Sou um ecologista. Acredito que devemos poluir menos, preservar as florestas e proteger os animais selvagens. Como sabem todos os que conferem o "Bicho às terças", gosto muito dos animais. Mas certas atitudes dos ecologistas radicais são difíceis de entender.
Ontem, por exemplo, nos EUA, defensores dos "direitos dos animais" atacaram um cientista que trabalhava em um laboratório que realizava experimentos com animais. Jogaram um coquetel molotov na sua casa, incendiando-a e colocando em risco à vida do cientista e sua família, que teve que fugir pela escada de incêndio. Quase matam humanos em nome da "liberação animal".
A famigerada PETA já realizou operações para salvar coelhinhos das terríveis garras de... criancinhas de oito anos que os tinham como mascote. A criança chorou e o coelho provavelmente morreu de inanição ou atropelado, mas quem se importa? A PETA é que não. A PETA, por sinal, mata muitos cães e gatos que recolhe, pois, segundo sua ideologia doentia, para um animal é melhor a morte do que a humilhação de se tornar um animal doméstico.
A preservação do meio-ambiente e a histeria do aquecimento global vão na mesma direção: querer destruir o avanço tecnológico e industrial em nome da ecologia é um retrocesso.
De fato, o próprio conceito de "preservação do meio ambiente" é filho da Revolução Industrial.
O homem sempre esteve em luta de sobrevivência contra a Natureza, tentando dominar as suas potentes forças. A única razão pela qual estamos preocupados em preservar o meio-ambiente hoje é porque atingimos um nível de prosperidade suficiente para isso, bem como o conhecimento científico suficiente para entender um pouco melhor o planeta. De fato, não é coincidência que as sociedades avançadas industriais são as que melhor preservam o ambiente: pobres e miseráveis estão mais preocupados em comer do que em preservar as suas florestas e parques naturais. A industrialização, o aumento populacional, a poluição e o consumo energético são certamente desafios globais que impactam fortemente o mundo natural, mas não serão resolvidos com o retorno às selvas. Até porque, quem de nós está sinceramente disposto a viver sua vida (ou uma semana que seja) sem eletricidade e internet?
Muitos ditos ecologistas não amam os animais e nem as plantas: apenas odeiam a humanidade.
terça-feira, 5 de agosto de 2008
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2 comentários:
Esse papo politicamente correto da PETA passa bem longe do bom senso...
Particularmente eu prefiro o "outro" PETA (People Eating Tasty Animals)
http://mtd.com/tasty/
A Peta é o resultado de se deixar os malucos sairem do hospício. Eles já dão bom dia a cavalo. Sociopatas delirantes que deveriam ser tratados com medicação controlada.
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