Talvez tenha sido assim algum dia.
Lamentavelmente, a ideologia corrompeu várias dessas organizações, e muitos dos principais membros essas organizações se revelaram radicais em pele de cordeiro. Em outros casos, digladiam-se mais em lutas internas e políticas do que em efetivamente promover a luta contra os abusos de poder. E algumas vezes parecem estar mais preocupados com os direitos humanos de criminosos e terroristas do que com o das pessoas comuns, que podem ser assaltadas, mortas e estupradas em cada esquina.
Vejam o caso da Amnesty International, que andou apoiando um fanático talibã, só porque este teria sido preso em Guantánamo. Ora, a prisão em Guantánamo pode ou não ter sido um abuso (eu acho que foi até pouco), mas, será que isso torna os que estiveram ali, todos inocentes? Afinal, sabemos todos como os talibãs são a favor dos direitos humanos, não é mesmo?
O fato é que Gita Sahgal, da ala feminista da Amnesty, protestou contra essa ligação com marmanjos que gostam de colocar burka em mulheres e obrigar meninas a casar aos dez anos. Como resultado, terminou demitida.
Também houve o caso de ambulâncias da Cruz Vermelha e ONU utilizadas para transportar, não doentes, mas munições e guerrilheiros do Hamas.
No Brasil, então, nem se fala. Qualquer lei mais forte contra criminosos é logo bombardeada por estes grupos, que no entanto não parecem preocupar-se com a vida e os direitos das cerca de 50 mil vítimas anuais de assassinato no Brasil.
O problema é que o próprio conceito de "direitos humanos" terminou sendo deturpado, podendo significar tudo e qualquer coisa - na maior parte das vezes, alguma coisa associada à ideologia esquerdista. Está aí o "Programa Nacional de Direitos Humanos" que não me deixa mentir, promovendo os "direitos humanos" do aborto, do casamento gay e da invasão de terras...
A situação lembra o famoso diálogo entre Alice e Humpty Dumpty em Alice através do espelho:
"When I use a word," Humpty Dumpty said in a rather a scornful tone, "it means just what I choose it to mean – neither more nor less."Quem decide o significado das palavras, manda.
"The question is," said Alice, "whether you can make words mean so many different things."
"The question is," said Humpty Dumpty, "which is to be master – that's all."

Atualização (dica do leitor Meneses): em mais um caso que mostra o absurdo que se tornaram essas organizações, um dos assassinos de João Hélio já está na Suiça com a família "para recomeçar vida nova", graças ao apoio do governo brasileiro e de uma ONG chamada "Projeto Legal". Interessados em manifestar sua opinião a esses incentivadores do crime hediondo podem escrever para projetolegal@projetolegal.org.br