segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

"Antisionismo não é antissemitismo"

...mas parece que esqueceram de avisar um certo pessoal. Cadê o Idelber, o Chomsky e o Juan Cole nessas horas pra "traduzir"?


Protesto de imigrantes muçulmanos na Austrália. Em vez de ensinar ódio, podiam ter ensinado inglês: o certo seria "haven't learned".

9 comentários:

Anônimo disse...

Or "learnt".

Bom, o cara ja comeca a frase com "Jews"... Nao podiamos esperar grande coisa mesmo. Povinho...

Anônimo disse...

Pois bem, com o fim da Segunda Guerra, a ONU foi útil na criação de Israel, num período conturbado, onde até mesmo suásticas apareciam pintadas em sinagogas inglesas e "campos de concentração" eram implantados na ilha de Chipre - por uma Inglaterra, vencedora do nazismo, que não aceitava perder o poder no Oriente Médio. Por sinal, no mundo.

Tudo bem que o aval da ONU foi mais fictício, que fato, pois o estado judaico só se garantiu pela força das armas e do seu povo.

Agora, fechar os olhos a opinião pública mundial, renegar a ONU, bombardear instalações de imprensa, e depois reclamar da "mídia antissemita*" não me parece um discurso sustentável.

Qual é que é, afinal? [by Mr X :)]

*Aliás, essa reclamação da dominação da imprensa, me parece, já foi usada como argumento de perseguição por um certo cabo de bigodinho ridículo.

Fabio Marton disse...

Sionismo = Judeus em Israel
Antisionismo = Judeus fora de Israel

Qual seria o plano mágico dos antissionistas para destruir Israel de forma não-antisemita?

Mr X disse...

Saudades do hífen. :-/

Mr X disse...

Olá Diogo,

a) OK, a ONU teve lá suas utilidades, exagero um pouco talvez. Mas ninguém vai negar que hoje está completamente desvirtuada.

b) Não sei se a mídia é "anti-semita", sei que é em geral contrária a Israel, por vários motivos que não tem necessariamente a ver com o judaísmo.

c) O título do post é uma brincadeira. A questão é que, basicamente: enquanto que Idelber e outros intelequituais (muitos inclusive judeus) fazem essa separação entre "judeus" e "sionistas" ou o Estado de Israel, grande parte dos muçulmanos não faz essa distinção. E é por isso que você vê atentados contra judeus em várias partes do mundo, ou cartazes como o acima. O Hamas fala em "matar judeus", e não apenas em Israel, não. Então, a distinção é irrelevante.

Fabio Marton disse...

Pois é, Xis, mas que raio de ideologia maligna é essa do "sionismo" que eles são tão contra? Sionismo não é fascista ou comunista, judaico ou ateu, é apenas o movimento surgido no século 19 que pedia aos judeus para se mudarem para a Palestina. Atacar, se render ou negociar com os árabes em volta são decisões desse país sionista, mas nada tem a ver com o sionismo em si, que se refere apenas à existência de Israel.

Portanto, o que raios pode ser ser (ARGH!$@#$) antissionista? Ora, por definição, é concordar com Ahmadinejad e ser contra a existência de Israel. A disssenção no movimento antissionista é apenas em como arrancar a judiaiada de lá. O próprio tio Mahmoud não faz questão de fritá-los com seu brinquedo atômico novo, ele já falou que, se eles quiserem voltar para a Europa e abandonar o país, por ele tudo bem.

Mr X disse...

O que eu acho engraçado, ou seria trágico, é que os europeus expulsaram repetidamente os judeus da Europa (1492, 1933, etc), deixando claro que o lugar deles não era lá. Mas agora também implicam com eles voltarem à sua terra natal na Palestina, dizem que é dos árabes. Então onde os judeus deveriam ir? Voltar pra Europa certamente não é uma alternativa possível. Talvez a reserva da Raposa do Sol?

Anônimo disse...

Se depender das vontades dos outros, Israel não dura 2 meses. Por isso gosto da história deles, é história da vontade, da daterminação, da coragem, do desassombro, do destemor.

Anônimo disse...

http://www.youtube.com/watch?v=RyKvD-4IxOY