É muito mais fácil destruir do que construir. Dresden foi construída ao longo de séculos e destruída em alguns dias de bombardeio. Isso também explica porque os
progreçistas em geral têm muito mais sucesso do que os conservadores: seu trabalho é apenas aquele de
destruir.
Todos conhecem o Tiago, um simpático troll que costuma
postar pastar por aqui. Nunca soube se é um gozador ou alguém que leva o Comunismo a sério, mas o fato é que ele não é único nem original. Leio comentários de pessoas igualmente delirantes em qualquer notícia de blog ou jornal. E na política, então? Eis o que diz este
petê-rossauro do Ministério Público brasileiro:
"No meu horizonte utópico não está presente um grande número de usinas de açúcar e álcool, por exemplo. (...) A partir do momento em que os princípios sociais da Constituição forem sendo efetivamente conquistados, não só no papel, mas na realidade, haverá um choque lá na frente. Teremos de discutir, por exemplo, como é que a dignidade da pessoa humana pode conviver com o direito de propriedade. E assim por diante."Leiam a penúltima frase, amigos.
Eles terão que discutir como a dignidade humana pode conviver com o direito de propriedade. Em outras palavras, essa matilha de psicopatas pretende mesmo acabar com o direito de propriedade, isto é, transferi-lo unicamente ao Estado.
Eles decidirão o que é a "dignidade humana" por nós.
Esse senhor é fruto da geração que foi jovem nos anos 60 e 70, isto é, a geração anterior à nossa, ou ao menos à minha.
Uma geração de canalhas. Generalizo, está certo. Mas pense um pouco. A maioria dos problemas do mundo atual, quase todas as idéias de jerico que estão acabando com o Ocidente, vieram dessa geração de jovens hippies ou guerrilheiros dos anos 60 que hoje são políticos. É a geração Lula mandando e desmandando no país, mas não só aqui. Na Argentina, o governo Kirchner é formado por vários ex-terroristas montoneros. Nos EUA, Obama e seus amigos são filhos dos mesmos anos 60 (a mãe de Obama era uma branca hippie deslumbrada com culturas exóticas).
O marxismo é anterior aos anos 60, é verdade. Mas sua penetração massiva nos círculos acadêmicos universitários começou por esses anos, substituindo a educação clássica por um pastiche antiocidental que busca, não o conhecimento, mas a "justiça social". O feminismo radical surgiu também nesses anos, e vejam agora seu patético legado:
mulheres tontas que acreditam que as palavras devem ser modificadas para ser mais "igualitárias". Querem, acredite, promover
um português com inclusão de gênero, utilizando
@ no lugar de
o ou
a. (Ex.: maldit@s @s brux@s feminist@s!) É pra não discriminar, entenderam? Ora, bem que elas podiam deixar ao menos o português (a portuguesa?) em paz, e voltar para o fogão (a fogona?).
O fato é que o mundo mudou em meros 40 anos, e hoje colhemos os resultados desse vendaval. Nem tudo que mudou foi negativo, é verdade. Porém, não se pode negar que o Ocidente está em crise. E tudo graças a essa geração que "desconstruiu" tudo o que havia sido construído ao longo de séculos.
Os Tiagos continuam avançando, querendo acabar com a economia do Ocidente em nome de um falso aquecimento global. Ou querendo impor um governo mundial único. Ou apoiando o Islã. Ou sonhando com a coletivização forçada da propriedade.
E assim por diante.É um pouco triste, mas isso não nos deve desanimar. O discurso dessa gente, por sorte, é cada vez mais
inútil e irrelevante.O problema dos
progreçistas é que
o dinheiro está acabando. Mesmo tendo conseguido lavar o cérebro de gerações e gerações, em uma era de desemprego e dificuldade, fica cada vez mais difícil convencer o cidadão médio a dar metade do seu salário para ajudar imigrantes ilegais, encher o bolso de ditadores africanos, salvar assassinos e terroristas da prisão, destruir a economia do país para salvar as baleias e os palestinos, mudar os dicionários para incluir igualdade de gênero e oferecer saúde, casa, comida e roupa lavada grátis a quem não contribui.
O aguardado filme
Avatar parece ter efeitos inovadores (pessoalmente, achei o filme fraco), mas a história nada tem de original: é sobre brancos imperialistas malvados que atacam tribos primitivas boazinhas para colonizar o seu planeta. Selvagem bom, branco mau. Yawn.
Não há nada pior do que as Utopias. Para os Tiagos e Tiagas (Tiag@s?), existe uma Sociedade Perfeita que está ao alcance da mão, bastando apenas modificar o sistema. Não lhes ocorre que um sistema que exige a morte de 20% da população é um problema em si mesmo, independentemente de seus resultados. Como dizem os americanos:
It's a feature, not a bug. Tiago acredita que o Comunismo modernizou Rússia e China. Não é verdade, é claro, mas, mesmo que fosse, valeu o preço dos cem milhões de mortos? Poderíamos dizer que também é verdade que o Nazismo acabou com a inflação e o desemprego. Deveríamos replicá-lo? Quantas mortes uma Sociedade Perfeita pode suportar?
Não tenho pena dos Tiagos.
Eventualmente terão o destino que merecem, seja enforcados como traidores, seja mandados ao Gulag pelos seus próprios líderes totalitários. Minha tristeza é pensar nos jovens de hoje, que não têm culpa das políticas realizadas antes da sua chegada, e que serão aqueles que pagarão o preço dessa irresponsabilidade. Hoje estão ali distraídos com seus iPods e seus Wiis, mas com que cara ficarão ao descobrirem que políticos e mídia lhes estiveram MENTINDO O TEMPO TODO? Que terão cada vez mais dificuldade em conseguir emprego, que enfrentarão cada vez mais crime, que pagarão com o suor do seu rosto o preço salgado dos "horizontes utópicos" dessa corja funesta hoje no poder.
Vêm tempos difíceis aí. Há quem fale até em Guerra Civil ou Guerra Mundial. Eu não sei; espero que não. Mas quem vai pagar o preço do desatino atual serão as gerações futuras, que nada tiveram com essa história.
Tiago (vestido de cosmonauta soviético) e seus amigos.