Houve um ataque de terroristas árabes em uma escola religiosa judia em Jerusalém. Oito mortos e mais de quarenta feridos.
Há quem utilize o trágico e terrível evento para chamados pela "paz" e pelo "entendimento", e pelo fim do "ciclo de violência" e vários outros clichês do gênero. O próprio governo Olmert prometeu que o atentado não atrapalharia o "processo de paz."
Este blog não vai se juntar a tais pedidos. Este blog é a favor de uma reação amplamente desproporcional de Israel contra seus inimigos, embora saiba que tal não vai acontecer. Este blog, no entanto, não acredita que no momento exista "processo de paz" nenhum, apenas um "processo de guerra".
Muitos ultimamente criticam Uribe por ter invadido o território equatoriano para matar o vice-líder das FARC. Este blog não faz tais críticas. Este blog acredita que os terroristas das FARC devem ser capturados estejam onde estiverem, e que Uribe deve denunciar aqueles países que os protegem. Se há uma coisa que a morte de Reyes prova é que a melhor (e talvez a única) defesa é o ataque.
Muitas são as vozes que insistem em que o governo Uribe deveria negociar com as FARC. Mais numerosas e insistentes ainda são as vozes que gritam para que Israel negocie com Hamas.
Esquecem ou fingem esquecer tais vozes que já se negociou com as FARC, já se deu a eles controle sobre um imenso território nos anos 90, e a violência só aumentou.
Esquecem ou fingem esquecer tais vozes que há décadas Israel negocia com os palestinos, que Israel já saiu e tirou todos os judeus de Gaza, e a violência só aumentou.
A conclusão é simples, embora chocante:
A violência das FARC não acontece por causa da falta de negociações - a violência é o resultado das negociações.
A guerra entre Israel e palestinos não acontece apesar do "processo de paz" - a guerra é o resultado do "processo de paz".
sexta-feira, 7 de março de 2008
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3 comentários:
X,
No caso da Colômbia eu acredito mesmo que o exército colombiano deveria descer com tudo pra cima das FARCs. Mas isso só pode ser feito APÓS a libertação dos reféns. E isso, só com negociação. Não tem jeito.
Chega de perder vidas de sequestrados.
Caro MR X, Shalom.
Muito me intrigaria o fato (se não soubesse a causa) de os grandes defensores dos "pobres palestinos", estarem ausentes hoje deste espaço, já que aqui sempre estão a vociferar palavras sem entendimento algum daquilo que é viver o que a sociedade Israelense vive e sente hoje. Impotência, tristeza e um grande sentimento de que nada vai mudar (é o meu dia hoje), os miseráveis terroristas continuarão a ser os "pobres e oprimidos" aos olhos daqueles que nada entendem, nada sabem e ainda assim não calam sobre os ditos fatos. Também sei que eles (os defensores dos terroristas) logo sairão de suas cavernas e como se nada houvesse acontecido voltarão a gritar: pobres e oprimidos palestinos, Israel deveria deixá-los em paz.
Sou sabra, nascido em Tel Aviv, hoje vivo no Brasil mas sei o que é viver o dia de hoje em Israel. Também sou do pensamento (mesmo sabedor que isso não acontecerá), deveria sim haver uma ampla e eficiente reação "desproporcional" contra tais coitadinhos. Quanto aos advogados dos terroristas de plantão, devem ainda estár a comemorar pelas ruas de Gaza, nova York, São Paulo e mundo afora, mas sei que aqui voltarão.
Dino,
Qual vida de seqüestrado se perdeu? E por que, caso houvesse, isso não seria culpa das próprias FARC?
j.w.,
É triste. Francamente é estarrecedor ver a gritaria que se arma quando morrem palestinos, e o silêncio quando ocorrem atentados como esse em Jerusalém. Nenhum dos blogs que semana passada criticava Israel publicou algo a respeito. Mais, há até quem culpe a própria "truculência israelense" pelo
atentado.
Acho que o Nelson Ascher escreveu bem a respeito disso:
http://veja.abril.com.br/blogs/reinaldo/2008/03/nelson-ascher-1-os-efeitos-da-mquina-de.html
(série de três posts no blog do RA)
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