quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Pode uma democracia durar para sempre?


Uma democracia pode durar para sempre? A democracia americana é a mais duradoura até hoje na História: duzentos anos sem golpes, e com uma formidável resistência, tendo passado por guerra civil, duas guerras mundiais e os maiores atentados terroristas da história. Porém, um texto atribuído a um certo ecritor britânico chamado Alexander Tytler diz o seguinte:
Uma democracia é sempre temporária por natureza; não pode existir como forma permanente de governo. Uma democracia subsiste até que os eleitores descobrem que podem usar seus votos para conseguir para si mesmos presentes cada vez mais generosos do dinheiro público. A partir desse momento, a maioria sempre vota pelos candidatos que prometem mais benefícios do tesouro público, com o resultado de que finalmente a democracia entra em colapso devido à crise econômica, sendo então sempre substituída por uma ditadura.

A média de duração das maiores civilizações da história foi de 200 anos. Durante esses 200 anos, essas nações sempre progrediram na seguinte seqüência:
- Da tirania à fé;
- Da fé à coragem;
- Da coragem à liberdade;
- Da liberdade à abundância;
- Da abundância à complacência;
- Da complacência à apatia;
- Da apatia à dependência;
- Da dependência de volta à tirania.
Os Estados Unidos têm pouco mais de 200 anos e manifestam sinais de crise. Obama promete a todas as minorias ainda mais presentes com o dinheiro público. Se o Obama e seus amigos socialistas ganharem as eleições, isso poderá selar o definitivo fim da democracia americana. Ou ao menos da hegemonia americana no mundo.

Seria uma pena: até que estou gostando daqui.

7 comentários:

Pax disse...

Uai,

Quem tá acabando com os EUA não é Obama.

Pode ser que Obama tenha que jogar uma pá de cal em cima pra feder menos.

Mas que vai acabar, vai. E foram os próprios rednecks que fizeram o estrago.

Quem manda votar no Bush? Deu no que deu. Quem manda invadir o Iraque? Deu no que deu. Aliás, quem manda mentir demais? Dá no que dá. Lembra do Vietnã? Pois é.

Perdeu playboy, perdeu.

Agora aguenta a chinesada comendo teus cachorros, gatos, o Chávez enviando seus aviões russos pra bombardear Miami, o Raul Castro prendendo americanos em Guantánamo, a Coréia do Sul mandando bomba atômica pro Japão, o Irã explodindo Israel, a Russia invadindo a França. E, se bobear, o Zé Dirceu o próximo presidente do Brasil.

Quem manda votar no Bush? Agora perdeu playboy, perdeu.

|3run0 disse...

Encarnando Toynbee MR X. ? ;^)

Anônimo disse...

Não gosto de hegemonias.

Mas o way of life dos EUA me atrae, pacas.

Entretanto, culpar o Obama é dose!

Ele não irá acabar com a hegemonia, (se)ele irá ganhar é porque ela está acabando há tempos.

Os americanos não iriam entrar na canoa dele, se as outras não estivessem tão furadas.

Agora. Falar em fim da democracia:

SUSPEITO!

Cheiro de golpe no ar?

Mr X disse...

Golpe? Acho difícil. Provavelmente, só recessão econômica por ora.

Estava meio catastrofista quando escrevi o post. ;-)

Anônimo disse...

Hallo, Pessoal!

Complicado um país como os EUA caírem do cavalo tão facilmente. Se isso vier a ocorrer, o mundo inteiro vai junto. Pelo menos é assim que enxergo a situação.

Seria uma pena que um país como os EUA viessem a perder a hegemonia mundial. Querendo ou não, prefiro muito mais um mundo tendo os EUA à frente do que comunistas chineses, autocratas russos, ou fanáticos islâmicos que farão a civilização ocidental retroceder para uma tribo bárbara.

Mr. X está na Califórnia - o Estado americano que se fosse um país teria o quinto maior PIB do mundo - e ele pode ver ao vivo e em cores todas as realizações americanas sintetizadas na forma da rica Republic Of California.

O dia em que bolivarianizarem esse lugar, não se espantem se nas colinas que abrigam o Hollywood Sign começarem a pôr barracos no melhor estilo morro carioca e o favelão tomar conta de tudo.

Uma pena que no Brasil não tenhamos um lugar equivalente.

[]'s

Marcelo

Mr X disse...

O Obama não tem culpa, claro, de um problema que ele não criou: ele apenas é um oportunista que está na hora certa na hora certa (ou errada, dependendo do ponto de vista).

Dito isso, não posso entender como alguém (como o PD, ou os jornalistas da CNN) possa acreditar que o Obama seria bom para a economia americana e para a política externa americana. Só pode ser pensamento mágico.

Mr X disse...

Ops, devia ser "no lugar certo na hora certa".