terça-feira, 11 de março de 2008

Um bicho às terças

O nosso bicho às terças de hoje é o vírus Ebola, ainda que provavelmente seria um equívoco chamá-lo de "bicho". Há até controvérsias entre os cientistas sobre se os vírus devem ser classificados como seres vivos ou não. Os vírus não têm células, são apenas material genético (RNA ou DNA) coberto por uma cápsula protetora, e não podem crescer nem se reproduzir sem uma célula hospedeira.

O vírus do Ebola foi descoberto em 1976 no Sudão e no Zaire, mas causou um grande susto midiático nos anos noventa durante uma epidemia. O vírus causa uma terrível febre hemorrágica. A taxa de mortalidade pela doença oscila entre os 50% e os 90% dependendo do tipo do vírus. É justamente a grande e veloz mortalidade, por outro lado, que impede que tais epidemias se espalhem demasiado e matem muito mais gente. A última epidemia teve lugar em Uganda no ano passado e matou 37 pessoas.

Como o vírus da AIDS, há hipótese que o Ebola venha dos macacos, já que também vitima gorilas e outros símios. Outros suspeitam que o morcego da fruta seja o transmissor.

Enfim, para que precisamos desses malditos vírus? Taí um bicho que poderia muito bem estar em extinção, junto com as baratas.

Um fofinho Ebola de pelúcia. O vírus real é microscópico e menos fofo.

10 comentários:

Marcelo disse...

Bela escolha a dessa terça, X. Vírus são "bichos" intrigantes, o do Ebola em especial pela violência dos sintomas.

Mas, só pra não perder meu irritante costume: vírus não crescem, estejam eles parasitando ou não uma célula.

De resto, post muito bom.

Anônimo disse...

afe maria das cordas !! bleark !

Mr X disse...

Nao gostou do Ebola de pelucia confetti? Poxa, ia te dar um de presente :(

Darwinista,
valeu! isso de que virus crescem tava na wikipedia... Não crescem é? Vírus nao envelhece, nunca morre de morte natural?

Marcelo disse...

Vírus morre de morte natural sim, mas como o cara não tem célula, é difícil comparar com a morte como conhecemos. É melhor dizer que ele se torna inativo, inviável. E envelhecer, não envelhece não.

Em geral, ou ele consegue induzir a célula a fazer novas cópias dele, e nesse processo ele deixa de existir, ou ele se torna inviável porque não conseguiu invadir uma célula.

Tem uns vírus que ficam em estado cristalizado por décadas, mas quando entram em contato com material vivo voltam a ficar ativos. Pago um pau pra esses caras.

Anônimo disse...

Se tem até bichinho de pelúcia, é porque é bicho mesmo! :o)

Anônimo disse...

COmentário supre interessante...


ps: qro um vírus de pelúcia do ebola e o da AIDS tb.... Esse aí deve ser super interessante em forma de pelúcia.

Anônimo disse...

super*

Mr X disse...

Oi Naty! Bicho de pelúcia do vírus do HIV? Humm... Sei não... :-/

Christian disse...

Olá colega, só para ajudar na discussão se vírus deve ou não ser extinto, lembro que eles são poderosas ferramentas da mãe-natureza para estabelecer pressão seletiva, ou seja, colaboram para a evolução das espécies. Por exemplo, seu sistema imune hoje apresenta várias características evolutivas associadas a defesa contra viroses. Um abraço!

Christian disse...
Este comentário foi removido pelo autor.