Aquelas ovelhas que meramente seguem e repetem, lobotomizadas, os slogans de seus corruptos líderes. Há alguns que costumam aparecer por aqui (será que preciso citar nomes?), mas eles estão por muitos outros lugares. Seu nome é legião.
Será que têm cura? O ex-agente da KGB Bezmenov acredita que não. Uma vez que o sujeito se torna um true believer, é muito difícil que retorne para a realidade.
E, no entanto, no entanto... Muitos direitistas de hoje foram esquerdistas em seu remoto passado. Mesmo Olavo de Carvalho e Reinaldo Azevedo. Nos EUA, David Horowitz e Mark Steyn.
Talvez a questão seja a seguinte: muitas pessoas repetem os slogans do esquerdismo/progreçismo [decidi grafar sempre assim] apenas porque é a "filosofia" da moda. Igualmente repetiriam mantras do nazismo, do anarquismo ou do positivismo se um número suficiente de pessoas o seguisse. É uma mera questão de aceitação social. Ser de direita é ser racista, egoísta, capitalista - uncool. Ser de esquerda é ser solidário, descolado, alternativo - cool.
Isso está mudando, e vai mudar mais à medida que o preço das políticas de esquerda ficar mais claro. Se bem que, se para alguns não ficou claro após 70 anos de comunismo puro e duro, será que vai ficar alguma vez?
Marxismo.
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11 comentários:
Nossa Mr.X, essa foto dos cérebros logo agora na hora do almoço! Éca!
Coincidentemente escrevi sobre o cérebro esquerdista no meu blog ontem. Tirei "onda"...mas nada como a sua definição de: meros repetidores de slogans da moda.Mas eu acredito que alguns têm cura.
Atentos então a nova moda: os militantes verdes.
Mister Equis, você acertou no alvo. O exemplo claro é o nosso troll de estimação, o Tiago. Ele repete algumas coisas que me deixam estatelada. E cada vez que o Olavão fala na mente revolucionária, me bate um medão ... Sabe, parece aquela história do "Nada", do filme (e livro) História sem Fim. Assustador!
Sei, um desertor falou mal da URSS. Como se várias pessoas não tivessem desertado do Ocidente para encontrar a liberdade na URSS... Como se vários agentes e funcionários ocidentais não tivessem desertado para a URSS ou ajudado a URSS porque não supotavam mais ser intrumentos dos regimes fascistas e racistas do Ocidente, não aguentavam mais espionar (Hoover espionou Martin Luther King), perseguir e oprimir os negros, não aguentavam mais oprimir as mulheres, oprimir os trabalhadores. Os nomes Kim Philby, Donald Maclean, Guy Burgess, Anthony Blunt, John Cairncross e Richard Sorge lhe dizem alguma coisa? Ah, mas claro, se algum desajustado fala alguma coisa sobre o Estado dos Trabalhadores, deve ser verdade, né? Afinal, uma mentira repetida várias vezes...
Tiago
Toda vez que eu ouço esse zumbido, eu me recordo daquele MONTE de gente que se aboleta em câmaras de ar, formando uma jangada muito improvisada, enfrentando os tubarões, para sair do paraíso e se jogar no inferno ... Engraçado, né?
Tiago, as pessoas que foram para a antiga URSS o fizeram por dinheiro.
Propaganda fascista! Os espiões de Cambridge eram de famílias ricas, tinham ótimos empregos e grandes perspectivas profissionais, mas-assim como Marx, Engels e Lenin- preferiram tomar a defesa dos oprimidos.
Ao contrários dos Pasternaks e Soljenitsins, a soldo do Imperialismo Ianque, os defensores dos oprimidos fizeram sacrifícios enormes para defender o Estado dos Trabalhadores. Philby trabalhou na parceria entre os serviços de inteligência britânico e americano e sabia como os americanos exploravam e perseguiam os negros. O pessoal de Cambridge, durante a Grande Depressão, ficou chocado com a pobreza a que muitos trabalhadores inocentes haviam sido reduzidos pela ganância dos capitalistas, e não podia mais suportar sirvir a esse sistema horrível.
A esses heróis, cujas informações, colaboraram para a vitória soviética sobre o agressor fascista e sobre o agressor americano, na Europa Oriental, todos os seres humanos decentes devem seus mais sinceros agradecimentos. Eles realmente tornaram um Mundo um lugar bem melhor!!
Tiago
Isso aqui é muito interessante:
"Sei, um desertor falou mal da URSS. Como se várias pessoas não tivessem desertado do Ocidente para encontrar a liberdade na URSS[...]."
Eis um típico exemplo de duplipensar.
Até!
Marcelo
Caramba, fantástica a foto, onde vc achou? Parece o meu trabalho...
Encontro todas as fotos com o Google images, e colocando buscas bizarras. Acho que procurei por "brain blender" mesmo... :-D
Ontem vi um documentário sobre a queda do muro de Berlim.
Milhares de pessoas deixando tudo para trás para escapar da opressão. Escapar do vizinho dedo-duro.
Na fronteira, milhares de chaves de casas e carros, deixadas para trás, num nojo coletivo.
Lembrei-me do ato de limpar os pés ao sair, pra não levar nem o pó.
O socialismo tem seus fãs, assim como os pastores pilantras tem milhões de seguidores e sinceramente, não me importa se os idiotas são ricos filhos de Cambridge, arquitetos renomados ou tiaguinhos robotizados.
A massa, que REALMENTE constroe a riqueza, prefere o capitalismo e isso fica claro, quando libertos.
A URSS nunca mais será comunista; nunca.
Essas experiências totalitárias, requerem países virgens.
Nossa, esse Tiag@ deve mesmo tomar algo muito forte!
Soljenitzin a soldo do imperialismo?
É como dizer que o Armando Valladares passou 22 anos preso, torturado, passou fome a ponto de ficar durante um tempo numa cadeira de rodas a soldo do imperialismo...
Mas eu vou anotar o nome dos caras que ele diz que se "exilaram" na URSS.
Falando na história dos True Believers, eu tenho uma ex-namorada que é assim! - Não adianta mostrar os vídeos do Youtube dos paredones cubanos, ou as fotos de Che Guevara executando "burgueses" (que nada mais eram que pobres camponeses), ou o livro da própria filha do Fidel mostrando que tudo o que eles "têm de bom" é mera propaganda ideolgógica. A pessoa ao invés de cair na real, responde com: "por que vc faz isso comigo? por que destrói minhas ilusões?".
Aliás, o que nos leva também a essa divisão que esses revolucionados fazem: eles acham que nós defendemos o que eles chamam de "imperialismo" por uma questão de gosto ou ilusão, como a deles. Sendo que somando o número de mortos e de benefícios entre um e outro, apenas achamos preferível aquele que mata menos e preserva mais liberdades. Não quer dizer o achemos perfeito, oras!
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