terça-feira, 25 de março de 2008

O Papa converte Magdi Allam

Magdi Allam, de origem egípcio mas vivendo há trinta anos na Itália, é um dos principais jornalistas italianos da atualidade. Vice-diretor do importante jornal Corriere della Sera, ele é um grande crítico do radicalismo islâmico e do terrorismo, bem como apoiador de Israel - chegou a escrever um livro chamado "Viva Israele".

Detalhe: ele é muçulmano. Ou era.

O jornalista, que já precisava viver sob escolta armada devido às suas polêmicas declarações, converteu-se publicamente ao catolicismo, sendo batizado pelo próprio Papa Bento XVI.

Detalhe: a conversão ocorreu três dias depois das mais recentes ameaças do Osama bin Laden ou seu clone à Europa e especificamente ao Vaticano.

Em carta publicada no Corriere, Allam explicou que, após tentar lutar por un islã moderado e vers-e obrigado a levar uma "vida blindada" devido às ameaças de morte, chegou à conclusão de que "a raíz do mal está implícita en un islã que é fisiologicamente violento e historicamente conflitivo".

"O milagre da resurreição de Cristo se refletiu na minha alma e a liberou de uma predicação na qual o ódio e a intolerância predominam sobre o amor e o respeito al próximo. Minha mente se liberou do obscurantismo de uma ideologia que legitima a mentira e a simulação, a morte violenta que induz ao homicídio e ao suicídio, a cega submissão à tirania, permitindo-me aderir à autêntica religião da Verdade."






Atualização: Spengler, curiosamente, escolheu como tema de sua coluna semanal a conversão de Magdi Allam (agora Magdi Cristiano Allam), definida por ele como um evento fundamental, uma mudança de paradigma por assim dizer, se tal expressão não estivesse tão gasta.

2 comentários:

Fábio disse...

Bonito isso.

Mr X disse...

Também achei bacana, embora poucos tenham dado bola para o post. Já gostava do Magdi Allam desde antes, morei na Itália e lia seus artigos no Corriere della Sera.