terça-feira, 21 de julho de 2009

O que é "justiça social"?

Muitos hoje em dia falam em "justiça social"; alguns chegam mesmo a alegar que seja alguma espécie de direito humano imprescindível. Mas o que significa essa tal "justiça social"?

O próprio termo é equívoco, invertendo a ordem natural das coisas. Afinal, o termo "justiça" pareceria indicar que atualmente ocorre uma "injustiça" - que a distribuição supostamente natural eqüitativa dos recursos teria sido deturpada por capitalistas ávidos e/ou plutocratas malvados e/ou a classe média egoísta, de modo que alguns sempre ganhem injustamente mais do que outros. De acordo com os apólogos da tal "justiça social", os recursos deveriam ser distribuídos de modo mais igualitário entre todos os cidadãos de um país, ou, nos casos mais extremos, entre todos os habitantes do mundo.

Porém, ao contemplar o conceito, observamos rapidamente duas coisas: a primeira é que a ordem natural do mundo não é nem nunca foi a distribuição igualitária de recursos, mas exatamente o contrário. A ordem natural é a desigualdade. Isso pode ser considerado bom ou ruim dependendo da ideologia de cada um, mas é um fato. Nunca, em nenhum momento da História humana, houve uma distribuição igualitária de recursos materiais: mesmo no Neolítico certamente os mais fortes tinham maiores vantagens na obtenção de alimentos ou de fêmeas. (Aliás, o próprio conceito de "distribuição de riquezas" é absurdo, já que a riqueza é um valor dinâmico, criado a todo momento: não há um número X de recursos a serem distribuídos igualmente entre todos, como notas do Banco Imobiliário).

A segunda coisa que observamos é que a tal "justiça social", se aplicada na prática, seria na verdade extremamente injusta. Por que a distribuição de recursos deveria ser completamente desligada de qualquer esforço ou mérito? Por que deveria alguém que estudou ou trabalhou por anos a fio, à custa de imenso esforço pessoal, ser igual a alguém cujo curriculum vitae se resumiu a matar aula, roubar, beber cachaça e assaltar ou mendigar pelas ruas? Na União Soviética um operário (categoria celebrada pelo regime, ao menos no momento inicial) sem grande formação ganhava o mesmo ou mais do que um médico com anos de estudo. Era isso mais justo?

Evidentemente, não estou querendo dizer que os ricos sejam ricos exclusivamente por mérito ou talento; em grande parte dos casos, não é assim (ou depende do que se considere "talento"). Tampouco é verdade que a maioria dos pobres o seja por escolha (embora, em muitos casos, isso ocorra, ainda que sejam escolhas inconscientes). Mas, mesmo que consideremos tal distribuição "injusta", é o modo em que as coisas ocorrem. Quem é a elite esclarecida que deve decidir o que é socialmente "justo" e o que não é? Uma redistribuição igualitária forçada da renda não seria ainda mais "injusta", ao menos para quem perde seu rico dinheirinho?

"De cada um conforme sua habilidade, a cada um conforme sua necessidade" é a resposta marxista, o ditado que tornou-se lei para a inteligentsia internacional. Mas esta é na verdade uma receita infalível para produzir a degradação social. Distribuir de acordo com a mera necessidade, sem qualquer contrapartida, apenas aumenta o problema. Uma redistribuição de recursos que não leva em conta qualquer tipo de mérito, educação ou esforço, que tira do "rico" (isto é, na verdade, da classe média, já que o rico deposita em paraísos fiscais ou passa a conta ao consumidor) para dar ao "pobre" (pobreza é sempre relativa, lembrem-se) apenas para manter uma menor desigualdade social pode tornar-se, na verdade, extremamente prejudicial para a sociedade como um todo e gerar a perpetuação dos mesmos males que pretende combater.

É curioso que os esquerdistas, tão críticos do capitalismo, sejam na verdade as pessoas mais materialistas do mundo. Para eles, felicidade ou infelicidade parecem resumir-se exclusivamente à posse de recursos materiais. Além disso, a questão moral evade-os completamente. Tanto faz um pobre ser criminoso, pedinte, estudioso ou trabalhador: o que importa é que tenha os mesmos recursos do rico ou da classe média, não importando a origem do dinheiro. Não espanta que os mais radicais cheguem a ver o crime meramente como uma forma de obter a tão sonhada "justiça social". Os fins justificam os meios: seja o roubo governamental (impostos, nacionalização) ou privado (assalto a mão armada), o importante é redistribuir.

Estou lendo "Life at the Bottom", do freqüentemente citado aqui Theodore Dalrymple. É um livro que deveria urgentemente ser traduzido ao português. Embora se refira ao caso britânico, é impressionante observar como muitas das patologias referidas aplicam-se, em proporção ainda maior, ao caso brasileiro. Neste link pode ser lido um dos ensaios do livro, que trata justamente da questão da pobreza, ou da suposta pobreza de certas camadas da população inglesa (já que sua "pobreza" em nada se iguala à brasileira), e dos malefícios do welfare estate, o qual acaba com a (sempre relativa) pobreza material, ao mesmo tempo em que prende os seus recipientes em um círculo vicioso de dependência do qual poucos sairão.

Uma das coisas mais importantes que o livro mostra é como pobreza, felicidade e escolhas morais estão intimamente ligadas, e que a tentativa de dissociar completamente a obtenção de bens materiais ou benefícios públicos de qualquer mérito ou esforço termina por promover aquilo mesmo que quer evitar.

Dalrymple observa como, ao dar casas gratuitas para "pessoas-problema" como mães solteiras, alcoólatras, violentos, criminosos e drogados, o Estado inglês está na verdade promovendo (e os números comprovam) o aumento de mães solteiras, de alcóolatras, de violentos, de criminosos e de drogados. Afinal, todas essas atividades compensam. Trabalhar ou ser um bom cidadão compensa bem menos, já que estes não recebem ajuda. Em muitas cidades da Inglaterra e algumas dos Estados Unidos, por exemplo, é mais conveniente viver do seguro-desemprego do que trabalhar. De fato, esforçar-se para procurar emprego e trabalhar resulta antieconômico, já que ganha-se a mesma coisa.

Mas assim também acaba-se com a ambição e a conseqüente mobilidade social: para que estudar ou trabalhar se é melhor viver confortavelmente sustentado pelo Estado? O bolsa-família (que é ainda o menor dos problemas) e outros processos assistencialistas mais negativos (por não exigirem qualquer dever) e tão típicos da América Latina, geram um processo similar de dependência e imobilidade social. Melhor uma sociedade de classes com alta mobilidade, ou uma sociedade supostamente mais igualitária mas com castas imóveis das quais é praticamente impossível sair?

Mas mais nociva ainda - particularmente no caso latinoamericano - é a relação entre o crime e a falta de responsabilidade individual (todos querem direitos; poucos querem deveres) gerada pelo coitadismo, outra gritante patologia moderna que deveria ser analisada em detalhe. Falarei sobre esse tema mais adiante.

12 comentários:

Anônimo disse...

A mesma conversa fiada fascista de sempre. Em primeiro lugar, é uma prova de ignorância ciclópica achar que a Esquerda considere possível um Mundo incompatível com as leis econômicas e em que todo mundo teria a vida que os ricos podem levar agora. Não há recursos para isso. Uma das decisões de Lenin, no Poder, foi justamente reverter a crítica do Partido ao taylorismo e ao pagamento por tarefa-considerados antes reacionário-, já que se fazia necessário extrair dos trabalhadores excendentes para o fortalecimento do Estado. O mesmo vale para a acumulação levada ao cabo com a coletivização que, através da imposição de sacrifícios ao campesinato, permitiu o fortalecimento da indústria soviética e melhores condições de vida ao Povo. O que a Esquerda preconiza é um mundo mais justo e humano e uma repartição mais equânime dos frutos do trabalho humano. Aqueles que produzem a riqueza humana, os proletários, devem receber a parte do leão dos produtos de seu árduo trabalho. Uma vez que é o trabalho do proletariado que sustenta a burguesia e a inteligentsia, permitindo, inclusive, aos futuros médicos o afastamento da produção para que possam ter "anos de estudo", é justo que os proletários sejam recompensados. Mas, claro, segundo os cães de guarda da plutocracia, os pobres só são pobres porque querem e merecem ser explorados pelos burgueses merecedores. É só uma questão de vontade dizem eles, ignorando-por pura má fé- as terríveis dificuldades enfrentadas pelas classes oprimidas. Todo Poder ao Povo!
Tiago

Chesterton disse...

O que a Esquerda preconiza é um mundo mais justo e humano e uma repartição mais equânime dos frutos do trabalho humano.

chest- então é a mesma coisa que o Mr X fala, só que em dose menor. Sempre que houver uma "distribuição mais equânime" haverá alguem recebendo mais pelo seu mérito-esforço e alguem recebendo menos. Justiça social = injustiça.

Chesterton disse...

Tiago, gostaria que você me respondesse uma pergunta. Dadas 2 opções A e B, qual das 2 você preferiria?

A- seu salário vai dobrar, mas eu vou ganhar 10 vezes mais que você.

B- seu salário vai continuar o mesmo, mas eu vou ganhar 3 vezes mais que você.

Obrigado pela resposta de antemão.

Versace disse...

"Todo Poder ao Povo!"

Você é brega, hein, meu filho?! Coisa de quem usa pochete e chinelo com meia, isso.

marcelo augusto disse...

Esse Tiago é engraçado!

O mesmo vale para a acumulação levada ao cabo com a coletivização que, através da imposição de sacrifícios ao campesinato, permitiu o fortalecimento da indústria soviética e melhores condições de vida ao Povo.

Esse foi um dos maiores roubos praticados pelo Estado de que se tem notícia. O pobre do produtor agrícola não podia colocar sobre a mesa de sua casa aquilo que ele e a família tão arduamente produziram. O Estado fixava o preço a ser cobrado pela produção agrícola e restava apenas ao camponês vender. Caso contrário, ele iria para as Colônias e Campos Principais de Trabalho Corretivo, mais conhecidos como GULAG.

Outra piada:

O que a Esquerda preconiza é um mundo mais justo e humano e uma repartição mais equânime dos frutos do trabalho humano.

Hehehehehe! Se não estou equivocado, era Trotsky que afirmava que, dentro do regime socialo-comunista soviético, cada proletário seria um Leonardo da Vinci. Tanto a falácia de Trotsky quanto o trecho do Tiago revelam um dos traços mais típicos da estrutura mental esquerdista: Colocar feitos grandiosos e, geralmente, impossíveis no porvir, em um futuro distante. Eu já havia escrito algo sobre isso em um outro post. O trecho em questão, versava sobre o Idelber e sua indignação seletiva e, também, acerca das tendências autoritárias das esquerdas. Eis o excerto:

Idelber escreve com inteligência? Sei lá, mas, quando leio os textos dele, sempre vejo nas entrelinhas um adolescente esquerdista que ainda não cresceu e que vê um mundo que não existe. Ele apresenta aquela velha vontade de mudar algo que é extremamente difícil de modificar -- impossível até. Talvez isto tenha a ver com uma das bases da estrutura mental esquerdista: Colocar feitos grandiosos no futuro -- quando não, no futuro do pretérito. Sabe-se a priori que esses tipos de feitos são impossíveis e, justamente por isso, se tornam úteis, de diversas maneiras, nas mãos de um bom manipulador, seja para manter a máquina militante andando, seja para manter o "status quo" daqueles que buscam esses objetivos. Exemplo disto é o MST: Esse "movimento" não quer saber de reforma agrária e coisas tais, muito menos fazer com que seus militantes se tornem pessoas produtivas e geradoras de riqueza. O que o MST quer, de fato, é manter essa gente escravizada para sempre. Para o MST, manter sua base de militantes é muito mais importante do que atingir as causas que eles defendem, já que o "movimento" não pode acabar. Daí que o objetivo dele esteja, eternamente, no futuro e jamais será alcançado, pois alcançá-lo seria tirar o instrumento através do qual seus mentores intelectuais expressam o ódio àqueles que possuem méritos pessoais que eles próprios não têm.

É um trecho que diz muito sobre a estrutura mental dos esquerdistas. Preciso desenvolver melhor essas idéias acima. Parece-me que essas tendências autoritárias e tirânicas das esquerdas têm raízes em três pontos:

01. O ódio;
02. A frustração;
03. A falta de auto-estima.

São três ingredientes que, se misturados, podem produzir uma combinação extremamente perigosa. Vejam os expurgos stalinistas e as mortes que tal regime executou.

Mr X disse...

a coletivização que, através da imposição de sacrifícios ao campesinato, permitiu o fortalecimento da indústria soviética e melhores condições de vida ao Povo.

As melhores condições de vida incluem as purgas e os gulags? A fome na Ucrânia entra nos "sacrifícios do campesinato"? O Povo, certo, é tudo pelo bem do Povo, não o dos líderes que acumulam poder e dinheiro.

Uma vez que é o trabalho do proletariado que sustenta a burguesia e a inteligentsia

Mentira.

O que a Esquerda preconiza é um mundo mais justo e humano e uma repartição mais equânime dos frutos do trabalho humano.

Mentira. Isso é o que a esquerda DIZ, não o que a esquerda FAZ. E, de mais a mais, é inútil, pois o que estou dizendo é que a tal repartição eqüânime É IMPOSSÍVEL, NUNCA EXISTIU E NUNCA EXISTIRÁ, MESMO NAS TIRANIAS SOCIALISTAS SEMPRE HAVERÁ ALGUÉM QUE GANHA MAIS OU TEM MAIS PODER, SERÁ QUE ISSO NÃO ENTRA NA SUA CABEÇA DE BAGRE? E além disso, o que estou dizendo com este post que você não entendeu é que A IGUALDADE NÃO É UMA COISA BOA. Talvez isso seja chocante para um socialista, é claro. Mas é isso mesmo.

Aqueles que produzem a riqueza humana, os proletários, devem receber a parte do leão dos produtos de seu árduo trabalho.

Vá contar essa aos operários da supostamente comunista China, onde adolescentes trabalham 12 horas por dia por alguns trocados. Você não entende como funciona o mercado, um operário pode ser facilmente substituído por um outro ou (hoje) até por um robô, seu valor é zero, seu trabalho exige pouca qualificação e seu salário é correspondentemente baixo. Médicos ou engenheiros exigem maior qualificação e investimento e é por isso e só por isso que recebem um salário maior. Se médicos recebessem um salário de fome, ninguém ia querer ser médico.

os pobres só são pobres porque querem e merecem ser explorados pelos burgueses merecedores.

Blablablá. Libere sua cabeça do nonsense marxista e TENTE PENSAR. Não tudo se resume a "oprimidos" e "opressores". Se as crianças chinesas que trabalham nas fábricas a 20 centavos por hora não fizessem isso, morreriam de fome ou teriam que dedicar-se à prostituição infantil. Qual exploração é menos pior? É melhor morrer de fome ou ser explorado? Para quem os nobres operários vão vender o seu serviço se não houverem fábricas? Os pobres antecedem o "capitalismo" e o "socialismo", sempre houve gente que tem mais e gente que tem menos, não sei se isso é bom ou ruim ou "justo" ou "injusto", sei que é o que é. Aliás, se há uma coisa que aumentou imensamente a prosperidade material dos operários e outros operários de baixa formação foi o capitalismo. Hoje o capitalismo ajuda incrivelmente os pobres e os imigrantes. O problema é outro, mas é complicado demais para quem repete slogans chinfrins entender.

Abs.

Mr X disse...

Poxa, 70 anos de regime soviético não serviram nem para ensinar nada aos incautos?

Que Deus nos ajude.

* * *

Mas, de qualquer modo, Capitalismo e Socialismo convivem muito bem. O Capitalismo é um sistema econômico. O Socialismo é só uma desculpa para enganar os otários e obter poder total em nome da "igualdade". Grande parte dos "plutocratas" de hoje são socialistas, pois ganham mais com um monopólio e com a amizade com o poder.

DD disse...

Vou mandar fazer uma camiseta com os dizeres: "Do not immanetize the eschaton".

DD disse...

"Immanentize", digo.

Anônimo disse...

Avisem ao Tiago que a URSS desapareceu. Caiu de podre.
"Imposição de sacrifícios ao campesinato". Isto é piada, Stalin não pedeu sacrifícios, simplesmente eliminou os camponeses.

Anônimo disse...

A pretensão é esclarecer a população, e não criticar este ou aquele candidato ou governo, mas exigir comprometimento dos políticos, e o cumprimento da lei, esclarecendo a realidade e demonstrando as falcatruas cometidas por todo homem publico!
Alguns dizem que: uns fizeram isso e outros fizeram aquilo!
Então digam; se entre tudo que uns e outros governantes fizeram, não foi mais em benefícios próprios, ou, em beneficio de suas corruptelas e familiares?
Alguns só embolsaram e mexeram no dinheiro que já estava ganho! Mas nada fizeram, para aumentar a produção, à renda, e melhorar o nível de vida do cidadão!
Muitos prometeram empregos, mas nunca cumpriram as metas prometidas!
Muitos roubaram os direitos dos aposentados; e outros, que criticaram os ladrões anteriores, continuam roubando os velhinhos!
Milhões de moradias sempre foram promessas!
Sempre ouvimos reportagens maquiadas, pagas com dinheiro dos cofres públicos, a respeito de melhora na Educação, na Saúde, e na Segurança; mas com o tempo, a mascara cai, e nos mostra, que só existe regressão em todos os sentidos!
Muitos falam em pagar a divida externa, e outros, até vivem se vangloriando por tê-la pago; só que na realidade, a divida continua aumentando!
E as conversas, as promessas e os papos furados, seguem a todo vapor para nos iludir e ludibriar!
E o preço do combustível, que dizem pertencer ao povo, tornou-se um absurdo! Pois o cidadão dos países vizinhos, que nem um poço de petróleo tem, estão pagando um terço do valor que pagamos, por um combustível adulterado; sem contar, que eles compram combustível puro!
Para o povo, só aumentam mesmo, as despesas e os impostos!
E, com a maior cara de pau, ainda tem descarado usando o dinheiro dos trabalhadores, “FGTS” para financiar a copa do mundo!
Qual é a vantagem para o trabalhador?
Se o trabalhador precisar emprestar, tem que pagar altos juros, mas quando usam seu dinheiro do FGTS, ele não tem lucro! E seu próprio dinheiro acaba sendo usado para lhe oprimir! Isso é justiça?
E os políticos descarados e hipócritas continuam pregando, igualdade social e uma justa distribuição de renda, mas na realidade, o que estamos vendo é só injustiça!
E o governo federal segue perdoando as dividas dos países que devem ao Brasil!
Fazer cortesia com o que não lhe pertence, e não suou para ganhar, é fácil!
Quais os benefícios, que este procedimento pode gerar ao país e a população?
Isso é patriotismo?

E estava fazendo campanha eleitoreira, antes de época, com verbas dos cofres públicos e as nossas custas!
Clique no endereço abaixo e assista a este vídeo, antes que o tirem do ar…
Todos nós sabemos dessas acusações ditas pelo filho de um dos ministros do Lula, mas vale a pena escutar, principalmente quando é falado em plenário, bem como, vendo a fisionomia dos petistas que nada podem rebater.
Reinhold Stephanes Júnior chama Zé Dirceu de bandido e Dilma de seqüestradora e assaltante. http://www.youtube.com/watch?v=HtH9uIKBXio
E as palavras incertas, sobre “democracia” continuam, pois no Brasil, os políticos sempre se colocaram, acima da mesma lei que criaram e cidadão é obrigado a respeitar!
Este procedimento nada tem de Democrático, e definitivamente é injusto!
Antes, ao menos o PT tinha uma bela Ideologia, mas até esta bela ideologia, admirada amada e idolatrada por trabalhadores e patriotas, foi traída e jogada no esgoto, ao lado da mentira, traição, enriquecimento ilícito, ambição, ganância e corrupção etc…
Não votem no menos pior, se não confiar no candidato, vote nulo!
Afinal; é através dos nossos votos de confiança, que será entregue ao político eleito, a chave dos cofres públicos!


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Douglas Castro disse...

Justiça social = injustiça?
só pode ser louco, tanta miséria, criminalidade, corrupção e você vem dizer que quem está no poder é merecedor... Só não esquece que se tudo está como está é porque os seus "merecedores" foram incopetentes e não fizeram jus ao lugar que estavam.
Justiça social não é a divisão igualitária entre todos os cidadãos, mas sim um investimento na educação, investimento nas camadas mais carentes, investimento em infra-estrutura, não na construção de hidrelétricas para as grandes indústrias produzirem, mas sim na construção de escolas, de hospitais, na capacitação dos profissionais.
Desse jeito, com os governantes governando para a maioria e não para a minoria, a longo prazo haveria mais qualificação, consequentemente mais empregos, isso significaria a diminuição de assaltos, de homicídios, de narcotráfico. Onde até a corrupção na politíca diminuíria, pois as pessoas seriam mais inteligentes, e saberiam como votar, e o mais importante saber cobrar quem prometeu e não cumpriu. Para mim isto é justiça social, mas isso difícilmente um dia irá acontecer, pois o Sistema repudia este pensamento, o mesmo quer pessoas alienadas e conformadas, e para mantê-las reféns deste sistema corrupto nem precisam de muito, é só começar a Copa do Mundo e todos esquecem que existem impostos.