2007 foi um mau ano para os partidários da teoria do "aquecimento global antropogênico". Apesar das promessas de meteorologistas britânicos de que o ano seria "o mais quente da história", este finalmente revelou-se o mais frio desde 2001. Teve até neve em Buenos Aires (não acontecia desde 1919) e temperaturas baixas recorde na Austrália e na Europa.
De fato, a coisa foi tão ruim que até o New York Times (jornal em geral liberal) publicou hoje um
artigo sumamente crítico, mostrando como os partidários de Gore contorcem os dados para adequá-los à teoria, em vez de adaptar a teoria à realidade:
Quando no ano passado o gelo no Ártico chegou ao nível mais baixo já registrado pelos satélites, o fato foi anunciado aos quatro ventos como prova de que o planeta estava esquentando. Mas quando no mesmo ano o gelo na Antártida chegou ao nível mais alto já registrado pelos satélites, o fato foi solenemente ignorado.
Quando o furacão Katrina inundou New Orleans em 2005, considerou-se um prenúncio do mundo cheio de furacões e tempestades que viria a seguir. Mas quando as temporadas seguintes foram as mais calmas em décadas, os chutadores profissionais mudaram de assunto e passaram a reclamar da seca na Austrália e na Califórnia.
Leiam todo o artigo. E não confiem muito em meteorologistas, e menos ainda em políticos como o Gore.
14 comentários:
Grande tópico
:-)
Com vocês dois eu não discuto esse assunto. Pronto cabô n´interessa.
Pax, vai discutir este assunto com os termômetros.....
kkkk !
Eu não discuto aquecimento global Chesterton, discuto poluição global. Exasutão global dos recursos básicos: ar, terra e água.
Mr X
Muito bom o blog, quanto ao aquecimento global, nós já sabiamos que o al gore era um grande picareta.
Olá theo! Bem-vindo.
Bom, como de hábito, vou discordar. Há consenso científico sobre o aquecimento global antropogênico. Se há vozes discordantes aqui ou acolá, são parte do jogo, e a imprensa, que vive de notícia, quer mais é dar voz a qualquer um que possa virar notícia. A confusão que se faz em relação ao aquecimento global é o de que a temperatura simplesmente aumentaria em todos os pontos do globo de forma homogênea. Não é disso que se fala! Pesquisas na Antártica, que avaliam pelo menos 300 anos, sendo que nos últimos 200 a humanidade jogou na atmosfera uma quantidade sem precedentes de gases que intensificam o efeito estufa!
Como vc costuma dizer, Mr. X, mudanças no clima sempre ocorreram. O que preocupa a comunidade científica é a atual velocidade desse processo.
O glaciologista Jefferson Cardia Simões, único PhD no assunto aqui no Brasil, dá um exemplo sobre o assunto:
"O exemplo clássico que eu dou, como trabalho com a história do clima, é que entre a última idade do gelo e o presente, a temperatura média da Terra aumentou 7 graus centígrados. Isso levou mais de 12 mil anos para ocorrer. Em 140 anos, nós já aumentamos um décimo disso. O que preocupa é que, na velocidade com que estão ocorrendo essas mudanças do clima, os organismos não têm tempo suficiente para se adaptar e se desenvolver. Quando os processos são mais lentos, nós mesmos nos adaptamos. Uma coisa é absorver as mudanças internamente, tanto do ponto de vista biológico, no caso dos animais, quanto sob o aspecto cultural e tecnológico, no caso da humanidade. Quanto mais rápido o processo de mudança, mais agressivo ele é."
Aliás, leia a entrevista inteira. Vale conferir em: http://www.sinpro-rs.org.br/extraclasse/ago05/entrevista.asp
Retificando: "HÁ pesquisas na Antártica, que avaliam pelo menos 300 anos, MOSTRANDO QUE nos últimos 200 a humanidade jogou na atmosfera uma quantidade sem precedentes de gases que intensificam o efeito estufa!
Ricardo,
Não existe tal coisa chamada "consenso científico". Ciência depende de provas, não de concordância entre cientistas, um só cientista pode estar mais certo do que dez mil.
Dito isso, a discussão sobre se há ou não (e em qual grau) um aquecimento global antropogênico é válida, o que me incomoda mais do que tudo é o catastrofismo de certas pessoas, bem como a politização da discussão.
Pra mim essa história de aquecimento global é 90% "hot air".
Numa de suas entrevistas, o que o tal glaciologista comenta é justamente sobre o despreparo da imprensa em questões básicas, além desse tom catastrofista de que vc fala. Só para exemplificar, enquanto na imprensa falam de aumento do nível do mar em até 7 metros nas próximas décadas, os modelos matemáticos prevêem algo em torno de 58 cm a 1 metro e meio, isso até 2100... Além disso, esse nem é o ponto mais complicado. A camada de ozônio — que por conta de um esforço global deixou de diminuir na velocidade anterior, mas ainda diminui — e os extremos climáticos — não só verões mais tórridos, como tb invernos mais rigorosos — preocupam mais.
E sinto discordar, mas quando falo em consenso, não me refiro a fim do assunto, ou que não haja zonas de sombra sobre o assunto, apenas que não há dúvidas sobre uma coisa: o fato de que a ação do homem vem acelerando as mudanças no clima da terra
Ricardo Cabral, água mole em cabeça dura, tanto bate até que não acontece nada.
O desengonçado é inteligente pacas, assim como o Chesterton, mas são bandeiristas, não mudam de opinião nem que derretam seus brilhantes cérebros por aí. Nem tente. Só se divirta.
Aquecimento global é um problema função de n variáveis com q equações. Mas q é menor que n, portanto não há solução para o problema, de forma científica. Porém há uma massa de cientistas bem maior que outra que acredita por fortes evidências (científicas sim senhor), que vivemos um problema causado pelo homem na Terra.
Mas você discutir isso com o Chesterton, o Mr X e agora o novato Theo aqui no brog desalmado é tarefa pra lá de hercúlia. Eu desisto.
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