"O islã é uma como uma droga." "O islã é violento e perigoso." "O islã é fascista." "O islã é uma forma de opressão." "O islã é um culto suicida."
Quem disse as frases acima não foram cruzados cristãos ou malvados sionistas. São todas frases ditas por ex-muçulmanos: Ali Sina, Ayaan Hirsi Ali, Magdi Allam, Ibn Warraq. Não sei se estão certos mas imagino que, tendo vivido parte de suas vidas como muçulmanos, eles entendam um pouco mais do islamismo do que eu.
Como indiquei nos comentários do post abaixo, a esquerda não entende o islã. Incapaz de entendê-lo, o "traduz" para o discurso esquerdista, que é a única coisa que consegue compreender.
O terrorista diz: "Morte aos judeus! Morte a Israel!" O esquerdista traduz: "Eles são oprimidos e querem que Israel retorne às fronteiras de 1967"...
Não, sua anta! Ele disse bem claramente que quer exterminar os judeus, não ouviu?
Aí o terrorista se explode em um bar cheio de gente gritando "Alá é grande!" e sonhando com 72 virgens. O esquerdista explica que ele foi levado a esse ato apenas pelo desespero com a injustiça ocidental e que isso nada tem a ver com religião.
Não, animal! Ele não tem "desespero" nenhum. Para os fundamentalistas islâmicos, ser um "mártir" é a maior glória possível. A jihad é o ato maior do fiel.
Quando o presidente iraniano disse umas 7 vezes que Israel deveria ser destruído, logo veio um acadêmico idiota (uma pessoa pode ter muitos diplomas e saber muitas línguas e continuar um idiota) explicar que, no florido idioma persa, isso significava que ele apenas queria "o fim da ocupação". Não! Ele disse que Israel deveria ser destruído, bem claramente. O fato de que certos discursos sejam impalatáveis para nossos ouvidos ocidentais não significa que elas não existam. Assim, a esquerda "limpa" o discurso extremamente racista e supremacista do islamismo, convertendo-o em uma diatribe marxista das "vítimas do neoliberalismo, do capitalismo, da ocupação."
Lamentavelmente, tampouco parte da direita entende bem o islã e, de certa forma interpreta o que não compreende com base no seu próprio discurso. Bush quis levar a democracia ao Iraque com a idéia que toda a humanidade é, em certo sentido, igual - todos querem liberdade e felicidade ("life, liberty and the pursuit of happiness").
Também é uma falácia. O radical muçulmano não quer "liberdade", quer sha'ria. Não quer "igualdade", quer uma sociedade em que muçulmanos são superiores e os outros são dhimmis subservientes. Não quer separação entre igreja e estado, quer teocracia.
Não, eu tampouco entendo o islã. É por isso que situações como a de Gaza, onde certas coisas não fazem sentido para nosssa lógica, são tão complicadas.
Um exército de fanáticos islâmicos não hesita em colocar em risco toda a própria população em nome de um objetivo violento e delirante. Percebam: ao contrário de um exército normal, seu objetivo não é o de proteger a população civil de seu país.
Terroristas se escondem e disparam mísseis desde escolas, isto é, utilizam crianças como escudos humanos para se proteger - mostrando que não se importam com a vida de seu próprio povo - mas depois que há um revide, utilizam a morte dessas mesmas crianças como propaganda contra o inimigo. Ou seja, lutam em meio aos civis e depois choram pela morte das mesmas pessoas que colocaram em risco. Para nós, a morte de crianças, mesmo do "inimigo", é sempre terrível. Mas, para os fanáticos, nem tanto: são "mártires" que irão para o paraíso. O líder do Hamas recentemente morto nos bombardeios chamou a família para morrer com ele; anos antes, havia mandado dois de seus filhos adolescentes como homens-bomba em atentados.
O que fazer? Abaixo um raro exemplo de diálogo com um radical islâmico:
terça-feira, 6 de janeiro de 2009
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25 comentários:
Antigamente eu achava que bastava chamar El Cid, ou o Vlad Dracula, mas acho que do jeito que as coisas estão, só chamando o Alexandre, aquele da Macedônia. ACoulter sempre diz que tem que matar os líderes religiosos e depois converter o povo ao cristianismo na base da força.
Mas, Pastor, teremos também a Santa Inquisição?
Amém, rogai por nós.
Aqui um cartum bacana:
http://3.bp.blogspot.com/_gnm2C1B8vbI/SWPhEZgwk2I/AAAAAAAACgw/pcOAC_R2sqY/s1600-h/HAMAS)PARTY.gif
Pax,
O problema justamente é que não sei qual seria a solução. Inquisição? Cruzadas? Não há clima para isso, e o próprio cristianismo está em crise no Ocidente. Ateísmo geral e irrestrito? OK, convença você o muçulmano radical a abandonar Alá.
"Diálogo"? Mas em que medida pode se dialogar com alguém que não quer diálogo?
"Tolerância"? Até que ponto?
Mrx, o que está em curso é uma guerra religiosa. O fato de os Judeus serem o povo escolhido é uma realidade dolorosa para um muçulmano e uma realidade insuportável para um radical. Até para muitos falsos cristãos(porque não seguem a Cristo) é doloroso dizer que a videira são os judeus e nós estamos enxertados nela. Os muçulmanos não confundem Alá com o Deus de Abraão isaque e jacó. Destruir os judeus(leia-se jogar umas bombas nucleares em Israel) tem o corolário evidente da supremacia do Deus do Islã. O muçulmano radical sonha com isto: x bombas caem em Israel, morre a maioria da população, palestinos incluidos porque são mártires. No dia seguinte biblias serão queimadas, gritarão que destruiram o Deus de Israel(porque este é o verdadeiro objetivo) perguntarão onde está o vosso Deus que não vos salvou? A fé cristã entraria em colapso e o mundo nunca mais seria o mesmo. Muita gente não entende que a sobrevivência de Israel é também a sobrevivência do Deus Cristão, ou seja do Deus Eu sou, ou seja do Deus de Abraão de Isaque e de jacó.
Podiam começar proibindo os padres de comerem criancinhas, como faziam os comunistas.
amigo Mr X, dê uma olhada neste otimo post:
http://www.blogdoalon.com.br/2009/01/ainda-sobre-indignao-seletiva-e-guerra.html
Mr, Pax, me ocorreu o seguinte, para ser marxista tem que ter uma longa tradição cristã. islamistas não viram marxistas antes de passar para o cristianismo. Por isso que os esquerdopatas sofrem com tantas contradições.
Pax, sim, Cruzada + Santa Inquisição, conversão ao fio da espada.
um amigo de forma muito ironica, escreveu:
Aproveitando o balanço iniciado hoje pela simpática
agremiação
sos racismo e outras, que reuniram umas dezenas de desocupados
numa vigília pela paz em Gaza e contra a repressão israelita
(ou genocídio, ou holocausto, é escolher), permito-me
sugerir a realização na próxima Quinta-feira de uma
vigília
pela paz no Sri Lanka. Como se sabe, este país sofre
desde há 25 anos com uma guerra civil entre a maioria
cingalesa budista e a minoria tamil de confissão hindu,
sendo que o conflito já provocou mais de 100.000 mortos.
Como os cingaleses e os tamiles não são menos do que
os palestinianos sugere-se ao sos racismo e às outras
agremiações pacifistas a realização de vigílias regulares,
para as quais deixo aqui o calendário:
8 de Janeiro-solidariedade com a Palestina e contra
a
agressão sionista.
15 de Janeiro- solidariedade com os povos cingalês e
tamil e pela paz no Sri Lanka.
22 de Janeiro- solidariedade com o povo tibetano e contra
o imperialismo chinês.
29 de Janeiro- solidariedade com o povo uigur e contra
o imperialismo chinês.
5 de Fevereiro- solidariedade com o povo congolês e
pela
paz no Congo.
12 de Fevereiro- solidariedade com o povo somali e pela
paz na Somália.
19 de Fevereiro- solidariedade com o povo de Darfur
e
pela paz no Sudão.
26 de Fevereiro- solidariedade com o povo sarauí e pela
paz no Sara Ocidental.
5 de Março- solidariedade com o povo tchetcheno e contra
o imperialismo russo.
12 de Março- solidariedade com o povo karen e pela paz
na Birmânia.
19 de Março- solidariedade com o povo curdo e contra
a repressão turca, síria e iraniana.
26 de Março- solidariedade com os camponeses colombianos
e pela paz na Colômbia.
etc...
Deste modo, as agremiações e todos aqueles que condenam
a "agressão sionista" poderão demonstrar que não são parciais,
anti-semitas ou algo de semelhante (Nosso Senhor nos
livre só de pensar tal coisa de gente tão boazinha)
e
que manifestam uma profunda compreensão e solidariedade
para com todos os povos que sofrem injustiças.
Só para o Pax
http://henrypayne.com/images/cartoons/editorial/2008/december/1225cObamaScienceAdvisorUFSCOLOR.jpg
Em minha superficialidade e simplismo de sempre, eu acho que para entender o Islã o ocidente deveria começar proibindo a entrada de seus seguidores (estudá-los a distância é bem menos perigoso). Nada de muito agressivo, apenas uma perguntinha básica ao recém chegado: "Bem-vindo ao meu país livre e democrático, onde o Sr. poderá estudar, trabalhar, professar sua religião e, até mesmo!, construir sua própria mesquita. A pergunta é: Eu, ocidental e cristão, poderia fazer o mesmo no buraco de onde o Sr. veio?"...Resposta negativa, de volta ao deserto. Vamos trocar o infame "multiculturalismo" pela infalível "reciprocidade". Assim aprende.
Marcelo Augusto, valeu pelas dicas.
esse link do marcelo Augusto, 23 16 vale um post
http://www.youtube.com/watch?v=OefgMtXOc1M&eurl=http://www.jihadwatch.org/
Essa é para o Jabor. (Por sorte, o sujeito deve estar de férias, mas posso imaginá-lo escrevendo aquela porcariada de sempre, babando de ódio contra Israel e, logicamente, culpando Bush por tudo o que está acontecendo. Não passa de um velhote esquerdista rançoso, fantasiado de Intelectual Arejadão d'Ipanema.)
Falando nisso, eu só gostaria de saber o que Paulo Henrique Amorim, Luiz Nassif, Luiz Carlos Azenha et caterva andam evacuando a respeito disso.
Já eu acho que prefiro nem saber...
Pax,
Quando é que podemos começar esta Cruzada? Se não quiser participar, poderia ao menos emprestar alguns cavalos para a batalha... :-D
Vou usar meus cavalos é pra fugir da Santa Inquisição, Pastor. Não gosto muito da idéia da tortura, aqueles negócios de ficar puxando pernas e braços, fogueiras e quetais. Pelo jeito e pelo post do Pedro Doria de hoje, acho que terei que atravessar o atlântico de novo e ir para Londres, dessa vez não de veleiro, mas a cavalo mesmo. Já tô até imaginando, dentro da minha fé, galopando nas calmarias do equador (existem mesmo, sou testemunha) para logo depois saltar as ondas do Atlântico Norte.
A não ser que eu passe a mentir, Pastor.
Agora, diga, os métodos não se atualizaram? Pau de arara, lurdinha? Conte também, porque a direitopatia é simpática a essas coisas? Faz parte do quadro clínico de forma genérica? E, se sim, se o Marques de Sade é um dos símbolos, confesse, na cama é parecido? Todos gostam de chicotes e roupas pretas? Posso me incluir fora (na nova grafia) dessa?
Mas, ó, viu, esse da foto aí, o Mortadela, é bom de patas, quero ver me pegar.
Cruzadas!
Pax, pague logo o seu dízimo, grr.
Ok, pago, mas quero metade do serviço adiantado, quero 36 virgens antes.
Ah, sim, quero fotos do purgatório. O meu apartamento tem que ter TV a cabo, conexão banda larga e ar condicionado. Bem, pedir chimarrão de manhã acredito ser blasfêmia, então levo daqui.
Dá pra fazer débito automático?
Cavalo branco com nome "Mortadela"? :-/ Ainda se fosse Mozzarella...
a égua é o salaminho?
mas o Jimmy Page, hein?
http://www.youtube.com/watch?v=89yw7wqoaio&feature=related
Era Zelão quando comprei, ou algo assim, nem lembro, adoeceu uma vez, outra, na terceira foi sério, quase foi pro saco, na frente do veterinário disse pro cavalo: se você não melhorar, vai virar Mortadela.
Melhorou e virou Mortadela assim mesmo. Fez fama na redondeza o nome e ficou.
Muito bom o vídeo Chesterton, velho e bom Chesterton, marquei nos favoritos. Tks.
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