O autor, um padre católico que mora em Gaza, afirma que "os palestinos cristãos vivem em constante medo de ataques." E não é dos soldados israelenses, não. Os repórteres nunca perguntam nada à cada vez menor população cristã de Gaza.
E mesmo se os repórteres viessem, o que dizer-lhes? Sabe-se que os palestinos cristãos vítimas de incêndios, expropriações, assaltos ou ameaças sempre dizem aos estrangeiros que suas relações com os muçulmanos vizinhos são ótimas. Afinal, quando os estrangeiros voltam pra casa, os cristãos devem ficar ali, e não querem dar ao extremistas jihadistas nenhuma desculpa para que voltem a atacar.
E assim vai - notícias aparecem sobre um ou outro evento, mas passam desapercebidas. Enquanto isso, cristãos em Gaza e na Cisjordânia tentam viver em paz, sem saber se um jornal na Dinamarca ou um discurso do Papa na Alemanha ou qualquer outra coisa vai ser mais um pretexto para a violência às suas portas.É um modo terrível de viver. Mais terrível ainda é que poucos sabem, ou se importam.
Fahrenheit 451: A biblioteca depois do incêndio.
2 comentários:
Eu sempre imagino esse imbroglio, cristão, mulssumano, judeus, do ponto de vista de Deus:
"Os caras dzem que me amam e que são meus filhos.
Mas são na realidade umas bestas feras.
Já expulsei do paraíso, ja destruí todos no dilúvio, ja levei-os á terra prometida, ja os dispersei pelo mundo, meu filho ja morreu por eles, e eles continuam umas bestas feras se agredindo e se matando.
É de lascar."
Beijos
'... tornada mais relevante pelo fogo recentemente aplicado pelo Hamas à biblioteca do YMCA (Young Men Christian Association) local.'
YMCA. YMCA.
É só o que tenho a dizer.
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