sexta-feira, 28 de março de 2008

Será que é tão difícil de entender?

A presidente (me recuso a chamar essa dondoca de “presidenta”) Cristina Kirchner falou novamente sobre os protestos do campo, afirmando que “é preciso distribuir as riquezas”.

Até quando temos que ouvir essa lenga-lenga?

Não existe “distribuição de riquezas”. O pessoal progressista costuma fazer a metáfora do tal bolo que “deveria ser dividido entre todos”. Bem, amigos, lamento decepcioná-los: não existe o tal bolo.

O que existe são pessoas que produzem e vendem os ingredientes do bolo e outras pessoas que, com tais ingredientes, cozinham o bolo. O “confeiteiro” pega uma parte do bolo para si mesmo e vende a outra parte para poder comprar mais ingredientes para fazer novos bolos, retomando assim o ciclo.

Governo que vem com essa de “distribuir igualmente o bolo” pra quem não cozinha nem contribui com ingredientes, vai poder fazê-lo só uma vez; depois disso, não haverá confeiteiro que queira produzir bolo de graça para os outros sem ganhar nada.

(Na lógica progressista, distribui-se um bolo à força, o povo dos sem-bolo fica feliz, mas depois não se criam novos bolos e o pessoal morre de fome. A culpa é colocada nos “ávidos confeiteiros”.)

Será que deu pra entender agora?

5 comentários:

Anônimo disse...

E como faz quando os ingredientes acabam?

Mr X disse...

Os ingredientes nunca acabam de todo, pode faltar um ou outro, e o que pode acontecer é ter que mudar a receita do bolo, e procurar "ingredientes alternativos".

Também pode haver falta ocasional de fermento, com bolos saindo do forno menores.

Ninguém disse que é fácil fazer um bolo!

:-)

|3run0 disse...

O Keynes acreditava que o Chef de Patisserie deveria controlar a quantidade de fermento para que o bolo não alternasse ciclos de crescimento excessivo e deflação; enquanto o Multon Friedman e os confeiteiros teóricos de Chicago sustentavam que o bolo auto-regulava a atividade do fermento, e que o Chef de Patisserie deveria se limitar a assegurar que as receitas eram cumpridas.

Acho que torturar metáforas desta forma deve ser contra a convenção de Genebra.

Martah disse...

Bem, acho que usaram muitos, muitos cozinheiros africanos na época da escravidão e nunca pagaram nada a eles, está na hora de pagá-los pelos bolos de graça que comeram por alguns séculos. Eu acho que a Inglaterra comeu muito bolo dos hindus, dos africanos e dos brasileiros. Exploraram condimentos de ouro em pó até lotar os cofres. Acho que devem algumas cozinhas de marfim e mais bolos para sempre. Camaradinha, você tem muito que aprender sobre história, política e culinária. Tuas receitas são absolutamente simplórias e insipientes. Lamento. Leia mais.

Hostias Sant´Ana disse...

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