivemos em tempos realmente ridículos.
8) ...? Diga-me você, nos comentários.

Curiosamente, existe mais de um vídeo no Youtube do Corão sendo queimado. Até agora não foram censurados. Assista enquanto puder.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Convite para um apedrejamento

Não sei se alguém assistiu o filme "O apedrejamento de Soraya M." Assisti ontem. Bom filme. Triste, baseado em fatos reais: uma moça acusada falsamente de adultério porque o marido quer livrar-se dela termina sendo executada islamic-style. A cena do apedrejamento é de fato impactante.

Não é ficção: acontece toda hora no Irã. Outra mulher, Sakineh, mãe de duas filhas, está para sofrer o mesmo castigo. (É possível assinar uma petição contrária aqui, ainda que eu ache que petições só servem pra elevar o ego moral de quem assina sem muitos resultados práticos). Devido à repercussão internacional, talvez ela seja apenas enforcada em vez de apedrejada, o que é um poquinho menos bárbaro, mas não deixa de ser chocante.

Porém, na realidade, o que me chamou mais a atenção no filme não é tanto o apedrejamento, como o fato de que a cultura muçulmana seja tão diferente da ocidental. O conceito básico da sociedade não é a justiça, mas a honra. Pais matam as próprias filhas, às vezes apenas por vestir-se de um certo modo. Os costumes são totalmente diversos. 

Alguns dirão que também os judeus ortodoxos têm costumes diferentes, e é verdade; porém a diferença é que os judeus não tentam converter ninguém, ao contrário. Já a missão máxima dos muçulmanos é expandir sua fé por todos os cantos do planeta. 

A submissão total da sociedade aos líderes religiosos também é curiosa. No filme, mesmo os defensores da apedrejada jamais questionam os mulás ou o Corão ou os desígnios de Alá, apenas divergem na interpretação. Alguém poderia afirmar que o mesmo ocorria na idade medieval com o Cristianismo (não sou historiador e não tenho condições de afirmar se é verdade ou não), mas enfim, para que cairmos sempre no relativismo moral? Talvez nós (ou ao menos eu) prefiramos o cristianismo simplesmente por ter crescido em meio a uma cultura cristã, mas não é suficiente? Mesmo que eu não seja muito religioso, tenho várias memórias associadas ao cristianismo, e não gostaria de perdê-las.

O Islã é uma religião do Oriente Médio e, no que me concerne, poderia ter ficado por lá mesmo. Não tem, ou não deveria ter, lugar na Europa e nos EUA e na América Latina, a não ser em números reduzidos. Afinal, já existem 57 países islâmicos: realmente precisamos mais?

domingo, 15 de agosto de 2010

Obama confessa: "Sou muçulmano!"

Obama aprovou oficialmente em seu discurso a mesquita com planos de ser inaugurada em 11 de setembro de 2011 a poucos metros do local em que dois aviões pilotados por suicidas muçulmanos destruíram as Torres Gêmeas. Al-bama celebrou o Ramadã na Casa Branca e disse: "O Islã sempre foi parte da História da América".

Imagine que um presidente como Bush dissesse: "O cristianismo sempre foi parte da História da América". Seria coberto de vitupérios, muito embora estivesse bem mais próximo da verdade. (Se o Islã foi parte da História da América, foi sempre como inimigo, desde a época dos piratas bárbaros)

Enquanto isso, nas proximidades, uma igreja cristã ortodoxa destruída no ataque tem dificuldade em obter permissão para a sua reconstrução. A mesquita de 13 andares não teve qualquer problema em obter permissão das autoridades, muito embora 70% do público americano seja contrário.

Mesmo que se aceite a lógica que há liberdade de religião nos EUA, por que construir uma mesquita logo naquele lugar? E inaugurá-la justamente no dia 11 de setembro? Ora, trata-se claramente um sinal de conquista. É antiga tradição dos guerreiros muçulmanos de construir mesquitas nos novos territórios conquistados, mais ou menos como um cachorro que marca seu território com pipi.

Após o discurso da mesquita, parece que Obama foi visto curvando-se para Meca e gritando "Allahu Aqbar!", mas não há confirmações.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Por que todos odeiam Israel?

Se é verdade que "os sionistas controlam a mídia", como se explica que esta seja tão fanaticamente anti-Israel? Nenhum outro país é tão vigiado, tão vilipendiado, tão acusado. Se os "sionistas" de fato controlam os meios de comunicação, estão fazendo um péssimo serviço.

Há uma guerra civil no Congo que dura até hoje e que já matou mais de cinco milhões de pessoas em poucos anos. É a guerra com maior número de vítimas desde a II Guerra mundial. Ninguém se importa. Ninguém vai levar medicamentos, água ou comida para esses pobres desgraçados. Não vai haver nenhuma "frota da paz" nessa direção. Ninguém vai comentar em blogs.

Putin matou duzentos mil muçulmanos chechenos. Houve uma única jornalista que protestou, e terminou suicidada com dois tiros. Quanto ao resto da mídia, silêncio.

Os jordanianos mataram em um só mês (Setembro Negro) dez vezes mais palestinos do que os israelenses em 40 anos. Mesmo hoje, morrem mais muçulmanos nos conflitos sunitas versus xiitas do que no conflito com Israel. Mas se árabe mata árabe, ninguém se importa. 

Há menos de um mês, um barco sul-coreano foi torpedeado e morreram 46 pessoas, e ninguém está "indignado".

Por que alguns mortos valem mais do que outros?

terça-feira, 25 de maio de 2010

Quem é Maomé?

Uma das coisas curiosas sobre a fúria dos muçulmanos com os cartunistas é que ninguém sabe como era realmente o rosto do profeta islâmico. Então as supostas "imagens blasfemas" só o são quando alguém identifica um certo desenho como sendo "Maomé". Afinal, homens com turbante há milhares por aí.

Jesus, ainda que tampouco se saiba como ele era realmente, possui uma iconografia histórica criada ao longo dos séculos, sendo facilmente identificável. Não é o caso de Maomé, justamente em razão da proibição (muito embora tenham sim existido gravuras de Maomé feitas por muçulmanos - ver algumas aqui no Mohammed Image Archive). 

Toda essa discussão lembrou-me da velha confeitaria Maomé, de Porto Alegre: terão que trocar de nome? Ainda por cima o slogan é "doces bárbaros", insuniando que Maomé seria um "bárbaro". Ou um urso:



quinta-feira, 13 de maio de 2010

Imagens do futuro

Enquanto, nos EUA, uma estudante muçulmana confirmava a David Horowitz que apóia o genocídio de judeus, o cartunista Lars Vilk era atacado na Suécia por maometanos ferozes durante uma conferência sobre "liberdade de expressão" na Universidade de Uppsala. A Universidade, amedrontada, posteriormente afirmou que não mais convidará o polêmico artista, que tinha desenhado Maomé como um cachorro.

Observem que os policiais suecos são formados em grande parte por mulheres loiras (prendam-me, por favor), armadas apenas com spray de pimenta. Parece-me que os suecos estão muito pouco preparados para o que está por vir (A cidade de Malmö é hoje 25% muçulmana; amanhã será 50%).

Que pena. Sempre gostei dos filmes de Ingmar Bergman.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Der prozess

O artigo para se ler sobre o julgamento de Geert Wilders, que começa hoje, sob quase total silêncio midiático, ainda que dele talvez dependa o futuro de nossa civilização.

Galileu Wilders? Ou Geert Kafka?

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

O retorno da Inquisição

Poucos estão por dentro, mas o holandês Geert Wilders está sendo julgado na Holanda por incitação ao ódio religioso por criticar o Islã. Curiosamente, seu filme "Fitna" utiliza apenas citações islâmicas, tiradas do próprio Corão. Então, estaria Wilders sendo julgado por repetir o Corão?

Ao contrário dos EUA, onde qualquer grupo, por mais racista, sexista ou nazista que seja ainda pode se expressar livremente, não existe liberdade de expressão na Europa hoje. Mas o mais curioso é que as autoridades e cortes européias estejam defendendo, não o Cristianismo, ou mesmo o secularismo, mas o Islã.

Ou seja, temos países não-islâmicos tomando para si a missão de promover as leis muçulmanas. Na prática, isso significa que a Holanda já é um país muçulmano.

Aliás, estranho isso de haver tribunais para punir pessoas por falarem mal da religião. Qualquer um pensaria que a Europa voltou aos tempos da Inquisição, não fosse que, em vez de defender o catolicismo, preferem defender o Islã.

Terminará Geert Wilders na fogueira?

sábado, 2 de janeiro de 2010

Islamophobia

Feliz Ano Novo a todos.

Iniciamos 2010 com um post continuando com a polêmica anterior, sobre o Islã. Alguns leitores, afinal, acreditam que eu seja demasiado crítico dessa religião. Será que sofro de islamofobia?

Vejamos as notícias de hoje. No Bombistão, digo, no Paquistão, militantes islâmicos mataram 88 espectadores de um jogo de vôlei, trucidando dezenas de adolescentes e crianças. Na Dinamarca, um muçulmano armado com um machado tentou invadir a casa do cartunista que desenhou um dos cartuns de Maomé. Na Nigéria, houve mais de 70 mortos em conflitos com islamistas. E é apenas o primeiro dia do ano.

Com todo o respeito, há muitas religiões esquisitas por aí. Judeus ortodoxos, hindus e budistas, mórmons, e mesmo os cristãos mais fundamentalistas, todos têm costumes que podem ser bastante estranhos. Mas que outra religião fora o Islã incita ao assassinato de um senhor de 74 anos e sua netinha de 5 anos pelo simples fato de ter feito um desenho, há quase quatro anos atrás? Que outra religião propaga-se através do massacre de inúmeros infiéis? Católicos e protestantes se odeiam na Irlanda, é verdade, mas será que se matam tanto quanto sunitas e xiitas em um único dia?

É verdade que a maioria dos muçulmanos não são terroristas. Também é verdade que a maioria dos terroristas são muçulmanos. Mas, mesmo que 99% sejam pacíficos, não há motivo para Europa e EUA aceitarem contingentes tão grandes de islâmicos em suas cidades. Por quê? Para quê?

Nosso amigo Bitt sustenta que eles foram trazidos como mão de obra barata para pagar as pensões dos europeus. Pode ser. Mas a conta não fecha. O custo da assimilação de imigrantes é maior do que sua contribuição aos cofres públicos. Isto é, os países desenvolvidos estão pagando para ter imigrantes do terceiro mundo. Enquanto é verdade que alguns se beneficiam com os trabalhadores braçais a baixo custo, também é verdade que os imigrantes rendem votos aos políticos. E essa talvez seja a principal razão para a sua importação massiva. Aliás, o próprio governo britânico confessou ser esse seu objetivo.

Na verdade, a imigração massiva de muçulmanos é um problema maior do que o terrorismo em si. Proporcionalmente, o terrorismo não mata muito. É uma arma de propaganda mais do que de guerra. Não são as mortes que contam, é o pânico que causa na população. De certa forma, tanto o fracassado atentado natalino no avião quanto o fracassado atentado contra o cartunista dinamarquês tiveram sucesso, mesmo falhando. Ocidentais vão ter cada vez mais inconveniências ao viajar de avião, e provavelmente não veremos tão cedo novas caricaturas de Maomé.

Islamofobia? Tenho sim.


domingo, 27 de dezembro de 2009

Terror natalino

Ho ho ho. Em pleno dia de Natal, um jihadista nigeriano tentou explodir um avião com 258 pessoas a bordo. Aparentemente, ele tinha explosivos escondidos na cueca (segundo algumas teorias, os explosivos não estavam na cueca, mas dentro do próprio orifício do sujeito, se é que me entendem. É a explicação para ele ter passado 20 minutos no banheiro antes de voltar ao seu assento e tentar se explodir).

Como vivemos em uma sociedade que se nega a aceitar que 99% dos atentados são cometidos por muçulmanos, o que vai acontecer é que homens brancos europeus, velhinhas de 90 anos e crianças serão cada vez mais fiscalizados. É possível que seja necessário inspeccionar a cueca dos passageiros, ou quem sabe até realizar um exame ao estilo dos de próstata. Cráu! Não tem bomba, pode passar.

Uma vez me perguntaram se eu era a favor ou contra a lei suiça contra os minaretes, ou da lei francesa contra a burka. Ora, não sou nem a favor nem contra. Sou a favor da proibição total da imigração de muçulmanos para a Europa. Sem muçulmanos, não há problemas com minaretes ou burkas. Minaretes e burkas, e bombas, são só sintomas. É uma problemática que nem mesmo deveria existir nesses países. Bastaria proibir a imigração. Aliás os EUA deveriam fazer a mesma coisa, e com maior razão, já que mais uma vez se vê que são o principal alvo depois de Israel.

Mas os progreçistas e os globalistas não querem, é claro. Para eles, tudo o que for antiocidental, melhor. Eis que dois artistas suíços, descontentes com a lei que consideram contrária a seus princípios, resolveram criar um presépio de Natal com minaretes. Graças a esses alegres bem-pensantes, a Europa está virando uma Eurábia. Um dia veremos minaretes em Notre-Dame e San Pietro. Lamentavelmente, os muçulmanos não serão tão tolerantes quando dominarem tudo. Algo me diz que jamais colocarão cruzes nas suas decorações de Ramadan.

É claro, os esquerdistas argumentam que são a pobreza e o desespero que geram o terrorismo. Curiosamente, nosso amigo terrorista era filho do banqueiro mais rico da Nigéria, e morava nesta suntuosa maloca londrina.

O terrorista foi preso e sofrerá waterboarding.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

A esquerda e o Irã



Mousavi é de esquerda e Ahamadinejad é de direita, ou é o contrário? Khamenei é "conservador" e o pessoal que protesta é "liberal"? Por que a esquerda em peso apóia Ahmadinejad, que segundo a mídia seria "conservador" e "de direita"? Por que Chávez e Lula foram enfáticos ao apoiar o regime vigente e afirmar que "não houve fraude", e por que os comentaristas de esquerda apoiam em peso a soturna figura de Ahmadinejad?

A resposta é simples, mas exige uma compreensão do que realmente significa "ser de esquerda", pois mesmo muitos esquerdistas não tem essa compreensão. Consideram-se "de esquerda" sem saber exatamente a que carroça estão atrelados.

A esquerda quer a destruição do Ocidente tradicional e seus valores, simples assim. Esse é e sempre foi seu objetivo, ontem através da luta de classes, hoje através do ressentimento racial, ontem através da luta armada, hoje através da infiltração gramsciana, mas o objetivo é o mesmo sempre - destruir o odiado Ocidente tradicional e suas patéticas tradições "burguesas", "imperialistas", "racistas" e "patriarcais".

Desse modo, Ahmadinejad e Khamenei são "conservadores", mas conservadores do sistema teocrático islâmico e, portanto, inimigos declarados do Ocidente. O que eles querem "conservar" não é de modo algum o que os conservadores ocidentais querem conservar.

Isso explica por que a esquerda apóia os mulás mais radicais - simplesmente porque são os que tem o discurso mais agressivo contra o Ocidente.

Como diz um comentarista lá no blog do PD:
Pedro Dória, o lider iraniano é a esquerda nacionalista. Acorda, camarada! A cãodidato derrotado pelo Islã e pelos que entendem a necessidade manter o satatu quo, são a direita porque estão atrelados ao jogo do capital sem pátria. É muito simples. Estamos em guerra, Pedro!
Quer saber? Ele tem razão.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Teorias sobre o Irã

O que está realmente acontecendo no Irã? Algumas teorias.

1) Uma disputa interna entre duas facções de mulás pelo poder, cujo resultado é irrelevante para o público em geral. Mousavi, afinal, não é nenhum revolucionário, nem mesmo o "reformista" vendido pela mídia, é "um antigo primeiro-ministro de Kohmeini, responsável pela execução maciça de opositores políticos na década de 80 (20 mil? 30 mil?)", ou seja, é tão parte do sistema quanto Amadinehjad. Trata-se apenas de uma briga pelas benesses e dinheiro que o poder político trazem. Nessa hipótese, os protestos da população urbana, cansada do regime, são apenas um efeito colateral indesejado.

2) Um truque ilusionista de proporções mundiais: na verdade, a idéia dos mulás é colocar no poder Mousavi. A fraude e os conseqüentes protestos foram orquestrados pelos próprios mulás, de modo a garantir a Mousavi sua imagem de "herói do povo" e líder popular contrário ao "truculento" Amahdinejad. Após uma falsa recontagem de votos, Mousavi assumiria o poder, visto como um candidato reformista provado nas ruas, mas que na realidade representa a continuidade do mesmo regime, com mudanças meramente cosméticas. Esta teoria, no entanto, suporia que os mulás tem pleno controle sobre todas as suas facções, o que não é de modo algum certo.

3) Uma luta real entre "reformistas" e "conservadores", como nos informa o Pedro Doria. Parece-me a menos provável das hipóteses. O grande problema da imprensa ocidental é que tende a enxergar tudo sob olhos ocidentais, como se as eleições em Teerã fossem como as de Washington ou São Paulo. Não são, não. O regime é que decide quem pode se candidatar e quem não; o Líder Supremo em teoria pode até ignorar o resultado dos votos e nomear quem ele achar melhor; e os próprios conceitos do que significa "conservador" ou "reformista" por lá não são os mesmos dos nossos. Segundo notícias, vários próprios jovens que protestam "contra o regime" levam fotos de Khomeini e gritam "Alá Ackbar". Ou seja, com Mousavi ou Amadinehjad, vai continuar a mesma droga, ao menos até o caráter "islâmico" do regime não ser destruído.

4) (Atualização) Faltou uma teoria: "tudo é culpa de Israel."® Na verdade, não houve fraude alguma, trata-se apenas de um maquiavélico plano Sionista de utilizar o Twitter para desestabilizar o Irã. Sério.

Democracia iraniana

quinta-feira, 4 de junho de 2009

O discurso no Cairo


Comento aqui o inútil discurso de Obama. Após algumas platitudes sobre o Holocausto, o restante da sua fala parece ter sido o equivalente oral ao seu gesto de submissão frente ao monarca saudita. De qualquer modo, por melhor que tivesse sido, de pouco adiantaria. Sou da escola que acha que discursos não mudam nada. Eis alguns trechos comentados:

[Israel must] “live up to its obligations to ensure that Palestinians can live, and work, and develop their society… Progress in the daily lives of the Palestinian people must be part of a road to peace, and Israel must take concrete steps to enable such progress.”

Os israelenses é que devem “garantir” que os palhestinos possam viver, trabalhar, e desenvolver sua sociedade? Que tal os próprios palestinos fazerem isso? E se os palestinos não quiserem viver, trabalhar e desenvolver sua sociedade? Acho que ninguém nunca pensou nessa possibilidade. Até por que não há como sustentar essas pessoas, o máximo a que a "Palestina" pode aspirar é a virar um Kosovo, um "país" de marginais (80% de desemprego) sustentado pela ONU.

“any nation - including Iran - should have the right to access peaceful nuclear power”

Pacífica como a cara do Amadinehjad. E aliás, se Obama gosta tanto da energia nuclear pacífica, por que está acabando com ela em solo americano?

“a world in which no nations hold nuclear weapons.”

Enquanto Obama delira, a Coréia do Norte testa mísseis, o Paquistão pode perder o controle dos seus, Japão e vários países árabes pensam em se armar e o Irã já quase tem sua bombinha.

tension “has been fed by colonialism that denied rights and opportunities to many Muslims, and a Cold War in which Muslim-majority countries were often treated as proxies without regard to their own aspirations.”

Blablablá. Típico esquerdismo. “As veias abertas do Mundo Muçulmano”. Ora, as “aspirações” dos islâmicos são converter todo o mundo ao islã e impor a sha'ria. Que importam as suas aspirações? De que país Obama é presidente?!?

“And I consider it part of my responsibility as president of the United States to fight against negative stereotypes of Islam wherever they appear,”

Hã?!? Isto é o mais próximo que Obama já chegou de confessar abertamente que é muçulmano. Um presidente americano que tem a missão de "lutar contra estereótipos negativos do Islã onde quer que apareçam"? Quem é ele, Super Islamic Boy? Estamos fritos. Um muçulmano na Casa Branca. Quanto será que os sauditas pagaram? Aquele colar de ouro deve valer bastante...



sexta-feira, 27 de março de 2009

A Europa "secularista"

Eis a Europa atéia, secularista, pós-cristã. O gráfico representa o aumento do número de mesquitas ativas na França. Ué! Mas não é que íamos ter uma sociedade atéia ultra-desenvolvida?

quarta-feira, 11 de março de 2009

Islã moderado

Na Arábia Saudita, uma velhinha de 75 anos foi condenada a 40 chicotadas, quatro meses de prisão e expulsão definitiva do país árabe. Motivo? Recebeu em sua casa a visita de dois homens que não eram seus parentes diretos.

No Egito, muçulmanos queimaram vivo um jovem cristão, mataram seu pai a facadas e ainda tentaram matar seu irmão, que está no hospital. O motivo de tudo isso? O rumor de que ele estaria tendo uma relação com uma garota muçulmana.

No Paquistão, uma turba de muçulmanos enfurecidos atacou famílias cristãs resultando em 16 feridos e uma mulher cristã de 45 anos morta a pauladas. O motivo? Um cristão (não relacionado de modo algum com as vítimas) teria tido a ousadia de prestar queixa na delegacia contra dois muçulmanos que acusava de roubo e tentativa de estupro.

E olha que esses são os muçulmanos moderados, quer dizer, muçulmanos comuns que não pertencem a nenhum grupo terrorista radical.

Vamos falar sério? Não há hoje em dia religião mais racista, misógina, violenta, supremacista e discriminatória do que o Islã. Não há grupo mais perseguido do que os cristãos em terras muçulmanas. E, no entanto, por algum motivo que desconheço, a mídia quase sempre trata os muçulmanos como coitadinhos, vítimas incompreendidas do ocidente imperialista cristão, quando não dos "sionistas".

Enquanto isso, Obama promete dialogar com os "talibãs moderados". E os talibãs se ofendem: moderados, nós?

Nem sei se essas barbaridades todas provém do Corão ou meramente da cultura tribal preexistente ao Islã. Não sei, e não importa. Não existem "muçulmanos moderados" - existem muçulmanos laicos, é tudo. Muçulmanos só no nome, como grande parte dos católicos no Brasil.

Podemos ficar tentando por anos buscando o "Islã moderado", é uma quimera tão inútil quanto a busca pelo Santo Graal. E, de qualquer modo, para que serve? Que os muçulmanos tenham uma "cultura" diversa, tudo bem, é direito deles. Mas ela lá, e nós aqui. O que não se entende é porque os países ocidentais deveriam importá-los e dar-lhes ainda direitos especiais, direitos que os cristãos jamais terão em seus miseráveis países.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Islã vs. Esquerda: quem vencerá?

Os leitores Nei e Chesterton fizeram uma aposta: quem vencerá o Grande Duelo Final, a Esquerda ou o Islã? Nei aposta na Esquerda, Chesterton no Islã. (Nessa hipótese, naturalmente, a Direita já terá sido extinta há muito tempo pelos dois aliados, que então lutariam entre si pelos despojos do velho e destruído Ocidente).

A dúvida é pertinente. Há um precedente de vitória islamista: a Revolução Islâmica no Irã. Ali, Marxistas e Islâmicos foram aliados até o momento de tomar o poder. Os Marxistas acreditavam que poderiam utilizar a religião para incentivar a população, mas que, uma vez no poder, esse "ópio do povo" seria logo relevado pelo ateísmo. Na prática, o que ocorreu foi que os Aiatolás, uma vez no poder, prenderam ou mataram muitos de seus aliados Comunistas e impuseram a teocracia.

Por outro lado, é bem sabido que os Comunistas Soviéticos financiaram o terrorismo islâmico em várias regiões do mundo e até criaram o terrorismo palestino, na forma da OLP. Ainda hoje a relação do ex-KGB Putin com os radicais islâmicos, e especialmente com o Irã, é ambígua. Fala-se muito que a CIA armou o Bin Laden e os talibãs no Afeganistão, mas, de acordo com as declarações de vários ex-membros da KGB, os russos também o fizeram, em grau até muito maior. EUA e URSS simplesmente armavam facções de fanáticos opostas.

O Islã tem a vantagem de ter um objetivo mais claro do que a Esquerda: isto é, converter todo o mundo ao islamismo, subjugar os infiéis e impor a lei da sharia. Simples. Bem ou mal, é um tipo de sociedade que já existe há 1400 anos. A esquerda, quer o quê? Comunismo? Igualdade social? Ora, a esquerda baseia-se em uma sociedade utópica inexistente, uma "sociedade futura" que é apenas a desculpa para a tomada de poder no presente. Portanto seus objetivos - fora a destruição do Ocidente tradicional - são mais difusos. Os regimes comunistas falharam justamente por não poderem oferecer uma alternativa real competitiva com as sociedades liberais capitalistas. Enquanto era utopia, tudo bem: na prática é que são elas.

Por outro lado, justamente devido à falta de objetivos, a Esquerda é mais flexível do que o Islã, e isso pode ser uma vantagem. Como um parasita, acomoda-se à forma do seu hospedeiro. Utiliza a ecologia, a religião, a educação, a cultura e até o capitalismo para seus próprios fins. Nas sábias palavras de Lenin: "os capitalistas nos venderão a corda com que os enforcaremos." Assim, podemos generalizar e dizer que o objetivo da esquerda é a tirania estatal - a imposição de um governo oligárquico de "iluminados" que dirão às massas o que é bom para elas - mas suas características específicas podem variar enormemente, do velho comunismo soviético ao chavismo populista ao racialismo mugabiano ao lulismo pseudodemocrático, dependendo do "estágio" em que se encontra cada sociedade.

Pode, portanto, ocorrer uma terceira hipótese, ainda mais assustadora do que a vitória de um ou de outro: a união definitiva de ambos, na forma de um sistema Islamocomunista no qual a teocracia religiosa aliaria-se ao estalinismo mais doentio. O terrorista Carlos o Chacal - ontem, marxista, hoje muçulmano mas sem abandonar o marxismo - acredita justamente nessa união, na forma do que ele chama Islã Revolucionário.

O melhor mesmo é rezar para que ambos percam.