Imagine que um professor português viesse ensinar no Brasil e disesse em suas aulas que os brasileiros são todos travestis ou viados, que o Carnaval é uma pouca vergonha, que a coisa mais avançada da cultura nacional é o funk carioca, e que os portugueses brancos é que são os legítimos donos do país, mas perderam a possse da terra à qual tinham direito com a famigerada independência do Brasil.
Ridículo? Impossível? Talvez. No entanto isso ocorre toda hora nos Estados Unidos.
Em uma universidade não muito distante, há um professor mexicano que, na sua aula de História, afirma que os americanos são genocidas, que sua cultura não presta, que eles exterminaram os índios, que as próprias reservas indígenas e os direitos que deram posteriormente a eles foi apenas uma forma de humilhá-los ainda mais, que a Califórnia pertence ao México e foi "roubada" pelos americanos, que os mexicanos são vítimas do imperialismo, colonialismo, que tudo é culpa da propaganda capitalista que pinta os mexicanos como "preguiçosos" e "vagabundos" e blablablá.
O próprio Idelber, também professor estrangeiro nos EUA, vive espinafrando o país. Não tanto quanto espinafra Israel, mas enfim, já falou até no peru de Thanksgiving como símbolo de genocídio.
São apenas alguns exemplos entre milhares. Com efeito, é difícil é encontrar um professor que não seja esquerdista. Os mesmos que reclamaram por anos da "tirania" de Bush ficam silenciosos em frente ao que está acontencendo em uma tirania muito mais real, seja no Irã, no Sudão ou em Burma.
Sei que tal postura tem a ver mais com ideologia do que com nacionalidade ou cultura - afinal, há professores americanos que criticam violentamente os EUA, há professores judeus que criticam incessantemente Israel. Mas uma coisa é o sujeito fazer propaganda antiamericana em um cursinho pré-vestibular em Mogi das Cruzes. Agora, quando um sujeito desanca injustamente com calúnias o país estrangeiro no qual ganha seu dinheiro e que lhe deu a oportunidade de trabalhar e progredir, parece-me, além da questão ideológica, no mínimo uma falta de educação intolerável.
Ou estou errado?
Enfim, cada um tem seu gosto.
O problema disso tudo é que um dia no futuro os alunos vão ficar com o cérebro tão lavado pela propaganda esquerdista que terminarão por eleger para a presidência do próprio país um queniano de origem muçulmana formado em Harvard que vai implantar políticas socialistas no país, levando a economia para o ralo...
Talvez os esquerdistas locais acreditem que, uma vez que os Estados Unidos não forem mais os fortões prepotentes do mundo, as pessoas vão amá-los mais. Mas não acredito nisso de jeito nenhum. Vejam que, mesmo com Obama no comando, o Irã continua gritando "morte à América", e os ditos países emergentes apostam contra o dólar, na esperança de ferrar com a economia americana ainda mais.
Quando a cow americana for para o swamp, ninguém vai ter peninha dos EUA não. Vai todo mundo passar por cima, e ainda dizer bem-feito, seus imperialistas safados.
quarta-feira, 17 de junho de 2009
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7 comentários:
Mas, o EUA é tão bonitinho. O mundo é tão lindinho. As pessoas tão de boa aparência. E quão educados.
Tem certeza de que você não está enganado? Muita coisa do que ouvimos falar é só historinha.
Deve ser algo assim. Um professor aloprado não é coisa da realidade.
De qualquer modo...
Belo blog. Estou acompanhando aqui da janelinha.
Fui.
Heheheehehe!!
Mas é visível a melancolia mal mascarada que cerca a data. Há uma regressão à fase oral que fica ali, tão claramente pedindo uma leitura freudiana que você tende a rechaçá-la, por óbvia demais: o excesso de comida como denegação e sublimação de uma sociedade fundada no genocídio e na escravidão. Nos ideais de liberdade, autonomia, livre mercado e democracia também, é evidente. Mas esses ideais só surgem no terreno material já arado pelo genocídio e pela escravidão.
Regressão à fase oral?! Regressão à fase oral?!!
Foi muito engraçado o "também" que ele utilizou no finalzinho do texto meio que querendo atribuir um valor secundário à democracia e ao livre mercado. Parece até que ambos nada contribuíram para lutar contra o genocídio e a escravidão.
X, concordo com muito do que você disse. Os EUA são admiraveis por essa liberdade de expressão. Mas o que o mexicano ai falou está certo. O pais tem muita coisa ruim no passado. Mesmo no passado recente.
Só que o resto do que você disse tambem tá certo, os comunas se calam e/ou elogiam paises e regimes muito piores, e lutam por uma sociedade onde na prática a vida humana não vale nada.
Qunto aos professores que desancam os EUA e recebem $eu dindin lá, bem, não sei se eles são mal-educados. Dependeria de como eles ensinam, do quanto eles distorcem a Historia e da coerência deles em criticar cada pais. Mas de novo é admiravel que eles possam fazer isso.
Pra mim o saldo dos EUA é positivo internamente. E externamente é menos negativo que o de muitas outras nações que os comunas apoiam.
E esse é o primeiro texto do Idelber que achei aproveitavel. A maioria deles é bem idiota.
Talvez eu tenha me explicado mal. Evidentemente, não se trata só de elogiar os EUA e não contar jamais os "podres" da nação.
E é verdade que é admirável a liberdade total de expressão.
Mas parece-me que grande parte do que se ensina é propaganda esquerdista sem qualquer base factual. E, certamente, exagerada e parcial. Afinal, os brasileiros e mexicanos etc não são tampouco inocentes.
Tambem tenho essa impressão dos esquerdistas em 90% dos casos. Por isso eles devem ser (verbalmente, ou blogalmente, não fisicamente) sarrafados!
Pau neles, digo, teclado neles!
Já que estamos falando na nossa raivinha de esquerdistas toscos, vamos lá: a minha é que a proposta dos esquerdistas toscos não é nunca a evolução da sociedade pelo desenvolvimento, aproveitando-se de novas teorias políticas, tecnológicas e sociais para contribuir para a melhora da qualidade de vida de todos os cidadãos; a proposta dos esquerdistas é sempre atrelada a um retrocesso: comunismo (que já está mais do que claro que é algo que não dá certo), reformas sociais (que tira o mérito de quem trabalha para encher a mesa do vagabundo de comida), ataques ao imperialismo (o que tem de imperialista em fornecer dados estatísticos para o mundo todo de graça? o que tem de imperialista em mostrar para o mundo como é importante o valor do conhecimento prático? porque os esquerdistas só têm teorias e mais teorias... na prática, nada funciona... e pior, por culpa dos outros!), ataques ao consumismo (o que tem de errado em consumir aquilo que trabalhamos duro para ter?)
Enfim, são alguns dos pontos que eu detesto em esquerdistas toscos.
Abraço, belo post.
Amanhã meu filho vai dar um passeio pela cidade de Niteroi. A vizita inclui o forte da Santa Cruz na entrada da baía de Guanabara. Já sei o que ele vai ouvir...como matámos, explorámos e torturámos os pobres Brasileiros. Ouvir o reláto das nossas barbaridades dá até a ideia que naquela época Brasilia já existia e viémos matar todo o povo brasileiro mais os indios é claro. Meu filho é brasileiro mas eu sou português. É triste ver a história que é um somatório de interesses, paixões etc como essa bobagem de bonzinhos x mauzinhos. Meu filho tem 9 anos e claro que vou ter de vaciná-lo contra essa idiotice. Vai que ele chega em casa e me aponta o dedo?!!! Sem chance!
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