segunda-feira, 14 de julho de 2008

Mozart made in China


Enquanto a música clássica definha cada vez mais no Ocidente, suplantada por Britney Spears, Eminem e seus diversos clones, na China seu estudo e apreciação cresce cada vez mais.

Segundo o artigo do NYT, há trinta milhões de estudantes de piano clássico na China; outros dez milhões estudam violino.
O Partido Comunista, que há meras três décadas estava tentando extirpar a "nociva música ocidental" do país, hoje a vê como um componente essencial para a criação de uma "alta cultura" para tornar o país um verdadeiro líder mundial.
O cristianismo também aumenta na China, tendo hoje mais de 100 milhões de seguidores e crescendo a um ritmo alucinante. (Há quem acredite que o futuro do cristianismo, que hoje desaparece da Europa, esteja na China.)

Talvez os dois fatos estejam relacionados, já que historicamente a música clássica é basicamente uma criação do cristianismo europeu (quase todos os grandes compositores escreveram música para a igreja). Talvez não.

De qualquer modo, é um fenômeno interessante.

Um comentário:

Anônimo disse...

é por aí.