Teriam tais casos algo a ver com o espírito austríaco? Theodore Dalrymple pesa a questão.
Há poucos países menos significantes do que a Áustria. Uma espécie de Alemanha light, vivendo à sombra do país germânico, é recordada sobretudo pela sua exultante colaboração com o nazismo e por ter sido o berço de Hitler. Nos anos oitenta e noventa, teve um ex-nazista como presidente e outro que quase virou primeiro ministro e segue ativo na política.
O maior escritor austríaco recente, Thomas Bernhard, odiava a Áustria. Tanto que chegou a especificar no seu testamento que nada do que ele escreveu, incluindo suas peças, deveria jamais ser publicado ou apresentado
dentro das fronteiras do estado da Áustria, seja como for que esse estado se descreva. Enfatizo categóricamente que não quero ter nada a ver com o estado Austríaco e me protejo com relação à minha pessoa e meu trabalho não apenas contra qualquer interferência desse estado Austríaco à minha pessoa e meu trabalho para todo o sempre.
Bernhard não levava muita fé nos seus compatriotas. Sua peça Heldenplatz, que ocorre nos anos 80, afirma que na Áustria "há mais nazistas agora do que antes".
Por outro lado, a Áustria, ou melhor, o arçobispado de Salzburgo, foi o berço de Mozart, provando que geografia não tem necesariamente a ver com destino.
3 comentários:
nice try mr ! esse pais e mesmo um ovni...da genios e monstros ...freud e zweig nasceram la, sua excelencia o governador da california, mr schwarzenegger idem...nao vou falar daquele horrivel jorg haider ! uma vez joguei ovo podre nele em bruxelas !))
mas é a maldade, ou eles são vítimas da sociedade? O relativismo das esquerdas se aplica a esses bandidos tambem?
Deve ser alguma coisa na água de lá, não é possível.
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