Até quando temos que ouvir essa lenga-lenga?
Não existe “distribuição de riquezas”. O pessoal progressista costuma fazer a metáfora do tal bolo que “deveria ser dividido entre todos”. Bem, amigos, lamento decepcioná-los: não existe o tal bolo.
O que existe são pessoas que produzem e vendem os ingredientes do bolo e outras pessoas que, com tais ingredientes, cozinham o bolo. O “confeiteiro” pega uma parte do bolo para si mesmo e vende a outra parte para poder comprar mais ingredientes para fazer novos bolos, retomando assim o ciclo.
Governo que vem com essa de “distribuir igualmente o bolo” pra quem não cozinha nem contribui com ingredientes, vai poder fazê-lo só uma vez; depois disso, não haverá confeiteiro que queira produzir bolo de graça para os outros sem ganhar nada.
(Na lógica progressista, distribui-se um bolo à força, o povo dos sem-bolo fica feliz, mas depois não se criam novos bolos e o pessoal morre de fome. A culpa é colocada nos “ávidos confeiteiros”.)
Será que deu pra entender agora?
5 comentários:
E como faz quando os ingredientes acabam?
Os ingredientes nunca acabam de todo, pode faltar um ou outro, e o que pode acontecer é ter que mudar a receita do bolo, e procurar "ingredientes alternativos".
Também pode haver falta ocasional de fermento, com bolos saindo do forno menores.
Ninguém disse que é fácil fazer um bolo!
:-)
O Keynes acreditava que o Chef de Patisserie deveria controlar a quantidade de fermento para que o bolo não alternasse ciclos de crescimento excessivo e deflação; enquanto o Multon Friedman e os confeiteiros teóricos de Chicago sustentavam que o bolo auto-regulava a atividade do fermento, e que o Chef de Patisserie deveria se limitar a assegurar que as receitas eram cumpridas.
Acho que torturar metáforas desta forma deve ser contra a convenção de Genebra.
Bem, acho que usaram muitos, muitos cozinheiros africanos na época da escravidão e nunca pagaram nada a eles, está na hora de pagá-los pelos bolos de graça que comeram por alguns séculos. Eu acho que a Inglaterra comeu muito bolo dos hindus, dos africanos e dos brasileiros. Exploraram condimentos de ouro em pó até lotar os cofres. Acho que devem algumas cozinhas de marfim e mais bolos para sempre. Camaradinha, você tem muito que aprender sobre história, política e culinária. Tuas receitas são absolutamente simplórias e insipientes. Lamento. Leia mais.
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