Por que o islamismo é expansionista, por que as suas fronteiras são sempre "sangrentas", isto é, por que eles estão sempre em guerra com outros povos vizinhos ou de religião diversa? Não é só muçulmanos contra judeus. Há muçulmanos contra hindus na Índia, muçulmanos contra budistas na Tailândia, muçulmanos contra cristãos na Etiópia, etc etc.
Alguns dizem que é por causa de um certo Maomé que escreveu um livro dizendo para os muçulmanos fazerem jihad e cortarem as cabeças dos "infiéis". Pode ser. Mas, segundo alguns, também há uma outra explicação, também ligada à teologia islâmica mas que não foi inventada por esta: a poligamia.
Sendo as sociedades muçulmanas poligâmicas, o que ocorre é que um punhado de pessoas com mais dinheiro, poder ou status tem muitas esposas (até porque uma esposa pode custar caro: precisa ser literalmente comprada pela família do marido com um dote). E, como o número de mulheres em uma sociedade é finito e aproximadamente equivalente ao número de homens, quando uns poucos tem muitas mulheres, a maioria - formada por pessoas com menos meios - ficará sem nenhuma mulher.
Qual a solução do islamismo para isso? Em primeiro lugar, a guerra. Desde os tempos de Maomé, os guerreiros muçulmanos podem dispor das mulheres dos inimigos que capturarem, além das infinitas possibilidades de estupro que ocorrem em qualquer conflito. Em segundo lugar, com a invenção de um paraíso no qual os homens poderão ter muito, muito sexo - as famosas 70 ou 72 virgens (o número varia, não é indicado no Corão).
Para nós ocidentais acostumados a esta vida fútil sex-and-the-city, pode parecer loucura. Mas a verdade é que muitos dos homens-bomba realmente acreditam nas virgens que terão no paraíso: é de fato uma de suas principais motivações ao se explodir. Não é coincidência que - como informa-se no link do post anterior - a maioria dos homens-bomba são adolescentes ou jovens menores de 25 anos. A maioria solteiros. Muitos deles virgens. Alguns chegam mesmo ao cuidado de envolver seus membros sexuais com tecidos resistentes para que - é a idéia, ao menos - estes cheguem "intactos" ao Paraíso, onde poderão se refestelar com as famosas houris.
Da mesma forma, como comentei antes no artigo "Salvem as baleias palestinas", muito do interesse em envolver-se em causas como a "causa palestina" ou outras lutas políticas de renome tem a ver com a busca de status. Por isso precisam ser causas que estejam bem presentes na mídia. Isso explica não haver tanta simpatia pela "causa chechena" ou pela "causa curda" e menos ainda pela "causa dos negros animistas de Darfur". Mas para que serve o tal status? Ora, nada mais é do que um meio de se promover socialmente para conseguir mulheres (ou, no caso das mulheres, homens - de qualquer modo um parceiro sexual). O garoto que usa uma keffiyah não vai saber nada sobre o massacre de Hebron ou sobre a guerra de Yom Kippur. Ele quer é associar-se à "marca cool" de "liberação e rebeldia" que o símbolo representa. E conseguir mulheres.
Existe uma expressão francesa: "cherchez la femme", que significa mais ou menos: "se quer saber a razão de algum problema, procure a mulher." Ou seja, tudo que ocorre no mundo é feito, ou para se conseguir uma mulher, ou por culpa de uma mulher.
Alguns podem achar exagerado (ou até "machista") acreditar que homens-bomba matem inocentes e cheguem a colocar a civilização em risco apenas para conseguir mulheres (ainda que no Paraíso), ou que vários fenômenos sociológicos à nossa volta também se expliquem pela busca de status que por sua vez é a eterna busca para impressionar e conseguir as mulheres. Mas, caro leitor, basta pensar nas coisas malucas ou estúpidas que você mesmo já fez em sua vida para conseguir alguma mulher, e verá que faz sentido.
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10 comentários:
O Islã é uma sociedade machista muito recente, e por isso insegura. Ainda usam o tacape para suas "conquistas" sequiçuais.
RW,
Valeu! Mas não era preciso. :-))))
Chest,
O problema mesmo é um excedente de homens jovens solteiros sem ter o que fazer. Isso quase sempre dá em guerra. Ou, ao menos, confusão.
Pior são os homossexuais defendendo o islã. Pelo que me lembre, eles são mortos por lá.
Por outro lado, a poligamia não explica a eterna guerra entre xiitas e sunitas, ambos muçulmanos e ambos poligâmicos. Tem um furo nessa teoria.
Lefevbre,
Tem um grupo de gays chamado "Queers for Palestine"... Seja lá o que isso for.
Outra curiosidade: no mundo muçulmano em geral não existe o conceito de "amor romântico". Mulher é comprada e é posse do marido. Existe para sexo e procriação, ou por relações de poder entre clãs diversos. Mas não há amor. O "amor romântico" é uma invenção medieval do cristianismo.
X, sei que nao era preciso, mas e' apenas simbolico... Keep up the good work !
E cadê a esquerda agora pra reclamar dessa concentração de rendas?
De vez em quando, parece que a tal "esquerda" levou um direto de direita do Mike Tyson, nos bons tempos, e tá zonzinha, zonzinha.
Queers for Palestine? Isso é que é falta de informação.
Enfim, eu não sairia com um sujeito que coloca a toalha de mesa de cantina na cabeça ...
X,
cada vez melhor. Vou até mandar pra um amigo em Israel, pra ver o que ele acha.
Mudando de saco pra mala: alguém sabe me informar como faço pra, ao clicar no meu nome, aparecer um link pruma imagem ou para algum artigo?
Please?
Madeleine
Madeleine
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