segunda-feira, 26 de maio de 2008

O fim das FARC

Marulanda "Tirofijo", líder das FARC, está comprovadamente morto, portanto talvez seja a hora de realizar algumas reflexões.

Uma dúvida que tenho é a seguinte: a esquerda em geral é a favor do controle de armas, certo? Considera as armas perigosas e quer limitar sua venda.

Pois bem, como se concilia isso com seu apoio ou simpatia pelas FARC e outras guerrilhas, que usam, claro, armas todo o tempo? Ou sua simpatia pelos palestinos, entre os quais até garotos de 14 anos tem acesso a fuzis AK-47?

Outra dúvida: o Brasil é signatário do pacto de banimento de minas terrestres. Aí leio o outro dia que as FARC possuem umas oito mil minas. No outro dia mesmo, dois soldados colombianos a morreram em um campo minado das FARC. Mas o Itamaraty não critica esse uso ilegal de minas terrestres e nem mesmo se digna a chamar as FARC de terroristas.

O pesadelo das FARC parece estar acabando. Teria acabado antes, não fosse a simpatia de certas forças políticas e de parte da mídia.

De fato, ontem mesmo, no encontro do Foro de São Paulo, essa fantasmal organização que até pouco tempo quase todos negavam existir, o Daniel Ortega, pedófilo estuprador e presidente da Nicarágua, saudou a memória desse "grande lutador" que foi o Marulanda.

De qualquer modo, é salutar ver as FARC e seus simpatizantes entrando pelo Cano.

Onde andará Ingrid Betancourt?
Viva? Morta? Quem a salvará?

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