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sábado, 28 de abril de 2012

O papel das mulheres e do feminismo na crise da civilização ocidental


Exhibit A - No outro dia, em um hotel perto de onde moro, percebi um enxame de mulheres adolescentes acampadas, aguardando ansiosamente alguma coisa enquanto trocavam gritinhos excitados e mensagens de celular. Pouco depois, um grupo de jovens homens de alguma (para mim) totalmente desconhecida boy band saiu à porta do hotel, acenando. Caos e confusão seguiram-se, enquanto as jovens se atropelavam tentando aproximar-se e tirar fotos com seus ídolos.  

Exhibit B - Um dia antes da premiere de Twilight, com presença do ator principal, centenas de mulheres de todas as idades mas principalmente adolescentes faziam fila na frente do cinema. Iam passar a noite na rua em um dos dias mais frios do ano, tudo pela chance de chegar perto de seu amor.

Exhibit C - Em um trote que talvez poderia ser melhor definido como um experimento científico, um jovem americano, graças a um esperto estratagema, conseguiu fingir-se de famoso. Chegando sendo filmado e trazendo consigo uma claque de admiradores (na verdade, um grupo de amigos), e tendo espalhado rumores que se tratava do "famoso Thomas Elliot", supostamente ator em Spiderman e The Hunger Games, quase parou as compras em um shopping enquanto mulheres excitadas o seguiam, pediam autógrafo e tiravam fotos com ele.

O que estaria acontecendo? O comentário mais votado no vídeo do trote diz o seguinte:

O que estamos vendo em essência é o sistema LEK de acasalamento (mulheres competindo por alfas). É por isso que o patriarcado e a restrição na escolha sexual feminina é necessária. Se as mulheres são as que escolhem, a maioria escolhe trepar com très per cento dos homens, com o resultado que a maioria dos homens param de investir em filhos e na posteridade, e assim as sociedades que não restringem a escolha sexual feminina tendem a desaparecer. 

É fato que 90% das mulheres estão interessadas em 10% dos homens - os mais bonitos, os mais ricos, os mais poderosos ou então os mais fortes e agressivos. Por algum motivo, que deve ter a ver com a pré-história onde o importante era caçar mamutes e proteger a mulher de outros homens violentos, as mulheres são atraídas mais pela força do que pela inteligència, ainda que na sociedade atual a inteligència seja um fator mais importante para o sucesso do que a força bruta. Não importa - os nerds são universalmente desprezados pelas mulheres, e a única inteligência que é apreciada é aquela que se traduz em um gordo contracheque. (Isso também está por trás do emburrecimento coletivo do Ocidente).

Não é segredo para ninguém que as mulheres gostam de bad boys. Vejam aqui esta jovem que viajou da Alemanha para a Noruega e tentou invadir o tribunal para chegar perto do seu ídolo, de quem dizia ser namorada. Quem era o superstar por quem ela estava tão interessada? Isso mesmo, Anders Breivik, assasino de dezenas de adolescentes...

O problema é que o feminismo exacerbou essas tendèncias negativas femininas. Hoje grande parte das mulheres não depende mais financeiramente de homem nenhum, podendo então deixar de lado o casamento (que basicamente sempre foi um contrato, as mulheres davam sexo e filhos, os homens em troca proviam o seu sustento) e aproveitar a independência para caçar alfas. A série Sex and the City era mais ou menos sobre isso.

Em alguns casos, essa atitude das mulheres chega próxima da prostituição. Conheço uma jovem que está saindo com uma espécie de sheik árabe que a leva para passear em seu iate. O sheik é feio, mas seu dinheiro o torna bonito...

De qualquer modo, as mulheres parecem ter maior atração por estrangeiros do que os homens, e portanto tendem também a ser maiores fãs da imigração ilimitada, assim como tendem a ser mais de esquerda do que os homens. Já vi muitas louras esfregando-se luxuriosamente em negros e árabes nos nightclubs da cidade, mas o oposto - homens em busca de negras e árabes - é bem mais raro. Os homens Beta, desprezados pelas brancas, procuram são as asiáticas, vistas como mais submissas e tradicionais.

O feminismo e a revolução sexual foram assim, em resumo - ótimos para os alfas, péssimos para os betas, e para as mulheres uma vitória pírrica. Sim, enquanto há beleza e juventude a mulher bonita pode fazer o que quiser, mas e depois? Não sei se já aconteceu com você, mas comigo sim. Mulheres gostosas que quando eu tinha vinte anos não me davam nem a hora, quando passam dos trinta e ainda não casaram começam finalmente a se interessar. Quanto às mulheres beta, terminam solteiras e gordas sem jamais ter filhos, ou em muitos casos como maes solteiras sustentadas pelo Estado.

O problema é especialmente grave na América, onde as mulheres atingiram uma independência extrema e ao mesmo tempo, graças ao consumismo, são de uma superficialidade e de uma vapidez cultural sem igual, dando origem a um movimento masculinista e uma série de blogs chamados coletivamente de "manosphere". Recentemente tais blogs foram acusados pelo grupo esquerdista SPLC de serem "instigadores do ódio", o que significa que estão chamando a atenção. O famoso blog do Heartiste é um dos mais interessantes, mas também tem o Whiskeys Place, que observa a atual degradação do sistema como um todo. Um outro site de defesa do homem Beta é o Spearhead.

O problema principal é que com a hipergamia feminina a maioria dos homens perde mesmo o interesse em preservar o sistema. Preservar o quê, afinal? Para que ele vai trabalhar como um cão se ele não vai comer ninguém, ou se seu salário vai servir para pagar o welfare de estrangeiros que comerão as loiras gostosas enquanto ele fica na mão?

Qual a solução? Não acho que seja fazer com que as mulheres voltem à cozinha e percam a sua independência, mas claramente alguma coisa precisaria mudar para que os homens Beta, que são no fundo aqueles que mantém o status quo, voltem a se interessar na preservação da sociedade. Ou então a crise demográfica do Ocidente vai continuar.

Ou então, as culturas poligâmicas e machistas (como o islamismo) vencerão.



terça-feira, 6 de março de 2012

A Era do Narcisismo

Está causando furor por aqui a história de uma estudante de uma universidade católica, Sandra Fluke. Ela exige anticoncepcionais gratuitos para as mulheres da sua faculdade, e não só da faculdade, mas de todos os EUA, em nome da igualdade e da "saúde pública". Por "gratuitos", entenda-se pagos pelo público. Segundo ela, é um "direito fundamental".

Como de certa forma ela está querendo que os outros financiem a sua vida sexual, ela foi chamada de "periguete" (slut) e "prostituta" (whore) pelo radialista Rush Limbaugh. Porém, houve grande pressão das feministas, e ele teve que pedir desculpas. Vejam a força do movimento feminista nos EUA: Rush Limbaugh normalmente critica esquerdistas todo o dia no seu programa, mas bastou falar das mulheres e teve que se retratar.

Era tudo uma armadilha, é claro. Fluke não é uma estudante convencional, e ela não é nem mesmo uma periguete (as periguetes gostam demais dos homens para serem feministas). Ela é uma ativista de mais de 30 anos de idade, com um longo passado de "estudos feministas", e que preparou cuidadosamente tudo, desde a escolha da universidade católica na qual iria "estudar", isto é, ser agente infiltrada. A intenção era mesmo a de causar escândalo e explodir na mídia, e os conservadores caíram direitinho, como patos! Quá quá quá!

(Pense bem, é genial. A esquerda toca as cordas da direita como um violino. São essas coisas que me fazem pensar em desistir do blog e virar um esquerdista, até porque a esquerda paga melhor. É o mesmo caso do menino "transgênero" que os esquerdistas infiltraram nas escoteiras. Não duvido que um dia os esquerdistas consigam infiltrar um Papa gay em pleno Vaticano!)

A polêmica sobre os termos utilizados terminou obscurecendo o que realmente importava no assunto. Afinal, por que é essa moça com a maior cara-de-pau exige -- em uma universidade católica! - que os outros paguem pelos seus anticoncepcionais? Pois não importa o que ela faz em seu dormitório (é provável mesmo que seja lésbica, como a maioria das feministas), mas por que os outros teriam que bancar? Afinal os anticoncepcionais são bem baratinhos e estão ao alcance do bolso de qualquer estudante universitária.

Mas a idéia da megera indomada na verdade não tem a ver com economia ou saúde, mas sim com o igualitarismo feminista levado às últimas conseqüências: se homens podem ter direito ao sexo sem gravidez, as mulheres também devem ter. E pago pelos homens, naturalmente!

Não é só o feminismo que é problemático. Lamentavelmente, vivemos em uma era dominada por narcisistas, pilantras e caras-de-pau, que acham que tem "direito" a tudo. Talvez essa seja a pior idéia já instigada pelo progressismo, a idéia de "direitos" entendidos como algo extremamente amplo e sem qualquer tipo de responsabilidade ou conseqüência. Criou uma geração de pessoas que acham que podem tudo e tem direito a tudo, e o Estado teria que pagar pelos seus mais ridículos caprichos.

Tão alastrada está essa idéia que chegou no boca-a-boca mesmo aos países mais subdesenvolvidos e miseráveis. Imigrantes do Cuzuquistão e da Canibália já desembarcam em países europeus querendo (e muitas vezes recebendo) casa e comida pagos pelo contribuinte e, se não receberem, colocam fogo nas ruas. Gays querem ter direito a casar e adotar filhos, ou se não vai voar purpurina pra todo lado. Até os gordos agora exigem o "direito" a não serem discriminados, ou a terem remédios dietéticos pagos pelo contribuinte... Ora, vão fazer ginástica, seus balofos!

O narcisismo contemporâneo pode ser visto nas artes plásticas modernas. Artistas que fazem "arte" com seus próprios fluidos, ou que estampam detalhes de suas sórdidas vidas. Há uma artista que pinta a si mesma nua na banheira comendo sorvete. Uma outra exibe sua vida sexual em fotografias. A arte moderna parece versar quase que exclusivamente sobre a egolatria obsessiva. Que façam o que quiserem com suas vidas, mas por que temos que ver isso nos museus?

O mesmo narcisismo é visto do outro lado, nos progressistas que se unem a causas por um "mundo melhor". É em muitos casos apenas busca de status, mostrar que se é melhor do que os outros.

Bem, mas o pior é que essas feministas estão dando um tiro no pé. Com o aborto e anticoncepcionais gratuitos para todos, continuarão reduzindo o nascimento de crianças na classe média nativa, enquanto as mexicanas nos EUA e as muçulmanas na Europa continuarão tendo cinco filhos cada e propagando a cultura machista de seus países. No futuro, todas essas feministas terminarão com uma burka na cabeça. Talvez seja isso mesmo o que elas querem (sei de uma feminista periguete na juventude que terminou casando com um muçulmano. Ele a levou para seu país e ela está lá vestindo burka e sem poder sair de casa. E feliz da vida! Afinal, o fato é que as mulheres em sua maioria gostam de ser dominadas, e essas feministas no fundo são as que mais querem, precisam mesmo é de umas boas palmadas.)

O problema é que um dia a casa cai. O contribuinte não pode sustentar tantos pilantras ao mesmo tempo. Não sei quando vai ser exatamente, mas é bastante claro que um dia o castelo de cartas progressista vai desabar. Lamentavelmente, vai nos levar a todos juntos para o precipício! Vejo um mundo em guerra, conflitos raciais e desastre econômico nas próximas décadas! O Euro certamente vai acabar em poucos anos. Os imigrantes vão entrar em conflito com os nativos. Governos vão cair e guerras vão ocorrer. Pobreza, miséria e doença se alastrarão como gafanhotos. Mas tudo bem: é provável que, depois de tudo isso, o mundo retornará ao bom senso, pois não poderá mais sustentar a loucura, o coletivismo e o narcisismo.

Qanto às feminazis e à Sandra Fluke, bem, tudo o que posso fazer é dedicar a elas esta bela e romântica canção de Davi Menezes Jr., "Morocha". Espero que gostem!

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Mulheres Guerreiras

Enquanto o famoso novo blog não vem (será que um dia virá?), comento duas notícias interessantes. Uma, a morte de uma correspondente de guerra americana em um bombardeio na Síria. Não conhecia a repórter. Provavelmente era de esquerda, mas escreveu um bom texto sobre a importância dos correspondentes de guerra.

Ela já havia perdido um olho em outra guerra, e desta vez entrou clandestinamente na Síria juntando-se a um grupo de militantes que protestavam contra o governo Assad, em meio a um momento de brutal repressão. Morreu junto a outros repórteres e fotógrafos estrangeiros, propositalmente atacados pelo regime. (Por muito menos, os americanos e franceses bombardearam Khadafi).

Bom, mas o conflito na Síria não me interessa aqui, apenas a psicologia da repórter. O que leva uma pessoa a arriscar a vida dessa forma? Ela explica algumas razões no discurso mencionado acima, mas não o essencial. Por que ela?

Fui procurar informações sobre sua vida pessoal. Americana, mas morando há muito na Inglaterra. Foi casada e divorciada duas vezes -- com o mesmo sujeito. Casou depois ainda uma terceira vez com um outro jornalista que por sua vez já fora casado outras quatro vezes e se suicidou, terminando a relação. Ela tinha cinqüenta anos. Não tinha filhos.

Não, não quero insinuar aqui, num momento de psicologia barata, que suas frustrações sentimentais a tivessem levado a participar desse tipo de vida -- aliás, é provavelmente o contrário. É certo que ter família e filhos tornaria mais difícil a participação em coberturas de guerra. Por outro lado, não sou como esses direitistas mais radicais que acham que mulher serve apenas para ter filhos e cuidar da cozinha. Sendo ela uma mulher independente sem filhos e sendo essa sua escolha de vida, não vejo muito problema. Acho até uma pessoa admirável. Só acho curioso.

Se mulheres correspondentes de guerra chamam a atenção, o que dizer de mulheres soldadas? Elas também existem, e em número crescente.

Não chegam a ser uma total novidade. É certo que sempre foram minoria, mas Joana do Arco liderou as tropas francesas quando ainda adolescente. Em países orientais como Índia e China várias mulheres guerreiras parecem ter tido importância histórica. Porém, na maior parte dos casos, a crença geral tem sido que as mulheres são demasiado preciosas para serem desperdiçadas como bucha de canhão.

O feminismo acredita que "homens e mulheres são iguais" e esteve por trás desse movimento que quer colocar mulheres na linha de frente das guerras -- e nem digo como repórteres, mas como soldadas mesmo. Porém, isso leva a situações bizarras, e aqui vem a segunda notícia que me interessou: leio que nos EUA, soldados americanos (homens), como parte de seu treinamento, são obrigados a utilizar barrigas e seios postiços para "empatizar" com as soldadas grávidas.

(Pausa para você recuperar o fôlego.)

Três perguntas surgem aí. A primeira é, "Hein?!". A segunda é, "O que mulheres grávidas estariam fazendo no exército?". A terceira é: "Xii, o que eles terão que fazer para empatizar com os soldados gays?"

É curioso: por um lado, dizerem que homens e mulheres são iguais, mas, por outro lado, para poderem acomodar mulheres em profissões perigosas (e tradicionalmente masculinas) como a de soldado, piloto ou bombeiro, dezenas de modificações tornam-se necessárias. Mas afinal, não eram iguais?

Alguns dizem que o verdadeiro interesse do movimento feminista não é o de equiparar as mulheres aos homens, mas sim o de feminizar os homens. Vendo o vídeo que acompanha a matéria sobre a empatia com soldadas grávidas, fico pensando que talvez eles tenham razão...


NOTA 1: post sobre temática racial serão sumariamente deletados. Há espaço para eles -- nos posts sobre raça (aliás, estou preparando um). Porém, não serão mais aceitos em posts que não falam do assunto.
NOTA 2: sei que prometi um blog novo, mas ainda não tive tempo; enquanto isso, vou postando ainda notas curtas por aqui, neste semi-moribundo blog.)

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

A mão boba do assédio sexual

Os EUA tem muito do que se orgulhar como nação. Agora, em certos aspectos, o país é um atraso de vida. Uma de suas peculiaridades é a obsessão com o "assédio sexual", termo criado pelas feministas recalcadas e esquerdistas satânicos para atazanar a vida do cidadão.

Vejam que curioso: vivemos em um mundo repleto de imoralidade, putaria e sacanagem. Mulheres criam filhos de pais múltiplos com a ajuda do contribuinte. Gays beijam-se no horário nobre e querem até casar. Quase ninguém mais se escandaliza se uma dupla de lésbicas decide adotar uma criança e fazê-la "trocar de sexo"; acham até bonitinho. Mas eis que um homem encosta um fio de cabelo em uma mulher sem pedir licença, e pronto: parece que o mundo caiu.  

Quão sérias são as acusações contra Herman Cain? Não sei detalhes, e ele pode até ser culpado. (Ele tampouco é meu candidato preferido.) Mas não é suspeito que essas mulheres tenham aparecido logo agora, quando ele é candidato e está em alta? Onde é que essas peruas estavam anos atrás?

A acusação de uma delas é a seguinte: Cain fez uma proposta indecente acompanhada de gestos vulgares. Ela recusou. Depois... Bem, nada. Tudo acabou aí. Outra o acusa de ter tentado agendar um jantar com uma moça que o interessava. Ela se recusou. O jantar não aconteceu...

Não são acusações de estupro como a de Dominique, que aliás também revelou-se uma fraude, ou mesmo de sexo consumado. São meras acusações de... O que mesmo? O que diabós é "assédio sexual"?

Ora, meus amigos. A resposta, na verdade, é muito simples. Este vídeo educativo explica tudo. Assédio sexual é simplesmente uma cantada ou proposta sexual feita por alguém que a moça não julga atraente. Na maior parte dos casos, é simples assim.


Digam o que quiserem sobre o Berlusconi, ao menos ele jamais foi politicamente correto e jamais se curvou às feministas. Não quer dizer que seu comportamento seja recomendável, mas ao menos é um antídoto contra grade parte da estupidez reinante. Herman Cain, por enquanto, também nega as acusações. Seu caso, aliás, é parecido com o do (também negro) juiz Clarence Thomas, que terminou sendo inocentado dez anos atrás.


Não quer dizer que não haja casos de abusos de poder, de trocas de favores sexuais por empregos ou coisa pior. Ocorre todo dia no mundo da televisão! Mas a verdade é que grande parte disso aconteceu porque as feministas queriam ser "iguais aos homens" em todos os postos de trabalho; agora reclamam que esses mesmos homens sintam atração por elas. Recentemente li sobre não lembro qual escândalo sexual no exército: um certo número de mulheres reclamava sofrer assédio sexual de marmanjos estacionados em postos de combate isolados... Realmente inconcebível! (E imagine a confusão agora que os gays assumidos entraram também na jogada).

É verdade que certos homens podem abusar de suas posições de poder para obter favores sexuais; mas nisso, não são tão diferentes de mulheres que usam sua beleza e sedução para subir na vida. A diferença é que, no segundo caso, ninguém reclama. Você jamais vai encontrar um homem reclamando de ter sido usado sexualmente. É uma das diferenças entre homens e mulheres.

Isso tudo me faz pensar o seguinte: o ódio dos esquerdistas é o ódio impotente contra a realidade. Os comunistas odeiam que alguns sejam mais ricos do que outros, mas isso é inevitável. As feministas odeiam que homens sejam diferentes das mulheres, mas isso sempre será assim. Os gays odeiam não ser aceitos no mesmo nível dos casais heterossexuais, mas uma coisa jamais será igual à outra. No fim das contas, não adianta tentar reengenharia social. O feitiço sempre se volta contra o feiticeiro.

Nota: na legislação americana, há diferença entre "sexual harassment" e "sexual assault". "Sexual assault" inclui contato físico. Passar a mão na bunda, por exemplo, pode configurar "sexual assault." Mesmo se o contato for indireto, por exemplo cutucando com um objeto, também pode ser considerado "sexual assault", que é crime federal. Já "sexual harassment" pode ser simplesmente dizer uma palavra que não agrada, um gesto ou até um olhar que causa desconforto...


terça-feira, 2 de agosto de 2011

Mulheres violentas

Chega de falar de raça, assassinos em massa e outros temas desagradáveis. Let's talk about sex, baby! Vamos falar sobre sexo e relações humanas. A pergunta do dia é: Será que a sociedade contemporânea está tornando as mulheres mais loucas e mais violentas?

Três casos recentes aqui na Califórnia de mulheres violentas chamaram a atenção da mídia. O mais comentado foi certamente o da mulher que cortou o pênis do marido e, pra não dar nem chance de reposição cirúrgica, jogou o órgão no triturador. Não se sabe o motivo, mas aparentemente tinha a ver com uma briga fútil sobre receber ou não visitas em casa. O casal já estava anteriormente em processo de divórcio e não tinha filhos. Eram casados há pouco mais de um ano, aliás. A mulher, aparentemente descontente com o divórcio, colocou uma droga no jantar do marido, o amarrou na cama e cortou o seu bilau. Para que tanta maldade? Vejam que doce de esposa:



Mas esse caso não é o único de uma mulher violenta causando graves danos ao marido ou parceiro. Recentemente, uma outra moça atropelou o namorado, duas vezes, simplesmente porque este ousou falar mal da mãe dela. Credo, agora é preciso gostar da sogra? Olhem a cara da queridinha:


E, finalmente, houve uma mulher que empurrou o marido da janela do décimo-sétimo andar após uma discussão. Ela estava grávida. Ele morreu. Segundo a reportagem, ela já batia no marido há algum tempo. Sim, ela era a violenta na relação. Pela foto, ela mais parece um anjinho incompreendido:


Alguns estudos parecem apontar que a violência feminina contra seus parceiros está aumentando. As estatísticas não mentem: há muito mais homens apanhando das mulheres do que há anos atrás. Vejam por exemplo o que anda acontecendo na Inglaterra, onde a violência feminina aumentou 400%, representando já quase a metade dos casos de violência doméstica. 

Mas qual o motivo? Tensão pré-menstrual permanente causada pelos hormônios inseridos nos alimentos processados? A mídia que mostra mulheres franzinas dando uma surra em homens fortões? Os videogames com heroínas como Lara Croft? Ou seria tudo culpa do feminismo? 

O feminismo certamente tornou as mulheres mais exigentes e mais chatas, mas não as tornou necessariamente mais felizes. Talvez essa frustração seja parte da causa da violência feminina. Ou será que haveria outras razões? A verdade é que a sociedade como um todo parece ter se tornado mais violenta nas últimas décadas, e portanto é possível que isso tenha terminado por contaminar também as mulheres. 

O problema é que o homem é por default quase sempre considerado o culpado, e portanto termina sendo discriminado nos tribunais. Nos divórcios e nas brigas pela guarda dos filhos, quase sempre quem sai ganhando é a esposa, mesmo que esta seja uma víbora sem coração. Como a mulher já não precisa de um homem para sustentá-la, ser mãe solteira pode ser um ótimo negócio.

É por isso que, ao menos nos EUA, surgiu um movimento e uma série de blogs e sites antifeministas para lutar pelos direitos do homem. Um deles é o Spearhead, mas há muitos outros. 

O fato é que, especialmente nos países mais desenvolvidos (onde, não por coincidência, o feminismo mais avançou) há um número cada vez maior de homens insatisfeitos, seja porque não conseguem uma esposa, seja porque esta o trai com um aluno, ou se divorcia em dois anos levando as crianças e todo o seu dinheiro, seja porque simplesmente as coisas não estão fáceis nas relações.

Já falamos sobre a questão dos homens "alfa" e "beta", mas não falamos sobre a hipergamia, que seria uma constante na psiquê feminina, exacerbada pela revolução sexual e pela independência financeira feminina. Basicamente, 80% das mulheres estão interessadas em 20% dos homens. Mas e os outros 80% dos homens, fazem o quê? Viram gays? Ah, acho que começo a entender o gayzismo...

A situação é especialmente terrível na China, onde a política estatal de permitir um só filho por casal gerou um grave desequilíbrio entre os sexos, já que as famílias preferem ter um filho homem e abortam as meninas. Hoje há apenas 40% de mulheres para 60% de homens. Mas, repito, essas poucas mulheres só estão interessadas em uma minoria desses muitos homens. Recentemente houve uma série de casos de homens solitários na China que mataram crianças em jardins de infância. Os casos, apesar de bárbaros, têm uma explicação: são homens que não se reproduziram que estão matando, por raiva, as crias dos outros. Acontece muito no mundo animal, por que não poderia acontecer no mundo humano também?

Por outro lado, não sou partidário de que a mulher volte ao tanque e à cozinha. Para mim o feminismo foi relativamente bom (afinal, sou alfa e estou entre os 20% de sortudos, ah ah): como diz o Chesterton, "It's Miller time!". A mulher trabalha e ajuda com as despesas, o homem pode descansar mais. Está certo que ainda não casei, e estaria mais do que na hora, mas aqui nos EUA com as überfeministas a situação está bem complicada para quem quer alguma coisa duradoura. Se a leitora Bárbara prometer não cortar o meu pênis, será que ela aceitaria ser a mãe dos meus filhos? 

Concluo com uma cena do filme mais doente já feito sobre a "vingança das feministas":

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Alfas, Betas e Gamas: a Guerra dos Sexos no Século XXI

O leitor Chesterton deu a dica de um blog, por assim dizer, antifeminista. Eu já desde algum tempo acompanhava um blog americano de tema similar, ainda que bem mais sério e menos escrachado, que fala sobre a mesma questão: a perda do poder masculino no mundo pós-feminista. O blog americano discute o motivo pelo qual as mulheres urbanas americanas em geral odeiam mulheres Republicanas como Sarah Palin, Christine O'Donnel, etc, sem manifestar ódio igual pelos homens Republicanos. (A conclusão do blogueiro é que mulher costuma ser muito mais crítica de mulheres, e gosta é de votar em homem bonito e gostoso, independentemente de sua política, o que tambem explicaria a vitória de Obama sobre Hillary). Já o blog brazuca fala sobre a iminente chegada dos robôs sexuais femininos, que acabarão com a utilidade da mulher.

Exageros e delírios à parte, o que ambos blogs passam é um aparente ressentimento contra as mulheres modernas, e contra as mudanças sociais causadas pelo feminismo exacerbado.

Se vários blogueiros, nos EUA e no Brasil, falam sobre a mesma questão, não se trata de uma coincidência, mas de um fenômeno social real e palpável.

De fato, a grande conquista para as mulheres com o feminismo, ou quem sabe apenas com a pílula (da qual o feminismo foi apenas uma conseqüência) foi a independência financeira e sexual. As mulheres, não mais dependendo de um marido para seu sustento, poderiam ter a liberdade de escolher parceiros mais sarados e descolados, sem a preocupação de que estes tivessem que sustentá-las. Mas o que aconteceu? Quem ganhou e quem perdeu com essas mudanças?

Bom, a moda é falar em "alfas" e "betas". Alfas seriam os cafajestes gostosões, preferidos por 9 entre 10 mulheres. Homens fortes e bem-sucedidos que no entanto não ofereceriam estabilidade ou fidelidade. Já os betas seriam os homens mais sem-graça que, no entanto, com um emprego estável e boas intenções poderiam ser bons companheiros, embora sem a fonte de sexo selvagem, emoção e aventura proporcionada pelos alfas.

Pessoalmente, não gosto muito desse tipo de análise. Acho que funcionam bem para estudar o comportamento dos chimpanzés. Mas não somos chimpanzés. Como humanos, nossas relações são bastante mais complexas. E dividir os homens em apenas "alfas" e "betas" tira toda uma enorme graduação de deltas, gamas, etc, categorizando ainda as mulheres como sendo todas igualmente fúteis. E, além disso, com esse negócio de alfas e betas, onde é que fica o Amor na equação?

(Mr X, por baixo do seu aparente cinismo, é na verdade o último romântico, como sabem os poucos que lêem o Poema do Domingo).

Mas é verdade que o feminismo foi bom, digamos, para uns 20% dos homens (os tais alfas) e ruim para uns 80% (os tais betas), que hoje tem dificuldade em arranjar parceiras, ou acabam com relações que terminam em frangalhos e famílias disfuncionais. O feminismo foi bom para as mulheres? Aí também há motivo para discussão. Se permitiu maior independência e acesso a profissões até então proibidas, também é verdade que terminou por conduzir a uma maior insegurança e a um número enorme de mães solteiras.

É possível que o feminismo tenha sido, assim, o responsável pela conversão de algumas mulheres ao Islã, como comentei antes e agora a Dicta & Contradicta também comenta. Após uma vida "liberada" que termina sem relações duradouras, é natural a busca de consolo na religião. Mas por que voltar-se para o Islã e não para o Cristianismo, religião de seus antepassados? Minha teoria é que converter-se a uma religião estrangeira e polêmica é ainda uma forma de "rebeldia", de busca do exótico, quem sabe até dos alfas orientais. O Cristianismo é visto como uma religião careta e atrasada. O Islamismo é muito mais repressivo em termos de costumes, mas ainda tem o fascínio do "exótico". Mulher adora exotismo. E, se é verdade o que dizia Nelson Rodrigues, que mulher no fundo adora apanhar e ser dominada, então também o caráter repressivo e poligâmico do Islã joga a seu favor. Que ironia: as feministas foram queimar o sutiã e voltaram usando uma burca... 

Mulheres, não levam a mal este post. Eu nada tenho contra as mulheres e não sofro do mesmo ressentimento antifeminista, e, se alguma coisa deu errado em meus relacionamentos, jamais foi por culpa da mulher. Ainda assim, acho que é uma questão atual que precisa ser discutida. Há ainda mulheres lendo o blog? Sua opinião a respeito seria bem vinda.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Berlusconi, as mulheres e o Islã

Berlusconi, o político que os italianos adoram odiar, deve acreditar nas teorias que dizem que o poder é um afrodisíaco. Um improvável Don Giovanni, com sua calvície e seus já quase 75 anos, no entanto teve nos últimos anos uma série de badalados escândalos sexuais, desde festas com jovens modelos na sua residência a um recente caso suspeito com uma stripper marroquina menor de idade que atende pelo nome de "Ruby Rubacuori", ou Ruby Roubacorações.

Mas Berlusconi, que perdeu a esposa e pode perder o governo mas não perde a piada, saiu-se com esta: "melhor estar apaixonado por belas garotas do que ser gay." Hilariante. Conseguiu irritar esquerdistas, gays, feministas, intelectuais e quase toda a corja politicamente correta de uma tacada só.

No entanto, o que há de errado em seu pronunciamento? Se os gays são orgulhosos de serem gays, por que um heterossexual não pode ser igualmente orgulhoso? Do ponto de vista dos gays, é melhor estar apaixonado por belos rapazes do que ser hetero. Por que não vice-versa?

Enquanto isso, a cunhada do Tony Blair converteu-se ao islamismo. O curioso é que a tola sequer leu 60 páginas do Corão, e pouco parece saber sobre a religião em si. Tampouco converteu-se por casamento. O que explica a conversão?

Muito simples: queria aparecer. Feminista na juventude, a senhora parece ter tido uma crise de consciência após um divórcio penoso, vendo-se sozinha e desesperada. Acontece com muitas mulheres "liberadas", que posteriormente voltam-se à religião. Pensem em Mara Maravilha ou na Tiazinha, que agora são crentes. Mas, se no Brasil retornam ao cristianismo (normalmente alguma denominação evangélica), o mesmo não acontece nos países europeus, onde preferem religiões "exóticas" ou ao menos não-ocidentais como o hinduísmo, o budismo ou até mesmo o islamismo. Lauren não é a primeira feminista convertida ao islamismo, não. Talvez algum dia as vedetes de Berlusconi façam o mesmo. Quem diria: o feminismo e a liberação feminina termina por conduzir ao Islã, a religião que mais reprime as mulheres.

Mas por que, ao contrário das strippers marroquinas, o cristianismo não seduz mais? Nada mostra melhor a decadência do cristianismo na Europa do que essa rejeição às próprias raízes, e a busca ilusória de uma "verdade" alheia, não-ocidental. Como disse Chesterton, quem não acredita mais em Deus passa a acreditar em qualquer coisa. Vejam o caso deste pobre casal suiço, que resolveu celebrar suas segundas núpcias em um país muçulmano (Maldivas) e, sem conhecer o idioma local, foi sem saber humilhado e insultado em uma tosca e falsa cerimônia religiosa. Tudo filmado e colocado no Youtube. Enquanto acreditavam estar ouvindo sábias palavras orientais, estavam na verdade ouvindo o regulamento do hotel, sendo chamados de "porcos infiéis" e ridicularizados pela própria ingenuidade.

Assim caminha a humanidade.

Berlusconi: melhor ser hetero.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Dia das mulheres

Já que é o dia das mulheres, denunciemos um pouco as injustiças cometidas contra elas. Começamos com notícias do Irã, onde as mulheres têm direitos menores do que os homens e dependem destes para ter permissão para trabalhar, estudar, ter passaporte, etc. E isso que no Irã nem é tão ruim quanto na Arábia Saudita ou Iêmen, onde as mulheres não podem trabalhar de forma alguma e muitas vezes são obrigadas a casar e ter relações sexuais aos 9 anos de idade.

E isso nem é o pior - na Nigéria, muçulmanos atacam mulheres cristãs e seus bebês e os decepam a golpes de facão.

Enquanto no mundo muçulmano a mulher tem uma posição claramente secundária, quando não terciária (os camelos provavelmente são mais valorizados), no Ocidente a mulher está em situação bastante mais confortável e ocupa cada vez mais espaço. Alguns dizem até que de forma exagerada. Será? Vejamos.

Todas as religiões - ao menos as mais conhecidas - sempre deram um papel de submissão à mulher. Isso ocorre no judaísmo, no islamismo, no hinduísmo e até no cristianismo (embora este tenha acabado com certos costumes como o apedrejamento de adúlteras, por exemplo). Mas mesmo as sociedades primitivas observam uma clara divisão de tarefas entre homens e mulheres. (Embora alguns afirmem que as religiões e sociedades originais eram matriarcais - e talvez houvesse um reflexo disso mesmo nas divindades femininas da Grécia Antiga).

O secularismo ocidental acabou com a maioria desses limites e hoje há mulheres em quase todas as áreas e profissões. Por outro lado, a idéia de que as mulheres sejam exatamente iguais aos homens e possam realizar todas as mesmas tarefas que estes tampouco é de todo verdadeira. Afinal, também existe uma coisa chamada biologia.

Ora, por mais que queiram as feministas radicais - ou feminazis -, homens e mulheres não são exatamente iguais. Um exemplo simples: os homens tendem a ter maior força física. Embora a tecnologia tenha equiparado um pouco os sexos, permitindo às mulheres a participação até mesmo em atividades militares ou de alto risco, ainda não é possível dizer que haja uma igualdade total. Pensem no caso de Brian Nichols, acusado de estupro, que conseguiu liberar-se ao ser conduzido para a corte, tirou a arma do policial que o levava ao tribunal, matou o juiz e fugiu. Ora, o policial encarregado de vigiá-lo era uma mulher - não só isso, uma mulher de 51 anos de idade e 1.60 m de altura, responsável por cuidar de um criminoso violento de 34 anos e quase 1.90 de altura... (Posteriormente o sujeito foi preso, e novamente conduzido à prisão por uma mulher franzina).

Outro exemplo: o sexo. Como todos sabem, homens e mulheres pensam de forma diversa a respeito do assunto. Além disso, as mulheres correm constantemente o risco de ser estupradas; homens não costumam ter esse problema (nas raras vezes em que isso ocorre, estão na prisão e seu estuprador é um negrão de dois metros de altura). Então isso limita um pouco a liberdade das mulheres de andarem sozinhas pelas ruas -- a não ser que utilizem este sofisticado aparelho anti-estupro (vídeo gráfico).

Uma coisa que está ocorrendo mais recentemente é à igualdade forçada. Por exemplo, uma recente lei na França obrigava as empresas a contratarem 50% de executivos-mulheres, e houve outra lei em algum país do norte - Holanda? Suécia? - que dizia que as mulheres deveriam ocupar obrigatoriamente 50% do parlamento. Nesses casos, sou contrário. Se há mulheres interessadas em administração e política, nada contra. Porém, convenhamos, não é preciso forçar. A verdade é que, em geral, as mulheres se interessam menos por política do que os homens. Afinal, quantas mulheres há que comentam aqui? Ou nos blogs de política em geral?

(Se bem que, de acordo com recentes estatísticas, as mulheres formam a maioria dos usuários de grande parte dos principais sites da Internet - Facebook, Youtube, Myspace, etc. Os homens ainda ganham nos sites relacionados com tecnologia - e pornografia, é claro).

Bem, no mais, eu não sou a favor da igualdade entre os sexos, simplesmente porque acredito que as mulheres são superiores em quase tudo aos homens.

Feminazis torturam um pobre comunista.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Battlestar Galactica, feminismo e felicidade

Por indicação do Bruno, estou assistindo à recente série "Battlestar Galactica" (a série na verdade acabou recentemente, assisto em DVD). Quando pré-adolescente, ainda peguei as reprises da série original dos anos 80, e gostava bastante. Decidi assistir esta versão nova também, embora seja completamente diferente da série original, que tinha um formato mais cômico.

A nova série é interessante, não obstante algumas curiosidades. Uma delas é a implausibilidade de certas storylines: por exemplo, a raça humana está sendo dizimada, morrem milhões, e o pessoal da nave Galactica está preocupado com eleições e com os direitos humanos de prisioneiros... É o mesmo tipo de discurso que se faria em uma administração Obama, mas, se começassem a cair bombas atômicas em todas as cidades americanas, com mortes aos milhões, duvido que qualquer um nos EUA se preocupasse muito com isso. Acho que até o Obama mudaria o discurso. (Quando a própria sobrevivência está na reta, a preocupação com esse tipo de coisa torna-se infinitamente menor.)

Bom, mas a maior diferença da série nova é mesmo a questão do feminismo, se é que podemos chamar assim. Na série original, Starbuck, o melhor piloto da frota, era um homem; aqui virou uma mulher. O presidente da federação das colônias é uma mulher. Um dos sargentos mais durões é uma mulher. Até a principal "vilã" cylon é uma mulher. Enfim, praticamente todos os personagens mais "machos" da série, ao menos até o momento, são mulheres.

O ator Dirk Benedict, que fazia o papel principal no seriado original, escreveu um divertido comentário sobre isso. Para ele, isso é o resultado do feminismo: hoje, o único modo de colocar um personagem realmente macho na TV é transformando-o em mulher.

Mas será que o feminismo foi bom para as mulheres?

Nelson Rodrigues, na mesma célebre entrevista em que diz que "mulher gosta de apanhar", observa:

Eu acho mulher tá vivendo completamente errada e nunca, e realmente ela nunca foi tão infeliz, nunca experimentou uma angústia, angústia tão forte. Se nós compararmos a mulher de agora, mulher moderna, emancipada, com liberdade sexual, com liberdade econômica, nós verificamos que realmente essa liberdade, essas liberdades, não a fazem feliz e, pelo contrário, essas liberdades frustram. É muito difícil encontrar uma mulher feliz, uma equilibrada, uma mulher tranqüila.

Estávamos nos anos 60, pleno auge do feminismo. Hoje, apesar de todas as conquistas que se seguiram, ocorre algo paradoxal: segundo uma pesquisa recentemente divulgada, as mulheres de hoje consideram-se bastante mais infelizes do que há 30, 40 anos atrás. E não só isso: pela primeira vez, revertendo tendência, as mulheres consideram-se mais infelizes do que os homens (a pesquisa completa, realizada aliás por duas mulheres perplexas, pode ser baixada aqui).

O que explicaria isso?

Eu não tenho uma resposta, até porque não sou de modo algum misógino - au contraire - ou antifeminista, e sou mesmo a favor de liberdade total para as mulheres. Mas talvez aí alguém possa saber. Enquanto vocês discutem, concluo aqui com duas histórias curiosas.

Uma doutoranda feminista israelense, com a ajuda do seu professor esquerdiota - o qual, vejam a coincidência, foi mais tarde acusado de abuso sexual - escreveu uma tese afirmando que os soldados israelenses seriam racistas por não estuprarem mulheres árabes. Isso mesmo. Isto é, teriam tanto preconceito racial que nem mesmo as veriam como objetos de desejo sexual... O estupro, do ponto de vista da estudante, seria mais positivo. Feminista que gosta de estupro?

Mais estranho ainda é o caso da holandesa Joanie de Rijke. Vejam que loucura: a moça, jornalista esquerdófila, feminista, decidiu ir ao Afeganistão para entrevistar os talibãs - sozinha. Naturalmente, foi seqüestrada, estuprada repetidas vezes, e finalmente liberada em troca de alguns milhares de dólares. Mas, em vez de ter aprendido alguma coisa, o que a idiota fez ao retornar? Insistiu que "os talibãs não eram monstros", que eram apenas uma cultura diferente, que "a respeitaram" e que, apesar de tê-la estuprado, não o fizeram por mal, mas apenas porque "não conseguiam controlar sua testosterona". (?!?)

Fiquei encucado. Será que Joanie gosta de apanhar?

Starbuck, por outro lado, é sexy e não leva desaforo pra casa.

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Imagem positiva

Faltou comentar esta outra ironia no post anterior: muçulmano moderado que criou canal de TV nos EUA com a idéia de acabar com os clichês que sempre ligam o islã ao terrorismo, ao sexismo e à violência e queria promover, segundo suas próprias palavras, uma "imagem mais positiva dos muçulmanos e do Islã" foi preso - após ter decapitado a sua mulher. Segundo seus advogados, não tem nada a ver com o islã, ele apenas "perdeu a cabeça". Ou melhor, foi a mulher pobre quem a perdeu.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Instantânea


Aziza, jovem afegã, casou com 12 anos com um desconhecido, em troca do cancelamento de uma dívida do pai. Com 16 anos teve seu corpo queimado pelo marido por não ter preparado bem o pão.

Enquanto isso as organizações feministas protestam (ainda!) contra o Bush... E idiotas como Naomi Klein enriquecem falando mal do capitalismo ocidental.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

A decadência da intelectualidade Ocidental

No post anterior comentei a decadência dos "intelectuais" no Ocidente, já que segundo a revista britânica Prospect os dez primeiros intelectuais do mundo são clérigos muçulmanos e depois deles vêm Noam Chomsky e Al Gore...

Pois bem, agora leio um interessante artigo no Pajamas Media sobre a decadência do pensamento nas universidades americanas, em especial na área de Humanas, onde o conhecimento é substituído pela baboseira politicamente correta.

Nada que Harold Bloom (em O Cânone Ocidental) e Allan Bloom (em O Declínio da Cultura Ocidental) não tenham já observado há tempos (Aliás, será que os dois Blooms são parentes?).

A novidade do artigo é que, em vez de criticar tanto os intelectuais marxistas dos anos 60, a autora, a professora universitária Mary Grabar, critica as mulheres, em especial as feministas, que tomaram de assalto as universidades e acabaram com o cânone da grande literatura ocidental por este ser baseado especialmente em "homens brancos mortos".

A autora chega mesmo a perguntar-se "se as mulheres estariam mesmo aptas para a vida acadêmica ou intelectual".

Já imaginou se fosse um homem quem dissesse isso?

Mary, Mary, quite contrary.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

O direito de se explodir

No post abaixo sobre a ditadura do politicamente correto, não me dei conta que ele talvez possa ser usado contra os próprios politicamente corretos.

Vejam esta bizarra notícia, segundo a qual as feministas da Al-Qaeda reclamam que o grupo terrorista não aceita mulheres-bomba em suas fileiras, pois segundo Al-Zawari as mulheres "devem apenas ficar em casa cuidando da casa e dos filhos dos gloriosos lutadores da Al-Qaeda".

De acordo com a Associated Press, é uma atitude discriminatória da Al-Qaeda, pois "num mundo árabe modernizado em que as mulheres podem trabalhar mesmo em vários países muçulmanos conservadores, a decisão da Al-Qaeda poderia prejudicar seus esforços para obter apoio popular entre as massas"...

Parece que ser terrorista suicida agora é uma forma de trabalho... Será que tem férias pagas?

Talvez devêssemos explorar essa polêmica a nosso favor, fazendo as mulheres terroristas se voltarem contra os homens. Prevejo que em breve as pobres moças discriminadas estarão queimando burkas na rua pelo direito de se explodir.

Feministas do novo grupo terrorista, TPM (Terror Por Mulheres).