Existe um grande mito de que Israel seja uma criação dos EUA: uma estaca do "imperialismo americano" implantada no coração do mundo árabe-muçulmano.
Nada mais falso.
Como mostra este interessante artigo, quem ajudou Israel na Guerra de 1948, quando o país foi invadido pelos árabes logo após sua declaração de independência, foram os comunistas. O apoio soviético e as armas tchecas foram fundamentais para a vitória de Israel. Os EUA nada fizeram.
Além disso, o Sionismo na época tinha um certo caráter socialista, quase hippie - os kibbutz e tal - e portanto tinha o apoio absoluto da esquerda internacional. Vejam vocês como as coisas mudam... Hoje a esquerda vive apoiando o mais bárbaro terrorismo islâmico: aqui um belo e triste artigo de Judea Pearl, pai do jornalista Daniel Pearl (brutalmente assassinado pelos talibãs), fala sobre a absurda situação atual.
Hoje os EUA de Obama provavelmente tampouco farão muito por Israel. Talvez Israel deva procurar o apoio da China...
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
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4 comentários:
Kibbutz eram socialistas por completo, mas formaram a base do estado de Israel, que hoje vocês tanto defendem. Ben Gurion era marxista, Golda Meir também.
No decorrer do tempo, aliás muitos judeus sempre foram vistos na Idade Média e depois dela como muito "avançados", muito hippies como você diz, defendiam o sexo livre, assim como a livre iniciativa e a iconoclastia. Revolucionários e inventivos.
Também geraram grandes cientistas, que só puderam ser grandes, por que não estavam presos às amarras religiosas tradicionais.
Realmente, foi uma grande perda para a esquerda associar-se aos idiotas islãmicos e afastar-se dos judeus, principalmente dos pensadores extraordinários de origem judaica.
Lamentável escolha.
Não se esqueça das Raves israelenses, as melhores e mais doidas do planeta. Amsterdam é fichinha perto de uma rave numa praia de Haifa.
Não se esqueça Mr. X, que para os judeus tradicionais, os cristãos serão, depois dos muçulmanos, a próxima ameaça direta à sobrevivência do povo hebreu... Te cuida, malandro!
Saudades do Pax... :-/
Sério anônimo, na boa: os 0,01% de judeus da população mundial são uma ameaça para 1 bilhão de muçulmanos e quase 2 bilhões de cristãos?
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