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quarta-feira, 12 de maio de 2010

O que fazer com os piratas?

Faz um ano, americanos capturaram um pirata somaliano, que foi levado à corte americana e ainda aguarda julgamento. Europeus continuam discutindo longamente quais "leis internacionais" deveriam reger o crime de pirataria, e como resolver essa difícil parada.

Os russos são diferentes. Poucos dias atrás, capturaram um grupo de piratas que havia tentado seqüestrar um de seus navios. Afirmaram que os piratas tinham sido libertados. Hoje admitem que, após serem libertados, "os piratas morreram." Não explicou-se as causas. Naturais, provavelmente.

No mesmo dia, o líder da "Comissão Anti-Pirataria da Comunidade Européia" afirmou que um navio que estava há mais de um mês em poder dos piratas foi finalmente liberado -- após o pagamento de resgate.

É provável que os piratas agora ataquem menos navios russos, e mais navios americanos e europeus.

sábado, 11 de abril de 2009

O mundo pós-americano

Caroline Glick fala sobre o novo mundo em que os EUA não mais são a grande potência garantidora da paz mundial. De fato, pode-se confiar em um país que, apesar de toda a superioridade militar, tem dificuldade em lidar com meros piratas?

Já comentei há algum tempo atrás sobre a curiosa preferência dos esquerdistas pelos direitos dos criminosos, pândegos, terroristas, assassinos, estupradores e ladrões sobre os do cidadão comum.

Podem acrescentar piratas à lista.

Os piratas somalis tem ainda em seu poder um capitão norte-americano, e agora seqüestraram também um barco italiano, com 16 reféns. O governo Obama, paralisado, hesita em intervir. Está negociando um pagamento (bailout?) de alguns milhões de dólares.

Um governo que tem medo de piratas somalis não pode, naturalmente, enfrentar o Irã. De fato, o vice americano Joe Biden já avisou Israel que não tolerará ataques militares ao Irã. Sim, vocês ouviram bem: são os EUA protegendo o Irã contra Israel, e não o contrário.

O governo Obama, em sua ânsia de fazer paz com os inimigos, está apenas conseguindo irritar os aliados. Outro país que começa a incomodar-se é a Índia, inimiga mortal do Paquistão, país ao qual os EUA tentam seduzir com - o que mais? - bilhões em ajuda econômica. Para o governo Obama, parece que dar dinheiro a todos é a melhor solução. O grande problema dessa estratégia é que um dia o dinheiro acaba.

Nesse contexto, Caroline Glick sugere a possibilidade de outras alianças. Índia e Israel, por exemplo, tem trabalhado conjuntamente no lançamento de satélites; poderiam eventualmente ter uma maior colaboração militar também.

Quanto aos EUA: quem tenta seduzir os inimigos à custa dos amigos acaba, em geral, apenas ganhando mais inimigos.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Ho ho ho, e uma garrafa de rum

Os piratas na costa da Somália são a grande praga do momento. Lembram os chamados barbary Pirates, que, então como agora, eram muçulmanos. Mera coincidência, estou certo...

Naquela época, países europeus pagavam pesados tributos aos piratas, até que a marinha dos Estados Unidos interveio e botou-os pra correr.

Hoje nem os americanos pretendem fazer algo contra os piratas. Graças à turma dos "direitos humanos", um pirata ou um terrorista tem mais direitos do que a maioria das pessoas. Sério: antigamente os piratas eram simplesmente enforcados no próprio barco ao serem capturados. Mas de acordo com as leis atuais, ao capturar um pirata, o capitão de um navio inglês ou americano não pode prendê-lo (muito menos levá-lo a Guantánamo) e seu país pode ainda ser obrigado a dar-lhe asilo político... Portanto, preferem deixá-los livres.

Vivemos em tempos literalmente insanos.