Não sei bem o que pensar desta história, portanto peço a ajuda aos colegas comentaristas.
A estudante Natalie Dylan (nome falso), de 22 anos, colocou sua virgindade à venda no eBay. Não é o primeiro caso, mas é o que obteve maior publicidade. Os lances mais altos já chegaram a 3 milhões de dólares.
O mais engraçado é que a moça pretende utilizar o dinheiro para pagar a sua faculdade e se tornar uma "Terapeuta de Família e Casamentos". Valores familiares...
A graça da história não acaba aí. Ela foi inspirada no projeto pela sua irmã, uma terapeuta recém-formada, que pagou seus estudos prostituindo-se por três semanas em um bordel.
Prostitutas sempre existiram e sempre existirão, portanto não há nada de novo nesta história, fora o uso da Internet para a promoção e o valor excessivo dado ao produto. 3 milhões por uma noite de sexo?
Por outro lado, talvez a novidade seja a glamurização da prostituição, seja como opção de carreira ou como mero bico temporário. No Brasil, é claro, isso não é nenhuma novidade. A história de Bruna Surfistinha está aí para provar (aliás, desde que a moça abandonou a prostituição, seu blog virou um dos mais entediantes da internet mundial, provando que sexo vende qualquer coisa mesmo.)
É interessante observar os comentários que ilustram um artigo sobre a virgem prostituta: os libertários afirmam que, se ela vende e há quem compre, não há problema algum; os conservadores tradicionais reclamam da decadência da sociedade, que levou a uma completa inversão de valores morais; os esquerdistas afirmam que é tudo culpa do capitalismo, que transforma até a virgindade em mercadoria; as feministas aplaudem e dizem que o casamento é uma forma de prostituição muito maior.
Só um comentarista faz a pergunta - cadê os pais dessas garotas? (Sei que a garota é "di maior" e não precisa de autorização, mas não consigo imaginar pais que achariam a ideia de todo normal - se bem que talvez eles sejam pais "liberais" e estejam patrocinando a jogada e fiquem ainda com a metade do dinheiro.)
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
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4 comentários:
Não entendo a tara de vários sujeitos pela virgindade. Mesmo que ela fosse virgem(?????) pagar tudo isso só para romper uma membrana é um ato de completa imbecilidade.
Também não sei. Acho que é mais a idéia de ser "o primeiro" e tal, mais do que o ato em si. De qualquer modo, não vale nem trezentos, quanto mais três milhões.
Deflorar (!) uma virgem é muita mão-de-obra. Eu iria é cobrar por esse serviço.
Nei
Estou com o Nei!
Virgens? Estou fora. Literalmente.
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