O Fabio Marton tem um post interessante sobre a questão do clima e do desenvolvimento. Um dos argumentos é que os climas frios exigiriam maior trabalho pela sobrevivência - quem não se antenar, simplesmente morre. Já os climas tropicais permitem maior conforto e, portanto, menor esforço e menor trabalho. Além disso, nos climas frios, quem trabalha entra em calor, portanto é melhor trabalhar; nos climas tropicais, o trabalho cansa e faz suar. Melhor mesmo é ficar sem fazer nada, balançando na rede.
Isso explicaria, em linhas gerais, o nosso subdesenvolvimento.
A teoria é interessante, mas não me convence. Acredito que o clima, embora tenha a sua influência, seja apenas um fator menor, e dois outros elementos tenham caráter mais fundamental: refiro-me à cultura e à genética. Em breve postarei sobre este polêmico assunto.
Por outro lado, fiquei pensando. Se realmente existir o tal aquecimento global, e se a teoria do frio civilizatório estiver correta, será que então a mudança climática trará consigo um aumento do subdesenvolvimento e da preguiça mundial?
sábado, 4 de abril de 2009
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4 comentários:
Essa teoria é antiga e sempre foi usada para justificar pelo menos a siesta dos mexicanos. A verdade é que é mais barato resfriar ambientes que mantê-los aquecidos, logo com ar condicionado a produtividade pode aumentar (se a teoria estiver correta) e o aqeucimento do mundo seria bem meos ruim que uma nova era glacial.
Vale uma visita hoje no Nariz Gelado.
Bem, os esquimós tem suas curiosidades, mas eles não comem gente que nem os índios.
Mas se a teoria do aquecimento global estiver correta, ela não diz que o mundo ficará mais quente, e sim que o equilíbrio será bem mais drástico e, queira Deus, o Rio de Janeiro fique debaixo d'água.
E os surfistas deveriam queimar ainda mais carbono. Imagina as ondas gigantes que apareceriam...
Enfim, genética nada tem com isso. Negros viraram donos de escravos aqui e na África. Os japoneses vingaram aqui e nos EUA. Já os brasileiros, roubam o leite nas portas das casas inglesas. Acho que isso já explica tudo.
No meu estado há uma região em que o clima é comparável ao de uma sauna. Porém, ali se concentram cidades importantes, conhecidas nacionalmente, altamente industrializadas e com intensa atividade cultural. De colonização predominantemente alemã, confirmam a teoria genética para o desenvolvimento que, obviamente, não é fruto do acaso. Há outros exemplos como esse espalhados pelo Brasil, onde regiões com colonização européia e japonesa se destacam das regiões circunvizinhas.
Lefebvre, diferente do que você afirma, o último parágrafo do seu comentário também confirma que a genética tem tudo a ver com isso!
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