sábado, 19 de janeiro de 2008

Privatização pública, estatização privada

Em um interessante post, os blogueiros argentinos do Blogbis observam como o discurso estatalista vai numa direção e a realidade em outra. Coloco aqui em castelhano mesmo:

Desde los años setenta para acá son tangibles los "logros" de las políticas estatistas, que mientras se expresan en fabulosos discursos para la tribuna en realidad han retirado al Estado de los pocos roles que debería cubrir.

Cuando yo iba al colegio, en los setenta, eran pocos los colegios privados. Treinta años después parece que se está produciendo una fuga en masa de la escuela pública.

En los setenta, a pesar de la violencia subversiva, la seguridad estaba íntegramente en manos del Estado. Hoy la vigilancia privada no solo cubre empresas y negocios, sino barrios enteros (privados o no) y hasta dependencias estatales.

Falta que se generalice la justicia privada y los ejércitos privados y habrán demolido su propio proyecto por la vía del absurdo. Y después dicen que el neoliberalismo fomenta el sálvese quien pueda. Jé.

Evidentemente, o mesmo fenômeno se verifica no Brasil. Enquanto o Estado se mete em mais e mais negócios que não são de sua conta (controle de armas, "opção sexual", etc.), não consegue fornecer aqueles serviços dos quais deveria, ao menos em parte, se ocupar. O fato é que a educação, a saúde e especialmente a segurança proporcionadas pelo Estado são tão precárias, que o cidadão não tem outra saída se não apelar para meios privados. Isso não vale apenas para o pessoal da classe média, não. As milícias nas favelas são outro exemplo de privatização de um serviço que o Estado é incompetente demais para realizar.

Um comentário:

Anônimo disse...

Nem saude, nem educação, o estado só tem talento para as armas e as cortes (policia, exercito e judiciario).