Não está pegando muito bem nos EUA a viagem de Obama ao Oriente Médio e à Europa. O candidato já caiu vários pontos nas pesquisas. Os artigos de sátira se multiplicam (este aqui, britânico e cheio de alusões bíblicas, está ótimo). A mídia, aqui e ali, começa a ser mais crítica. Mais do que a imagem de um estadista global, começa a passar a imagem de um narcisista sem controle.
O fato é, o discurso de Obama na sua viagem não é para o eleitorado americano, mas para o resto do mundo. As elites globalistas salivaram com o seu discurso; o eleitor de Ohio, um pouco menos. Uma colunista canadense observou que, no seu discurso em Berlim, o candidato era mais aplaudido quando dizia-se "cidadão do mundo", entre outras platitudes internacionalistas. Quanto mais se afastava da América, mais era aplaudido.
Talvez esse seja o problema das atuais elites políticas do mundo atual, especialmente de EUA e Israel. Cansados das eternas críticas às suas políticas, querem ser "melhor vistos" pelo resto do mundo. Espelham-se então nos desejos, não do próprio povo, mas dos estrangeiros, da tal "comunidade internacional".
O problema com este approach é que, como na fábula do velho, o menino e o jumento, não importa o que você faça, o "resto do mundo" sempre vai achar algum motivo para criticar.
sábado, 26 de julho de 2008
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2 comentários:
seu blog é mais lido que comentado, continue com a qualidade de sempre.
Pois é, mas antes mais gente comentava, não sei o que anda acontecendo... Se bem que até o blog do PD anda meio paradão... dão... dão....
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