quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Anti-boicote a Israel

A Naomi Klein (Judia! Convenhamos, os judeus são às vezes seus piores inimigos) e outros "luminares do pensamento" querem organizar um boicote contra Israel. Eu, de minha parte, há algum tempo organizei um anti-boicote.

Explico. Aqui perto de casa tem um mercadinho iraniano persa que vende muitos produtos israelenses. (Os iranianos persas que moram por aqui vieram quase todos fugidos da Revolução Islâmica e não tem grande amor pelos mulás; além disso, negócios são negócios). Aí quando vou ali sempre compro algum produto israelense. Já comprei molho de tomate (quase tão bom quanto o italiano), uma creme de passar no pão à base de cacau e caruba (interessante), azeitonas (muito boas), chocolate (hã, nisso ainda precisam melhorar), café (mediano, mas certamente melhor do que o americano), hummus (ótimo, não confundir com Hamas).

5 comentários:

Daniel F. Silva disse...

Essa daí é da turma de Marx, Trotsky, Chomsky, Finkelstein... Judeus que faziam (e fazem) questão de renegar o próprio judaísmo.

Mr X disse...

Não sei se é algo psicológico. Ex-muçulmanos também acabam se tornando alguns dos mais radicais críticos do Islã. E isso explicaria que muitos judeus ateus se viram contra Israel. Por outro lado, até onde sei, originalmente foi um projeto secularista (Herzl não era religioso) e até socialista. Então não é necessariamente renegar a religião, mas a cultura... Sei lá. Acho que tem mais a ver com ser de esquerda do que com ser judeu. Ex-católicos de esquerda também odeiam o Papa e os EUA, etc.

Ou talvez no judaísmo tenha a ver com o constante debate, os caras nunca se entendem entre si, tem aquela lenda que onde tem dois judeus, há três opiniões.

Talvez o RW possa responder melhor.

Mr X disse...

Ops, a frase era "o sionismo foi um projeto..." etc.

Mr X disse...

Na verdade, existe outra explicação mais plausível. Achei aqui:

http://www.ynetnews.com/articles/0,7340,L-3656583,00.html

Finkelstein, Klein e tais estão mais preocupados com a sua reputação de "pacifistas" do que com o que aconteça a Israel ou a palestinos. Aliás, acho que isso explica o Idelber também. É tudo ego.

Ronald W. disse...

Pelo menos os judeus aceitam dissensoes sem querer matar aqueles que tem ideias diferentes. Ja pensou se fossemos como os muculmanos ? Nao ia sobrar fatwas no mercado... ;-)

Mas tambem tem um que de talmudico nessa coisa toda - a premissa e' que tudo deve ser questionado, debatido... Acho que aqueles caras na idade media nao tinham muito o que fazer... Por isso e' que um judeu sempre responde uma pergunta com outra pergunta.