quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Blogs de esquerda, blogs de direita

Interessante, a blogosfera.

Há blogs de esquerda e blogs de direita, mas pese a tendência a caricaturizar os "adversários", nem todos são iguais.

Deixando de lado o debate sobre o que é "esquerda" e o que é "direita" (que é mais ou menos como aquele sábio juiz americano definiu o que é pornografia: "I know it when I see it"), podemos observar que existe uma imensa variedade de sub-tendências ao longo do espectro político.

O blog do Pedro Doria, por exemplo, é auto-declaradamente de esquerda, mas não chega ao extremo caricatural de um blog do Bourdokan. Bourdokan é anti-semita (alguns dirão anti-sionista, mas é a mesma coisa), Doria não. Entre os blogs ditos "de direita", há mais divisão ainda. Reinaldo Azevedo é católico praticante e castiga os petralhas. Pedro Sette Câmera, de O Indivíduo, é também um liberal católico (além de ter ótimos posts sobre poesia). Por outro lado, o Janer Cristaldo também critica a esquerda, mas é cínico e ateu e chama o Reinaldo de "tucano papista", e parece que já brigou com o Olavo de Carvalho, quepor sua vez critica os "liberais" que só se concentram na economia e é radicalmente contra o aborto. Diogo Mainardi parece ser a favor.

Em termos internacionais, o mais interessante é a cisão que se aprofundou com o tempo entre os blogueiros "neocons", os "paleocons" e os blogueiros da direita européia: a princípio todos unidos contra o problema do terrorismo islâmico, hoje eles debatem longamente sobre o melhor método para combatê-lo, bem como apresentam algumas marcantes diferenças ideológicas. Os neo-cons são claramente pró-Israel e da intervenção militar americana em terras longínquas. Os paleocons tendem para o isolamento dos EUA e (alguns) para o anti-semitismo e o anti-europeísmo. Os mais radicais dos direitistas europeus, por tradição, também caem no vício do anti-semitismo e (copiando a esquerda) do anti-americanismo.

Curiosamente a única coisa que parece unir a direita radical e a esquerda radical é o ódio aos judeus.

(Dito isso, há muitos bons blogs europeus de direita, talvez a maioria, que são a favor de Israel e nada tem de anti-semitas, ou mesmo de anti-islâmicos. O maior ódio a Israel vem da esquerda.)

E os blogs muçulmanos? Aí a coisa fica mais complicada ainda. O Egyptian Sandmonkey, por exemplo, é pró-americano, anti-fanático, irônico, e liberal. Critica tanto Mubarak quanto a Irmandade Muçulmana. No Iraque, os ótimos irmãos do Iraq the Model foram a favor da ocupação e chegaram até a ser acusados de ser uma montagem da CIA (hoje um dos irmãos estuda nos EUA). Há muitos blogs radicais pró-jihadistas ou pró-Hizballah. Há um blogger iraniano de esquerda que é contra o Amadinehjad (seu autor, é claro, atualmente mora bem longe do Irã).

E este blog? É de esquerda, é de direita? Você decide!

22 comentários:

Anônimo disse...

interessante post, cheio de armadilhas e de fast forwards...
ja tou de camarote aqui, enquanto a menina pinta minhas unhas dos pés com aquele rouge chanel que so uso no inverno...))

Anônimo disse...

MEU DEEEUS, ANTI-SEMITA NÃO É, NEM DE LONGE, O MESMO QUE ANTI-SIONISTA!!!

Anônimo disse...

"Dito isso, há muitos bons blogs europeus de direita, talvez a maioria, que são a favor de Israel e nada tem de anti-semitas, ou mesmo de anti-islâmicos. O maior ódio a Israel vem da esquerda."

Isso pq ser a favor de Israel é quase como ser a favor dos EUA - e nenhum blog de esquerda que se preze pode ser pró-EUA, eles nunca admitiriam isso.
Mesmo alguns de direita não o são.

Mr X disse...

Rachel/Eu gosto,
Em 90% dos casos acho que é sim. É só trocar "sionista" por "judeu" que fica claro. No mais, porque os muçulmanos podem ter trocentos estados e os judeus nenhum?
Quanto ao anti-americanismo reflex da esquerda, é outro problema.
Comentei lá no seu blog, viu? ;-) O JP Coutinho é bom, esqueci de mencionar ele aqui.

Pax disse...

Centro Direita. As vezes direita, as vezes centro, nunca esquerda. Mais pra direita que pro centro.

Na verdade meio desengonçado mesmo.

Ricardo C. disse...

Assino embaixo do que o Pax falou... A parte do desengonçado eu deixo só pra ele, é marca registrada, hehehe!

Anônimo disse...

Mr X,
Esse é um debate muito complicado que criou o maior rebu lá no PD.
Não me canso de repetir que Democracia é divergência respeitosa de opinião, mesmo que os comentaristas de um determinado blog (ou os próprios blogueuiros) discordem entre si, é muito importante que haja um diálogo entre as partes, mas nem sempre isso acontece por conta de questões de ego.
A blogosfera tá cheia de gente que não admite nenhum tipo de discordância e uma polêmica que poderia ser proveitosa cai na vala comum da baixaria.
No entanto, há pontos que não pode se discutir como é caso do anti-islamismo, anti-semitismo ou a tortura. Isso eu realmente eu nem vou além.
Quanto a determinados blogs, alguns são ideológicos, você pode ama-los ou odia-los, mas os caras que os escrevem realmente acreditam naquilo.
Outros como o do RA ou do PHA, não podem ser levados a sério. Enquanto um está ali para atacar sistemáticamente o governo o outro está pra bajular.
Nessa polêmica recente no blog do PD, creio que a lavagem de roupa suja foi bem dolorosa pq o PD demorou bastante pra intervir e quando interviu já havia muitas mágoas de todos os lados, não somente pelos comentários do HRP como os de muita gente por conta de debates que caíram pro lado pessoal.
Uma pena, pq é um blog bem legal que ficou com um clima bem ruim.

Anônimo disse...

Excelente post.

Apesar de eu ser um tanto de Esquerda, gosto as vezes dos seus argumentos. Não é como o Chest, por exemplo.

Estes anos todos lendo seus argumentos lá no PD me fizeram me inclinar um pouco para aquilo que vc chama de Direita.

Mas não muito!

Seu blog já está no favs.

Anônimo disse...

muito bom

chest

Mr X disse...

Olá Arnoud,
Fico feliz em ter chegado a convencer alguém de alguma coisa com meus argumentos, jamais achei que fosse possível, em geral ninguém muda de opinião.
Abraço,
Hugo,
Acompanho o blog do RA, ele mesmo assume ser parcial.

Anônimo disse...

Mr X,
E não poderia ser diferente, não é?
Se o RA falasse o contrário além de parcial estaria faltando com a verdade.

Anônimo disse...

Esse anti-semita que você diz, não seria anti-sionista? São coisas bem diferentes, não acha?

O blog dos irmãos iraquianos se não foi invenção da CIA, sem dúvida que foi muito aplaudido por esta.

MrX,

Os muçulmanos não tem trocentos estados coisa nenhuma!!! É bem diferente do estado judeu, feito só para aquele grupo; se assim não o fosse não teriam porque expulsar os milhares de palestinos que lá habitavam, há milhares de anos, antes da nakba.

Mr X disse...

Moisés,

Não são coisas assim tão diferentes assim não, anti-sionista é a nova palavra que inventaram pra dizer uma coisa bem mais antiga. Bin Laden vive falando em "sionistas". Um dia escrevo um post a respeito.

De qualquer modo admito que é diverso achar que o Estado de Israel não deve existir, e achar que os judeus não devem existir. Por outro lado, se você acaba com o Estado de Israel hoje, para onde irão os seus milhões de judeus? Sem falar nos árabes israelenses.

No mais, seu argumento se vira contra si mesmo, afinal, porque os países árabes expulsaram milhares de judeus de suas terras nas quais estes viviam "há milhares de anos" (*)(e tomaram suas propriedades) após a derrota em 1948?

Curiosidade, vc é judeu, católico, muçulmano? É algo irônico um Moisés contra Israel... ;-)

(*) OBS.: Os "palestinos" não habitavam lá há "milhares" de anos, os palestinos atuais são árabes, o islamismo tem 1400 anos apenas. No mais, não que isso lhes dê menos direitos, mas os "palestinos" enquanto grupo étnico são uma ficção, já que não existe a nacionalidade "palestina", esse era apenas o nome que os romanos deram a uma região que antes da revolta dos hebreus se chamava Iudea.

Anônimo disse...

MrX,

Concordo que há aqueles que usam a expressão "anti-sionista" para disfarçar o seu anti-semitismo, mas são coisas bem diferentes. Sionismo é um movimento nacionalista. Existe até uma minoria de judeus que são anti-sionistas.

Não sou a favor da extinção de Israel. O erro está feito. Mas a justiça também deve ser feita: ou dois estados ou um estado laico, onde convivam palestinos e judeus. Aliás, nós que estamos de fora não sabemos muito sobre o que ocorre por aquelas paragens. Existe informação consistente de que o número de casamentos entre judias e palestinos, principalmente nas regiões interioranas, está aumentando consideravelmente. É sinal de que pode haver convivência e prosperidade entre esses dois povos irmãos.

Quanto a expulsão de judeus dos países árabes, a história não é bem assim. Muitos judeus foram incitados pelos sionistas a sair de lá para habitar Israel, se não fosse assim, Israel não faria sentido. Leia o que escreve Natanael Braia, sobre esses episódios. E, olha que ele é judeu, hein!!

MrX,

Moisés também foi aquele que quebrou as tábuas, não lembra?!

Os palestinos sempre habitaram lá. Só mudaram de religião. Teve migração de árabes, quando da expansão do islamismo. Mas muitos dos habitantes nativos foram arabizados. Isso ocorreu na Síria, no Líbano e etc. As populações nativas dessas regiões não falavam o árabe, mas sim o aramaico (língua muito próxima). Os árabes já existiam bem antes do advento do islã. Os registros históricos mais antigos são da época dos assírios, talvez até, mais antigos que os primeiros registros históricos do povo hebreu.

Grupo étnico é pura bobagem!! Biologicamente falando não existe raça alguma. Existem grupos etnolinguísticos. Etnia não é pré-requisito para nacionalidade!!!

Mr X disse...

Moisés,

Nada é pré-requisito para nacionalidade, tanto que os curdos e os tibetanos não tem país até hoje.

O fato é que os tais "palestinos" (ou como prefira chamá-los) podiam ou não estar ali há centenas ou até "milhares" ou até há "centeas de milhares" de anos, mas nunca construíram um estado-nação por lá, eram tribos nômades e não conheciam ou não lhes interessava o conceito.

Já os judeus sempre quiseram retornar a Jerusalém, a partir do século XIX iniciaram a organizar-se politicamente para isso, e finalmente em 1948 conseguiram e obtiveram seu próprio Estado.

Foi justo? Foi injusto? Não sei, sei que se não existisse Israel ninguém estaria falando em "palestinos" hoje, seriam indistinguíveis dos jordanianos, talvez até fizessem parte do mesmo país (que aliás também foi criado pelos britânicos). Porque ninguém se importa com a divisão arbitrária dos estados árabes?

Pela simples razão de que o que irrita os árabes (e você) não é que as "terras palestinas"(*) tenham sido roubadas, mas que tenham sido ocupadas e finalmente transformadas em um Estado por pessoas de uma outra religião.

(*) Quais são? Que parte do mapa ocupam exatamente? Incluem a Jordânia? Você certamente deve saber que parte da Jordânia atual é uma parte da antiga Palestina romana, ou seja, Israel equivale talvez a apenas um terço ou um quarto do território original.


No mais, tenho certeza que indivíduos palestinos e israelenses (ou judeus e árabes se preferir) podem perfeitamente viver em paz. O problema é que os líderes palestinos e de quase todos os países árabes insistem em chorar sobre o leite derramado e condenar os habitantes da região (árabes e judeus) a uma miséria sem fim. Se há guerra infinita, não é por causa dos israelenses. E isso não vai mudar nem com a criação do tal "Estado Palestino". Tenho pouca fé que, mesmo se um "Estado Palestino" for finalmente criado, ele seja muito diferente do que Gaza é agora.
Um abraço,

Anônimo disse...

MrX,

Os palestinos nômades de que você fala são as tribos beduínas que ainda existem em muitos países árabes. Na Palestina, já existiam, casas, vilas e cidades, muito antes dos atuais judeus migrarem para lá. Muitas das terras, que hoje os judeus se gabam de que foram transformadas, já davam diversas frutas, legumes e verduras. Erm ricas e foram cultivadas pelos palestinos nativos. Gaza, por exemplo, antes da entrada dos sionistas era uma região muito promissora. Ilan Pappé em um de seus artigos diz o seguinte sobre aquela região: "Gaza, até 1948, era parte integral e natural daquele país. Como uma das principais portas da Palestina para o mar, estava mais propensa a desenvolver um modo de vida cosmopolita e flexível; muito parecido com o das outras sociedades portuárias do Mediterrâneo Oriental da era moderna. Sua localização próxima ao mar e, via maris, próxima ao Egito e Líbano, trouxe prosperidade e estabilidade, até a sua vida ser desorganizada e quase que destruída pela limpeza étnica propagada por Israel, em 1948."

Os antigos hebreus quando chegaram àquela região, lá por volta de 1400 AC, também já a encontraram habitada por outros povos (jebuseus, amorreus, cananeus, fenícios e etc). Jerusalém, Jericó e a maioria daquelas cidades antigas já existiam, muito antes da entrada dos hebreus. Todas elas foram tomadas. Os hebreus, após várias conquistas tentaram unificar tudo em um reino, que logo se esfacelou em dois, até por fim acabar de vez. A pretensa unidade de Israel só existiu na Bíblia e no Talmud.

"... o que irrita os árabes (e você) não é que as "terras palestinas"(*) tenham sido roubadas, mas que tenham sido ocupadas... por pessoas de uma outra religião"

MrX, sem dúvida. Isso irritaria qualquer outro povo.

As terras palestinas são Israel e os territórios ocupados e mais alguma parte do território, também fictício, da Jordânia.

Claro, MrX, A Nakba ou o deslocamento de mais de 750 mil palestinos, com a destruição de suas vilas, cidades e plantações, nos idos de 1948, nada tem a ver com a criação de Israel. Só te faço uma perguntinha: Como você acha que se consolidou o estado judeu se naquela região vivia uma maioria de não-judeus?

Eu espero que se um estado palestino for criado agora, ele seja bem diferente do que hoje é Gaza: um imenso campo de refugiados criado por Israel.

Salam!!

Mr X disse...

Moisés,

Tudo muito bonito, mas puro blablablá.

Começou-se a falar em "povo palestino" apenas após 1967. Por quê?

Um, porque os árabes perderam a guerra e perderam território. Quando o mesmo território (Gaza e Cisjordânia) estava nas mãos de Jordânia e Egito, NINGUÉM falava em liberação.

Dois, porque a transformação do que era uma mera briga entre árabes e judeus foi transformado em "luta de liberação popular" pela KGB. O próprio Arafat é cria da KGB, leia Ion Pacepa. Você, de certa forma, é um fantoche da propaganda da KGB.

Ou então deve ter algum problema com os judeus, já que por algum motivo acha que eles devem ter menos direitos do que os outros povos (porque a Jordânia pode ser um "país artificial" e Israel não?), mas isso não é problema meu.

Falando sinceramente, nunca entendi essa obsessão que certas pessoas têm em defender os palestinos como se fossem o povo mais sofrido da terra (não são, longe disso), como se fosse a questão mais essencial da história do universo, como se não existissem quenianos, curdos, tibetanos, ruandeses e brasileiros que têm problemas bem maiores, me desculpe, mas só consigo enxergar nessa obsessão ao menos um quê de anti-semitismo, ou então essas pessoas são presas muito fáceis da propaganda.

No mais, eu seria a primeira (tá bom, talvez a quarta ou quinta) pessoa a aprovar a existência de um estado palestino pacífico, o problema é que os palestinos, isto é os árabes, não querem um estado palestino, querem o fim do Estado de Israel. Veja o mapa da "Palestina" propagandeado por Hamas e OLP.

750 mil palestinos foram deslocados das suas terras? Milhões de judeus foram "deslocados" da Europa. Milhões de armênios foram "deslocados" da Turquia. Dois milhões e meio de tchecos alemães foram deslocados da Tchecoslováquia em 1945, não me consta que queiram voltar. Hoje os descendentes dos refugiados palestinos são três ou quatro milhões, a maioria é menor de 21 anos, e querem "voltar" para um lugar que nem ao menos conhecem. Me desculpe, vejo pura propaganda e lavagem cerebral aí.

Um abraço,

Anônimo disse...

MrX,

Tenho problemas com o governo de Israel e também com os governos da maioria dos países árabes, que nunca moveram uma palha em prol da causa palestina. Como sempre digo, israel tem bons vizinhos, fique tranquilo. Egito e a fictícia Jordânia já fizeram as pazes, Turquia, um pouco mais ao norte, também. Síria, ainda não, mas volta e meia dizem que alguns de seus dirigentes se encontram com dirigentes de Israel. O Líbano, apesar do Hizbollah, tem os maronitas (amigos de Israel). O Iraque, agora, já não é mais preocupação. E por fim Arábia Saudita e emirados, que, por tabela, são amigos de Israel, já que são fantoches dos EUA.

É interessante notar como a bela democracia, que é Israel, consegue se dar tão bem com esses regimes fascistóides!!

Anônimo disse...

DISCORDO QUANTO AO BORDOUKAN.

ELE É AMBOS, TANTO ANTI-SIONISTA QUANTO ANTI-SEMITA. BASTA VER QUE NO BLOG DELE HÁ VARIOS POSTS SOBRE O CASO DO ROUBO DE GRAVATAS DO RABINO SOBEL, QUE CLARAMENTE NADA TEM A VER COM ISRAEL OU SIONISMO. É PURO ÓDIO(E INVEJA) AOS JUDEUS.

ANTI-SIONISMO E ANTI-SEMITISMO PODEM SIM SER COISAS DIFERENTES. POREM NA MAIORIA DOS CASOS SE FUNDEM, PRINCIPALMENTE QUANDO VEM DE ESQUERDISTAS RADICAIS.

É INTERESSANTE NOTAR QUE A MAIORIA DOS QUE SE DIZEM ANTI-SIONISTAS MAL SABEM DAR A DEFINIÇÃO CORRETA DE SIONISMO, CASO DO BORDOUKAN.

no mais, seu blog esta de parabens!

Anônimo disse...

ah, e vejamos como a ideologia social-comunista cedo ou tarde leva ao totalitarismo.

o bordoukan agora ativou o moderador de comentarios e la agora só entra quem é pró-bordokan.

esse cara é uma vergonha....

Anônimo disse...

como vai a galera?!simpatizei intensamente o vosso fórum!
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Cumps

Anônimo disse...

"Bourdokan é anti-semita (alguns dirão anti-sionista, mas é a mesma coisa)"

1- Não gosto do blog do cara, mas quem diz que o Bourdokan é anti-semita não tem a menor idéia do que significa a palavra "semita".

2- O anti-sionismo é abraçado por pessoas de todas as etnias em todas as partes do mundo, inclusive direitistas (Católicos tradicionais, por exemplo, são anti-sionistas).

Quanto aos palestinos quererem o fim de Israel, o Fatah (partido de Mahmoud Abbas) reconhece o Estado de Israel há mais de vinte anos.


Você deveria estudar um pouco mais antes de escrever sobre um assunto que visivelmente não domina ou entende.

Vejo propaganda barata e lavagem cerebral ainda mais barata no seu texto.