segunda-feira, 13 de abril de 2009

Cotas racistas

O Claudio Avolio chamou a atenção para esta notícia, que achei muito interessante.

Uma garota "parda" teve cancelada a sua vaga na universidade de Santa Maria, por, aparentemente, não ter sofrido preconceito racial suficiente.

No entender da Comissão de Implementação e Acompanhamento do Programa de Ações Afirmativas de Inclusão Racial e Social, ou CIAPAAIRS (desconfie de qualquer sigla com mais de três letras!), a estudante, Tatiana Oliveira, não fazia parte do movimento afro-brasileiro, já que não se autodeclarava "parda" e não se considerava vítima de ninguém. Simplesmente achava que, por ter antepassados negros e ser filha de mulatos, poderia legalmente obter uma vaga pelo sistema de cotas. Ledo engano.

Tatiana, que até então jamais sofrera preconceito racial, terminou vítima do racismo invertido da comissão de bem-pensantes, que não a considerou negra o suficiente, não obstante a origem genética.

Para esse pessoal, não basta ser negro, tem que participar.

Várias matrículas foram canceladas por motivos semelhantes. E ainda há quem considere as cotas uma boa idéia.

"I could be black I could be white..."

3 comentários:

Daniel F. Silva disse...

Ah, também devemos desconfiar de várias siglas que contenham até três letras: PT, PDT, PSB e PAC, por exemplo.

Gunnar disse...

Isso parece enredo de filme nonsense surrealista. Inacreditável... Devo rir ou chorar?

Anônimo disse...

Espantoso