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quinta-feira, 19 de abril de 2012

Os gritos do silêncio

No fim de semana da Páscoa, uma família de fazendeiros sul-africanos foi morta a tiros, incluindo uma bela garota de apenas 14 anos. Não é um caso isolado: desde o fim do apartheid, mais de 3165 fazendeiros "boer" brancos sul-africanos foram mortos por negros. Na maior parte das vezes, não há roubo algum, apenas execução sumária, em alguns casos precedidos de tortura e violência sexual.

Marthela Steenkamp (RIP, 1997-2012)
Seria genocídio? Alguns dizem que se tratam apenas de vítimas de crime e, neste caso, o número de vítimas negras de crime (por outros negros) na África do Sul seria ainda maior. Porém, é claro que está tendo lugar uma perseguição aos fazendeiros brancos, querendo intimidá-los e expulsá-los de suas terras, como já aconteceu no Zimbabwe. Os "boer" resistem, mas, até quando?

É muito curioso que hoje ninguém fale da África do Sul. É quase como se o país de repente tivesse desaparecido do mapa. O fato é que a tal "nação arco-íris" prometida jamais se concretizou, e hoje o país está em situação bem pior do que durante o apartheid, seja para os brancos, seja para os negros.

Sim, os negros detém o poder, mas pode-se dizer que tenham um nível melhor de vida agora, quando a África do Sul virou a capital mundial dos estupros?

O apartheid era desigual, sem dúvida, mas observem uma coisa curiosa: durante essa época, em pleno apartheid, milhares de imigrantes africanos de outros países do continente migraram para lá. Pelo jeito, não faltavam negros querendo ser "oprimidos" pelos brancos safados. Hoje em dia, é o contrário. Não são apenas os brancos que estão emigrando da África do Sul, como até mesmo os negros mais qualificados, que acreditam ter melhores opções em outros lugares. O país virou um antro de violência e corrupção. Mas ninguém se importa...

É verdade que naquela época os brancos tinham uma posição privilegiada, e agora boa parte deles, sem ter mais o privilégio por lei, está vivendo na pobreza. Mas também é verdade que, salvo alguns negros que se deram bem como os mostrados nesse mesmo documentário do link, a situação ficou pior para quase todos. Eis aqui um blog documentando em fotos a decadência arquitetônica de Johannesburgo. Cry the beloved country...

A jornalista Ilana Mercer, sul-africana de nascença, fala um pouco sobre a situação atual de seu país no seu blog e no livro "Into the Cannibal's Pot".  A destruição da África do Sul ocorreu em nome da tal "igualdade". Ou seja, a busca utópica de uma sociedade na qual todas as raças, culturas, etnias, "orientações sexuais" e religiões tenham o mesmo nível de vida, numa delirante igualdade, não de oportunidade, mas de resultados. É a ideologia em voga hoje no Ocidente, fazer o quê. Igualdade total, não de oportunidade ou perante a lei, mas de resultados. E nenhum esforço é medido nessa luta absurda.

Mas tal igualdade de resultados não é possível. Tal "fim do racismo" e "sexismo" não é possível, pois o fato de negros, índios, mamelucos e cafuzos terem em geral nivel de vida pior do que os brancos e asiáticos não tem NADA a ver com a escravidão, a opressão, ou o racismo brancos, assim como há uma explicação perfeitamente lógica para a diferença salarial entre homens e mulheres que nada tem a ver com o "sexismo". As pessoas e as culturas e as etnias e os sexos são diferentes e têm interesses diferentes e apresentam resultados diferentes, é apenas isso. E, salvo intervenção divina ou uma equalização forçada através da manipulação genética, ou então em um Estado Totalitário ao estilo de Harrison Bergeron, jamais serão todos de todo iguais. É isso. Se não acreditam, então esperem sentados pela igualdade, ou vocês irão cansar...

No mais, a morte de fazendeiros continua, é como cantava o pacifista Nelson Mandela: "matem os Boer."

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Os neandertais entre nós

A notícia não foi muito divulgada, o que é curioso, já que se trata de algo bastante revolucionário. Geneticistas descobriram que grande parte da humanidade (mais precisamente, os não-africanos) ainda possui genes dos neandertais (Homo neandertalensis), em proporção de 1% a 4%. Isso significa que, após saírem da África, alguns homo sapiens cruzaram com neandertais, absorvendo alguns de seus genes. Ou seja, os neandertais não estariam ainda de todo extintos, vivendo parcialmente entre nós.

Os neandertais, humanóides que ocupavam o continente europeu e parte do Oriente Médio, ficaram com fama de truculentos e burros. A palavra virou sinônimo de pessoa agressiva ou inculta. Mas, na realidade, eles tinham capacidade cranial maior do que o homo sapiens. Eram mais inteligentes? Apesar do cérebro maior, pareceria que não. As evidências arqueológicas indicam que não tinham instrumentos mais desenvolvidos do que os dos homo sapiens da mesma época, e de fato estariam até mais atrasados. Fora que o próprio fato de não terem sobrevivido, ao contrário do sapiens, indicaria que tinham menores habilidades. Alguns argumentam que o problema dos neandertais seria mesmo a dificuldade de articular linguagem, e por isso terminaram sendo dizimados pelos sapiens, apesar de serem fisicamente mais fortes. Seja como for, é uma discussão interessante. 

O que é lamentável mesmo é que este blog está sendo tomado pelos neandertais (no mau sentido). É bizarro como certas pessoas são obcecadas com um certo tema, e terminam alugando o blog para expor seus repetitivos pensamentos. Primeiro o Tiago, depois a Ana Cláudia, agora um certo A Pátria. Nada contra leitores com idéias contrárias às minhas, ou mesmo contrárias à maioria do establishment, ou até mesmo polêmicas. Mas leitores que tendem a colocar as culpas de tudo em um certo grupo, ou que utilizam o blog para exorcizar seus fantasmas pessoais ou promover suas utopias delirantes terminam por incomodar e espantar o resto. Certos assuntos, como o estalinismo explícito ou o antisemitismo invocado, ou ataques pessoais a outros escritores ou comentaristas, dizem mais sobre os problemas psicológicos de seus autores do que sobre o tema em discussão. Este é um blog contrário ao comunismo e a favor da existência de Israel (vejam a figurinha ao lado). Descontentes são bem-vindos, mas também são convidados a procurar outro local mais adequado às suas idéias caso não se sintam à vontade. A Internet é vasta.

 Discurso civilizado.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Genocídios, inc.

É um tema desagradável, mas, já que estamos falando de ódios, continuemos. Parece que a Turquia ainda recusa-se a assumir que realizou um genocídio de armênios lá por 1915. Não só isso, como irritou-se quando semana passada os americanos (e, hoje, os suecos) passaram resoluções chamando o caso de "genocídio". Falar em "genocídio armênio", na Turquia, pode render prisão ou morte. Nem Prêmio Nobel de Literatura escapa.

Parece-me curioso. Por que não assumir? Muito mais ofensivo seria afirmar, "Sim, cometemos um genocídio e, quer saber? Faríamos tudo de novo, seus bastardos armênios!" É um pouco como os malucos neonazistas, que afirmam que o Holocausto não existiu, que é tudo uma mentira dos malditos judeus, os quais, aliás, devem ser exterminados. Afinal, qual é que é? (Idem os fanáticos islâmicos que negam estar por trás do 9/11, ao mesmo tempo em que celebram seus heróis)

De qualquer modo, o caso é puramente simbólico. Salvo possíveis questões financeiras (pedidos de reparações?), o fato de que a morte de 1.2 milhão de armênios seja considerada "genocídio" ou meramente "massacre" (ou o termo preferido dos turcos, "só uma brincadeira que passou um pouco dos limites") muda pouca coisa.

No mais, o "genocídio" (ou extermínio de povos) nada mais é do que o conceito darwinista de sobrevivência das espécies aplicado à sociedade humana. De fato, Darwin acreditava piamente que os grupos superiores eventualmente eliminariam os inferiores:
"At some future period, not very distant as measured by centuries, the civilised races of man will almost certainly exterminate, and replace, the savage races throughout the world. At the same time the anthropomorphous apes, as Professor Schaafhausen has remarked, will no doubt be exterminated. The break between man and his meanest allies will be wider, for it will intervene between man in a more civilised state, as we may hope, even than the Caucasian, and some ape as low as a baboon, instead of as now between the negro or Australian and the gorilla."
Darwin estava errado: não foram precisos séculos, mas apenas algumas décadas. Pouco depois da publicação da "Origem das espécies", armênios, judeus e ucranianos sentiram na pele as idéias materialistas da nova ciência biológica (1).

Isso não quer dizer, é claro, que Darwin fosse um genocida. Embora, como se vê no texto acima, acreditasse que a raça branca era superior (isso não era novidade alguma no século XIX, nem foi idéia dos nazistas, que aliás consideravam apenas a suposta raça germânica superior, tendo também massacrado com prazer milhões de brancos eslavos), Darwin criticou a escravidão, era abolicionista e aliás jamais disse que o genocídio seria aconselhável: apenas afirmou que este aconteceria cedo ou tarde. E mesmo esta afirmação estava apenas dentro do contexto da explicação sobre a não-existência de um "elo perdido" (segundo Darwin, este teria sido eliminado pelas espécies superiores, por isso jamais fora encontrado... Boa desculpa).

Não coloco a culpa da maldade humana em Darwin. Porém, tenho para mim que foi em parte essa visão tão fria e "científica" dos seres humanos como meras espécies em luta que permitiu o extermínio de milhões de seres humanos no século vinte: os nazistas, em nome da "ciência racial"; os comunistas, em nome da "ciência econômica".

Afinal, imaginemos que realmente ficasse cientificamente demonstrado que o grupo A fosse "superior" (intelectualmente, fisicamente ou culturalmente) ao grupo B. Será que isso justificaria o genocídio deste último? Bem, em termos puramente científicos (e portanto amorais), é possível que sim. Afinal, as idéias nazistas de melhoria da espécie não pareceriam tão loucas se fossem aplicadas apenas a vacas e ovelhas.

Essa é a questão. Queremos crer que somos mais do que vacas e ovelhas. Queremos crer que somos mais do que um mero amontoado de matéria flutuando em um universo sem sentido, e que toda vida humana tem uma certa dignidade. Mas será que tem mesmo?

(1) Ainda que os turcos tenham realizado o genocídio por motivos religiosos (turcos são muçulmanos, armênios são cristãos ortodoxos) e nacionalistas / políticos, é possível que tenha sido influenciado pelas idéias que estavam então no ar. Por outro lado, os fanáticos muçulmanos continuam tendo idéias genocidas, então é possível que neste caso não tenha nada a ver. Curiosamente, Darwin também considerava os turcos inferiores (e por isso ele não é ainda hoje bem visto na Turquia):

"The more civilized so-called Caucasian races have beaten the Turkish hollow in the struggle for existence. Looking to the world at no very distant date, what an endless number of the lower races will have been eliminated by the higher civilized races throughout the world."

Armênios foram decapitados para evitar gasto de munição.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Morra, miserável!! É para o seu bem!!

Antes do pânico com o aquecimento global, existia o pânico com o resfriamento global, e antes disso o pânico com a explosão populacional. Para conter as futuras calamidades que a superpopulação do planeta iria certamente causar, um cientista nos anos 70 recomendava o seguinte:

1) Esterilização massiva das mulheres, por meio de produtos esterilizantes jogados na rede pública de água com desconhecimento da população;

2) Aborto compulsório para jovens solteiras grávidas e esterilização obrigatória de cidadãos considerados "indesejáveis" pelo governo;

3) Um Regime Planetário militarizado com autoridade sobre a vida de cada cidadão da Terra, que determinaria oficialmente quantos habitantes poderiam existir por região, e quantos filhos cada família poderia ter.
(Há muito mais. Sugiro que leiam aqui o catálogo completo de barbaridades escritas por esse cientista maluco.)

Epa. Eu disse cientista maluco? Pois bem, adivinhem o que ele faz agora? Quem disse que é o Diretor das Políticas de Ciência e Tecnologia do Governo Obama, acertou. E ele hoje está preocupado com o aquecimento global e com o "aumento do nível dos oceanos"...

O mais surpreendente nisso tudo é que mudam as "catástrofes", mas os "remédios" continuam sempre os mesmos. Naturalmente, a radical redução populacional e/ou um governo global são o antídoto ideal contra as tais "mudanças climáticas", assim como contra as guerras mundiais, a corrida armamentista, a gripe suína, a maconha e a sexualização precoce das crianças...

Suspeito que toda "catástrofe mundial" não passa de pretexto para o que realmente interessa: o exercício do poder absoluto sobre a vida e a morte de cada cidadão. John Holdren, citado acima, é um genocida em potencial. Mas há muitos outros. Outro amigo de Obama, Bill Ayres, nos anos 60 discutia calmamente com seus colegas do Weather Underground sobre como melhor eliminar 25 milhões de americanos (no hipotético caso de que eles tomassem o poder): deveriam executá-los sumariamente ou colocá-los em campos de concentração?

Há algo de escalofriante no modo com que esses Burocratas do Inferno escrevem. Parece-me estar lendo o diário de psicopatas, e é possível que o sejam. Afinal, eles jamais se colocam na posição das vítimas; não são jamais eles os que devem fazer sacrifícios, não são jamais as suas famílias as que são esterilizadas, consideradas "indesejáveis" ou presas por exceder a quota permitida de filhos ou CO2. Considerar o sofrimento alheio, ou o sacrifício próprio, jamais entra em suas mentes doentias.

O pavoroso é que são essas as pessoas que estão hoje no poder, e querem organizar um governo global. Ah, mas é para o nosso bem...

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Um genocídio às quintas

Documentário "Harvest of Despair", sobre um evento ainda pouco conhecido, o genocídio na Ucrânia realizado por Stalin em 1932-1933, no qual 4.5 milhões de pessoas morreram de fome. Assim como o genocídio armênio realizado pelos turcos, o genocídio dos ucranianos é pouco comentado mundo afora. Esta é uma das raras exceções. Um filme dramático e perturbador. Assistam.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Perdendo as esperanças

Obama fez uma proposta a Israel que pode ser traduzida da seguinte forma: "vamos deixar o Irã ter armas atômicas, mas se eles jogarem um míssil em vocês, nós jogamos um míssil neles."

A proposta é insana: afinal de contas, de que adianta a retaliação, uma vez que Israel tenha sido destruído? É preciso prevenir, não remediar.

Aqui, um judeu ortodoxo radical perdeu as esperanças e acredita que Israel será de fato destruído em breve por bombas iranianas, sem que o mundo faça nada a respeito.

O extermínio nazista dos judeus era facilmente previsível, Hitler o vinha prometendo desde os anos 20, mesmo antes de chegar ao poder. Mas nem os próprios judeus alemães acreditaram, e muitos lá ficaram, esperando que tudo se revelasse apenas um mau sonho. O extermínio nuclear de Israel é assustadoramente similar: há anos os malucos iranianos e demais terroristas o vem prometendo, sem que ninguém faça nada. Agora todos parecem resignar-se a aceitar um Irã com armas atômicas (o que criará, além de tudo, uma nova corrida nuclear entre os bárbaros países islâmicos).

Lamentavelmente, mesmo em Israel a atitude geral é de negação. Ninguém quer se arriscar a um ataque preventivo. Afinal, não poderia acontecer de verdade, não é mesmo?

Kabum. Ops.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

O genocídio dos outros

Como se pode ver no post abaixo, os esquerdistas acreditam que o Dia de Ação de Graças americano comemore um genocídio, e que a sociedade americana tenha sido fundada tendo por base filosófica o genocídio e a opressão (isso sem falar no genocídio de perus celebrado a cada ano). Curiosamente, os mesmos esquerdistas celebram Che Guevara, com estátua e tudo. Apoiaram Stalin por décadas e só não apóiam ainda porque passou de moda. Aparentemente, se o genocídio é realizado em nome de uma "boa causa", tudo bem.

Existe algo de doentio ou até de anti-humano no esquerdismo: uma rejeição quase diabólica à essência da humanidade. O esquerdista não gosta da civilização; mais do que isso: não gosta da humanidade, e portanto é natural que queira modificá-la, ou, em alguns casos, até destruí-la (como certos ecologistas radicais).

Perceba que para o esquerdista o inimigo nunca é o islamismo, o terrorismo, o comunismo ou qualquer outra ameaça externa: o inimigo são os cristãos, os republicanos, os elementos tradicionais da sociedade, ou, no fundo, os próprios valores conservadores. Mas o que é o conservadorismo? Ora, nada mais é do que a soma de idéias testadas pelo tempo e que deram mais ou menos certo; são a aceitação da humanidade tal como ela é, com todos os seus terríveis defeitos.

Voltemos ao genocídio. Os índios foram massacrados, certo? Na América, no Brasil, na Argentina, em tudo que é lugar. No entanto os próprios índios se massacravam entre si; de fato, o único modo em que uns poucos conquistadores espanhóis puderam vencer incas e quetais foi com a ajuda de outras tribos, inimigas destes.

Se bem que esta é de morrer de rir: segundo a National Geographic, os maias - que, atenção, já haviam sido extintos antes da chegada dos espanhóis - morreram devido ao "climate change". O que, se for realmente verdade, indica que mudanças climáticas ocorrem a toda hora, e que até o atual "aquecimento global" (curioso que com a crise econômica quase ninguém mais fala nisso agora, né?) poderia ser um fenômeno totalmente natural. Salvo que a civilização maia fosse tão avançada que já houvesse até inventado a indústria. De fato, será que as famosas pirâmides não eram na verdade poluentes chaminés?