Obama está novamente metido em confusão. Seu pastor e mentor por 20 anos, que realizou seu casamento e seu batismo, fez novo discurso radical, no qual assumiu que acredita que os brancos criaram o vírus da AIDS para acabar com os negros; que a América é racista e malvada, não obstante tendo um candidato negro a presidente com grandes chances de ganhar; que os sionistas são malvados e oprimem o povo palestino; que o terrorismo contra os EUA, inclusive a destruição das torres gêmeas, foram e são plenamente justificados.
Naturalmente, embora sejam moeda corrente entre a elite liberal, esse tipo de discurso não pega bem para o americano médio, que ainda não sofreu a lavagem cerebral que nós sofremos e não consegue acreditar que o próprio país em que mora merece ser destruído.
Obama reagiu dizendo que "não sabia de nada", que "não tinha assistido o discurso" e que "essa não é a mesma pessoa que conheci por 20 anos".
Lá como aqui, faz parte da tática esquerdista manter discursos contraditórios. De um lado, pregar coisas absurdas para a sua base radical; do outro, engambelar com palavras suaves as pessoas que ainda vivem no planeta Terra e não acreditam em teorias conspiratórias ou utopias delirantes.
É justamente o drama de Obama: acontentar os negros radicais e os marxistas que o apóiam, mas correr o risco de perder o público branco de classe média? Ou abandonar a faixa maia radical de seu eleitorado, correndo o risco de parecer um "traidor"?
A solução, lá como aqui, é a falsa moderação. Obama viu-se obrigado a rejeitar o discurso radical do seu pastor para manter sua imagem de "moderado". Mas, ao mesmo tempo, é claro que pisca o olho para a franja mais radical do eleitorado, a quem explica que é só para poder chegar à presidência, que tudo precisa ser feito por degraus, que os fins justificam os meios.
Quando a coisa apertar, basta dizer com a mais profunda sinceridade do mundo: "Eu não sabia de nada."
Disclaimer legal: A presença desta clássica imagem é apenas irônica e não constitui uma intenção de difamar o Obama ou de algum modo a raça negra fazendo uma indevida comparação com macacos, e tampouco tem a intenção de ser uma crítica ao darwinismo e sua teoria de que "descendemos do macaco", e muito menos tem o objetivo de difamar ou ofender os macacos associando-os a essa corja de seres vis e repugnantes chamados políticos.
quarta-feira, 30 de abril de 2008
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5 comentários:
“americano médio, que ainda não sofreu a lavagem cerebral que nós sofremos”
HAHAHAHAHAHAHA
“Lá como aqui, faz parte da tática esquerdista manter discursos contraditórios. De um lado, pregar coisas absurdas para a sua base radical; do outro, engambelar com palavras suaves as pessoas que ainda vivem no planeta Terra e não acreditam em teorias conspiratórias ou utopias delirantes.”
Só a esquerda?
HAHAHAHAHAHAHHA ²³
Mr. X, desta vez você se superou!
Não entendi, arnoud. :-(
A esquerda, lá como aqui, tem maiores problemas em conter sua franja mais radical do que a direita tem. Não concorda? Cadê a direita radical no Brasil, por exemplo? E veja que nos EUA os skinheads ou nacionalistas brancos são mantidos bem afastados do Partido Republicano.
No caso dos negros americanos, então, o problema é mais grave do que com os esquerdistas radicais, pois Obama tem que se equilibrar entre apoiar a "causa negra" e não "se vender aos brancos".
Uma curiosidade: o tal pastor radical da "causa negra" é, na verdade, mais branco do que a maioria dos brasileiros! Veja as fotos!
Bem parece que temos aqui uma visão bem diferente mesmo.
A mim parece que tanto as ditas esquerdas e direitas têm muitos pecados a purgar.
E não tenho dúvida que os Neo Cons são radicais sim. Mentiram e enganaram seus próprios cidadãos para justificar uma guerra que fora riscar do mapa um ditador genocida (que foi colocado lá por eles mesmos) só conseguiu transformar o Iraque num grande centro de formação de terroristas, custar centenas de milhares de vidas, prejuízos de trilhões de dólares e pior de tudo não ter uma saída a vista.
Isso não é ser radical?
Este foi só um exemplo.
Abraços trabalhadores!
isso é que é disclaimer
justificar um disclaimer é...redundancia ! )
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