Esha Momeni, estudante da Califórnia de origem iraniana, cidadã americana e iraniana, feminista, foi ao Irã para visitar sua família e para relizar uma pesquisa sobre a opressão das mulheres no Irã.
Sua pesquisa não passou desaparecebida das autoridades locais. Foi acusada de, hã, "violar as leis do trânsito ao ultrapassar um carro", e está agora presa e incomunicada na prisão de Erin em Teerã. Não tem acesso a advogados.
A prisão de Erin é onde a fotógrafa iraniano-canadense Zahra Kazemi foi estuprada, espancada e morta em 2003.
Não sei se celebrar a coragem ou lamentar a ingenuidade dessas mulheres. Parecem não se dar conta que o Irã não é como os EUA ou o Canadá, países onde você pode protestar contra o governo sem que nada aconteça com você. Lá, amigos, a coisa é séria.
Zahra Kazemi, por exemplo, foi ao Oriente Médio para "documentar a ocupação norte-americana do Iraque". Depois foi ao Irã e tirou fotos da prisão de Erin, o que era proibido. Terminou sendo ela mesma recolhida à prisão.
Já Esha foi ao Irã para entrevistar mulheres feministas iranianas para a sua tese de mestrado. Talvez não soubesse, mas foi monitorada desde que chegou ao país. Foi presa menos de dois meses depois.
Seus colegas e professores, que provavelmente a incentivaram nessa insanidade, estão chocados. Afirmam que não conseguem entender porque a moça foi presa.
Estão no momento organizando um abaixo-assinado...
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3 comentários:
Não conseguem entender porque são uns idiotas.
- Bonitinha mas.. burrinha, né... Aliás como todos do mesmo pensamento; acreditam (como disse o tal reagan) em coisas impossiveis de existir em um mundo real.
X, desculpe-me a sinceridade (ou grosseria) mas não tenho peninha dela não.
X, grande poema o de hoje.
X, bom domingo.
Eu!
Ah, se o posto foi repetido, escolha o menos ruim, ok...
Assumo a culpa pelo mau humor acima.
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