Houve um tempo em que reis e príncipes lideravam o próprio país em batalhas. A obra de Shakespeare está repleta de príncipes e reis ingleses defendendo a então gloriosa Inglaterra. Já o Príncipe Harry deve voltar para casa, pois seus mentores tem medo que ele possa se machucar na guerra do Afeganistão.
Enquanto isso, na Alemanha, ocorre mais um episódio de censura. Uma exposição de artistas dinamarqueses do grupo Surrend (Renda-se) foi fechada pelas autoridades depois que alguns muçulmanos ameaçaram a mostra, que continha uma fotografia da Kaaba (pedra de Meca) com os dizeres "Pedra estúpida".
Quanto ao político holandês Geert Wilders (não confundir com Gene Wilder), nem precisou fazer nada pra ser previamente censurado. Só disse que ia lançar um filme sobre o Corão. Ninguém ainda viu o filme e a Al-Qaeda já prometeu vingança. O primeiro-ministro da Holanda, com extrema coragem, avisou que qualquer violência que houver será culpa do próprio Wilders...
Os muçulmanos já não precisa nem mais cometer violência: basta ameaçar.
É como diz aquela notícia: "Muçulmanos protestam por perseguição pelo atentado de amanhã".
sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008
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14 comentários:
Companheirinho
Deve estar contente hoje X.
O chefe disse ontem que ia fazer um holocausto com os palestinos.
Uma parte da população da Terra riu de felicidade por finalmente as coisas encaminharem mesmo para o holocausto, e o resto riu por ver ele falar isto (sádicamente).
Viva os humanos.
Quanto ao príncipe....
Que vídeo expontâneo o do garotão caçando uns humanos perversos la no Afganistão.
Empenhado em feroz batalha contra a Al Qaeda, metralhadora em punho, dando 3 tiros no afã de mandar um terrorista para o beleléu.
Sei não..... deviam ter chamado o Stalone para dar umas aulas para ele.
Mas o que gostei mesmo foi da parte em que ele patrulhava a pé com um fuzil as perigosas ruas de uma aldeia dos famigerados infiéis afgãos.
Bacana.
A democracia, a liberdade, os nobres valores humanos, principalmente a verdade, pelo menos têm um valoroso guerreiro, para detonar quem quiser se opor aos nobres princípios do Reino.
Afe.
Fred,
A mídia, como sempre, é parcial aos palestinos. A palavra shoah, embora tenha ficado famosa, em hebraico significa simplesmente "desastre", portanto é apenas isso o que o infeliz político disse, que os palestinos estavam trazendo um desastre para si msmos.
Quando se referem exclusivamente ao genocídio nazista, usam Hashoah.
Ou seja, a mídia como sempre diz bobagem, e agora o mal já está feito.
No mais, você se ilude, essa coisa de querer paz a qualquer custo vai terminar é em guerra, companheiro. Se vis pace para bellum.
Um abraço,
Aqui uma explicação dessa história de "shoah":
http://hurryupharry.bloghouse.net/archives/2008/02/29/lost_in_translation.php
Perceba que as notícias que falavam disso sumiram rapidinho.
Para bellum neles companheirinho.....
Ô desengonçado, queres erudição, escreve direito pô!
Si vis pacem, para bellum
Agora, cá entre nós, uma coisa é se preparar para a guerra, querendo a paz, outra é fazer guerra.
Mas você é desengonçado mesmo, gosta de gozar com o pau dos outros. Gosta da guerra dos outros.
Fred, cuidado, essas coisas pegam.
O Fred vive de rendas?
Eu não gosto de guerra nenhuma, Pax.
Mister Ioso,
andei procurando pelo e-mail do blog ou o teu e ...nada. Já tinhas mandado pra Cofetti. Só sei que é orbister@.... o resto não lembro. Gostaria de enviar uma notinha sobre Sderot que não sei se entra exatamente no tema do post.
Lá no teu perfil diz que moras na Argentina. Da vero?
O Fred é pacifista até as últimas conseqüências, haja o que houver, doa a quem doer, custe o que custar. Só não compreendo porque não comenta mais no Blog do Doria. Ficaste ofendido com ele, Fred?
Sobre o termo holocausto, lendo alguns clássicos gregos obrigatórios na época de faculdade, aprendi que era o sacrifício de 1000 ou de 100 bois (já não lembro bem) ao deus de plantão, provavelmente Zeus, pra conseguir o perdão por algum mal-feito do povo ou algum favor especial.
Não gosto nem acho apropriado o uso que atualmente se dá à palavra.
Por ora é isso, amigo
Olá Cecilia,
O mail oficial do blog é orbister@gmail.com. Vou colocar em algum canto do blog. Moro por ora em Buenos Aires, mas estou há poucos meses aqui.
Justamente parece que os judeus em geral não gostam muito do termo "holocausto" por essa conotação religiosa, por isso "shoah", que literalmente significa desastre ou calamidade, e por isso a confusão da mídia também com esse uso fora do contexto da palavra.
Mas enfim, as palavras são até o de menos, hoje se dá importância demais as palavras e pouca às ações... A ONU ainda está debatendo se o que está ocorrendo em Darfur deve ser ou não chamado "genocídio", mas fazer algo que é bom, necas. Também parece que teve uma comissão aí que ainda está decidindo quando usar a palavra "terrorismo" e quando não... O governo inglês resolveu rebatizar os atentados suicidas islâmicos como "atos anti-islâmicos"... E por aí vai...
Um abraço,
Chest
De bilro, e outras.
Pax
Mr X esta me convertendo ao apocalipse....
Brincadeirinha...., tenho que agradar de vez em quando o amigo desengonçado... senão ele me manda embora...
Cecília
PD é 10.
Mas por ser pacifista não posso frequentar um lugar em que os frequentadores agridem graciosamente e diuturnamente os outros participantes.
Relevei enquanto pude, aí me toquei que relevar, neste caso, é o mesmo que incentivar a violência.
Tirando os problemas genéticos, violência é uma questão de educação, logo se eu tolerar não estarei educando, logo não participo mais do weblog, por uma questão de princípios.
Beleza?
Beijão
Ei Xizão
Estamos online, mas voce puxou o parabellum primeiro, por um minuto.
Companheirinho, quanto a Darfur e a ONU voce esta enganado.
A ONU possui 26000 soldados na região, que é do tamanho da França e ela ONU, considera a crise humanitária mais grave de TODA a história da HUMANIDADE (me perdoe a palavra)
Beijão e para de chutar.
Fred,
agora deu pra entender: estás apenas sendo coerente com teus princípios. E esse meu 'apenas' não pretende minimizar em nada a tua atitude. Os "humanos" de lá, como tu e o Brancaleone às vezes referem, se xingam, se ofendem, mas beleza que mais adiante, surpreendentemente fazem as pazes, mesmo que provisoriamente, ou ficam mais amenos e até se abrem um pouco pro ponto de vista alheio. Uns aprendem com os outros e, quer saber? leva um bom tempo conseguir conversar sem "gritos". E o blog do Pedro, didaticamente, vai puxando as pessoas pruma certa "aurea mediocritas", algo como nem tanto ao céu, nem tanto ao mar, excetuando, é claro uns e outros que, gostemos ou não, dão o sal ao blog.
Fred, obrigada pela resposta.
Falar a verdade verdadeira? Levo um pouco de medo de dizer qualquer coisa lá no Pedro, portanto só leio. Mas no mais das vezes nem tenho o que dizer. Até me surpreendo comigo mesma, a vida inteira tão crítica, opinativa amante de polêmicas, percebo que minhas opiniões estão quase sumindo, escafedendo-se (ops!). Enfim, encontro-me espectadora e voltada pro meu mundo pequenino.
Sobrecarregado por informações, decepcionado com as reviravoltas na ética de muitos políticos, nosso tempo já não pode ser o das certezas definitivas e posições inabaláveis. Ao imergir na polaridade barulhenta dos pontos de vista, alguns muito bem respaldados, percebo que o meu não tem a importância que eu costumava atribuir-lhe.
Mas sabes o que me agrada no Mister, Fred? É que ele vive levando bordoadas e bordoadinhas e apesar disso, aparentemente, encara a coisa com muito fair play. Não é pouco mérito
Mister Inho,
puxa, tu lidas essencialmente com palavras e, bem.
Pelo que tenho lido nos blogs da vida, as pessoas, - não falo de nações ou de organismos internacionais - não dão tanta importância assim às palavras. Muitos escrevemos mais por reação do que refletindo. Aliás, vai aqui um truismo: pensar dói. E bem expressar o pensamento, mais ainda.
Além do que, o anonimato nos impele a qualquer bobagem que dá na veneta. A pressão por novidade, rapidez e brevidade na comunicação não permite melhor elaboração. Refiro-me principalmente a nós, que comentamos o que postam os blogueiros.
Atualmente o agir em vez falar, no plano pólítico, tá muito complicado. A ONU tá a perigo já há tempo, me parece.
Nem o Chaves que é o Chaves consegue agir tanto como gostaria. Por isso vai falando aos baldes.
Desculpem-me se me estendi além da conta e caí na chatice.
Beijo pr'oceis
Cecíla
A educação é fundamental para a convivência.
Acho também que ela ajuda na procura de uma humanidade melhor, nos afasta do instinto, essa coisa que vem com a gente quando éramos mais primitivos, de milhões de anos atrás.
Ora, sair agredindo as pessoas chamando de burro, mandando a merda, falando isso e aquilo, nos mostra o quanto estamos mais para o passado de milhões de anos atrás, do que do homem do futuro.
Eu sei que é dificil nos policiarmos em relação a isso, nossa tradição não nos leva a isso, como certos povos mais atentos a isso.
Atingir uma pessoa em seus sentimentos, é pior que bater nela.
Eu mesmo não consigo sempre me policiar, perco a paciência como fiz com meu comentário no post seguinte a este, quando falei para X parar de falar besteira. E estou triste comigo mesmo.
Agora ver uma pessoa insultar outra SEMPRE, aí não dá. Eu sei que o0 blog ganha com certos comportamentos, acho até que este apelo deve continuar a ter, mas tenho certeza absoluta que comportamento agressivo, insultando as pessoa, não soma, pelo contrário, faz a apologia da agresão, o que eu não concordo.
Acho que voce deve participar, dar sua idéia, todos temos algo para contribuir.
Eu evolui muito, participando do blog de PD, acho que é uma das melhores coisas que vi na Web.
Beijão
Mr X, não me leve tanto a sério assim. Cá me divirto com tudo. Inclusive com a desengoncice dos outros.
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